Potencialidades

para o uso
sustentável dos
recursos naturais
do Semiárido
 Semiárido
e das suas variadas condições ambientais, apresenta um quadro

.000 km2 são constituídos de áreas com fortes restrições para

•Degradação da cobertura vegetal "caatinga" e

•formas inadequadas de uso dos solos.

 Cerca de 340.000 km2 de áreas com
Semiárido médio a alto potencial agroecológico, estão
sendo pouco utilizadas, ou utilizadas
inadequadamente.
O restante do semi-árido, com
baixo a médio potencial agroecológico, se
presta a uma agropecuária baseada em
espécies climaticamente adaptadas.
Concepções
Combate à
seca
•Imagem histórica de um espaço problema, terra
das secas, região de fome e da miséria,
explicando o atraso econômico e as disparidades
regionais.
•A miséria, a fome e o atraso como produtos de
condições naturais adversas, do clima, da terra e
da formação de sua gente.
•Introdução de práticas agropecuárias
inadequadas provocando ou agravando
desequilíbrios ambientais.
Concepções
Combate à
•Ocupação seca
dos espaços com concentração
fundiária, pela má distribuição da
propriedade agrária (pecuária extensiva x
roça de subsistência).
•Políticas de intervenção estatal com
caráter emergencial, fragmentado e
descontínuo, privilegiando a construção
de grandes obras hídricas.
Concepções
Convivência com o
Semiárido
•Rompimento com a visão antropocêntrica
da dominação da natureza, dando lugar a
harmonização das necessidades humanas
básicas, com as capacidades limitadas dos
recursos e das condições naturais.
•Percepção do semi-árido, como um
complexo de ecossistemas, com seus
limites e potencialidades.
Concepções
Convivência com o
•O Semiárido
requerimento de um processo cultural,
de educação, de uma nova aprendizagem
sobre o meio ambiente.
•Um modo de intervenção, que tenha por
base uma visão complexa da realidade em
suas diversas dimensões, e para além das
ações específicas e localizadas.
So c ica
i al ô m
Econ
Convivência
com o
Semiárido

Am
ral bie
ultu nt
a
C l
Política
So c
i al
•Qualidade de vida com redução das
desigualdades, da pobreza e da
miséria.
•Acesso a direitos, bens e serviços.
•Mudança nas relações sociais de
dominação, de concentração de
riquezas, de gênero, de raça, de
geração e de cidadania.
 •Conhecimento e prática
relacionados à uma nova forma de
conceber, compreender, difundir e
inovar a realidade.
•Valorização da reconstrução dos
saberes sobre o meio ambiente
como forma de convivência.
ral
l t u •Um processo de educação
Cu
continuado e contextualizado.
•Fortalecimento da sociedade civil e a
participação cidadã na formulação e implementação
de políticas públicas apropriadas.
•Rompimento com a política do combate a seca,
com a perpetuação do clientelismo e a manipulação
da miséria.
•Potencialização da organização popular, do
associativismo e do cooperativismo.

Política
•Uso sustentável e racional dos recursos, aliado
às ações de conservação e de preservação das
paisagens e dos recursos naturais.
•Comportamentos de reconciliação com a
natureza.
•Técnicas e práticas apropriadas, desenvolvidas
respeitando as potencialidades e fragilidades do
ambiente.

Am
bie
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o nôm
Ec

•Geração de renda através de alternativas de

produção apropriadas, apoiadas noutros valores e
padrões de produção.
•Valorização de alternativas baseadas na
agroecologia, no manejo sustentável da Caatinga,
na criação de pequenos animais, em projetos
associativos comunitários, agroindústrias
apropriadas e na economia popular solidária.
Concepções
Convivência com o
•O Semiárido
requerimento de um processo cultural,
de educação, de uma nova aprendizagem
sobre o meio ambiente.
•Um modo de intervenção, que tenha por
base uma visão complexa da realidade em
suas diversas dimensões, e para além das
ações específicas e localizadas.