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Autor:
Supervisores:
Supervisores:
Supervisores:
______________________________________________
Eng.º Osvaldo Vicente Suzandale
Co - Supervisor
Eng.º Ilídio Magenge / MSc
Membros do Júri
Os Supervisores
______________________________________________
Eng.º Osvaldo Vicente Suzandale
______________________________________________
Eng.º Ronaldo Marcelino Soares Capito
O Co – Supervisor
______________________________________________
Eng.º IlÍdio Magenge / MSc
O Examinador
______________________________________________
Eng⁰. Edelino Foquiço / MSc
O Chefe da Secretaria
______________________________________
O estudante
_______________________________________________
Eu, Ilídio Magenge, declaro ter orientado a tempo integral, a elaboração do Relatório
de Estágio Profissional do Estudante, Joaquim Naldino Silvino Chambela, finalista do
curso de Licenciatura em Engenharia Hidráulica pelo Instituto Superior Politécnico de
Songo, Divisão de Engenharia. No entanto, por ser verdadeiro, vai por mim assinado
como garantia de que este relatório é da autoria do estudante sob minha supervisão.
O Co-Supervisor
_______________________________________________
DEDICATÓRIA
Aos meus pais, Silvino Sendela Chambela e Maria de Lurdes Sendela e aos meus
irmãos (Gertrudes, Nelmárcio, Felicidade e Rafael),
AGRADECIMENTOS
A Deus Todo – Poderoso, por me ter dado forças e energia para poder trabalhar
e alcançar as metas pretendidas.
Aos meus exímios Pais, Silvino Sendela Chambela e Maria de Lurdes Sendela
pelos seus ensinamentos no dia-a-dia e por me ter dado apoio incondicional durante os
meus estudos e acreditarem que o que ontem fora a visão de um jovem sonhador, hoje
se torna uma realidade.
Aos meus irmãos, Gertrudes Melú (Minha segunda mãe), Rafael Chambela (Meu
companheiro de todos momentos), Felicidade Chambela (Pela amizade e apoio
incondicional), e Nelmárcio Chambela (Por tudo).
Aos Eng.º Osvaldo Vicente Suzandale, Engº. Ronaldo Capito e Eng.º Ilídio
Magenge pela disponibilidade, orientação e paciência em analisar todos aspectos que
permitiram a realização deste trabalho.
RESUMO
O Bairro 25 de Setembro encontra-se em constante crescimento de sua área urbana,
portanto, observa-se uma crescente demanda por água, factor que influenciou na
expansão não planeada da rede de distribuição, gerando deste modo, deficiências de
pressões e vazões, e consumos não facturados no SAA. Portanto, diante do exposto,
efectuaram-se ligações de ramais na adutora designada por adutora velha, factor que
evidenciou ainda mais as perdas físicas e comerciais, e uma forte influência nos caudais
produzidos registrados no reservatório semi-enterrado de 750 m3 do Centro Distribuidor
25 de Setembro visto que essa é a adutora que alimenta o reservatório em alusão.
Visando assegurar aspectos quantitativos e qualitativos referentes à demanda, o
presente trabalho, propõe um traçado para ampliação da rede de distribuição sem
alterar-se o sistema de adução instalado na rede do SAA da Cidade de Moatize. Na
primeira etapa, realizou-se uma visita ao campo, a fim de conhecer o Bairro e a rede
existente. Seguidamente, foi realizada a estimativa da população futura (a população
que será servida pelo projecto), com o intuito de criar um padrão de consumo temporal
e assim proceder-se à simulação da rede. Os resultados alcançados confirmaram uma
população futura de 5,588 habitantes. Logo após, foram calculados parâmetros do
projecto como a capacidade de reserva requerida, horas de bombeamento do
reservatório semi-enterrado para a torre de pressão. De seguida, procedeu-se, com o
auxilio do Contour Map Creator o levantamento das curvas de nível de modo a definir os
parâmetros de dimensionamento da rede. Com as informações devidamente colectadas,
procedeu-se o dimensionamento através do Epanet. Deste modo, a pressão mostrou-se
decrescente nos pontos mais afastados da rede, porém sendo o caudal conduzido pela
torre de pressão, suficiente para atender a demanda até no horizonte previsto de 18
anos. Finalmente, procedeu-se a delimitação das ZMC’s (Zonas de Monitorização e
Controlo).
ABSTRACT
Bairro 25 de Setembro is in constant growth of its urban area, therefore, there is a growing
demand for water, a factor that influenced the unplanned expansion of the distribution
network, thus generating deficiencies in pressures and flows, and consumption not
invoiced in the SAA. Therefore, in view of the above, branch connections were made in
the pipeline known as the old pipeline, a factor that further evidenced the physical and
commercial losses, and a strong influence on the produced flows recorded in the semi-
buried reservoir of 750 m3 of the Distribution Center 25 de Setembro since this is the
pipeline that feeds the aforementioned reservoir. Aiming to ensure quantitative and
qualitative aspects related to the demand, the present work proposes a route for the
expansion of the distribution network without altering the water supply system installed in
the SAA network of the City of Moatize. In the first stage, there was a visit to the field, in
order to get to know the neighborhood and the existing network. Next, an estimate of the
future population (the population that will be served by the project) was carried out, with
the aim of creating a temporal consumption pattern and thus proceeding with the
simulation of the network. The results achieved confirmed a future population of 5,588
inhabitants. Soon after, project parameters were calculated, such as the required reserve
capacity, hours of pumping from the semi-buried reservoir to the pressure tower. Then,
with the help of the Contour Map Creator, the contour lines were surveyed in order to
define the network sizing parameters. With the information duly collected, the design was
carried out using Epanet. In this way, the pressure showed to be decreasing at the most
distant points of the network, however, the flow being conducted by the pressure tower,
sufficient to meet the demand even in the forecast horizon of 18 years. Finally, the
delimitation of the ZMC's (Monitoring and Control Zones) was carried out.
ÍNDICE
DEDICATÓRIA.................................................................................................... I
AGRADECIMENTOS ......................................................................................... II
ABSTRACT ....................................................................................................... IV
. .............................................................................................................................. 18
. .............................................................................................................................. 19
2.4.2 Caudalímetros............................................................................................ 20
6.1 Conclusões....................................................................................................... 36
6.2 Recomendações............................................................................................... 38
APÊNDICES..................................................................................................... 45
ANEXOS .......................................................................................................... 66
LISTA DE FIGURAS
Figura 2.8 - Relação entre a quantidade de água perdida e a duração da fuga. ........... 16
Figura 2.9 - Medidas essenciais para o controlo das perdas reais, com uma abordagem
económica; .................................................................................................................... 17
Figura 5.4 - Simulação do volume facturado após a intervenção das ZMC’s na rede
(período de simulação: 5 meses: de Setembro de 2022 – Fevereiro de 2023) ............. 34
Figura 5.5 - Análise comparativa entre as perdas do ano de 2022 metas para 2023 .... 35
LISTA DE TABELAS
Tabela A1.5 - Resultados nos Nós nas horas de ponta (Demanda e velocidade) ........ 50
LISTA DE EQUAÇÕES
LISTA DE SÍMBOLOS
𝐪𝐩𝐜 – Consumo per capita
m3 – Metros cúbicos
Q – Caudal
D - Diâmetro
Q̅ - Caudal médio
P – População
𝑝 – Pressão em m.c.a
EG Entidade(s) gestora(s)
ID Indicadores de Desempenho
1. CAPÍTULO I – INTRODUÇÃO
No decorrer dos últimos anos houve um grande esforço para que Moçambique garantisse
uma rede de infraestruturas eficiente e, acima de tudo, que conseguisse chegar a todos
os habitantes. Vários projectos foram avaliados e realizados, apoiados por fortes
investimentos, no sentido de permitir que o nosso país desse o “salto” para um
Moçambique mais desenvolvido e mais capaz de seguir as tendências modernas.
ZMC’s para este trabalho de estágio, após a análise de vários indicadores, dos dados
históricos, dos consumos dos clientes e dos seus hábitos de consumo.
Indo para o FIPAG, foram criados programas como o Projeto Piloto de Redução de
Perdas Aparentes (Proposto em Agosto de 2022) de forma a que a EG, o FIPAG se
comprometesse a estudar, compreender e resolver o problema das perdas de água.
Por outro lado, há que considerar que o Bairro 25 de Setembro é uma zona que está
em constante expansão e maior parte dos habitantes não é beneficiada pela rede
projectada para o Bairro e tem como fonte de água para o consumo, as ligações na
adutora, água esta que não passa por análise e adequado tratamento, o que pode ser
prejudicial a saúde dos consumidores.
No âmbito científico, a aplicação dos ZMC' vai permitir reduzir o índice de consumos
não facturados, e determinar algumas soluções necessárias para entregar essa água
garantindo a qualidade e quantidade para o consumo doméstico, no agronegócio, nos
serviços públicos e o uso industrial entre outros, não só no Bairro 25 de Setembro mas
também em outros projectos futuros ligados ao tema.
Obter uma rede de distribuição de água que tenha em termos de sua extensão,
capacidade suficiente para suportar a demanda da população até o horizonte do
projecto;
Reduzir significativamente o consumo de água não tratada captada directamente
da adutora velha, agregando na rede proposta a maioria de residências que não
se encontra actualmente beneficiada pela rede, de forma a propiciar um bem-estar
e saúde de vida da população.
Reduzir as perdas da actual média de 40%, para uma média de 20%.
Através do traçado:
o Ramificadas (Figura 2.2): quando os troços de conduta terminam em
extremidades independentes;
Factores:
A quantidade total (ou demanda) de água que deve ser garantida durante a operação do
sistema de acordo com o tempo horizonte.
População residente;
População temporária ou flutuante;
Entidades públicas;
Actividades comerciais;
Indústria;
Consumo per capita, representa a média diária (24 horas), por individuo, dos
volumes requeridos para satisfazer aos consumos doméstico, comercial, público e
industrial, além das perdas no sistema. (Heller & Pádua, 2010)
Factores Narchi (1989) sugere que a demanda doméstica de água depende de factores
pertencentes a seis (6) classes distintas, a saber:
Cálculo:
d) 125 l/hab./dia em áreas com mais 2,000 hab. com abastecimento domiciliário e
distribuição predial.
Outros Consumos
c) Escritórios: 15l/pessoa/dia;
e) Escolas: 10l/aluno/dia
O coeficiente do dia de maior consumo (K1) consiste na razão entre o maior consumo
diário verificado em um ano e o consumo médio diário no mesmo ano. Na ausência de
determinações específicas, o que deve sempre ser preferível, ABNT (Associação
Brasileira de Normas Técnicas) recomenda a adopção de um valor de K1 = 1.2. (Heller
& Pádua, 2010)
Caudal da hora de maior consumo do dia de maior consumo tem relação com o Sistema
de distribuição.
b) Caudal Médio
O caudal médio é calculado a partir do consumo per capita e o número total da população
a ser atendida.
Q̅ = P × qpc
QMD = K1 × Q̅
QMH = K2 × QMD
As perdas físicas podem ocorrer por inúmeras razões, de entre as quais Thornton
e Alegre destacam as seguintes (Thornton, 2005; Alegre et. al., 2005):
Número de reservatórios.
Figura 2.7 - Medidas essenciais para o controlo das perdas reais, com uma abordagem económica;
Entende-se por ZMC uma determinada área da rede de distribuição onde é possível
a avaliação eficaz dos consumos e caudais contínuos de abastecimento, através do uso
de caudalímetros, instalados à entrada e à saída da zona. A Figura 2.9, com a
representação de três zonas, pretende evidenciar a importância desta ferramenta de
apoio à gestão e melhoria da eficiência das redes de distribuição. (Alegre et.al., 2005).
Na figura 2.9 apresenta-se o esquema de três ZMC, cuja uma delas (ZMC 2) está
subdividida em duas subzonas (ZMC 2.1 e ZMC 2.2)
Figura 2.8 - Sistema de medição zonada, apresentando 3 zonas principais, estando a ZMC 2 subdividida
em duas subzonas
2.4.2 Caudalímetros
zero, num pequeno intervalo de tempo, confirmando, assim, o fecho da ZMC (Sardinha
et. al., 2017). A Figura 2.11 ilustra o momento correspondente à realização do TPZ, onde
se observou a pressão zero alguns minutos após o fecho da entrada da ZMC.
Caso não se verifique uma diminuição dos níveis de pressão, existe a possibilidade
de um outro ponto de abastecimento estar ligado à ZMC (APA, 2014). Os valores de
pressão devem ser monitorizados num período de nove dias, através da utilização de
datalogger, um instrumento de aquisição de dados em contínuo representado na figura
2.12:
A medição de caudais é essencial para uma boa gestão da rede. O método dos
caudais mínimos noturnos (CMN), frequentemente utilizado pelas EG, é realizado,
normalmente, entre as duas e as quatro da manhã, por forma a conhecer a possível
existência de roturas ou ligações ilegais na rede, caso em que se verificarão elevados
consumos noturnos não justificáveis (Cortês, 2015). Na Tabela 2.3, estão representadas
as diversas componentes do método do CMN.
Sonda acústica
Quando a água sai através de uma rotura, provoca vibração na tubagem e são
produzidas frequências. Estas frequências são detetáveis pela sonda diretamente sobre
o órgão da rede, através do ruído que se difunde por toda a tubagem ou sobre a
superfície do solo (Cortês, 2015) (Sardinha et. al., 2017). Os equipamentos mais
utilizados de sondagem acústica são:
o Geofone
o Varetas de escuta
Este equipamento permite identificar o ruído que viaja através da água e pelas
paredes das condutas, podendo auscultar-se através de acessórios junto ao contador,
válvulas, bocas de rega, bocas-de-incêndio, marcos de incêndio ou ventosas (Primayer,
2013).. A vareta de escuta é usada como uma primeira aproximação da localização da
rotura, por apenas averiguar pontos acessíveis da rede (Alegre et al., 2005).
o Correlador acústico
Ensaio de estanquicidade
Arquivos técnicos;
Textos de apoio e dissertações;
Workshops sobre métodos de combate as perdas em sistemas de
abastecimento de água;
Microsoft Office (Word e Excel);
Google Earth Pro;
Contour Map Creator
ArcGIS 10.8.
EPANET 2.2
Para o presente projecto, as intervenções para a extensão de rede deste sistema serão
concebidas para um horizonte temporal de 18 anos. Para o efeito o arranque do projecto
está previsto para 2023.
Consumo doméstico
Ligações no quintal; e
Ligação domiciliar.
Por norma, o volume distribuído está correlacionado com a água que entra no
sistema (volume produzido), como se pode verificar na Figura 5.1 – aqui, é possível
perceber que uma diminuição de água que entra no sistema é acompanhada por uma
igual diminuição do volume distribuído, isto é, as ligações existentes na conduta adutora
antes denominada por adutora velha tem grande impacto na diminuição desse volume,
pois são ligações que existem a montante dos reservatórios do CD – 25 de Setembro
para a sua quantificação e posterior distribuição na rede.
Figura 5.2 - Simulação do volume facturado (expresso em m3) após a intervenção das ZMC’s na rede
(período de simulação: 5 meses: de Setembro de 2022 – Fevereiro de 2023)
56 e 52) % para os meses subsequentes, respectivamente. Vide as figuras 5.3 e 5.4 para
uma demonstração mais sistemática:
Figura 5.3 - Análise comparativa entre as perdas do ano de 2022 metas para 2023
Figura 5.4 – Projecção comparativa de níveis de perdas no SAA da Cidade de Moatize no período de
Janeiro a Outubro dos anos de 2022 e 2023. (Fonte: Autor, 2022)
A água é um recurso natural essencial à vida de todos os seres vivos e deve ser, por
esse motivo, preservada e utilizada da maneira mais sustentável possível. Assim,
entende-se que o volume de água perdido anualmente nos sistemas de abastecimento
de água (SAA) constitui um grave problema social, ambiental e, principalmente,
económico para as entidades gestoras (EG).
6.2 Recomendações
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
[1]. ALEGRE, H., COELHO S., ALMEIDA M., VIEIRA P (2005), Controlo de perdas
de água em sistemas públicos de adução e distribuição, Lisboa: Instituto
Regulador de Águas e Resíduos (IRAR).
[2]. ALEGRE, H., HIRNER W., BAPTISTA J., PARENA R., (2004). Indicadores de
desempenho para serviços de abastecimento de água. IRAR.
[7]. ERSAR. Relatório Anual dos Serviços de água e Resíduos em Portugal. ERSAR,
2020.
[11]. International Water Association (IWA) (2020), IWA Best Practice Water
Balance. Disponível em: https://www.leakssuitelibrary.com/iwa-water-balance/
Consultado em: 15/10/2021.
[12]. LAMBERT, A., BROWN, T., TAKIZAWA, M., WEIMER, D., (1999) “A Review of
Performance Indicators for Real Losses from Water Supply Systems” J. Water
Supply Res. Technol. – AQUA.
[13]. LIMA, D., POÇAS-MARTINS, J., LACERDA, F. (2011), Controlo de Perdas em
Sistemas de Abastecimento Substituição de Condutas sem Abertura de Valas.
6ª Jornadas de Hidráulica. Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto.
[14]. MENDONÇA, J. (2018) As Águas Subterrâneas e o Abastecimento de Água a
Lisboa – As Captações da EPAL, Empresa Portuguesa das águas Livres S.A.
[15]. NEVES, N. (2015), Estudo sobre Perdas de Água. Relatório de Estágio para a
obtenção do grau de Mestre em Engenharia Civil – Ramo de Gestão de
Construção. Instituto Superior de Engenharia do Porto.
[19]. RAO, Madireddi - Water conservation [Em linha] : Management and analysis. Nova
Deli : Readworthy, 2011.
Página. 45
Relatório do Estágio Profissional – Engenharia Hidráulica
Caudal de dimensionamento
Dados auxiliares
Com isso, resultaram os resultados de projecção populacional, ilustrados nas tabelas 5.1
e 5.2:
Ano 2022 2024 2026 2028 2030 2032 2034 2036 2038 2040
População 4283 4411 4544 4680 4821 4965 5114 5268 5426 5588
Na tabela 5.2, são ilustrados alguns dados usados para a determinação do caudal do
projecto.
t(h)
A1. Página. 45
Relatório do Estágio Profissional – Engenharia Hidráulica
Caudal distribuído
6000
5000
4000
3000
2000
1000
0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Q(m³/dia) Ano
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Relatório do Estágio Profissional – Engenharia Hidráulica
Caudal requerido
𝑝1 𝑣1 2 𝑝2 𝑣2 2
+ 𝑧1 + = + 𝑧2 +
𝛾 2𝑔 𝛾 2𝑔
Q = 64 m3 /h = 0,018 m3 /s
8
X=
24
8 0,25
𝐷𝑟 = 1,3 𝑥 (24) 𝑥 √0,018 ↔ 𝐷𝑟 = 0,132 m = 132 mm
Diâmetro comercial:
𝐷𝑟 = 150 mm
A1. Página. 47
Relatório do Estágio Profissional – Engenharia Hidráulica
Condições de fluxo
𝑉𝑜𝑙𝐷𝑖𝑠𝑡𝑟𝑖𝑏𝑢𝑖𝑑𝑜 𝑄𝐷𝑖𝑠𝑡𝑟𝑖𝑏𝑢𝑖𝑑𝑜 × 24 64 × 24
𝐶= = = → 𝐶 = 512 𝑚3
3 3 3
A1. Página. 48
Relatório do Estágio Profissional – Engenharia Hidráulica
Portanto, importa referir que a torre de pressão é alimentada por uma bomba de
capacidade de 65 m3 /h e leva em media 2h de bombagem até se atingir o NPA3. No
entanto, se leva 2h de tempo para atingir os 120 m 3 de capacidade, então, com uma
simples proporção matemática chegamos a seguinte conclusão:
120 m3--------------------------------2h
512 m3------------------------------- X4
X = 8h e 30 minutos
Número de Nós = 19
Número de RNF = 0
Número de RNV = 1
Número de Tubos = 18
Número de Bombas = 0
Unidades de Vazão = LPS (litros por segundos)
Fórmula da Perda de Carga = H-W
3
NPA – Nivel de Pleno Armazenamento
A1. Página. 49
Relatório do Estágio Profissional – Engenharia Hidráulica
São ilustrados na tabela 5.5 os resultados obtidos pelo Epanet, para as 06h,
consideradas horas de ponta nesse projecto. É com base nesses resultados que
observa-se o problema de pressões e velocidades na rede, motivo pelo qual o
dimensionamento da conduta de saída ter considerado a situação mais desfavorável.
Contudo, foi apenas analisado esse período pelo facto de serem as horas de maior
consumo na rede (por questões de hábitos e costumes).
Tabela A1.5 - Resultados nos Nós nas horas de ponta (Demanda e velocidade)
Artigo 26
A1. Página. 51
Relatório do Estágio Profissional – Engenharia Hidráulica
A1. Página. 52
Relatório do Estágio Profissional – Engenharia Hidráulica
1.Dados do estagiário
NOME COMPLETO: Joaquim Naldino Silvino Chambela
CURSO: Engenharia Hidráulica BAIRRO: 25 de Setembro
CIDADE: Moatize TELEFONE: 876447008 / 844463403
E-mail: jchambela4@gmail.com
Instituição de acolhimento para a realização do estágio: FIPAG – Delegação de Moatize
2. Área de estágio
4. Supervisores
4. Objectivos
o Geral:
o Efectuar a proposta de extensão da rede e aplicação de ZMC’s no SAA do Bairro
25 de Setembro, visando a redução de perdas.
o Específicos:
o Analisar o funcionamento do SAA do Bairro 25 de Setembro em seu estado actual;
o Descrever as perdas de água na rede de distribuição da Cidade de Moatize;
o Efectuar o levantamento de dados básicos para o dimensionamento da conduta
de saída sem que seja alterado o equipamento elevatório instalado.
o Delimitar as Zonas de Medição e Controlo;
A2. Página. 54
Relatório do Estágio Profissional – Engenharia Hidráulica
PRÉ-REQUISITOS
Marcação da reunião inicial Departamento Técnico e Estagiário 10/10/2022 11/10/2022
Coordenação de objectivos Departamento Técnico e Estagiário 10/10/2022 11/10/2022
INICIAÇÃO
Apresentação e reconhecimento da área de estudo Departamento Técnico e Estagiário 10/10/2022 14/10/2022
Recolha de dados para o início das actividades Estagiário 17/10/2022 21/10/2022
Pesquisa Documental Estagiário 24/10/2022 28/10/2022
Elaboração da bibliografia Estagiário e Co-Supervisor 31/10/2022 04/11/2022
DESENVOLVIMENTO
Revisão bibliográfica e actividades desenvolvidas anteriormente Estagiário e Supervisor 07/11/2022 11/11/2022
Desenvolvimento das actividades Estagiário 14/11/2022 02/12/2022
Acompanhamento das actividades Estagiário e Supervisor 05/12/2022 09/12/2022
Análise e discussão dos resultados Estagiário 12/12/2022 30/12/2022
Análise e discussão dos resultados Estagiário e Supervisor 02/01/2023 06/01/2023
Desenvolvimento Estagiário 09/01/2023 27/01/2023
Desenvolvimento Estagiário e Supervisor 30/01/2023 03/02/2023
Conclusões Estagiário e Co-Supervisor 06/02/2023 24/02/2023
Conclusões Estagiário e Supervisor 27/02/2023 10/03/2023
TÉRMINO DAS ACTIVIDADES
A3. Página 55
Relatório do Estágio Profissional – Engenharia Hidráulica
Traçado (Reservatório semi-enterrado – Cota do reservatório = 178,14 m até a torre de pressão – NMA = 195,90 m)
V = 120 m3
Hg = 17,76 m
V5 = 1000 m3
5 V – Volume do Reservatório
A4. Página 56
APENDICE A5 - Rede do SAA de Moatize (Ilustração de consumos na adutora velha)
A5. Página 57
APENDICE A6 – CURVAS DE NIVEL; Fonte: Autor, 2023 – Contour Map Creator
A6. Página 58
APÊNDICE A7 – Incidência das curvas de nivel sobre a adutora velha; Fonte: Autor, 2023 – Google Earth Pro
A7. Página 59
APÊNDICE A8 – Resultados do dimensionamento da conduta de saída pelo EPANET
A8. Página 60
APÊNDICE A8 – Resultados do dimensionamento da conduta de saída pelo EPANET
A8. Página 61
APÊNDICE A8 – Resultados do dimensionamento da conduta de saída pelo EPANET
A8. Página 62
APÊNDICE A8 – Resultados do dimensionamento da conduta de saída pelo EPANET
A8. Página 63
APÊNDICE A8 – Resultados do dimensionamento da conduta de saída pelo EPANET
A8. Página 64
APÊNDICE A9 – ZONAS DE MEDIÇÃO E CONTROLO DO BAIRRO 25 DE SETEMBRO
A9. Página 65
ANEXOS
Página. 66
ANEXO B1 - LOCALIZAÇÃO E DESCRIÇÃO DO TRAÇADO
B1. Página 66
ANEXO B2 - LAYOUT GERAL DO SAA DO FIPAG – DELEGAÇÃO DE MOATIZE
B2. Página 67
ANEXO B3 - Capacidade máxima para pré-dimensionamento de
sistemas de abastecimento de água.
Tabela B3.2 - Valor do coeficiente C sugerido para a formula de Hazen – Williams. (Azevedo Neto et al, 1998)
B3. Página 68
Anexo B4 - Tabelas de preços de materiais e acessórios
Tabela B3.1. Materiais e acessórios para rede de distribuição. (Adaptado de FIPAG – AO TETE, 2022)
B4.Página 69
Anexo B4 - Tabelas de preços de materiais e acessórios
B4.Página 70
Anexo B4 - Tabelas de preços de materiais e acessórios
B4.Página 71
ANEXO B5
B5.Página 72
ANEXO B5
Figura B5.6 - Válvula Fl-Fl PN16 class. (Manual de distribuição FIPAG, 2015)
B5.Página 73
ANEXO B6
República de Moçambique
Quem somos
Função
O FIPAG tem como função principal gerir o património e o programa de investimento público
nos sistemas de abastecimento de água nos principais centros Urbanos.
Missão
Visão
B6.Página 74