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Deformação específica axial média
figura 1
2
A deformação específica axial é a deformação na direção do comprimento
dividida pelo comprimento L.
Deformação específica axial em um ponto
3
Figura 2
Uma expressão para a deformação específica por cisalhamento que em
algumas vezes pode ser útil, é
π
γxy ( P ) θ'
2
Unidades de deformação
Tanto a deformação específica axial como a por cisalhamento, são
adimensionais, porém a deformação específica axial pode ser
frequentemente expressas por m/m, cm/cm, etc, enquanto que deformação
específica por cisalhamento podem ser expressas por radianos ou
microrradianos.
Convenção de sinais
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3.2 – Estado de deformações em um ponto
figura 3
5
3.2 – Estado de deformações em um ponto
As componentes de deformação específica associadas aos componentes
cartesianas de tensão são dadas segundo a equação abaixo.
(1)
6
3.2 – Estado de deformações em um ponto
A seguir, são apresentadas as equações (1) sob outra forma:
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3.3 – Equações de transformação de deformações
para o estado plano de deformações
Da mesma forma que a análise feita para tensões, as deformações normais
e de cisalhamento associadas a direções ortogonais podem ser ilustradas
por meio da análise do caso de estado plano ou bidimensional de
deformações. Se o plano xy for considerado plano de referência, então para
haver condições de estado plano de deformação, z zx, zy = 0.
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Figura 4
3.3 – Equações de transformação de deformações
para o estado plano de deformações
Para se obter a deformação específica normal n na direção n, aplica-se a lei dos
cossenos conforme equação 3.
(3)
(4)
Uma vez que as deformações específicas são pequenas, tem-se que << sen ≈
e a equação 6 pode ser reescrita.
(6)
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3.3 – Equações de transformação de deformações
para o estado plano de deformações
A eq. (6) se reduz a
(7.a)
Ou, em termos de ângulo duplo:
(7.b)
Procedendo com análise similar feita para deformação específica normal, utilizando
a fig. 4, chega-se à Eq. 8.a (verificar), para a deformação de cisalhamento específica:
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3.3 – Equações de transformação de deformações
para o estado plano de deformações
As equações 7 e 8 fornecem um meio de determinar a deformação específica normal
n associada a uma linha orientada segundo uma direção arbitrária n no plano xy e a
deformação específica por cisalhamento nt associada a duas linhas orientadas
segundo as direções n e t no plano xy quando são conhecidas as deformações
específicas x, y, xy associadas às direções das coordenadas.
4 – Os eixos (n, t, z) possuem a mesma ordem que (x, y, z). Ambos os conjugados de
eixos formam um sistema que respeita a regra da mão direita.
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3.4 – Deformações específicas principais e
deformação específica por cisalhamento
máxima
A semelhança entre as Equações para o estado plano de deformações com
as equações para o estado plano de tensões indica que todas as relações
desenvolvidas para tensões podem ser aplicada a deformações.
Fazendo a substituição de x por x, y por y e xy/2 por xy, nas equações
para as tensões principais e de cisalhamento máxima, obtemos as equações
de deformações específicas principais e deformações específicas por
cisalhamento máxima, conforme equações (9), (10) e (11).
(9)
(10)
(11)
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3.4 – Deformações específicas principais e
deformação específica por cisalhamento
máxima
Quando existir um estado plano de deformações, a Eq. (10) fornecerá as
duas deformações específicas principais no plano das deformações,
enquanto a terceira deformação específica principal é p3 = z = 0.
Um exame nas equações (10) e (11) indica que a deformação específica por
cisalhamento é dada por:
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3.4 – Deformações específicas principais e
deformação específica por cisalhamento
máxima
1)p2ppimplica em máxp e mínp
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3.4 – Deformações específicas principais e
deformação específica por cisalhamento
máxima
2) p2ppimplica em máxp e mínp
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3.4 – Deformações específicas principais e
deformação específica por cisalhamento
máxima
3) pp2pimplica em máxp e mínp
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3.5 – Círculo do Mohr para o estado plano de
deformações
A equação para o círculo de deformações específicas, obtida a partir da
equação para o círculo de tensões por meio de uma mudança de variáveis, é
(13)
(14)
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3.5 – Círculo do Mohr para o estado plano de
deformações
A figura 5 ilustra o círculo de Mohr
para deformações específicas da figura
4, para x > y. Fica evidente que a
convenção de sinais por cisalhamento
necessita ser ampliada para abranger a
construção do círculo de Mohr. Observe
que uma deformação específica por
cisalhamento positiva (indicada na figura
4) a borda do elemento paralela ao eixo
x tende a girar no sentido anti-horário,
enquanto a borda paralela ao eixo y
tende a girar no sentido horário. Para a
construção do círculo de Mohr, a rotação
no sentido horário será considerada
negativa e a rotação anti-horária será
considerada positiva. Essa convenção
fica de acordo com as convenções de
figura 5 sinais para tensões de cisalhamento.
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3.6 – Medida de deformações e análise de rosetas
Figura 6
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3.6 – Medida de deformações e análise de rosetas
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3.6 – Medida de deformações e análise de rosetas
Medindo a, b, c, e conhecendo a, b, c, têm-se como determinar o valor de x,
y, xy por resolução simultânea das três equações. Na prática a, b, c são
selecionados de modo a simplificar os cálculos na solução do problema .
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3.6 – Medida de deformações e análise de rosetas
figura 7
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3.7 – Diagramas tensão-deformação
Diagramas de tensão-deformação são curvas que mostram a relação entre a
tensão e a deformação específica. Estes diagramas independem do tamanho e
da forma do elemento, dependendo apenas do tipo de material com o qual os
elementos são feitos, sendo um parâmetro importante no dimensionamento e
projeto de estruturas e peças de máquinas. Segue exemplo na figura 8.
Figura 8 23
3.7 – Diagramas tensão-deformação
O ensaio de tração – Normalmente os dados de tensão-deformação são obtidos
pela aplicação de uma carga axial a um corpo-de-prova e pela medição
simultânea da carga e da deformação a cada instante. A tensão é obtida
dividindo a carga pela seção transversal inicial do corpo de prova. Usa-se uma
máquina de ensaio para se deformar o corpo de prova e medir a carga
necessária para produzir a deformação (Fig. 9).
Figura 9
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3.7 – Diagramas tensão-deformação
Exemplos de diagramas de tensão-deformação – Segue na figura 10a, b e c os
diagramas de tensão-deformação para o aço estrutural, para uma liga de
magnésio e para um ferro fundido cinza, respectivamente.
Figura 10 25
3.7 – Diagramas tensão-deformação
Módulo de elasticidade – Para a maioria dos materiais usados em estruturas de
engenharia, a parte inicial do diagrama tensão-deformação é uma reta. A
tangente do ângulo formado pela reta e pelo eixo das abcissas (deformação
específica) serve para medir a rigidez de um material. Esta razão é chamada de
módulo de Young ou módulo de elasticidade longitudinal E (GPa).
σ
E Tensão-deformação normais
ε
Já a relação entre a tensão de cisalhamento e a deformação de cisalhamento é
chamada de módulo de elasticidade transversal G (Gpa).
τ Tensão-deformação de cisalhamento
G
γ
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3.7 – Diagramas tensão-deformação
Limite elástico – Diz-se que a ação é elástica se a deformação resultante do
carregamento desaparece quando a carga é removida. O limite elático D é a
tensão máxima para a qual o material atua elasticamente.
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3.7 – Diagramas tensão-deformação
Resistência estática – tensão máxima (referida à seção transversal original)
despertada em um material antes da ruptura, é também chamada de tensão
última ou resistência última do material.
figura 11
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3.7 – Lei de Hooke generalizada
(15)
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3.7 – Lei de Hooke generalizada
(16)
(17)
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3.7 – Lei de Hooke generalizada
Também para o caso triaxial, as eq. (15) podem ser resolvidas segundo as
deformações específicas, conforme segue:
(18)
(19)
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3.7 – Lei de Hooke generalizada
As Eq. (18) e (19) parecem indicar que são exigidas três constantes
elásticas para se determinar as deformações e deformações específicas
resultantes de um estado de tensões arbitrário de um material. Na realidade
apenas duas dessas constantes são determinadas experimentalmente para um
determinado material. Através de cálculos têm-se como determinar a seguinte
relação.
(20)
carga de falha
CS
carga real calculada
tensão de falha
tensão admissível
CS