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Professor Dirceu
Vitor Hugo
Thiago Carvalho
Danilo José
Luciene
Engrenagens são usadas para transmitir torque e velocidade
angular em diversas aplicações.
onde:
N ent = número de rotações por minuto da engrenagem de
entrada
N saída = número de rotações por minuto da engrenagem de
saída
N braço = número de rotações por minuto do braço
Trens planetários apresentam algumas
vantagens, como relações de velocidades
maiores usando engrenagens menores,
saídas bidirecionais, concentricidade.
Estas fatores fazem com que o
1 248,9 34,5
2 127,1 67,5
3 84,1 102,1
4 66,7 128,7
5 53,1 167,7
Ré 224,3 38,1
O círculo primitivo é a base do
dimensionamento das engrenagens e seu
diâmetro caracteriza a engrenagem.
As rodas conjugadas usualmente têm seus
altura do pé do
dente é a distância
entre os círculos
primitivo e de raiz.
A folga do fundo é a
distância radial entre o
circunferência de
truncamento e a da
raiz.
Espessura do dente é o
comprimento do arco
da circunferência
primitiva,
compreendido entre os
flancos do mesmo
dente.
O vão dos dentes é
a distância tomada
em arco sobre o
círculo primitivo
entre dois flancos
defrontantes de
dentes
consecutivos.
A folga no vão é a diferença entre o vão dos dentes de uma
engrenagem e a espessura do dente da engrenagem
conjugada.
Quando existe tal folga entre duas engrenagens, uma pode
ser girada de um ângulo bem pequeno enquanto a
engrenagem conjugada se mantém estacionária. Esta folga é
necessária para compensar erros e imprecisões no vão e
forma do dente, para prover um espaço entre os dentes para o
lubrificante e para permitir a dilatação dos dentes com um
aumento de temperatura.
Engrenagens de dentes usinados devem ser montadas com
uma folga no vão, de 0.04 × módulo. Para se assegurar tal
folga, a ferramenta geralmente é ajustada um pouco mais
profundamente do que o normal na maior das duas
engrenagens.
A face do dente é a parte de superfície do dente limitada pelo
cilindro primitivo e pelo cilindro do topo.
Ë interessante lembrar que uma ferramenta padronizada em módulo pode ser usada para
gerar o dente no sistema métrico ou o equivalente no sistema inglês e vice-versa. Por
exemplo:
m = 1 mm
P = 25,4 1/in
M = 4 mm P = 6.35 1/in
P = 2 1/in m = 12.7 mm
P = 10 1/in m = 2.54 mm
A utilização da relação P = 25,4/m amplia os padrões de cada sistema.
Lei Fundamental das Engrenagens
A velocidade angular v entre duas engrenagens deve ser constante.
Ela é igual tanto na engrenagem movida quanto na motora.
SIC SAP
Db
Dr
O perfil do dente de engrenagem é definido por uma curva conhecida
como evolvente.
Esta curva permite que o contato entre os dentes das duas engrenagens
aconteça apenas em um ponto, permitindo uma ação conjugada, suave e
sem muito deslizamento, próximo a uma condição de rolamento. A
medida que as engrenagens giram, o ponto de contato muda nos dentes,
mas permanece sempre ao longo da linha de ação. A inclinação desta
linha é definida pelo ângulo de pressão.
Ângulo de Pressão
O ângulo de pressão em um engrenamento é definido como o
ângulo entre a linha de ação e a direção da velocidade angular, de
modo que a linha de ação está rotacionada a q graus da direção de
rotação da engrenagem movida. As engrenagens são fabricadas
atualmente com ângulos de pressão padronizados para diminuir o
custo no processo de fabricação. Os ângulos de pressão são 14.5°,
20° e 25°, sendo o mais usado 20°.O ângulo de pressão q num
engrenamento é definido como o ângulo entre a linha de ação e a
direção da velocidade angular, de modo que a linha de ação está
rotacionada a q graus da direção de rotação da engrenagem movida.
As engrenagens são fabricadas atualmente com ângulos de pressão
padronizados para diminuir o custo no processo de fabricação. Os
ângulos de pressão são 14.5°,20° e 25°, sendo o mais usado 20°.
A figura mostra um par de engrenagens imediatamente antes e
depois do contato entre os dentes.
As normais destes dois pontos de contato se encontram num
chamado ponto primitivo.
A relação entre o raio da engrenagem motora e da movida
permanece constante durante o engrenamento.
Os pontos de tangência da linha de ação e dos círculos de base são
chamados pontos de interferência.
Quando o dente é suficientemente longo para se projetar para dentro do
círculo de base do pinhão, a cabeça do dente da engrenagem tende a
penetrar no flanco do dente do pinhão (se a rotação for forçada), a menos
que tenham sido modificados os perfis caracterizando a interferência.
É uma desvantagem séria das engrenagens evolventais, sendo máxima
quando um pinhão de pequeno número de dentes se engrena com uma
cremalheira.
A interferência diminui a medida que a engrenagem diminui de tamanho.
Os dentes evolventais de engrenagem produzidos por
ferramentas cremalheiras são recortados automaticamente,
no flanco, sendo removida a parte que ocasionaria a
interferência entre quaisquer engrenagens.
Entretanto, se isto resolve o problema da interferência, o
dente é conseqüentemente enfraquecido, e o grau de
engrenamento pode tornar-se indesejavelmente baixo.
O melhor é evitar a condição de interferência teórica, se
possível
Quando um dente inicia seu contato com o dente da outra
engrenagem e mantém este contato até o afastamento,a
engrenagem descreve um arco, que é definido como arco de ação.
Entretanto,antes que este arco seja completado para uma
determinado dente, outro dente inicia seu contato.
Em outras palavras, existe em todo engrenamento um curto espaço
de tempo em que dois dentes estão acoplados ou em contato ao
mesmo tempo, um preste a concluir e outro iniciando. Esta relação
do número de dentes em contato ao mesmo tempo é definida como
razão de condução ou de contato, dado pela relação:
Se o perfil do dente não for evolvente este erro na distância entre os centros
das engrenagens pode causar variações. A velocidade angular de entrada não
será mais igual a velocidade angular de saída do engrenamento, violando
assim a lei fundamental das engrenagens.
Entretanto, se o perfil dos dentes for evolvente, este erro na distância dos
centros não alterará a relação das velocidades. Esta é a principal vantagem de
dentes com perfil evolvente e explica porque é o mais utilizado.
Pela figura, notase que as normais ao ponto de contato ainda passam por um
único ponto; somente o ângulo de pressão no engrenamento q sofrerá
alguma mudança.
Aumentando-se a distância entre os centros o ângulo de pressão aumenta e vice-versa.
Sem atrito, a força resultante que atua sobre o dente da engrenagem, cai sobre a geratriz nas
engrenagens evolventais, e seu ponto de aplicação move-se da parte superior (ou inferior) do
dente para a parte inferior (ou superior). Considerando o dente como uma viga engastada,
encontramos o máximo de tensão, quando um dente suporta toda a carga na extremidade.
Entretanto, se o grau de engrenamento é maior que 1, outro dente provavelmente está
partilhando da transmissão de potência. À medida que o dente se desloca do seu ângulo de
ação, o ponto de aplicação de W se move para baixo no perfil. Em algum instante deste
movimento, com o grau de engrenamento menor que 2, o dente suportará a carga toda.
Em projetos é comum utilizarmos a hipótese mais segura, com a
carga total aplicada à extremidade do dente.
A figura mostra um par de dentes de engrenagens. Um torque Tp está sendo
transmitido do pinhão para a engrenagem movida.
e a força resultante é:
Não deve haver interferência entre o topo e a raiz dos dentes nem corte
no topo dos dentes. Num projeto que se precisa utilizar um conjunto
pinhão-engrenagem de forma a ocupar pouco volume, é comum
modificações em partes do dente de modo a diminuir o tamanho. O
fator de forma J necessita de dentes inteiros para se tornar válido,
impedindo assim qualquer variação no tamanho do dente.
A equação AGMA para tensões de flexão tem duas versões, uma no sistema
internacional e outra no sistema inglês de unidades:
Note que a equação foram dispostas em três parcelas. A primeira
trata de fatores de força, a segunda trata de fatores de geometria e a
terceira trata da forma do dente.
Como já foi citado anteriormente, o desgaste superficial é uma situação mais crítica que
a tensão de flexão. Engrenagens bem projetadas normalmente não quebram um dente
por fadiga causada graças à tensão de flexão, mas desgastes superficiais são
inevitáveis.
Como já foi citado anteriormente,o desgaste
superficial é uma
situação mais crítica que a tensão de flexão.
Engrenagens bem
projetadas normalmente não quebram um
superficiais são
inevitáveis.
Coeficiente Elástico Cp
O coeficiente elástico Cp é um fator de correção adimensional que
depende de fatores como coeficiente de Poisson e do módulo de
elasticidade do pinhão e da engrenagem.
Ele pode ser calculado pela fórmula definida pela norma AGMA ou
pela tabela que está em função do material do pinhão e da
engrenagem.
Fator dinâmico Cv e Kv
O fator dinâmico corrige imprecisões na fabricação e no
acoplamento do conjunto. Estes erros na transmissão podem causar
vibrações excessivas, desgastes no perfil dos dentes,
desbalanceamento nas partes rotantes, desalinhamento linear e
radial nos eixos etc.
Uma maneira que a norma AGMA adotou para quantificar este fator
dinâmico é definindo um número Qv, chamado de número de
qualidade.