SISTEMAS FINANCEIRO E BANCARIO:

DEFINIÇÃO E FUNÇÃO
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DEFINIÇÃO E FUNÇÃO
Qualquer sistema financeiro gira em torno de dois
conceitos chaves: aforro ou poupança e
investimento.

Para que se processe o desenvolvimento

económico de um País é necessário que as
poupanças se canalizem para o investimento
através do Sistema Financeiro.
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POUPANÇA>SISTEMA FINANCEIRO>
INVESTIMENTO
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Sistema financeiro- é o conjunto de instituições

que asseguram essencialmente a canalização da
poupança para o investimento.
As Instituições financeiras desempenham um
papel intermediário entre os agentes
económicos – pessoas, famílias, empresas,
outras instituições, estado que podem ser
aforradores e investidores.
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Para desempenharem a função de

intermediação utilizam um conjunto de
instrumentos e de mecanismos apropriados.

Mercado Financeiro- conjunto de instrumentos,

mecanismos e instituições que asseguram a
canalização de poupança para o investimento.
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TENDÊNCIAS OBSERVADAS NOS SISTEMAS

FINANCEIROS MODERNOS
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• Internacionalização
• A desintermediação financeira
• A inovação e a Universalização
• A liberalização e a desregulamentação
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A INTERNACIONALIZAÇÃO
Pelo facto da actividade financeira internacional
ter evoluido bastante com o choque petrolífero
de 1973 que provocou aumento de preço deste
produto.
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O crescimento do mercado interbancário

internacional teve algumas consequências:
• Esforço crescente de inovação.
• Maior eficácia e qualidade dos serviços.
• Maior concorrência entre as instituições.
• Menores margens financeiras.
• Maiores riscos.
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Com o desenvolvimento do mercado financeiro

internacional torna imprescindível uma tentativa
de uniformizar ou harmonizar as regras de jogo
dos vários países, já que os seus mercados se
encontram em crescente interligação e
interdependência.
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• Na sequência da necessidade de
modernização e de aproximação das normas
vigentes aos mercados internacionais que se
procedeu à reforma da regulamentação geral
do sistema financeiro Moçambicano que foi
consagrada nomeadamente na lei Nr 28/91 de
31 de Dezembro.
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Para o sistema bancário esta reforma

assegurará condições que o tornam mais aberto,
permitindo a contituição de novos bancos e
instituições financeiras e portanto o
funcionamento da livre concorrência.
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A DESINTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA

Actualmente as instituições bancárias tem vindo

a fastar-se cada vez mais da sua função clássica
de intermediação financeira- receber depósitos
e conceder créditos, ou de outro modo ,
transformar depósitos em crédito.
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• Exemplo: Uma determinada empresa de

transporte – pretende renovar toda a sua
frota de veículos pesados de transporte
internacional de mercadoria. Dirige-se ao seu
banco – com um pedido de crédito. No
momento, o seu Banco não pode conceder
mas dá-lhe como alternativa uma operação
fora do balanço.
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• Assim o banco propõe-se liderar uma emissão

de obrigações da empresa.
• Estas obrigações irão ser colocadas
directamente ao público ( mercado primário)
através das agências do banco.
• O banco financia de imediato a empresa
tomando firme e recebendo do público
gradualmente o respectivo capital.
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• Pelos serviços prestados o banco recebe uma

comissão da empresa ou estabelece outras
contrapartidas a acordar entre eles.
• Desintermediação financeira- consiste na
tentativa de por em contacto directo a oferta
e a procura de activos financeiros.
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• O passivo de um banco é constituído pelas

suas obrigações (depósitos) e o activo, pelos
bens e direitos ( concessão de crédito).
• Estas novas actividades não entram no
balanço pois o banco não assume a
responsabilidade pelo cumprimento das
obrigações estabelecidas entre quem oferece
e quem procura capital.
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• Logicamente, como não assume

responsabilidades, o risco que corre é menor
nestas operações do que nas tradicionais
( quando concede crédito, por exemplo).
• Estas actividades fora do balanço permitem
aos bancos a obtenção de receitas, resultantes
da cobrança de comissões por serviços
prestados.
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• Porquê actividades fora do balanço?

• Repare-se que no balanço dos bancos, entram
apenas as operações bancárias clássicas, ou
seja, aquelas que afectam o activo e o passivo.
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Portanto as principais vantagens das actividades

fora do balanço para os bancos:
• Obter receitas ( através de uma comissão ou
taxa de serviço)
• evitar os custos elevados da intermediação
• satisfazer os clientes ( dada vez mais exigentes
e esclarecidos)
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• oferecer uma alternativa , eventualmente

mais rápida do que o financiamento bancário.
• Aplicar menores exigências de capitais
próprios.
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A INOVAÇÃO E A UNIVERSALIZAÇÃO
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• A inovação financeira tem ocorrido em dois

domínios:
• - nas técnicas utilizadas para realizar as
operações tradicionais;
• - nas formas de operar.
• Os bancos modernos procuram oferecer aos
seus clientes variadas alternativas de serviços e
produtos, para melhor rentabilizar a actividade.
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A LIBERALIZAÇÃO E A DESREGULAMENTAÇÃO

Regra geral a actividade bancária pela sua

especificidade e repercussões económicas foi
sempre alvo de uma cerrada regulamentação
por parte dos poderes instituídos.
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DESREGULAMENTAÇÃO, significa o
aligeiramento em geral da legislação sobre
mercados financeiros.
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Regulação e supervisão do sistema financeiro

• Regulação- é o conjunto de normas legislativas
e regulamentares específicas pelas quais se
rege a actividade das empresas financeiras.
• Estas regras vão permitir a flexibilidade no
funcionamento do mercado financeiro.
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• Porquê que é necessário impôr regras de

funcionamento às empresas financeiras,
inclusivamente numa economia de mercado?
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• Porque não seria boa opção entregar a

actividade das empresas financeiras nas mãos,
exclusivamente do livre jogo das forças da
concorrência seria pôr em causa a
sobrevivência não só destas empresas mas do
próprio sistema.
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• É necessário garantir a protecção dos utentes

do sistema (micro- económico)
• Orientação da actividade financeira-
instrumento de controlo da economia (macro
económico).
• Supervisão, no que respeita ao
acompanhamento e controlo no cumprimento
da regulamentação.
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Autoridades competentes

• Há países que a supervisão é desencadeada

por um departamento do governo ou um
organismo autónomo.
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• Mecanismos de supervisão – O sistema

encontra-se munido de instrumentos que
visam actuar de forma concertada, com o
ojectivo de regulamentar e paralelamente
orientar e fiscalizar.
• Mecanismo de repressão- que permite impor
ordem no sistema financeiro
• Entidades sujeitas à supervisão- Todas as
Instuições financeiras.
• O Sector financeiro de intermediação divide-
se em:
• 1) Instituições financeiras bancarias,
emitem moeda.
• 2) Instituições financeiras não bancarias -
são os que não apresentam capacidade de
emitir moeda ou meios de pagamentos.
• Organismos financeiros internacionais:
• Fundo Monetário Internacional (FMI)
• Banco Mundial
• Banco para pagamentos Internacionais
• Banco Interamericano de Desenvolvimento-
BID
• Grupo dos 20 (G20)
RISCO DO SISTEMA FINANCEIRO
Rendibilidade e risco de um investimento
financeiro. Componentes do risco global
• De uma maneira mais ampla, o risco no
mercado financeiro pode ser entendido como
a probabilidade de perda em razão de uma
exposição ao mercado.
• As perdas no mercado financeiro podem
decorrer de diversos eventos, principalmente
aqueles relacionados às variações na taxas de
juros e nos preços de mercado.