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LAGOMORFOS
DISCENTES:
MARIA EDUARDA BARBOSA PEIXOTO
YASMIN KARLLA MARTINS SANTOS
LAGOMORFOS
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Ordem: Lagomorpha
Família: Leporidae
Os lagomorfos constituem uma ordem de pequenos mamíferos
herbívoros, que inclui os coelhos, lebres e ocotonídeos, na qual se
incluem duas famílias: Leporidae (coelhos e lebres) e Ochotonidae
(pikas).
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS ANATÔMICAS E
FISIOLÓGICAS
PELO OU LÃ OLHOS
COUROS ORELHAS
ALTO TEOR PROTEICO BAIXO INDÍCE
DE
GORDURA E
BEXIGA CHEIA COLESTEROL
CÉREBRO DE URINA
CALIFÓRNIA
BANCO DA NOVA ZELÂNDIA
VERMELHO DA NOVA ZELÂNDIA
GIGANTE DE FLANDRES BRANCO
SANGUE REPRODUTORES GIGANTE DE BOUSCAT
VÍSCERAS NEONATOS
ASPECTOS COMERCIAIS
DIARREIA
Época de desmame
Alimentos fermentados ou sujos
Excesso de forragem verde
Umidade e calor intenso
Intoxicações
Alimentares, parasitas
intestinais, alojamentos
úmidos e calor intenso
PRINCIPAIS DOENÇAS
HIPERCRESCIMENTO E MÁ
OCLUSÃO DENTÁRIA
PRIMÁRIA SECUNDÁRIA
Transtornos dentários:
Fúngicas e Pilóricas
Sua prevalência aumenta com a idade;
Estresse e colapso Hipovolêmico
SINAIS CLÍNICOS
ESTASE GASTRINTESTINAL
ILEUS
2 maior prevalência em lagomorfos;
Ela acontece devido uma diminuição da
motilidade do estômago e intestinos;
Dietas pobres em fibras de baixa digestibilidade;
SINAIS CLINICOS
A doença viral hemorrágica foi diagnostica pela primeira vez em 1984, na China,
e espalhou-se pela Europa, tendo sido o primeiro caso diagnosticado na Inglaterra,
em 1924.
CALICIVIRUS, que se replica nos hepatócitos, causando necrose hepática;
O vírus está presente na saliva e em secreções nasais, a transmissão ocorre por
contato direto ou de maneira indireta, via insetos, aves, roedores, pessoas e
fômites.
Vírus é resistente e pode sobreviver em roupas contaminadas até 3 meses;
Infecta animais com mais de 6 semanas de vida;
PRINCIPAIS DOENÇAS
DOENÇA VIRAL HEMORRÁGICA
Vacina viva atenuada confere boa imunidade e está disponível em outros países.
Parte da vacina deve ser aplicada por via intradérmica e parte subcutânea. A primeira dose é
feita após 6 semanas de vida e reforços anuais são necessários. Em regiões endêmicas,
recomendasse que reforços sejam dados a cada 6 meses. O controle de insetos nas criações
também é uma medida necessária.
INTERVENÇÕES CIRÚRGICAS
Emergência
VIDEO – YOUTUBE
https://www.youtube.com/watch?v=JrBrXRtM3uQ&t=1222s
INTERVENÇÕES CIRÚRGICAS
É indicada nos casos de crescimento dental crônico, nos processos inflamatórios crônicos;
Realiza-se, inicialmente, a antissepsia da margem gengival dos incisivos com solução de
clorexidina 1% e, em seguida, é feito o descolamento do sulco gengival ao redor do dente
(sindesmotomia) com auxílio de elevador periostal;
Pode-se utilizar agulhas (40×12) para improvisar luxadores periodontais de baixo custo. Estas
agulhas são utilizadas para romper todas as fibras do ligamento periodontal aderidas ao osso
alveolar. A agulha é inserida no espaço periodontal e ao redor de todas as faces dentárias.
Concomitantemente, aplicasse pequena força de rotação com a agulha inserida, mantendo a sob
tensão, para assim romper completamente as fibras do ligamento periodontal.
Após a completa luxação dentária, a remoção do elemento dentário é realizada com auxílio de um
fórceps odontológico
INTERVENÇÕES CIRÚRGICAS
EXTRAÇÃO DE INCISIVOS
INTERVENÇÕES CIRÚRGICAS
UROLITÍASE CISTOTOMIA
A cistocentese deve ser realizada antes da cistotomia. A compressão da
bexiga pode resultar em ruptura vesical, se houver obstrução por urólito.
A técnica cirúrgica utilizada em cães pode ser empregada na cistotomia em
coelhos, sendo seu fechamento realizado com sutura de Gambee modificada.
O fio deve ser absorvível (poliglecaprone) e fino (40). Diferentemente do que
ocorre em outras espécies, em que o fio sofre hidrólise rápida, a poliglactina
tem-se mostrado satisfatória em coelhos;
INTERVENÇÕES CIRÚRGICAS
UROLITÍASE /
CISTOTOMIA
INTERVENÇÕES CIRÚRGICAS
ORQUIECTOMIA
Embora a técnica seja padrão, há variações de um cirurgião para outro, que podem
ser no acesso cirúrgico, no tipo de fio de sutura ou em outros detalhes nas técnicas.
O acesso aos testículos pode ser pela bolsa escrotal caudal, medial ou cranial e por
acesso abdominal. A técnica pode ser aberta ou fechada; a síntese pode ser com fio
não absorvível monofilamentar, absorvível ou com grampo vascular (hemoclip); e
a sutura de pele é feita em um, dois ou mais planos, com pontos simples
interrompidos, sutura contínua ou intradérmica.
Os princípios básicos de controle de dor, inflamação e infecção adotados na clínica
de cães e gatos são aplicáveis à clínica de coelhos, apenas alterações nas doses
indicadas;
INTERVENÇÕES CIRÚRGICAS
ORQUIECTOMIA
INTERVENÇÕES CIRÚRGICAS
PROCEDIMENTOS ORTOPÉDICOS
As técnicas cirurgias ortopédicas em lagomorfos são
as mesmas praticadas em cães e gatos, levando-se em
conta as particularidades anatômicas e fisiológicas;
A manipulação óssea durante cirurgia ortopédica
deve ser cuidadosa e delicada, pois os ossos de coelhos
são frágeis.
O controle da dor (pré, trans e pós-operatória) é
necessário para que se obtenha sucesso cirúrgico pleno.
INTERVENÇÕES CIRÚRGICAS
PROCEDIMENTOS ORTOPÉDICOS
ANDRADE, Antenor; PINTO, Sergio Correia; OLIVEIRA, Rosilene Santos de. Animais de
laboratório: criação e experimentação. Editora Fiocruz, 2006.
FALCONE, B.D.; KLINGER, K.C.A; TOLETO, P.S.G. Doenças em coelhos: as 20 enfermidades que
mais causam prejuízos na cunicultura – Revisão. Revista Brasileira de Cunicultura, v. 12, n. 1,
novembro de 2017.