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MÓDULO 11 - Técnica de

Assistência Ventilatória
• Uma máquina é um sistema projetado para alterar,
transmitir e conduzir a energia aplicada de uma
maneira pré-determinada para realizar um trabalho

• Esta energia é transmitida ou transformada de uma


maneira pré-determinada para aumentar ou
substituir os músculos do paciente na realização
do trabalho respiratório.
APLICAÇÕES CLÍNICAS DAS
MODALIDADES DE
VENTILAÇÃO
Ventilação Mandatória
Contínua
•  Assistida Controlada (Ventilação disparada
pelo tempo ou pelo paciente)

• Libera ventilações mandatórias disparada pelo


paciente ou pela máquina
• Pode ser com volume ou pressão
• Freqüência respiratória basal
Assistida Controlada
• Indicações • Parâmetros
• Pacientes com impulso regulados
ventilatório estável e - FR
que são incapazes de - VC
gerar volumes - PEEP
inspiratórios - FIO2
espontâneos - Sensibilidade
suficientes - Fluxo
VENTILAÇÃO MANDATÓRIA
INTERMITENTE SINCRONIZADA
(SIMV)

Combina ventilação mandatória da


máquina com ventilação espontânea
SIMV

• Indicações
• Desmame do ventilador
• Transições suaves durante o suporte
ventilatório
Ventilação com Pressão de
Suporte (PSV)
• Ventilação ciclada a fluxo, limitada a pressão e disparada
pelo paciente
• Cada ventilação do paciente é aumentada por liberação de
uma pressão positiva pré-determinada
• PS = 5 cmH2O, elimina a resistência do circuito
• Em níveis mais elevados de PS, ela diminui o trabalho
respiratório do paciente
• Controle primário da frequência, tempo e fluxo
respiratório
• Não garante o VC (depende do nível de pressão
determinada, do esforço do paciente e das forças
mecânicas que se opõe à ventilação).
• Indicações
• Pacientes que necessitem de suporte
ventilatório
• Pacientes que estejam ventilando
espontaneamente com evidencias clínicas
de fraqueza muscular
• Desmame da VM
Aplicação Clinica
• Pode ser a única modalidade ventilatória ou
incorporada a SIMV
• Quando o paciente ativa o ventilador, uma
assistência ventilatória é fornecida num limite de
pressão pré-determinada.
• O limite de pressão é atingido e mantido até que o
fluxo inspiratório do paciente diminua a um certo
nível mínimo (25%) do valor do fluxo máximo.
• Neste ponto a inspiração termina e se abre a
válvula expiratória
Ventilação Não Invasiva com
Pressão Positiva
• Pacientes com insuficiência respiratória
• Máscara oronasal ou nasal
• Exacerbação aguda de IR por apnéia
obstrutiva do sono, DPOC, ICC
• Doentes em estado terminal, doenças
neuromusculares
• Contra indicações • Cuidados
- Pacientes com TOT ou - Manter disponível
traqueostomia material para IOT,
- Pacientes com caso a técnica de VNI
propensão à aspiração fracasse
gástrica - Sonda nasogástrica
- Instabilidade aberta, caso ocorra
hemodinâmica  deglutição de fluxo
aéreo
- Manter selada a
máscara com a face
Volume Controlado ou Pressão
Controlada
• Volume Controlado • Pressão Controlada
garante o VC mínimo, limita e controla as
mesmo com alterações pressões de insuflação
de complacência ou • Não garante o VC
resistência, pode ser • Controle do tempo
liberada com limite de
inspiratório
segurança de pressão
• Controle do fluxo
• Obs: Não existem evidencias que comprovem a
maior eficácia de um método ou outro

• Deve-se eleger o método de maior familiaridade


da equipe

• Estabilidade do paciente deve ser a prioridade


Ajustes

• FR • Nível de Disparo
• VC ou PC ou de Sensibilidade
• Fluxo ou Tempo • Umidificação e
• FIO2 Temperatura das
Vias Aéreas
• PEEP
• Alarmes
Desmame
• Critérios
- Controle da causa determinante da
ventilação mecânica
- Tem início quando o - Estabilidade cardiovascular
paciente começa a - Estabilidades das trocas gasosas ( Sat
respirar O2  90% com FiO2  40%; Ph 7,35 –
7,45; PaO2  80 mmHg; PEEP  5
espontaneamente cmH2O
- Estabilidade da mecânica respiratória
(atelectasias, broncoespasmo, edemas
pulmonares e secreções sob controle)
- Estabilidade do centro respiratório
Parâmetros
- Indice de Oxigenação: PaO2  80 mmHg com
FiO2  40% com PEEP  5 cmH2O; PaO2/FiO2 
200 e shunt = 5 %
- Pi máx  -25 cmH2O
- Pe máx  25 cmH2O
- CV  10 – 15 ml/Kg
- VC entre 4 a 6 ml/Kg de peso; FR  30 rpm e
indice de Tobim  105 rpm/l
Fatores que Levam ao Insucesso
do Desmame
• Hipoxemia
• Fadiga muscular
• Atrofia muscular
• Acidose respiratória
• Hiperinsuflação pulmonar
• Disfunção diafragmática por lesão do n.
frênico
Extubação
• Paciente consciente e alerta
• Esclarecer ao paciente do procedimento
• Higiene Brônquica
• Aspiração
• Sentado ou semi-sentado
• Retira-se as fixações
• Desinsufla-se o cuff
• Inspira profundamente com a boca aberta e no final da
inspiração, saca-se o tubo solicitando a tosse
• Pós extubaçào, adiciona O2 suplementar com cateter nasal ou
máscara facial com nebulização
• Monitorização com oxímetro de pulso

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