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DESEMPENHO PARTE 3:
REQUISITOS PARA OS SISTEMAS DE PISOS
A NBR 15575-3/2013, foi criada por meio de uma iniciativa da Caixa Econômica Federal e da
Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), visando alavancar tecnicamente a qualidade requerida
de moradias, estabelecendo regras para avaliação do desempenho de imóveis habitacionais,
facilitando adequações nos procedimentos de execução, uso e manutenção de edificações
habitacionais. Essa norma visa atingir conceitos que diversas vezes não são abordados em outras
normas específicas.
O piso é um sistema horizontal ou inclinado composto por um conjunto parcial ou total de camadas
(estrutural, contrapiso, fixação e acabamento) destinado a atender a função de estrutura, vedação e
tráfego
DESEMPENHO ESTRUTURAL
• O sistema de pisos não deve apresentar ruína seja por ruptura ou estabilidade e nem falhas que
coloquem em risco os usuários, devendo resistir a cargas verticais concentradas de 1 kN aplicadas
no ponto mais desfavorável, também não deve haver deslocamentos verticais da camada estrutural
quando revestidos por material rígido.
SEGURANÇA
• Padrões para os níveis de atrito, desníveis abruptos, frestas e arestas na camada de revestimento
dos pisos.
• Para áreas privativas de um mesmo ambiente desníveis abruptos de até 5 mm não necessitam de
tratamento acima disso devem ter sinalização que garanta a visibilidade do desnível, seja por
mudança de cor, testeiras ou faixas de sinalização.
ESTANQUEIDADE
• Os sistemas de pisos devem ser estanques á umidade ascendente, considerando a máxima altura
do nível d’água no solo previsto para o local, o sistema que ira impedir a ascensão deve estar
previsto em projeto, visando evitar risco a saúde dos usuários.
• O critério de estanqueidade não abrange as áreas molháveis já que elas não são estanques. Os
sistemas de pisos de áreas molhadas devem impedir a passagem da umidade a outros ambientes
devendo atender requisitos da NBR 9575.
DESEMPENHO ACÚSTICO
DURABILIDADE E MANUTENIBILIDADE
• Devem ser previstos no projeto e em especificações a resistência a exposição à umidade sem que
sejam alteradas as características do material, resistência à exposição de agentes químicos, a
esforços mecânicos associados as condições de uso.
• Nem toda a análise de uma edificação tem base em questões funcionais, também são
influenciadas por questões estéticas apesar da subjetividade deste fator.
• O principal quesito estético a ser obedecido é o critério de planeza, exigindo que as camadas de
acabamento da áreas não devem superar 3 mm com á régua de 2 m em qualquer direção.
BIBLIOGRAFIA