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INSTITUTO POLITÉCNICO
Graduação em Engenharia Mecânica
SEQUÊNCIA DE ABORDAGENS:
“Não é conhecer muito, mas o que é útil, que torna um homem sábio.”
THOMAS FULLER, M.D.
7.1 Cisalhamento em Elementos Retos
Devido à propriedade complementar do cisalhamento, ocorrem tensões de
cisalhamento longitudinais devido às tensões cisalhantes transversais;
Em vigas esbeltas (L>>b) consideraremos que as seções permanecem
planas após a deformação, (mas o real é bem mais complexo);Ex:
como
e (momento de 1º dF‘s = integral
ordem de A’ em torno do EN); dos carregamentos sobre
as respectivas regiões da
Cisalhamento longitudinal médio, face em que atuam.
7.3 Tensões de Cisalhamento em Vigas
Analisaremos tipos comuns de seções transversais.
Seção Retangular;
A distribuição de τ em função da altura y será;
mas
logo;
τ varia parabolicamente de τ=0 em y= +-h/2, à em y=0;
Podemos obter V total na seção integrando a distribuição de cisalhamento
em dA=b.dy (faixa escura na figura);
Em B’ teremos: e
logo
logo
Integrando em dA=0.015dy;
Fazer: Se a viga T for submetida a um cisalhamento vertical V = 10 kip, qual será
a tensão de cisalhamento máxima nela desenvolvida? Calcular o salto da tensão
de cisalhamento na junção aba A-alma B. Desenhar a variação de intensidade da
tensão de cisalhamento em toda a seção transversal.
Fazer: Se a força for P= 800lb, qual será a tensão de cisalhamento
transversal máxima sobre a viga na seção crítica? Os apoios em A e
B exercem apenas reações verticais.
7.4 Fluxo de Cisalhamento em Estruturas com vários elementos
Elementos de fixação (pregos, parafusos ou colas) resistem a forças de deslizamento
longitudinalmente ao eixo das estruturas;´Ex:
Fluxo de cisalhamento (q) é a força por unidade de comprimento que tais
elementos suportam na junção;
Obtemos q analisando o pedaço acoplado,
analogamente à seção 7.2;
F e F+dF são causadas por σ e σ’ devido ás
flexões M e M+dM respct.
ou seja
RESUMO:
Exemplo: A viga compõe-se de três tábuas parafusadas, como mostrado. Determinar a força de
cisalhamento F em cada parafuso, se houver um espaço s = 250 mm entre eles e o cisalhamento na
seção transversal for V = 35 kN. (Obs: parafusos distintos que não atravessam a estrutura)
Sol:
Posicionando a origem y no topo obtemos o centróide pela soma;
Antes calculamos
Atenção; A’ da seção transversal da
peça acoplada onde se deseja calular q.
Finalmente calculamos a força (F) que cada parafuso suporta;
Fazer: A viga compõe-se de dois perfis em U e duas chapas. Cada chapa tem altura de 6 pol e
espessura de 0,5 pol. Se for aplicado um cisalhamento V = 50 kip à seção transversal, qual deverá ser o
espaço máximo entre os parafusos? Cada um deles resiste a uma força cortante F de 15 kip.
7.5 Fluxo de Cisalhamento em Elementos de Paredes Finas e Centro de Cisalhamento (Curiosidade)
• q 'flui' continuamente em elementos de paredes finas, de forma à contribuir com V na alma (ou
eixo principal do centróide) e satisfazer o equilíbrio das forças nos trechos de abas. Ex:
• q varia linearmente nos trechos
perpendiculares à V, e parabolica-
mente nos trechos paralelos ou
inclinados .
Centro de cisalhamento (O) é o pt, no eixo de simetria da seção (caso exista), onde aplicada uma
força P=V não se causa torção na viga. Ex:
Para obtê-lo: = Ve e igualar ao momento de (V),
A “Somar momentos dos esforços com braço de alavanca ‘e’ a
(escolher A na linha de ação do máx. partir de A, e na mesma linha
de forças da de ação de V”.
seção)