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(1985), a
leitura e a execução do Desenho
Técnico devem envolver de maneira
equilibrada três campos conceituais: o
código, a tecnologia e a geometria.
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O código: Definido como o conjunto
de signos e de seus significados, bem
como das regras que regem suas
relações; são as normas técnicas e as
convenções usadas no desenho.
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A tecnologia: Entendida no sentido dos
conhecimentos dos objetos técnicos,
das técnicas e modos de produção; são
os instrumentos de desenho, os
computadores, softwares, etc.
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A geometria: Que compreende tanto os
aspectos que permitem uma caracterização
geométrica dos objetos, como certos aspectos
relativos a sua representação (a geometria do
desenho que rege as relações do objeto aos
planos de projeção, bem como as relações
entre os planos de projeção entre eles).
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Esses três campos devem estar em
permanente interação nas atividades de
leitura e execução do Desenho Técnico.
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É com base no conhecimento e na prática desses
diferentes domínios que um leitor pode decodificar
o desenho de uma peça ou de um conjunto
técnico,
tirando daí, as
informações que lhe são
necessárias, levando em
conta a finalidade de sua
ação (compreender um
móvel , construir uma
peça, analisar o
funcionamento de um
mecanismo, etc.).
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Do mesmo modo, quem
executa um desenho,
deve, apropriando-se
desses três campos,
imaginar e construir
mentalmente para
depois, representar
graficamente a forma, o
móvel ou o objeto que
deseja ver construído.
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Formas de elaboração e
apresentação do Desenho
Arquitetônico
Os desenhos podem ser desenvolvidos
manualmente ou através de vários
programas computacionais.
Atualmente, vários softwares facilitam a elaboração e
apresentação de desenhos. A mais conhecido deles é o
AutoCAD.
Nas áreas de atuação das diversas
especialidades do Design e da
arquitetura, os primeiros desenhos que
darão início à viabilização das idéias
geralmente são desenhos elaborados à
mão livre, chamados de esboços ou
croquis.
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Usado geralmente
no desenvolvimento
do projeto, o croqui
aplica-se bem para
comunicação de
idéias em fase
embrionária, o que
faz com que seja
bastante utilizado
durante o processo
criativo.
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A partir dos esboços, (onde já pode-se
utilizar softwares apropriados), são
elaborados os estudos preliminares
que correspondem ao estágio
intermediário dos estudos.
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Finalmente, a partir dos anteprojetos
devidamente modificados e corrigidos
são elaborados os desenhos definitivos
que servirão para execução dos estudos
feitos.
Os desenhos definitivos são completos,
elaborados de acordo com a
normalização envolvida, e contêm todas
as informações necessárias à execução
do projeto ou da mobília.
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Capítulo 2
Instrumentos de Desenho
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Lápis
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A dureza de um grafite para desenho
depende dos seguintes fatores:
• O grau do grafite, que varia de 8H
(extremamente duro) a 6B (extremamente
macio), ou Nº 1 (macio) a Nº 3 (duro),
conforme classificação;
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• Tipo e acabamento do papel (grau de
aspereza): quanto mais áspero um papel,
mais duro deve ser o grafite;
• A superfície de desenho: quanto mais
dura a superfície, mais macio parece o
grafite;
• Umidade: condições de alta umidade
tendem a aumentar a dureza aparente do
grafite.
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Classificação
Classificação por números:
Nº 1 – macio:
• geralmente usado para destacar traços que
devem sobressair;
Nº 2 – médio:
• é o mais usado para qualquer traçado e para
a escrita em geral;
Nº 3 – duro:
• usado em desenho geométrico e técnico.
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Classificação por letras:
• A classificação mais
comum é H para o lápis
duro e B para lápis macio.
• Os duros pertencem à
série H (6H, 5H, 4H, 3H,
2H, H).
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• Os macios à série B (6B, 5B, 4B, 3B,
2B, B).
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Classificação de lápis
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Observações sobre algumas
classificações:
4H – Duro e denso:
• indicado para layouts precisos;
• não indicado para desenhos finais;
• não use com a mão pesada – produz
sulcos no papel de desenho e fica difícil
de apagar.
• não copia bem.
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2H – médio duro:
• grau de dureza mais alto,
• utilizado para desenhos finais;
• não apaga facilmente se usado com
muita pressão.
F – médio:
• excelente peso de mina para uso geral:
layouts, artes finais e letras.
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HB – macio:
• para traçado de linhas densas, fortes e
de letras;
• requer controle para um traçado de
linhas finas;
• copia bem;
• tende a borrar com muito manuseio.
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O ideal para desenho são B, HB, F e H.
Atualmente é mais prático o uso de
lapiseira. Recomenda-se a de 0,5mm
com grafite HB.
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Lapiseira mecânica
Mais cômoda na utilização para o
desenho do que o lápis comum, por
dispensar o processo de apontar. Ela é
utilizada para o traçado de linhas nítidas
e finas se girada suficientemente
durante o traçado. Para linhas
relativamente espessas e fortes,
recomenda-se utilizar uma série de
linhas, ou uma lapiseira com minas de
grafite mais espessas.
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Estão disponíveis lapiseiras que utilizam
minas de grafite de 0,3 mm, 0,5mm,
0,7mm e 0,9mm.
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É importante que a lapiseira tenha uma
ponteira de aço, com a função de
proteger o grafite da quebra quando
pressionado ao esquadro, no momento
do desenho.
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Caneta
São canetas especiais
para desenho, onde se
utiliza tinta nanquim. Elas
podem ser recarregáveis
ou descartáveis. Cada
caneta é numerada de
acordo com a espessura
do traço que produz (0.1,
0.2, 0.3, 0.4 mm, etc.).
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Borracha
É uma auxiliar importante, pois apaga os
erros e as linhas que não serão mais
necessárias quando o desenho estiver
acabado. Deve ser macia para não
rasurar o trabalho. As borrachas mais
indicadas são as sintéticas, naturais
brancas ou as específicas. Evite o uso
de borrachas para tinta, que geralmente
são mais abrasivas para a superfície de
desenho.
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Bigode
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Régua
Tem a função de
medir e auxiliar no
desenho de linhas
retas, portanto deve
ser de boa qualidade
e não ter deformações
ou rebarbas em seus
vértices.
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Esquadros
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São formados por duas peças: uma tem a
forma de um triângulo isósceles (ângulos de
45º e 90º), e a outra apresenta a forma de um
triângulo retângulo (ângulos de 30º, 60º e 90º).
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São denominados Jogo de
Esquadros quando são de
dimensões compatíveis, ou
seja, o cateto maior do
esquadro de 30º/60º tem a
mesma dimensão da
hipotenusa do esquadro de
45º.
Os esquadros devem ser de
acrílico, espessos, rígidos e, Jogo de esquadros
preferencialmente sem
marcação de sua gradação.
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Com a combinação destes esquadros
torna-se possível traçar linhas com
outros ângulos conhecidos.
Composição de ângulos
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Cuidados:
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É composto de dois braços articulados,
sendo que em um deles se encontra a
ponta seca (com o qual marcamos o
centro da circunferência) e no outro, um
adaptador para grafite, para caneta
nanquim e/ou um extensor para o
traçado de grandes raios.
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Deve oferecer um ajuste perfeito, não
permitindo folgas. Em um compasso
ideal, suas pontas se tocam quando se
fecha o compasso, caso contrário o
instrumento está descalibrado.
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Para utilizá-lo, estabeleça o
raio desejado, abrindo-o.
Fixa-se, então, a ponta seca
no centro da circunferência
a traçar e, segurando-se o
compasso pela parte
superior com os dedos
indicador e polegar, imprime-
se um movimento de Manuseio do compasso
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Gabaritos
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Gabaritos de círculos e peças sanitárias
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Curva francesa
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Vários tipos de curva francesa
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Escalímetro
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Em outras palavras, o escalímetro é
utilizado para medir e conceber
desenhos em escalas ampliadas ou
reduzidas.
Seu uso elimina o uso de cálculos para
converter medidas, reduzindo o tempo
de execução do projeto.
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As gradações de escalas mais utilizada
em arquitetura é o que marca as escalas
de 1:20, 1:25, 1:50, 1:75, 1:100 e 1:125.
A escala 1:100 pode ser usado como
uma régua comum.
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Prancheta
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Deve ser bem lisa, isenta de defeitos em sua
superfície, e de preferência encapada com
uma manta plástica não brilhante de cor verde
ou creme. O plástico branco fosco pode ser
usado, embora apresente o inconveniente de
sujar com facilidade. O plástico deve ser
aplicado bem esticado, sem deixar bolhas ou
ondas, sendo grampeado na face inferior.
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Régua Paralela e Régua T
A régua paralela é a régua
que percorre a prancheta
no sentido vertical (para
cima e para baixo),
destinada ao traçado de
linhas horizontais paralelas
entre si no sentido do
comprimento da prancheta.
Serve também de base
para o apoio dos
esquadros para traçar Régua paralela sobre a prancheta
linhas verticais ou com
determinadas inclinações.
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A régua paralela surgiu
depois da régua T, que era
utilizada para a mesma
finalidade. Ela é
confeccionada em acrílico
cristal, sendo fixada na
prancheta através de
parafusos e cordoamentos
de nylon especial. O
comprimento da régua
paralela deve ser um pouco Régua T
menor do que o da
prancheta. Já a
característica da régua T é
ser móvel.
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Programas computacionais - CAD
Filosofia de trabalho inovadora em
projetos, o CAD - desenho auxiliado por
computador - representa uma ferramenta
essencial para os profissionais dedicados
à área de desenho técnico. Atualmente
existem diversos aplicativos CAD
responsáveis por um considerável
aumento de produtividade e velocidade
na produção de desenhos.
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O AutoCAD é um dos principais
software do tipo CAD, criado e
comercializado pela Autodesk desde
1982.
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