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 Durante toda a vida, o Ser Humano, deve

alimentar-se correctamente para garantir a


sua saúde;
 Porém cada período da vida, desde o
nascimento até à morte, exige um tipo de
alimentação;
 No bebé é fundamental que a alimentação
seja à base de leite materno, de forma a
assegurar as forças e as defesas naturais do
bebé;
 Mais tarde, e já na adolescência, é
fundamental garantir o crescimento e o
desenvolvimento natural do jovem, sendo
necessário recorrer a uma alimentação à
base de nutrientes;
 Numa fase mais tardia, na velhice, os
cuidados também não são menores;
 Pois os idosos necessitam de muitas
proteínas, hidratos de carbono, vitaminas,
entre outros, para se manterem sãos e fortes.
 Promoção e consolidação dos hábitos
alimentares;
 Desenvolvimento das necessidades
nutricionais para o crescimento e
desenvolvimento.
 Capacidade de
aprender;
 Comunicar;
 Pensar;
 Defesas contra doenças;
 Actividade física;
 Socialização;
 Melhorias nutricionais
no início da infância
levam ao
aperfeiçoamento do
desempenho intelectual
durante a adolescência;
 Engloba:
 O período entre os 6 anos e o início da
puberdade;
 Um crescimento estável;
 Variação das necessidades energéticas
individuais (também influenciadas pela
actividade física);
 Engloba:
 Independência familiar e influências
externas;
 Aumento do relacionamento sociocultural.
Entrada na
escola:
Autonomia
alimentar
 Consolidação de hábitos alimentares;
 Importância da escola;
 Intervenção de factores:
 Genéticos;
 Ambientais/Culturais.
Transmissões sociais intragrupos:
 Família
 Escola

 Imitação;
 Influência dos companheiros.
 No processo de socialização adquirem-se
novos hábitos alimentares;
 A escola desenvolve e modifica as crianças!
 A nutrição é importante para que o organismo
funcione com normalidade;
 Alguns dos factores que afectam a alimentação
adequada são:
 Aparência dos pratos;
 Quantidade de comida;
 Combinação dos alimentos;
 Bom exemplo familiar.
 Manter o crescimento adequado;
 Evitar o défice de nutrientes;
 Prevenir possíveis problemas de saúde da
fase adulta.
 Alimentos de todos os grupos;

Alimentaçã  Proporções adequadas;


o  Variedade;
Saudável  Produtos frescos e da época.
 Mãe saudável, que receba alimentação
adequada;
 Amamentação imediata e exclusiva, para a
formação de vínculos afectivos entre mãe e
filho;
 Introdução oportuna de alimentação
regular;
 Nutrição adequada;
 Interacção afectuosa com a família;
 Interacção pré-escolar e com outras crianças
num ambiente que promova a
aprendizagem.
 Efeitos da má nutrição nos primeiros anos de vida:

 Atraso no crescimento físico e no


desenvolvimento motor;
 Efeitos sobre o desenvolvimento cognitivo;
 Efeitos da má nutrição nos primeiros anos de vida:

 Maior incidência de problemas


comportamentais e aptidões sociais
deficientes em idade escolar;
 Aprendizagem deficiente, atenção diminuída
e desempenho escolar mais fraco.
 Má Nutrição:

 Limitação da capacidade
física e intelectual no futuro.
 Boa Nutrição:

 Estreita ligação com a saúde, bom


comportamento e desenvolvimento cognitivo.
 Importância da amamentação no 1º ano de
vida:

 Crianças com menor risco de se tornarem


obesas.
 Causas:
 Hábitos alimentares errados;
 Tendência genética e raça (quando os pais
são obesos – 80% de probabilidade);
 Estilo de vida familiar (sedentarismo e
diminuição da actividade física);
 Causas:
 Condição socioeconómica;
 Factores psicológicos (ex. ansiedade);
 Factores hormonais.
 Consequências:
 Psicológicas (rejeição social);
 Físicas (coluna e articulações).
 Objectivos:
 Disponibilização da energia necessária
para uma manhã de actividade;
 Alívio do período nocturno de jejum
prolongado.
 Deve ser completo, equilibrado e variado,
contendo os seguintes alimentos:
 Leite e derivados;
 Cereais e derivados;
 Frutos;
 Gorduras;
 Vitaminas.
 ATENÇÃO – As crianças que saltam o
pequeno-almoço, ingerem até menos 40% de
vitamina C e cálcio e menos 10% de ferro;
 Falta do pequeno-almoço – Hipoglicémia:
 Cansaço;
 Perda de força;
 Visão turva;
 Alterações de humor;
 Confusão mental;
 Cefaleias;
 Irritabilidade;
 Tremores.
Almoço (1ª refeição do
dia)

Jejum “Petiscar”
prolongado
Predispõe diabetes e obesidade
 No período de formação do cérebro é
necessária a ingestão diária de 70-80g de
proteínas.

 Sem capacidade de raciocínio lógico;


 Dificuldade em pensar, compreender,
aprender e relacionar-se.
 Consequências da eliminação do pequeno-
almoço:
 Debilidade física e atraso cognitivo;
 Transtornos afectivos;
 Doenças infecciosas e gastrointestinais;
 Redução da capacidade de atenção e
aprendizagem;
 Apatia e falta de interesse pela escola.
 Crianças em jejum ou insuficientemente
alimentadas:
 Desatentas e agitadas;
 Sonolentas e fracas.
 Estudos experimentais em crianças
saudáveis dos 9 aos 11 anos confirmaram
que:
 As crianças que não tomaram o pequeno-
almoço tiveram mais erros quando
submetidas a testes;
 Outros estudos revelaram que a melhoria da
memória está relacionada com a glicémia.

O cérebro requer glucose para o


seu normal funcionamento.
Um relatório recente verificou
que a hora e o momento da
refeição podem ser
determinantes.
 Um pequeno-almoço em excesso:
 Sensação de enfartamento – alunos
adormecem nas aulas.
 A actividade física é fundamental para que a
criança possa aproveitar os nutrientes de
forma adequada.
 Os especialistas constatam:
 As crianças necessitam de actividade
física diária para se manterem saudáveis;
 As crianças dificilmente se exercitam a
um ritmo constante por mais de 20
minutos;
 A actividade das raparigas é inferior à dos
rapazes;
 Os especialistas constatam:
 A aptidão cardíaca e pulmonar de ambos
os sexos é inferior à recomendada –
melhora com a prática de exercício físico.
 As crianças que praticam desporto são:
 Mais alegres;
 Menos “irritadiças”;
 Têm melhor relacionamento social.
 Ao mesmo tempo:
 Previne a obesidade;
 Melhora a capacidade pulmonar e a
resistência física;
 Aumenta a densidade mineral óssea.
 A Control of Disease and Prevention (CDP)
recomenda:
 A não suspensão das actividades físicas
como método punitivo;
 Que os pais se devem manter fisicamente
activos, juntamente com os seus filhos;
 A realização de actividades físicas nos
tempos livres;
 Depois de um pequeno-almoço completo, a
resistência física e a realização de testes de
criatividade são significativamente melhores.
 Envolver a criança na decisão, preparação e
confecção das refeições;
 Começar a ensinar como se comportar à
mesa (como pegar na faca, …);
 Colocar sempre legumes no prato;
 Os pais devem comer sempre o mesmo que
os filhos;
 Optar por comidas saudáveis;
 Não premiar o bom comportamento da
criança com um doce;
 Colocar pequenas porções no prato;
 Permitir que a criança peça mais, se assim o
desejar;
 Adquirir alimentos saudáveis e limitar a
aquisição e o consumo de snacks, como
bolos, biscoitos, bolachas e bebidas
açucaradas;
 Não proibir este tipo de alimentos, pois
podem tornar-se mais desejados;
 Misturar alimentos favoritos, com outros
menos desejados, para promover a
aceitação;
 Oferecer até que estes alimentos sejam
aceites;
 Optar por alimentos com texturas suaves
para evitar a sua rejeição (nestas idades os
dentes de leite começam a cair);
 Não permitir que as crianças bebam bebidas
açucaradas, pois podem limitar a ingestão de
alimentos durante as refeições;
 Salientar a importância do pequeno-almoço,
para ter bom desempenho escolar;
A família deve promover hábitos
alimentares saudáveis, maneiras de estar à
mesa e um ambiente à mesa agradável e em
família;
 A família e educadores devem utilizar a
Roda dos Alimentos como guia para planear
as refeições;
 Pais e educadores têm que reunir esforços
para a educação alimentar das crianças.
 Pequeno-almoço:
 Leite + pão ou cereais + fruta ou sumo
natural;
 Merendas da manhã e da tarde:
 Leite, iogurte ou fruta + pão;
 Sumo natural + pão com queijo ou
fiambre magro;
 Almoço e Jantar:
 Sopa de produtos hortícolas + prato +
produtos hortícolas ou saladas + fruta;
 Feitos à mesa e em ambiente calmo;
 No prato, alternar carne e peixe;
 Culinária cuidada e pouco engordurada,
para proporcionar boa digestão;
 Ceia:
 Leite , iogurte ou fruta + pão;
 Essencial para quem se deita muito tempo
após o jantar;
 Simples e de fácil digestão.

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