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Farmacologia

Prof.ª : Milena Martins


Farmacologia
• A disciplina de farmacologia aborda todo o entendimento
sobre os medicamentos e a forma como estes agem quando
em contato com nosso organismo.
• Origem dos medicamentos Fonte natural- reino animal,
vegetal e mineral. Fonte sintética- industrializado.
• Farmacoterapia- é o uso dos medicamentos no tratamento,
prevenção, diagnóstico e no controle de sinais e sintomas das
doenças.
Farmacologia
Ação do medicamento- é a sua ação química que pode ser
profilática, curativa, paliativa e diagnóstica.
• Profilática: o medicamento tem ação preventiva contra as
doenças, exemplo: as vacinas.
• Curativo: o medicamento tem ação curativa, pode curar a
patologia, exemplo: os antibióticos.
• Paliativo: o medicamento tem capacidade de diminuir os sinais e
sintomas da doença, exemplo: antihipertensivos; antitérmicos e
analgésicos, diminuem os sinais e sintomas porém não curam a
patologia causadora.
• Diagnóstica: o medicamento auxilia no diagnóstico, elucidando
exames radiográficos, exemplo: os contrastes são medicamentos
que associados aos exames radiográficos auxiliam em
diagnósticos de patologias.
Farmacologia
• Farmacocinética É o estudo do movimento que o
medicamento administrado passa dentro do organismo
durante sua absorção, distribuição, metabolismo e excreção.
• Farmacodinâmica Mecanismos relacionados a ação do
medicamento e suas alterações bioquímicas ou fisiológicas no
organismo. A resposta de corrente dessa ação é o efeito do
medicamento propriamente dito.
Ação de medicamentos
• Ação local: A medicação age no local onde é administrada,
sem passar pela corrente sanguínea. Exemplo: Pomadas e
colírios.
• Ação sistêmica: Significa que a medicação é primeiramente
absorvida, depois entra na corrente sanguínea para atuar no
local de ação desejado. Exemplo: Antibióticos.
Medicamento x Remédio
• Medicamento: toda a substância ou associação de substâncias
apresentada como possuindo propriedades curativas ou
preventivas de doenças em seres humanos ou dos seus
sintomas ou que possa ser utilizada ou administrada no ser
humano com vista a estabelecer um diagnóstico médico ou,
exercendo uma acção farmacológica, imunológica ou
metabólica, a restaurar, corrigir ou modificar funções
fisiológicas;
• Remédio: Um remédio é qualquer substância ou recurso
utilizado para obter cura ou alívio. Diferentemente de
fármaco, a substância utilizada não necessita ser conhecida
quimicamente. Ex: Chás, aromaterapia, massagem,
fisioterapia.
Classificaçõ es de
medicamentos
• Éticos: Um medicamento ético é aquele prescrito por um médico, que pela
força da lei, não pode ter seu marketing voltado para à população em geral.

• Genérico: medicamento com a mesma substância ativa, forma farmacêutica


e dosagem e com a mesma indicação que o medicamento original, de
marca. E principalmente, são intercambiáveis em relação ao medicamento
de referência, ou seja, a troca pelo genérico é possível.

• Similar: Segundo a Anvisa um similar é: aquele medicamento que contém o


mesmo ou os mesmos princípios ativos, apresenta a mesma concentração,
forma farmacêutica, via de administração, posologia e indicação
terapêutica, preventiva ou diagnóstica, do medicamento de referência
registrado no órgão federal responsável pela vigilância sanitária, podendo
diferir somente em características relativas ao tamanho e forma do produto,
prazo de validade, embalagem, rotulagem, excipientes e veículos, devendo
sempre ser identificado por nome comercial ou marca.
• Manipulado: É o fármaco na sua forma farmacêutica (Cápsulas, Cremes,
xaropes, comprimidos, etc…). É o resultado do aviamento de receita
prescrita por um profissional gabaritado pelo seu conselho de classe,
como: médico, nutricionista, dentista, veterinário. Feito artesanalmente,
dentro das boas práticas de manipulação. Permite a individualização da
fórmula prescrita.
• Fitoterápico: segundo a Anvisa é o medicamento obtido empregando-se
exclusivamente matérias-primas ativas vegetais. É caracterizado pelo
conhecimento da eficácia e dos riscos de seu uso, assim como pela
reprodutibilidade e constância de sua qualidade.
• Homeopático: são medicamentos dinamizados preparados com base nos
fundamentos da homeopatia, ou compêndios oficiais reconhecidos pela
ANVISA, com comprovada ação terapêutica descrita nas matérias médicas
homeopáticas ou nos compêndios homeopáticos oficiais reconhecidos
pela ANVISA, estudos clínicos, ou revistas científicas. podem ser derivado
de plantas, animais ou minerais.
ANSIOLÍTICOS E HIPNÓTICOS

Os ansiolíticos são drogas que diminuem a tensão emocional. Os hipnóticos são drogas
que provocam sono semelhante ao fisiológico.
Os principais grupos de drogas são: os benzodiazepnicos e os barbitúricos. Ambos são
usados como tranquilizantes-hipnóticos, ansiolíticos, e anticonvulsivantes. O primeiro
grupo tem menos efeitos colaterais.
• Os BDZs faz com que ocorra aumento da frequência de abertura dos canais de cloro;
(aumento da hiperpolarização e diminuição do potencial de ação) provocando efeito
tranquilizante e efeitos sedativos. São os mais frequentemente usados em
tratamento de ansiedade. Causa sonolência durante o dia. O uso por logo período
de tempo leva a dependência e à tolerância.
• Barbitúricos são sedativos e calmantes, usados em remédios para alguns tipos de
cefaléia, para hipnose, para epilepsia, controle de úlceras pépticas, pressão
sanguínea alta, distúrbios do sono. Nos primeiros anos de uso dos barbitúricos não
se sabia que poderia causar dependência, mas já havia inúmeras pessoas
dependentes. Provocam dependência física e psicológica, diminuição em várias
áreas do cérebro, depressão na respiração e no sistema nervoso central, depressão
na medula, depressão do centro do hipotálamo, vertigem, redução da urina,
espasmo da laringe, crise de soluço, sedação, alteração motora.
ANSIOLÍTICOS BENZODIAZEPÍNICOS DISPONÍVEIS NO BRASIL

NOME QUÍMICO NOME COMERCIAL

ALPRAZOLAM Apraz, Frontal, Tranquinal


Barbituricos:
Brozepax, Deptran, Lexotam, Nervium,
BROMAZEPAM
Novazepam, Somalium, Sulpam
Fenobarbital
BUSPIRONA**
Ansienon, Ansitec, Bromopirim , Tiopental
Brozepax, Buspanil, Buspar
Tiamilal
CLOBAZAM Frizium, Urbanil
Metohexital
CLONAZEPAM Rivotril

CLORDIAZEPÓXIDO Psicosedim
Secobarbital
CLOXAZOLAM* Elum, Olcadil
Pentobarbital
Ansilive, Calmociteno, Diazepam,
DIAZEPAM Diazepan, Kiatriun, Noam, Somaplus,
Valium

LORAZEPAM* Lorium, Lorax, Mesmerin

*-ansiolíticos usados também como hipnóticos devido a grande sonolência e


sedação.
**- considerado ansiolítico não-benzodiazepínico
ANTIPSICÓ TICOS
• Esquizofrenia: doença crônica e incapacitante que causa
ilusões, comprometimento do senso de realidade, distúrbios
do pensamento, alucinações, agressividade, embotamento
afetivo e diminuição das respostas emocionais, é causada por
um excesso de dopamina. O esquizofrênico e incapaz de
manter relações interpessoais, um emprego ou atividades da
vida diária. Todos os fármacos antiesquizofrênicos bloqueiam
receptores de dopamina provocando redução da atividade
motora, inibição das alterações comportamentais, produção
de um estado de apatia e menor iniciativa, além de
movimentos involuntários da face, tronco e extremidades,
dando a impressão de mal de Parkinson.
Exemplos de fármacos: Haloperidol e Clorprozamina
ANTIDEPRESSIVOS
• Os sintomas da depressão seriam causados pela deficiência de
neurônios capazes de produzir Noradrenalina, dopamina ou
serotonina.
• Antidepressivo é uma substância considerada eficaz na
remissão de sintomas característicos da síndrome depressiva,
em pelo menos um grupo de pacientes com transtorno
depressivo. Algumas substâncias com atividade antidepressiva
podem ser eficazes também em transtornos psicóticos.
• OS ANTIDEPRESIVOS MAIS USADOS SÃO:
• AMITRIPTILINA
• FLUOXETINA
• NORTRIPTILINA
• PAROXETINA
• SERTRALINA
• VENLAFAXINA
• IMIPRAMINA
Opióides derivados do Ópio: A morfina constitui 10% do ópio. Os outros são derivados dela por reacções químicas relativamente
simples.
• Morfina -o mais usado dos opioides, particularmente na dor crónica.
• Heroína -usado como droga de abuso. Raramente como analgésico.
• Codeína, Dextrometorfano -opióides fracos usados como supressores da tosse, ou em dores moderadas.

Outros Opióides ou Agonistas dos receptores opióides: A maioria é sintética:


• Metadona -usada no tratamento de toxicodependentes porque o seu síndrome de privação é menos forte.
• Petidina -também chamada de Meperidina, usada na dor aguda.
• Fentanil -alta potência permite a administração cutânea.
• Loperamida -usado na diarreia. Não entra no cérebro (não passa a barreira hemato-encefálica).
• Tramadol -não é opióide primariamente, mas sim facilitador da transmissão por serotonina. É agonista opióide mi fraco, usado
em dores agudas e crónicas moderadas.

Agonistas parciais e Agonistas-antagonistas mistos: Possuem comportamento misto apresentando atividade antagonista para
determinados receptores enquanto apresentam atividade agonista em outros
• Nalbufina - antagonista para receptores mi podendo reverter a depressão respiratória de outros opióides, e agonista para
receptores kappa o que lhe confere efeito de sedação e analgesia.
• Buprenorfina - agonista parcial, maior semi-vida que a morfina.
• Butorfanol - semelhante à nalbufina.

Antagonistas Opióides
• São fármacos que têm efeitos de bloquear os receptores opióides, impedindo opióides endogenos ou administrados de actuar.
• Nalorfina
• Naloxona -Usada em casos de overdose para evitar depressão respiratória fatal. Usada também para verificar dependência de
opióides. Em dependentes causa sindrome físico de deprivação imediatamente.
Anti-hipertensivo
• Medicamentos de ação central: Atuam estimulando certos receptores no sistema
nervoso central, reduzindo a liberação de adrenalina, como fazem a alfametildopa,
a clonidina ou medicamentos que atuam nos receptores imidazolidínicos
(moxonidina e a rilmenidina). Seu efeito hipotensor como terapia isolada é, em
geral, discreto. Entretanto, eles podem ser úteis quando utilizados em associação
com medicamentos de outros grupos, particularmente no caso de evidência de
hiperatividade simpática (liberação excessiva de adrenalina).
• Betabloqueadores: Seu mecanismo anti-hipertensivo envolve diminuição inicial do
débito cardíaco (desempenho do coração como bomba a cada minuto), redução da
secreção de renina pelos rins e diminuição das catecolaminas (adrenalina) nas
sinapses nervosas. São exemplos desse grupo: propranolol, atenolol, metoprolol e
bisoprolol.
• Bloqueadores dos canais de cálcio: A ação anti-hipertensiva decorre da redução da
resistência vascular periférica (dilatação das artérias) por diminuição da
concentração de cálcio nas células musculares lisas da parede dos vasos. Apesar do
mecanismo final comum, esse grupo é dividido em três subgrupos diferentes:
fenilalquilaminas (verapamil), benzotiazepinas (diltiazem) e di-hidropiridinas
(nifedipina, anlodipino, nitrendipino).
Inibidores da enzima de conversão da angiotensina (inibidores da ECA): 
• Agem, fundamentalmente, pela inibição da enzima de conversão da
angiotensina, bloqueando a transformação da angiotensina I em II no
sangue e nos tecidos. A angiotensina II estreita as artérias e aumenta a
pressão arterial. São exemplos desse grupo o captopril, enalapril, ramipril,
delapril e outros.

• São eficazes no tratamento da hipertensão arterial, reduzindo a


mortalidade cardiovascular nos hipertensos, pacientes com insuficiência
cardíaca, pacientes com infarto do miocárdio, em especial quando
apresentam baixa fração de ejeção (capacidade de contração) , pacientes
de alto risco para doença aterosclerótica (exemplo: diabéticos), sendo
também úteis na prevenção secundária do acidente vascular cerebral
(previnem um segundo derrame cerebral).OS INIBIDORES DA ECA SÃO IDEAIS PARA O
TRATAMENTO DE HIPERTENSOS TAMBÉM
DIABÉTICOS, POIS PREVINEM AS
COMPLICAÇÕES VASCULARES DO DIABETES
QUE LEVAM A INFARTO, AVC E
RETINOPATIAS.
Anti-inflamató rio
• São medicamentos utilizados para amenizar sintomas como
febre, dores e edemas decorrentes de uma agressão ao
organismo.
• A inflamação é uma resposta do nosso corpo a uma agressão
sofrida, ela faz parte do nosso sistema imune. Toda vez que
alguma área do nosso organismo sofre uma agressão, existe
um recrutamento das células de defesa para o local. São as
reações químicas deste processo que levam a inflamação,
caracterizada na clínica pelos seguintes sinais e sintomas:
calor, rubor, dor e inchaço(edema).
• Apresentam 3 efeitos básicos: Antipirético (abaixa a febre),
Analgésico (reduz a dor) e Anti- inflamatório.
Existem, basicamente, duas classes de anti- inflamatórios:
• ESTEROIDAIS – Cortisonas » Dexametasona, Hidrocortisona
• NÃO-ESTEROIDAIS(AINES) - Os anti-inflamatórios não
esteroides (AINES) são uma das classes de medicamentos mais
usadas no mundo. Existem mais de 20 farmacos diferentes,
sendo as mais utilizadas: AAS (ácido acetilsalicílico),
Diclofenaco, Ibuprofeno, Naproxeno, Indometacina,
Cetoprofeno, Acido mefenâmico, Piroxican, Colecoxib
Antieméticos
• Em algumas circunstâncias (ingestão de substâncias tóxicas) é
desejável o ato de vomitar (emese). A droga utilizada para
produzir o vômito atua como irritante da parede estomacal.
• Antieméticos é uma classe de medicamentos que possuem
como principal característica o alívio dos sintomas
relacionados com o enjoo, as náuseas e os vômitos. Em geral,
são prescritos para o tratamento dos efeitos colaterais de
outras drogas.
Antieméticos e antinauseantes

Azasetrona · Dolasetrona · Ondansetrona · Granisetrona ·


Antagonistas da serotonina (5-HT3)
Palonossetrona · Ramosetrona · Tropisetrona

Alizaprida · Domperidona · Metoclopramida ·


Antagonistas da dopamina
Metopimazina · Proclorperazina

Anti-histamínicos (H1) Ciclizina · Meclizina · Prometazina

Antagonistas do receptor NK1 Aprepitanto · Casopitanto · Fosaprepitanto


Laxantes
Os laxativos causam dependência e tolerância, o trânsito do bolo fecal
pelo TGI pode ser acelerado através de:
• Laxativos osmóticos: não são absorvidos e promovem a retenção de
líquido na luz intestinal.
• Emolientes fecais: atuam como detergentes, deixando as fezes mais
moles.
• Purgativos estimulantes: aumentam o peristaltismo e também a
secreção de água.
Ex: leite de magnésia, óleo de rícino.

• Os laxantes são preparações usadas para encorajar a eliminação das


fezes. Eles geralmente são usados para tratar a constipação. Certos
laxantes salinos, estimulantes e lubrificantes são usados para
evacuar o cólon para exame retal e dos intestinos.
Secreção gastrica
• A secreção gástrica é formada por ácido clorídrico, pepsina,
fosfato, sódio e potássio. Os fármacos atuam estimulando ou
inibindo a liberação da secreção gástrica pelas glândulas
gástricas.
• Os antiácidos são largamente usados para neutralizar a
produção de suco gástrico. Ex: bicarbonato, hidróxido de
alumínio e hidróxido de magnésio.
Modificadores da secreção gástrica
• É fundamental o desequilíbrio entre os factores agressivos: ácido
clorídrico e pepsina, e os protetores da mucosa.
• Esta é rica em prostaglandinas que são fatores de proteção por
diversos mecanismos; a inibição da sua síntese pelos anti-
inflamatórios não esteróides é uma causa importante de lesão da
mucosa gástrica, não necessariamente sob a forma de úlcera
péptica.
• A ranitidina, outro antagonista dos receptores H2, difere da cimetidina
por ter um efeito mais prolongado, por não produzir ginecomastia e
não originar tantas interacções com diversos medicamentos.
• Outros antagonistas dos receptores H2, como a famotidina e a
nizatidina têm valor semelhante.
• O misoprostol, um análogo sintético da prostaglandina E1, para além
de inibir a secreção ácida do estômago, tem sido usado como
profiláctico das úlceras gástricas associadas à utilização terapêutica
dos anti-inflamatórios não esteróides.
• Pode provocar efeitos secundários como dor intestinal tipo cólica e
diarreia profusa que levam à suspensão do tratamento. Por ser
estimulante do músculo uterino pode condicionar cólica ou aborto. A
sua eficácia não está totalmente demonstrada.
• O omeprazol, pantoprazol, lansoprazol, rabeprazol e esomeprazol são
inibidores da bomba de protões, particularmente indicados nas
úlceras pépticas (gástricas ou duodenais).
Diuréticos
• São fármacos que atuam no rim, aumentando o volume e o
grau do fluxo urinário. Também promovem a eliminação de
eletrólitos como o sódio e o cloro, sendo usados no
tratamento da hipertensão arterial, insuficiência renal,
insuficiência cardiaca ou cirrose hepática. A perda de sódio
provoca redução de líquido extracelular.
• Essas drogas ainda são as mais estudadas clinicamente em
grande escala e têm mostrado redução das complicações
cardiovasculares decorrentes da hipertensão arterial.
• Diuréticos de alça: actuam na alça de Henle, porção ascendente. Os
diuréticos de alça removem uma grande quantidade de sódio dos rins,
produzem o aumento do fluxo urinário e são mais poderosos do que
os tiazídicos. Eles são freqüentemente utilizados em pacientes com
insuficiência cardíaca congestiva e também são especialmente úteis
em emergências. Embora os mais comuns sejam por via oral, em
hospitais eles podem ser administrados por via intravenosa para
tratar pacientes com grande excesso de líquido.
• Diuréticos tiazídicos: actuam no túbulo distal. Tratam a maioria de
pacientes com pressão alta e são os mais utilizados para os pacientes
cardíacos. Os tiazídicos aumentam moderadamente a eliminação de
urina e são os únicos diuréticos que também agem como
vasodilatadores sangüíneos, o que também ajuda a diminuir a
pressão arterial.
• Diuréticos poupadores do potássio: atuam nos receptores da aldosterona nos túbulos distais.
Previnem a perda de potássio, um problema dos outros tipos de diuréticos acima. Esses são
freqüentemente utilizados em pacientes com insuficiência cardíaca congestiva e são quase sempre
prescritos em conjunto com os outros dois tipos de diuréticos acima.
Antibioticos
• Antibióticos são medicamentos usados para tratar infecções bacterianas. Eles são
ineficazes contra infecções virais e a maioria das demais infecções. Os antibióticos
destroem os microrganismos ou detêm a sua reprodução, tornando mais fácil para
as defesas naturais do organismo eliminá-los.
• Embora os médicos tentem usar antibióticos para infecções bacterianas específicas,
eles às vezes começam com antibióticos sem esperar os 
exames que identificam a bactéria específica.
• A bactéria pode desenvolver resistência aos efeitos dos antibióticos.
• Os antibióticos podem ter reações adversas, tais como distúrbios gástricos, diarreia
e, nas mulheres, infecções vaginais por levedura.
• Algumas pessoas são alérgicas a certos antibióticos.
• Eles são ineficazes contra infecções virais e a maioria das demais infecções. Os
antibióticos destroem os microrganismos ou detêm a sua reprodução, tornando
mais fácil para as defesas naturais do organismo eliminá-los.
• Os antibióticos estão agrupados em classes, dependendo de sua estrutura química.
Entretanto, os antibióticos incluídos em cada classe frequentemente afetam o
organismo de maneira diferente e podem ser eficazes contra bactérias diferentes.
Antibioticos
• Cada antibiótico é eficaz apenas contra determinadas bactérias. Ao escolher um
antibiótico para tratar uma pessoa com infecção, os médicos estimam qual
bactéria é a causa provável. Por exemplo, algumas infecções são causadas
somente por determinados tipos de bactéria. Às vezes, um antibiótico é
previsivelmente eficaz contra todas as bactérias que têm mais probabilidade de
causar uma infecção e, portanto, outros exames podem não ser necessários.
• Se as infecções puderem ser causadas por muitos tipos diferentes de bactéria ou
por bactérias que não sejam previsivelmente suscetíveis a antibióticos, pede-se a
um laboratório que identifique a bactéria que está causando a infecção a partir
de amostras de sangue, urina ou tecido coletado da pessoa ( 
Diagnóstico de doença infecciosa). As bactérias que causam a infecção são então
testadas para conhecer a suscetibilidade a uma variedade de antibióticos. Os
resultados desses testes demoram geralmente um ou dois dias e, assim, não
ajudam na escolha inicial do antibiótico. Nesses casos, os médicos normalmente
iniciam o tratamento com um antibiótico que seja eficaz contra as bactérias que
muito provavelmente estão causando a infecção. Após chegarem os resultados,
se necessário, os médicos trocam o antibiótico.
antibioticos
• Agentes antimicrobianos que interferem com a síntese ou
com a ação do folato
• O folato ou ácido fólico é essencial no crescimento bacteriano
pois é utilizado para a síntese de DNA e RNA, ao contrário dos 
mamíferos, as bactérias precisam sintetizar seu próprio acido
fólico e estes agentes agem inibindo esta síntese. Dentre os
presentes neste grupo de fármacos temos a Trimetroprima e o
subgrupo das Sulfonamidas (a Sulfanilamida, sulfatiazina,
sulfametoxazol a sulfassalazina e a sulfametopirazina são
fármacos que compõem este subgrupo).
Antibiotico
• Beta lactâmicos
• Os beta lactâmicos têm como mecanismo de ação a inibição
da síntese da parede celular bacteriana. Nesta classe de
antimicrobianos temos os seguintes subgrupos:
• Penicilinas, são exemplos: benzilpenicilina,
fenoximetilpenicilina, ampicilina, pivampicilina e amoxicilina;
• Cefalosporinas e Cefamicinas, neste subgrupo temos a
cefalexina, cefadroxil, cefuroxima, cefotaxima, ceftazidima e a
ceftriaxona;
• Carbapenens, neste podemos citar o imipenem, meropenem
e o ertapenem;
• Monobactâmicos, o aztreonam é um exemplo desta classe;
Antibioticos
• Agentes que comprometem a síntese de proteína bacteriana
• Esses agentes tem como principal função a inibição da síntese
protéica em diversas maneiras como competição com 
RNA transportador, inibição da transpeptidação, inibição da
translocação entre outros. Dentre os fármacos inclusos neste
grupo temos o subgrupo das tetraciclinas, cloranfenicol,
Aminoglicosídeos, Macrolídeos, Estreptograminas,
Lincosamidas, Oxalazidononas e o ácido fusídico.
Miscelânea
• Glicopeptídeos
Presentes nesta classe temos a vancomicina e a teicoplanina, ambos agem inibindo a síntese da parede
celular bacteriana.

• Polimixinas
Nesta subclasse temos a Colistina (Polimixina E) e a polimixina B, estes agem alterando os fosfolipídios
 da membrana celular da bactéria.

• O uso clínico destes agentes antimicrobianos são variados e dependem do espectro e de seus
respectivos mecanismos de ação. As sulfonamidas são indicadas para queimaduras infectadas,
algumas doenças sexualmente transmissíveis (DST's) infecções respiratórias, em infecções
por Pneumocystis Carinii são utilizadas em associação com a trimetoprima. As Penicilinas são
amplamente utilizadas na atualidade, porém há a possibilidade dos micro-organismos em questão
não ser sensível a elas, no caso de sensibilidade bacteriana à esta classe elas são indicadas para
tratamento de meningites bacterianas, infecções ósseas e das articulações, pneumonia, sífilis, 
endocardite, faringite, otite entre outras infecções. As cefalosporinas são utilizadas no tratamento de 
septicemias, meningites, sinusites e infecções do trato biliar e urinário. As fluoroquinolonas são
usadas para tratar gonorréia, osteomielite crônica por bacilos gram-negativos, cervicite, prostatite
bacteriana e para infecções do trato urinário. O cloranfenicol está indicado em infecções causadas
por Haemophilus influenzae, meningites, febre tifóide. As tetraciclinas podem ser usadas para o
tratamento de infecções do trato respiratório, infecções por Rickettsia e Chlamydia, antraz e 
doença de Lyme.
• No geral os efeitos colaterais do uso de antibióticos podem incluir náuseas, diarréias, tonturas,
irritações gástricas, rashes cutâneos e em alguns casos ototoxicidade , nefrotoxicidade e
neurotoxicidade.
OBRIGADA!!!

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