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Aula 5

Exemplo 2.2
Em um escoamento turbulento em um tubo liso de raio R, determine o
valor de y/R, em que y é a distância medida a partir da parede até o
ponto onde a velocidade se iguala à velocidade média da seção
Usando as eq. 2.24 e 2.25
2R v yu* V u *R
 5,5  2,5 ln  2,5 ln  1,75
u*  u* 
v yu*
5,5  2,5 ln
u*  v  V

V u *R
2,5 ln  1,75
u* 

yu* u *R
5,5  2,5 ln  2,5 ln  1,75
 
Exemplo 2.2
yu* u *R
5,5  2,5 ln  2,5 ln  1,75
 
yu*
y
2,5 ln   3,75 2,5 ln  3,75
u *R R

y
 e 1,5  0,223
R

Permite medir a vazão!!!


Exemplo 2.3
Em um escoamento estabelecido num tubo de 0,10m de diâmetro, a
velocidade na linha central é igual a 3,0m/s e, a 15mm da parede do
tubo, é 2,6m/s. Calcule o fator de atrito da tubulação e a vazão?

Usando a Eq. 2.20:


v máx  v R 3,0  2,6 0,05
 2,5 ln   2,5 ln  u *  0,133
u* y u* 0,015

e a Eq. 1.28:
u* f f 0,133
  
V 8 8 V

e a seguinte relação: v máx  V  4,07 u *

3,0  V  4,07(0,133) V  2.46m / s


Exemplo 2.3
f 0,133 f
   0,0029
8 2,46 8

f  0,023

Q  VA

Q  V  A  2,46    0,05  0,019m / s


2 3

Q  0,019m / s 3
Exemplo 2.4
Água escoa em um tubo liso com número de Reynolds igual a
25.000. Compare os valores da relação velocidade média V e
velocidade máxima vmáx, calculados pela relação do exemplo
anterior, com o fator de atrito dado pela fórmula de Blasisus, sendo a
relação calculada pela lei da raiz sétima de Prandtl.
Blasisus 0,316 0,316
f  0, 25  0 , 25
 0,0251
Re 25000
V 1 1
   0,814
v máx 1  4,07 f / 8 1  4,07 0,0251 / 8

Lei da raiz sétima Blaisus Ok!!!


V 49 3000<Re<105
  0,817
v máx 60
Escoamento Turbulento Uniforme
em Tubos Comerciais
Escoamento Turbulento Uniforme em
Tubos Comerciais

1939 – Colebrook e White

1   2,51  Re f
 2 log   2.35 14,14   198
f  3,71D Re f  D/

1
Se   0 1  2,51 
 2 log  2.29
f  Re f 
Se Re  
1
1   
 2 log  2.34
f  3,71D 
1944 - Moody
Escoamento Turbulento Uniforme em
Tubos Comerciais

  2,51 
V  2 2gDJ log   2.36
 3,71D D 2gDJ 
 

0,25
Swamee-Jain f 2
2.37
   5,74 
log 3,7 D  Re 0,9 
  

10 6   / D  10 2 e 5 103  Re  108
Tabela A1
Diametro =50mm 0.0000
0.0600 0.005

0.05
0.0500
0.1

0.15
0.0400
Fator de Atrito (F)

0.2

0.0300
0.25

0.3

0.0200 0.4

0.5
0.0100
0.6

0.7
0.0000
0.00E+00 5.00E+04 1.00E+05 1.50E+05 2.00E+05 0.8
Re
0.9
Escoamento Turbulento Uniforme em
Tubos Comerciais
0,203Q 2 / gD 5
J 2
2.38
   5,74 
log 3,7 D  Re 0,9 
  

Tabela A1
Q    1,78 
  log   2.39
D 2 gDJ 2  3,7D D gDJ 
 

0 , 04
0, 2  0,2 1, 25
 0, 2 
 gJ    gJ   1 
D 2   0,66 2     
3 
 2.40

Q    Q    gJQ  
  
Escoamento Turbulento Uniforme em
Tubos Comerciais

Swamee-Jain

0 ,125
 64 8  5,74   2500  
6 16

    
f     9,5ln  0, 9      
2.41

 Re    3,7D Re   Re   

Reprodução Diagrama Moody


Comparação entre as Eq. 2.35e 2.37

Reynolds f- Eq. 2.35 f- Eq. 2.36


Colebrook Swamee
White Jain
104 0,0351 0,0357
5.104 0,0286 0,0289
105 0,0275 0,0277
5.105 0,0264 0,0265
106 0,0263 0,0264
3.106 0,0262 0,0262
Amostra de incrustação na rede de ferro
fundido cinzento
Esquema do processo de limpeza

O sistema de abastecimento de água da cidade de Curitiba, operado pela Sanepar, conta com
mais de 5.300 quilômetros de redes de distribuição de água em operação, sendo 350 quilômetros
em ferro fundido, apresentando em muitos casos corrosões e incrustações devido à agressividade
da água.
Esquema do processo de revestimento
Resultado final – tubulação revestida x
tubulação incrustada
Valores da rugosidade absoluta equivalente

Material (mm) Rugosidade


absoluta equivalente
Aço comercial novo 0,045
Aço laminado novo 0,04 a 0,10
Aço soldado novo 0,05 a 0,10
Aço soldado limpo, usado 0,15 a 0,20
Aço soldado moderadamente 0,4
oxidado
Aço soldado revestido de 0,10
cimento centrifugado
Valores da rugosidade absoluta equivalente

Material (mm) Rugosidade


absoluta equivalente
Aço laminado revestido de 0,05
asfalto
Aço rebitado novo 1a3
Aço rebitado em uso 6
Aço galvanizado, com 0,15 a 0,20
costura
Aço galvanizado, sem 0,06 a 0,15
costura
Ferro forjado 0,05
Valores da rugosidade absoluta equivalente

Material (mm) Rugosidade


absoluta equivalente
Ferro fundido novo 0,25 a 0,50
Ferro fundido com leve 0,30
oxidação
Ferro fundido velho 3a5
Ferro fundido centrifugado 0,05
Ferro fundido em uso com 0,10
cimento centrifugado
Ferro fundido com 0,12 a 0,20
revestimento asfáltico
Valores da rugosidade absoluta equivalente

Material (mm) Rugosidade


absoluta equivalente
Ferro fundido oxidado 1 a 1,5
Cimento amianto novo 0,025
Concreto centrifugado novo 0,16
Concreto armado liso, vários anos 0,20 a 0,30
de uso
Concreto com acabamento normal 1a3
Concreto protendido Freyssinet 0,04
Cobre, latão, aço revestido de epoxi, 0,0015 a 0,010
PVC, plásticos em geral, tubos
extrudados
Expoente da Velocidade
Laminar 32LV
H  2.10
D 2

Turbulento Liso 3000<Re<105

0,316 V 2 V1, 75
V 1, 75
Q 1, 75
J  0, 25  0,0161 0, 025 1, 25  0,00051 1, 25  0,00078 4, 75 2.43
Re D2g D D D

2 2
Turbulento rugoso J  f V fQ
 0,0827 5 2.42
D 2g D
Exemplo 2.5
Água flui em uma tubulação de 50mm de diâmetro e 100m de
comprimento, na qual a rugosidade absoluta é igual a =0,05mm.
Se a queda de pressão, ao longo deste comprimento, não pode
exceder a 50 kN/m2, qual a máxima velocidade média esperada.

P  H  50 103  9,8 103 H  H  5,10m


J  H / L  0,051m / m
Usando a Eq. 2.39 tem-se:
Q   0,05 1,78106 
 
log  

0,052 9,8  0,05  0,051 2  3,7  50 0,05 9,8  0,05  0,051 

 Q  0,0029m 3 / s V  4  0,0029 / 0,052  1,48m / s

Usando Tabela A2
V = 1,45m/s
(D=50mm, =0,05, J=5,1m/100m)

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