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Práticas

Odontológicas I

Odontogênese
Prof. Marcelo Nascimento
Anatomia Dental:
• Ciência que estuda as
formas dos dentes, onde
o dente é um órgão do
corpo humano, importante e
complexo, que tem função,
sensibilidade e ação motora.
Composição

• Peri = Em torno
• Odonto = dente
• Função – Inserir o dente
no tecido ósseo e manter
a integridade da
superfície mastigatória
da cavidade oral.
Classificação do Periodonto
Tecidos que compõem os Dentes?

Periodonto de Sustentação:

1. Osso Alveolar
2. Ligamento periodontal
3. Cemento
Classificação do Periodonto

Periodonto de Proteção:
1.Mucosa queratinizada
2.Sulco gengival
3.Epitélio juncional
4.Inserção conjuntiva
Esmalte:

• Estrutura mais dura e


densamente mineralizada.
Mais que o osso!
• Translúcido;
• Responsável pelo brilho do
dente;
• Sais inorgânicos 98%;
Esmalte:

• 2 a 4 % de matéria
orgânica e água;

• Elementos minerais -
cristais de apatita nas
formas de:
Hidróxi-apatita e
Carbonato-apatita
Esmalte:
• Prismas de esmalte;

• Espessura variando
entre 2 e 3 mm,
onde o máximo se
atinge nas bordas
incisais dos dentes
anteriores e nos
ápices das cúspides
dos posteriores;
• De conformação
semelhante à do dente,
porém mais grosseira;

• Dá cor aos dentes;

• Relaciona-se:
-internamente: polpa
-externamente: esmalte
• 65 a 75 % de substâncias minerais (material inorgânico
semelhante ao esmalte);
• 25% de substâncias orgânicas (colágeno);
• 10% de água;

Dentina
Dentina:
• Túbulos e canalículos: desempenham papel
importante na condução de estímulos;
• Maior susceptibilidade à carie;
• Diâmetro menor na junção amelodentinária (JAD)
e maior próximo a polpa.
• Dividida em duas porções:

Polpa:
Polpa:
• Constituída basicamente de tecido conjuntivo frouxo;
• Ricamente inervada e vascularizada;
• Vasos: arteríolas e vênulas;
Polpa: • Filetes nervosos:
responsáveis pela
sensibilidade do dente;
• Função:
- defesa
- formação de dentina
secundária (após
apicegênese)
• Ampla nos jovens e
diminuta nos mais velhos.
VOLUME DA CÂMARA PULPAR

POLPA -JOVEM POLPA-ADULTO


MELHOR RESPOSTA POLPA MAIS LONGE
(+ cautela na remoção da (- risco de exposição acidental)
cárie)
Práticas
Odontológicas I

Odontogênese
Prof. Marcelo Nascimento
Revisão de Literatura

1º Arco
Ectoderma
Ectomesênquima

1º Arco
Lâmina Vestibular

Lâmina Dentária

Ectomesênquima
LÂMINA DENTÁRIA BOTÃO CAPUZ CAMPÂNULA RIZOGÊNESE
Lâmina Vestibular

Lâmina Dentária

Ectomesênquima
Odontogênese

Fase de Botão
Epitélio oral

Botão

• Lâmina dentária com atividade


mitótica diferenciada.
• Aspecto de botão na 8ª semana.
• Fase ainda somente proliferativa.
• Ectomesênquima condensado.

Ectomesênquima

Fonte: Balogh e Fehrenbach, 2006; Avery, 2002; Tem Cate, 2001; Katchburian e Arana, 2004
Odontogênese

Fase de Botão

Fonte: Balogh e Fehrenbach, 2006; Avery, 2002; Tem Cate, 2001; Katchburian e Arana, 2004
Odontogênese

Fase de Capuz
• Diferença morfológica entre
as células;
• Epitélio do órgão do
esmalte: interno, externo e
retículo estrelado;
• Ectomesênquima mais
condensado: papila dentária.
• Condensação do
ectomesênquima separando o
germe dentário.

Fonte: Balogh e Fehrenbach, 2006; Avery, 2002; Tem Cate, 2001; Katchburian e Arana, 2004
Odontogênese

Fase de campânula

• Diminuição da proliferação
celular;
• Fase de histodiferenciação e
morfodiferenciação;
• Crescimento do retículo
estrelado;
• Epitélio externo: células mais
pavimentosas;
• Epitélio interno: células mais
cilíndricas;
• Nova estrutura: estrato
intermediário;

Fonte: Balogh e Fehrenbach, 2006; Avery, 2002; Tem Cate, 2001; Katchburian e Arana, 2004
Odontogênese

Folículo dentário

Retículo
estrelado Epitélio externo

Epitélio
interno

Estrato Papila dentária


intermediário
Fonte: Katchburian e Arana, 2004
LÂMINA DENTÁRIA BOTÃO CAPUZ CAMPÂNULA RIZOGÊNESE
Odontogênese

Estágios de coroa
Transformação das células do epitélio interno: colunares altas
e repolarização (pré-ameloblastos)

Pré-Ameloblastos

HISTODIFERENCIAÇÃO
Fonte: Balogh e Fehrenbach, 2006; Avery, 2002; Ten Cate, 2001; Katchburian e Arana, 2004.
Odontogênese

Estágios de coroa
Células ectomesenquimais indiferenciadas aumentam de
tamanho, sofrem repolarização (pré-odontoblastos).

Pré-Ameloblastos

Pré-Odontoblastos

HISTODIFERENCIAÇÃO
Fonte: Balogh e Fehrenbach, 2006; Avery, 2002; Ten Cate, 2001; Katchburian e Arana, 2004.
Odontogênese

Estágios de coroa
Secreção da matriz orgânica da dentina (colágeno e
substância fundamental): mineralização.

Odontoblastos

HISTODIFERENCIAÇÃO
Fonte: Balogh e Fehrenbach, 2006; Avery, 2002; Ten Cate, 2001; Katchburian e Arana, 2004.
Odontogênese

Estágios de coroa
Odontoblastos movimentando-se em direção à papila e deixando
sua extensão citoplasmática ao redor da qual a dentina se forma ->
aparência tubular.

Odontoblastos

HISTODIFERENCIAÇÃO
Fonte: Balogh e Fehrenbach, 2006; Avery, 2002; Ten Cate, 2001; Katchburian e Arana, 2004.
Odontogênese

Estágios de coroa
As células do epitélio dentário interno concluem sua
diferenciação, transformando-se assim em ameloblastos.

Ameloblastos

Odontoblastos

HISTODIFERENCIAÇÃO
Fonte: Balogh e Fehrenbach, 2006; Avery, 2002; Ten Cate, 2001; Katchburian e Arana, 2004.
Odontogênese

Estágio de coroa
• Transformação das células do epitélio interno: colunares altas e
repolarização (pré-ameloblastos)
• Células ectomesenquimais indiferenciadas aumentam de tamanho, sofrem
repolarização (pré-odontoblastos).
• Secreção da matriz orgânica da dentina (colágeno e substância
fundamental) -> mineralização.
• Odontoblastos movimentando-se em direção à papila e deixando sua
extensão citoplasmática ao redor da qual a dentina se forma -> aparência
tubular.
• Após a 1ª dentina ter se formado, as células do epitélio dentário interno
concluem sua diferenciação, transformando-se assim em ameloblastos;
• Secreção da matriz orgânica em contato com a dentina já formada;
• Mineralização;
• Indução recíproca:
* início da diferenciação das células do epitélio interno do esmalte ->
odontoblastos.
* Dentina recém formada: diferenciação completa em ameloblastos
Fonte: Balogh e Fehrenbach, 2006; Avery, 2002; Ten Cate, 2001; Katchburian e Arana, 2004
Estágios de coroa
A formação de todos os dentes
ocorrem ao mesmo tempo?
E a formação
dos dentes
permanentes?
Fase de Raiz
Odontogênese

Estágio de raiz

• Depois que a coroa se forma, as células epiteliais da alça


cervical começam a se proliferar descendentemente -> bainha
de Hertwing;
• Barreira física -> curvamento -> diafragma epitelial;
Fonte: Balogh e Fehrenbach, 2006; Avery, 2002; Ten Cate, 2001; Katchburian e Arana, 2004
A bainha epitelial recém formada (bainha de hertwing) induz a diferenciação dos
odontoblastos que formarão a dentina radicular.
radicula Com o aumento radicular, a
coroa começa a se afastar da base da cripta, que fornece espaço necessário para
continuação do crescimento radicular.
Enquanto a primeira camada se mineraliza, as células da bainha epitelial radicular se
separam da superfície da dentina radicular e ficam retidas no folículo. Com essa
zona de dentina livre, sem as células epiteliais, as células do ectomesênquima
entram em contato com essa dentina e diferenciam em cementoblastos,
cementoblastos secretando
matriz que depois se mineraliza e forma o cemento.
Restos epiteliais de Malassez
Odontogênese

Restos epiteliais de Malassez

• Encontrados próximos a zona


apical dos dentes em indivíduos
jovens;
Restos
epiteliais de
Malassez • Característica inerente de
movimento em direção à
superfície e esfoliação.
Cementoblasto
• Com o tempo, essas células
passam a ser vistas mais na área
Ligamento
periodontal cervical dos dentes.

Fonte:; Avery, 2002; Ten Cate, 2001; Katchburian e Arana, 2004


Apicogênese

Forame Apical
HAMARTOMAS

CISTOS

TUMORES

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