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CRISTHIAN

JUCIELE
MICHAEL
PETERSON

MANEJO
HíDRICO NA
AGRICULTURA
PLANTIO DIRETO NA
PALHA

• Plantio direto é uma das


tecnologias
conservacionistas de
maior efeito sobre a
disponibilidade e
qualidade de água.
Pode se pensar também:
• Uma rede de estações meteorológicas para
SISTEMAS DE ALERTA E determinação do consumo de agua e
MONITORAMENTO suporte ao manejo de diversas atividades
agrícolas (preparo do solo, plantio, tratos
culturais...)
• Centrais de monitoramento hidrológico em
• Sistema de alerta de enchentes; bacias hidrográficas.
• Períodos de estiagens;
• geadas e granizos; Exemplos: rede Agritempo*, Ciiagro Online*,
• Aparecimentos de pragas e doenças. rede Agrometeorológica do Noroeste Paulista
e rede Hidrometeorológica.
IRRIGAÇÃO – PROJETOS E
MANEJO
• A irrigação é a aplicação artificial de água às plantas visando suprir a
falta, insuficiência ou má distribuição das chuvas.
• Sua adoção deve ser baseada na viabilidade técnica e econômica do
projeto.
• A irrigação pode ser complementar ou total.
• No Brasil, as culturas produzidas sob irrigação total são: olericulturas,
arroz e frutas (melão, abacaxi, banana, morango e outras)
VANTAGENS DA
IRRIGAÇÃO

• Incorporações de áreas improdutivas à


produção agrícola;
• Garantia de produção por suprir a demanda
hídrica em períodos de estiagem ou
veranicos;
• Propicia colheita na entressafra e mais de
uma safra por ano;
• Possibilita a fertirrigação;
• Geração de empregos;
• Melhor qualidade da produção e aumento
da produtividade.
LIMITAÇÕES DA
IRRIGAÇÃO

• Alto consumo de água;


• Alto custo de implementação;
• Falta de mão de obra especializada;
• Salinização de solos inadequadamente
manejados;
• Impactos ambientais como resíduos,
mosquitos e alterações de
ecossistemas.
ORIGEM DA IRRIGAÇÃO

• Por volta de 5000 a.C, o progressivo ressecamento do


Saara fez com que os egípcios se fixassem às margens do
Nilo, iniciando o cultivo de plantas (trigo, cevada, linho)
e a domesticação de animais (bois, porcos e carneiros);

• Águas eram canalizadas em diques nas épocas das


vazantes e irrigavam plantações até cerca de 20 km de
distancia de suas margens.

• As cidades se desenvolveram ao longo dos cursos dos rios Tigre e Eufrates, que assim
como o Nilo, são caracterizados por cheias periódicas que fertilizam as terras.
A IRRIGAÇÃO NO BRASIL
• Em 1589, pelos jesuítas, na extinta Fazenda Santa Cruz, nas
proximidades da cidade de Rio de Janeiro;
• Método de irrigação por inundação foi utilizada pela 1ª vez em arroz
no RS, em 1904;
• Método de irrigação por infiltração, para cultivos de hortaliças,
batata, cana-de-açúcar e pomares em Minas Gerais, Rio de Janeiro e
São Paulo;
• A aspersão foi introduzida somente em 1950, no período de seca e
em plantações de café em São Paulo.
• Irrigação por gotejamento foi introduzida por volta de 1978;

• O 1º programa de irrigação do Brasil foi executado em 1909, com a


criação do Ministério de viação e Obras Públicas, que deu origem ao
Dnocs. Iniciou a construção de açudes, a abertura de canais de
irrigação e a perfuração de poços.
Irrigação por Aspersão

• Se caracterizam pelo modo de distribuição de água na área irrigada


similar a chuva.

• São constituídos por sistemas convencionais, linhas laterais


autopropelidas de deslocamento linear (lateral móvel) ou radial (pivô
central), os aspersores autopropelidos e os aspersores de
montagem direta.
Vantagens
• Uso no combate de geadas;

• Aumento da umidade relativa

• Redução do aumento da temperatura;

• Descarte de resíduos;

• Dispensa a sistematização do solo;

• Fácil controle na lâmina de irrigação;

• Fertirrigação.
Limitações

• Custo dos equipamentos;

• Favorece o desenvolvimento de algumas doenças das plantas;

• Não é indicado para solos salinos;

• Maior consumo de energia.


Sistema de Irrigação Localizada

• São sistemas caracterizados pela aplicação pontual, linear ou


superficial da água, próximo ao sistema radicular da cultura
(superfície ou interior do solo).

• A irrigação localizada possibilita a automação total ou parcial da


operação dos sistemas.
Vantagens

• Aplicação de água em baixa pressão e vazão;

• Superfície molhada reduzida;

• Reduz incidência de doenças;

• Reduz a incidência de plantas invasoras;

• Alta eficiência de aplicação;

• Permite fertirrigação.
Limitações

• Possiblidade de entupimento maior;

• Custo elevado do equipamento;

• Compreendem os sistemas: Gotejamento superficial, subsuperficial


(enterrado) e a microaspersão.
Manejo dos sistemas de irrigação
• Caracteriza-se pela analise do sistema para o uso mais adequado a cada condição,
identificando a aptidão de cada sistema e sua especificidade.

• É realizado com critérios técnicos, econômicos e ambiental, com diversos fatores que
influenciam, como:

• Clima;

• Solo;

• Topografia;

• Disponibilidade e qualidade da água;

• Cultura;

• Consumo de energia.
Necessidade de Irrigação
Regiões Úmidas, Áridas e Semiáridas

• Em algumas regiões do mundo as civilizações somente sobreviveram (e


continuam a sobreviver) exclusivamente por meio da ciência da irrigação.

• Iraque, Egito e oeste dos Estados Unidos (Maio a Novembro, Verão e


Inverno);

• Filipinas, norte da Nigéria e Java (Dezembro a Maio);

• Austrália e Índia (Pastagens e Fruticultura, grandes períodos secos);

• Holanda e Leste da Inglaterra (Horticultura irrigada).


Classificação das regiões em função da
precipitação média anual
Classe Precipitação (mm) Extensão da área (%) Condição da irrigação

Árido < 250 25 Obrigatória

Semiárido 250 – 500 30 Obrigatória

Semiúmido 500 – 1000 20 Benéfica

Úmido 1000 – 5000 11 Benéfica

Superúmido > 1500 14 Benéfica


Regiões Úmidas e Semiúmidas
• A irrigação pode ser uma técnica total (obrigatória) ou complementar.

• A irrigação total é absolutamente necessária para a implantação de uma agricultura


racional em regiões de clima árido e semiárido, com precipitação anual insuficiente para
as culturas.

• A irrigação complementar é aquela que corrige a distribuição irregular das chuvas ao


longo do ano. Nesse caso, os totais anuais precipitados satisfazem a exigência hídrica
da cultura, mas a irregularidade na distribuição da chuva – estações secas e úmidas e
definidas, ocorrência de veranicos durante a época das águas.
Salinidade

• A salinização, que se refere á presença no solo de teores de


sais solúveis, pode prejudicar o rendimento econômico das
culturas irrigadas consideradas sensíveis a essa condição. As
áreas do semiárido necessitam, portanto, de uma eficiente rede
de drenagem que possibilite manter a sua produtividade a
assegurar a prevenção de inundação e salinização dos solos.

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