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Economia Internacional

Conceitos Bá sicos,
Taxa de Câ mbio e Balança de
Pagamentos.
Universidade Federal da Paraíba
Concurso Público para Professor Substituto
Área: Teoria Econômica
Candidato: Celina Santos de Oliveira
Referências

•  VASCONCELLOS, M. A. S. Economia: Micro e Macro. 4ª Ed.


Atlas, 2007.
• (Capítulo 14)

• SIMONSEN, M. H.; CYSNE, R. P. Macroeconomia. 4ª Ed.,


Atlas, 2009.
• (Capítulo 02)
Estrutura da Aula
• Fundamentos do Comércio Internacional: A Teoria das
Vantagens Comparativas

• Taxa de Câmbio
• Conceito
• Regimes Cambiais
• Efeitos das Variações das Taxadas de Câmbio sobre as Exportações
e Importações
• Efeitos das Variações das Taxadas de Câmbio sobre a Taxa de
Inflação
• Relações entre Taxa de Câmbio e Taxa de Juros

• Balanço de Pagamento.
Introduçã o
• Por que devemos estudar o setor externo?

• O fato é que nos dias atuais, o mundo se apresenta cada


vez mais integrado, através dos fluxos de comerciais e
financeiros gerando uma grande interdependência
econômica entre os países.

• Além das relações internas de uma país, surge a


necessidade da existência de relações externas com outros
países, seja por fins sociais econômicos e/ou políticos.
Introduçã o
• O ramo da economia que estuda o setor externo é a Economia
Internacional, dentro desta há as seguintes linhas:

• Comércio Internacional: que analisa as bases e os ganhos


decorrentes do comércio internacional.

• Taxa de câmbio: analisa o mercado de câmbio onde se revela o


referencial para a troca de uma moeda nacional por outra, ou
seja, revela-se a taxa de câmbio.

• Balanço de Pagamento: ferramenta utilizada para contabilizar e


analisar os ganhos ou as perdas do comércio, mede as receitas
totais da nação em relação aos seus parceiros comerciais.
Fundamentos do Comércio Internacional:
A Teoria das Vantagens Comparativas
• Principal questão: o que leva os países a comercializarem
entre si?
• Princípio das Vantagens Comparativas
• Cada país deve se especializar na produção daquela mercadoria em
que é relativamente mais eficiente, ou seja, que tem custo menor.
• Concretização do processo de troca entre os países.
• Exemplo Clássico de David Ricardo:

Quantidade de homens/horas para a produção de


uma unidade TECIDO VINHO

INGLATERRA 100 120


PORTUGAL 90 80
Fundamentos do Comércio Internacional:
A Teoria das Vantagens Comparativas
• Portugal é mais eficiente em ambas as produções.
• Em termos relativos:
• o custo de produção de tecidos em Portugal é maior que o da
produção de vinho.
• O custo de produção de vinho na Inglaterra é maior que o de
tecidos.

Portugal: 1 uni. de tecido = 1,125 uni. de vinho


Inglaterra: 1 uni. de vinho = 1,2 uni. de tecido

Portugal tem vantagens comparativas na produção de vinho


Inglaterra tem vantagens comparativas na produção de tecido
Fundamentos do Comércio Internacional:
A Teoria das Vantagens Comparativas
• Segundo David Ricardo:
• ambos terão benefícios ao se especializarem na produção de
mercadorias em que possuem vantagem comparativa.

• Inglaterra:
• SEM COMÉRCIO:
• 100 HORAS DE TRAB. = 1 UNID DE TECIDO
• 120 HORAS DE TRAB. = 1 UNID. DE VINHO

• COM COMÉRCIO:
• 1 UNID. DE VINHO = 1,2 UNID DE TECIDO (V = 120/100 T)
Fundamentos do Comércio Internacional:
A Teoria das Vantagens Comparativas
• Portugal:
• SEM COMÉRCIO:
• 90 HORAS DE TRAB. = 1 UNID DE TECIDO
• 80 HORAS DE TRAB. = 1 UNID. DE VINHO

• COM COMÉRCIO:
• 1 UNID. DE VINHO = 0,89 UNID DE TECIDO (V = 80/90 T)

• Logo é vantajoso para:


• Inglaterra importará vinho de Portugal a um preço abaixo de 1,20
(0,89).
• Portugal poderá adquirir mais do que 0,89 unidades de tecido ao
vender seu vinho a Inglaterra.
Fundamentos do Comércio Internacional:
A Teoria das Vantagens Comparativas
• Críticas à Teoria

• Análise estática, não leva em consideração:

• A evolução das estruturas de oferta e demanda


• As relações de preços entre os produtos no mercado internacional
• Desenvolvimento e o crescimento da renda das economias com o
passar do tempo.

• A medida que o nível de renda cresce, a demanda por bens


manufaturados cresce mais proporcionalmente do que a
demanda por bens primários, favorecendo apenas aqueles países
produtores de manufaturas.
Taxa de Câ mbio
• Meio de troca (moeda) no comércio internacional.
• Mercado interno – moeda nacional
• Mercado externo – moeda nacional deva ser convertida para outras
moedas diferentes de diferentes países. Necessita-se de um meio de
conversão: TAXA DE CÂMBIO

• TAXA DE CÂMBIO: o preço da moeda estrangeira (divisa) em


termos da moeda nacional.

• Exemplo:

 cotação (preço) do dólar: R$ 2,14


 cotação (preço) do euro: R$ 2,84
 cotação (preço) da libra esterlina: 3,34
Taxa de Câ mbio
• Como é determinada a Taxa de Câmbio?

• Como todo preço obedece a lei da demanda e oferta, a taxa de


câmbio irá ser determinada pela demanda e oferta de divisas.

• OFERTA DE DIVISAS:
• entrada de divisas no país: exportações, turistas e capitais externos.
Os agentes trocam dólares por reais

• DEMANDA DE DIVISAS:
• saída de divisas do país: importações, saída de turistas e capitais
externos. Os agentes trocam reais por dólar
Taxa de Câ mbio
 Quanto maior oferta de divisas (mantendo demanda
constante) menor será a taxa de câmbio, o dólar torna-se mais
barato em termos de reais, ou seja, há uma valorização do
real frente ao dólar.

 Quanto maior demanda de divisas (mantendo oferta


constante) maior será a taxa de câmbio, o dólar torna-se mais
caro em termos de reais, ou seja, há uma desvalorização do
real frente ao dólar.
Taxa de Câ mbio

aumento do poder de
compra da moeda
nacional perante outras
VALORIZAÇÃO CAMBIAL moeda

OU
APRECIAÇÃO CAMBIAL uma valorização
(apreciação) cambial
=
queda da taxa de
câmbio
Taxa de Câ mbio

diminuição do poder de
compra da moeda
nacional perante outras
DESVALORIZAÇÃO CAMBIAL moeda

OU
DEPRECIAÇÃO CAMBIAL uma desvalorização
(depreciação) cambial
=
aumento da taxa de
câmbio
Taxa de Câ mbio
TAXA DE CÂMBIO*
ANO SITUAÇÃO
(R$/US$)

2000 1,95 Aumento da taxa de câmbio;


Depreciação cambial;
O real se desvalorizou frente ao dólar;
Necessita-se de mais real para se obter 1 dólar.
2002 3,53

2002 3,53 Queda da taxa de câmbio;


Apreciação cambial;
O real se valorizou frente ao dólar;
Necessita-se de menos real para se obter 1 dólar.
2005 2,34

* TAXA DE CÂMBIO COMERCIAL PARA COMPRA, REAL POR DOLAR


UNIDADE: R$
FONTE: IPEADATA – BANCO CENTRAL DO BRASIL
Taxa de Câ mbio
• REGIMES CAMBIAIS
• Taxas de Cambio Fixas:
• o BC fixa antecipadamente a taxa de câmbio e a
oferta e demanda de divisas se ajusta ao valor
fixado.

• Taxas de Cambio Flutuantes ou Flexíveis:


• A taxa de câmbio varia de acordo com a demanda e
a oferta de divisa, o que se ajusta é a taxa de
câmbio.
Taxa de Câ mbio
CÂMBIO FIXO CÂMBIO FLUTUANTE ( FLEXÍVEL)
• O mercado determina a taxa
• BC FIXA A TAXA DE CÂMBIO
de câmbio
CARACTERÍSTICA • BC é obrigado a
• BC não é obrigado a
S disponibilizar as reservas
disponibilizar as suas reservas
cambiais
cambiais
• Politica monetária mais
independente do câmbio.
VANTAGENS • Maior controle da inflação • Reservas cambiais mais
protegidas de ataques
especulativos.
• Reservas cambiais • A taxa de cambio fica
vulneráveis a ataques dependente da volatibillidade
especulativos do mercado financeiro
DESVANTAGENS • A politica monetária (taxa nacional e internacional
de juros) fica dependente • Maior dificuldade de controle
do volume de reservas da inflação quando houver
internacionais. desvalorização cambial.
Taxa de Câ mbio
• Efeitos das Variações das Taxadas de Câmbio sobre as
Exportações e Importações

θ X e M

θ X e M
• Onde:
•θ = a taxa de câmbio
•X = exportações
•M = importações
Taxa de Câ mbio
• Efeitos das Variações das Taxadas de Câmbio sobre a Taxa de
Inflação
• Uma valorização cambial – controla inflação:
• a
• Estimula M
• Aumenta a concorrência = queda nos preços
• Desvantagens:
• Setor exportador perde mercado, maior preço relativo de seu produto
no mercado internacional
• Setores que eram protegidos ganham concorrentes
• Vantagens:
• Controle de inflação
• Melhoria da eficiência produtiva devido a concorrência
• Modernização dos parques produtivos
Taxa de Câ mbio
• Variação Nominal e Variação Real do Câmbio

• A taxa de câmbio real é a relação entre os valores reais das duas


moedas (ou seja, excluindo-se o efeito da inflação nos dois países).
• A taxa de câmbio real dá o grau de competitividade dos produtos
nacionais frente aos produtos estrangeiros.
• Se a desvalorização nominal do cambio superar a variação na
inflação doméstica, significa que a competitividade dos nossos
produtos aumentou.
• Ocorreu uma desvalorização real da nossa moeda frente a
estrangeira.
• Ou se há uma inflação externa (mantendo a doméstica constante e
o cambio nominal) torna os nossos produtos mais competitivos.
Taxa de Câ mbio
• Variação Real da Taxa de Câmbio (∆% θ) é dada pela Variação
na:

• TAXA DE CAMBIO NOMINAL (∆%E)


• INFLAÇÃO DOMÉSTICA (preços domésticos) (∆%P)
• INFLAÇÃO EXTERNA (preços internacionais) (∆% P*)

 1   % E 
1  %   
 1  % P 
 1  % P * 
Taxa de Câ mbio
• EXEMPLO:
Suponha uma desvalorização nominal do câmbio de 30%
inflação externa de 5% e inflação interna de 20%.

Uma desvalorização no cambio nominal de 30%


redundou em uma desvalorização real de 13,75%.
Taxa de Câ mbio
• Relações entre Taxa de Câmbio e Taxa de Juros

• Alterações na taxa de juros interna provoca movimentos de


capitais financeiros provocando alterações na taxa de câmbio.

r > r* => θ
r < r* => θ
Taxa de Câ mbio
• Variáveis que afetam Exportações e Importações

X = f  θ; Y ; Sub 
*

(+) (+) (+)

M = f  θ; Y; Tm 
(-) (+) (-)

X está mais relacionado com a renda externa


M com a renda interna
BALANÇO DE PAGAMENTOS
• O Balanço de Pagamentos (BP) de um país representa o
registro contábil todas as transações econômicas com o resto
do mundo.

• Transações de bens e serviços, capitais físicos e financeiros


entre residentes e não residentes do país.
• Residentes: todas as pessoas que vivem no país em caráter
permanente.

• Registro do Balanço de Pagamentos


• obedecem ao método das partidas dobradas:
• o débito em uma conta corresponde a um crédito em outra
BALANÇO DE PAGAMENTOS
• As contas do balanço de pagamentos são divididas em dois
grandes grupos: contas operacionais e contas caixa.
• Contas Operacionais: correspondem aos fatos geradores de
pagamentos e recebimentos de recursos. São as
exportações, importações, fretes, seguros, transferências
unilaterais, amortizações, investimentos, etc.

• A sua lógica de contabilização segue:


• Quando a transação resultar em entrada de divisas
para o país lança-se a crédito (+).
• Quando representar uma saída de divisas lança-se a
débito (-).
BALANÇO DE PAGAMENTOS
• Contas Caixa: registram as Variações das Reservas
Internacionais (VR) que correspondem à contrapartida das
contas operacionais. Logo, o lançamento é inverso:
• um aumento significa um débito (-).
• e uma redução, um crédito (+).

EXEMPLO:
C: EXPORTAÇÕES
EXPORTAÇÕES PAGAS A VISTA:
D: VR

FRETES PAGOS:
C: VR
D: FRETES (SERVIÇOS)

EMPRÉSTIMOS RECEBIDOS:C: EMPRESTIMOS E FINANCIAMENTOS


D: VR
BALANÇO DE PAGAMENTOS
• As Contas Operacionais são agrupadas no saldo do BP* e esta, por sua
vez, está subdividida em dois grupos mais uma conta de Erros e
Omissões.
1. Transações Correntes (TC)
2. Conta de Capital e Financeira (CK)
3. Erros e Omissões (EO)
• O resultado é o saldo do Balanço de Pagamentos (BP).
BP = TC + CK
• Pela exigência do método das partidas dobradas, tem-se que:
BP + VR = 0
* Obedece à metodologia contida na 5ª edição do Manual de Balanço de Pagamentos
do Fundo Monetário Internacional de 1993, que em 2001 passou a ser empregada
pelo Banco Central do Brasil para o registro e elaboração do balanço de pagamentos
brasileiro.
BALANÇO DE PAGAMENTOS
1. Transações correntes (TC)
•As transações correntes do balanço de pagamentos são aquelas
que produzem fluxos reais: movimentação de bens e serviços e
rendas entre residentes e não residentes, de um país. São
subdivididas em:
• Balanço Comercial (BC)
• Balanço de Serviços (BS)
• Balanço de Rendas (BR)
• Transferências Unilaterais Correntes (TU):
Dessa forma tem-se:

TC=BC+BS+BR+TU
BALANÇO DE PAGAMENTOS
• Balança Comercial (BC):

• registra o saldo das exportações e importações de


mercadorias pelo valor FOB*. Aqui são registradas as
transações com ouro não monetário.

• Balanço de serviços (BS):

• registra o saldo do valor dos serviços prestado e recebido


pelos residentes de um país: fretes, viagens internacionais,
serviços de seguros, royalties e licenças, aluguel de
equipamentos
* Free on board: isento de frete e seguros, sem custos de transação.
BALANÇO DE PAGAMENTOS
• Balanço de rendas (BR):

• registra as remunerações pelos fatores de produção


resultados das transações entre residentes e não residentes
de um país. É composta por: salários e ordenados e rendas
de investimentos: juros e lucros.

• Transferências Unilaterais Correntes (TU):

• Registram transações que não envolvem obrigações em


contrapartida, como por exemplo, donativos em dinheiro
para financiar gastos correntes, donativos de alimentos,
roupas, medicamentos, etc e contribuições para organismos
internacionais e organizações não-governamentais.
BALANÇO DE PAGAMENTOS
• Conta Capital e Financeira (CK):

• registra os direitos adquiridos e as obrigações assumidas


nas transações entre residentes e não-residentes do país de
capitais, fluxos de moeda, crédito e títulos representativos
de investimentos. É composta pela conta capital (CC) e pela
conta financeira (CF).

Dessa forma tem-se:

CK = CC + CF
BALANÇO DE PAGAMENTOS
• Conta capital (CC):
• registra as transações relativas às transferências unilaterais de
patrimônio de imigrantes e aquisição /alienação de bens não
financeiros não produzidos como cessão de marcas e patentes.

• Conta financeira (CF):


• registra as transações relativas à formação de ativos e passivos
externos. Seus principais componentes são: investimento direto:
participação no capital social de empresas residentes e não-
residentes e empréstimos intercompanhias; investimento em
carteira: registra fluxos de ativos e passivos constituídos pela
emissão de títulos de crédito negociados em mercados
secundários de papéis.
BALANÇO DE PAGAMENTOS
• Erros e Omissões (EO):
• Dada as diversas fontes de informação, não há garantia que o
resultado do BP mais as VR seja zero. Se o balanço totaliza saldo
líquido diferente de zero, esta conta tem o papel de realizar o
balanceamento do conjunto de contas, isto é, compensar a
sobre-estimação ou subestimação dos demais componentes.

• Variação das Reservas (VR):


• corresponde à contrapartida do resultado global do balanço de
pagamentos (-BP). Por reservas internacionais entende-se o
estoque de ativos em poder das autoridades monetárias
disponíveis para pagamento de dívidas ou aquisição de direitos
de não-residentes de um país.
ESTRUTURA DO BP
TC – TRANSAÇÕES CORRENTES (BC+BS+BR+TU)

BC – BALANÇA COMERCIAL
Exportações (FOB)
Importações (FOB)
BS – BALANÇO DE SERVIÇOS
Transportes
Viagens Internacionais
Serviços de Seguros
Royalties e Licenças
BR – BALANÇO DE RENDAS
Salários e Ordenados
Renda de Investimentos: juros e lucros
TU – TRANSFERÊNCIAS UNILATERAIS CORRENTES
Transferências Correntes Governamentais: donativos
BALANÇO DE PAGAMENTOS
CK – CONTA CAPITAL E FINANCEIRA (CC + CF)

CC – CONTA CAPITAL
Transferências de Patrimônio
CF – CONTA FINANCEIRA
Investimento Direto
Participação no Capital
Empréstimos Intercompanhias
Investimento em Carteira
Ações
Títulos de Renda Fixa
Empréstimos

EO – ERROS E OMISSÕES
BALANÇO DE PAGAMENTOS
BP – SALDO TOTAL DO BALANÇO DE PAGAMENTOS (TC+CK+EO)

VR – VARIAÇÃO DAS RESERVAS (-BP)


Ouro Monetário
Direitos Especiais de Saque (DES)
BALANÇO DE PAGAMENTOS
EXEMPLO PARA COMPREENDER MELHOR A ESTRUTURA DO
BALANÇO DE PAGAMENTO:

•Imaginemos que as transações realizadas entre residentes


e os não-residentes de um determinado país, no ano X,
tenham sido as seguintes:
a) o país importa, pagando à vista, mercadorias no valor de
350 milhões de dólares;
b) o país importa equipamentos no valor de 50 milhões de
dólares financiados a prazo longo;
c) ingressam no país, sob forma de investimento direto sem
cobertura cambial, 20 milhões de dólares em
equipamentos;
BALANÇO DE PAGAMENTOS
d) o país exporta, recebendo à vista, 400 milhões de
dólares de mercadorias;
e) o país paga ao exterior à vista 50 milhões de dólares
em fretes
f) remetem-se para o exterior, em dinheiro, 10 milhões
de dólares de lucros de companhias estrangeiras, 20
milhões de dólares de juros e 30 milhões de dólares
de amortizações;
g) o país recebe 10 milhões de dólares de donativo sob
a forma de mercadorias
h) o país recebe, em moeda, um empréstimo
compensatório do Fundo Monetário Internacional,
para a regularização do déficit no balanço de
pagamentos, no valor de 30 milhões de dólares.
BALANÇO DE PAGAMENTOS
CONTA a b C d E f g h TOTAL
X 400 400
M -350 -50 -20 -10 -430
FRETES -50 -50
LUCROS -10 -10
JUROS -20 -20
DONATIVOS 10 10
INVESTIMENTOS 20 20
FINANCIAMENTOS 50 50
AMORTIZAÇÕES -30 -30
EMPRESTIMOS DO FMI 30 30
VARIAÇÕES
350 -400 50 60 -30 30
INTERNACIONAIS
Brasil: Balanço de Pagamentos

Fonte: IBGE.
REFERÊ NCIAS BIBLIOGRÁ FICAS
Básica
 VASCONCELLOS, M. A. S. Economia: Micro e Macro. 4ª Ed. Atlas,
2007. (Capítulo 14)
SIMONSEN, M. H.; CYSNE, R. P. Macroeconomia. 4ª Ed., Atlas, 2009.
(Capítulo 02)

Complementar
MANKIW, G. Macroeconomia. 6ª Ed. São Paulo: LTC, 2008. (Capítulo
05)
LOPES, L.M.; VASCONCELLOS, M. A. S. Manual de Macroeconomia:
Básico e Intermediário 3ª Ed. ATLAS, 2008.
BLANCHARD, Olivier. Macroeconomia. 4ª Ed. Pearson Prentice Hall,
2007.
PINHO, D. B.; VASCONCELLOS, M. A. S. Manual de Economia. Equipe
de Professores da USP. Ed. 5ª. São Paulo: Saraiva, 2005

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