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O IMPACTO DAS REVOLUÇÕES AMERICANA E

FRANCESA NA EUROPA E AMÉRICA NOS SÉCULOS XVIII


E XIX

A GEOGRAFIA DOS MOVIMENTOS REVOLUCIONÁRIOS


Rui Cruz, n* 19
ÍNDICE

• 1-Capa
• 2-Índice
• 3-Introdução
• 4-Rutura e mudanças das estruturas do Antigo Regime
• 5-Geografia dos movimentos revolucionários
• 6 e 7- Novos mapas
• 8 e 9 – Vagas revolucionárias
• 10 – Conclusão
• 11 –Bibliografia e webgrafia
I . INTRODUÇÃO

• As transformações políticas e
sociais de várias nações durante o
séc. XVIII e XIX, ocorreram devido
ao legado da Revolução Francesa
já anunciado na Revolução
Americana, ambas fortemente
influenciadas pelos ideais
iluministas, que proclamavam a
liberdade e um futuro mais justo.
Estas revoluções abalam o mundo,
sendo inspiradoras para outras
nações.
II. RUTURA E MUDANÇA DAS ESTRUTURAS DO ANTIGO REGIME

Neste contexto de transformações políticas e sociais ocorridas na sequência do


legado ideológico da Revolução Francesa e já prenunciadas na 
Revolução Americana, chegam ao fim as estruturas do Antigo Regime, no que
concerne à classe dominante (que passa a ser a burguesia), às instituições (surgem
as monarquias constitucionais), à ordem internacional (dá-se a independência de
uma série de territórios), etc. O liberalismo, no século XVIII, preconizava a ideia de
progresso baseado na liberdade do indivíduo ou da comunidade contra a autoridade
absoluta do poder real ou eclesiástico. Significava a existência de um conjunto de
liberdades e garantias sob o primado da Razão contra o da Tradição, alicerçadas no 
Direito Natural contra os privilégios de classe.

Todos os homens poderiam exercer o poder. Mas para isso era necessário criar
instituições que garantissem esse exercício. Nesse sentido, a República foi a
principal dessas instituições. Ela representava o fim dos privilégios da aristocracia
e a libertação dos camponeses dos laços de servidão que os prendiam à nobreza e
ao clero. Nas cidades, tinham fim as corporações feudais que prejudicavam os
negócios da burguesia.
III. GEOGRAFIA DOS MOVIMENTOS REVOLUCIONÁRIOS

• As ideias liberais que


acreditavam na liberdade e num
futuro promissor, fomentaram
revoluções a favor desses
ideais, contribuindo para que o
séc. XIX, fosse considerado
como a era das revoluções.
IV. NOVOS MAPAS

Rapidamente o ideal liberal triunfador em França se propaga pela Europa


 e América Latina, muitas vezes com fins nacionalistas. Algumas colónias
espanholas da América antecipar-se-ão mesmo a muitos países europeus,
com a independência dos seus territórios (Paraguai, 1811 - 
América Central espanhola, 1839). O Velho Continente, dilacerado pelas
guerras napoleónicas e pelo braço de ferro anglo-francês, assistirá ao
germinar de focos revolucionários em alguns dos seus países:
independências da Bélgica (1830, com a separação dos Países Baixos) e
da Grécia (1822-1830), para além de outros estados balcânicos. Mais
tarde, dar-se-á a unificação da Itália (1859-1870).
Ainda que o Congresso de Viena (1814-1815) tenha tentado o retorno ao
absolutismo de forma a impedir o avanço das ideias liberais, os povos
cada vez mais se revoltavam exigindo reformas liberais. Apenas a Rússia,
a Áustria-Hungria e a Prússia, principais signatárias de Viena, mantinham
monarquias absolutistas. A Espanha, dominada por Napoleão até 1813,
jura uma Constituição liberal (Cádis, 1820), interrompida porém pela
V. (CONTINUAÇÃO- IMAGENS)

Independência na América Latina Império Napoleónico Revoluções pós napoleónicas


VI. VAGAS REVOLUCIONÁRIAS

• No século XIX, o mundo foi palco de grandes transformações que surgiram das ideias liberais.
• Esta era das revoluções tem três vagas revolucionárias.
• 1) DE 1820 a 1824
• A- EUROPA MEDITERRÂNICA, palco das revoluções liberais que afetaram Espanha (o rei foi
obrigado a adotar a Constituição), Portugal (descontentamento da população face ao domínio
inglês a pela família real estar no Brasil), Itália(Nápoles) e Grécia(consegue a sua
independência ao Império Otomano).
• B- AMÉRICA LATINA, movimentos independentistas de cariz nacionalista no Brasil, México,
Chile, Bolívia…
• 2) DE 1829 a 1839
• EUROPA CENTRAL, palco da segunda vaga- a França institui nova monarquia liberal, a
Bélgica torna-se independente da Holanda, revoltas fracassadas na Polónia e Alemanha,
Espanha e Portugal sofrem guerras civis entre liberais e absolutistas.
VII. (Continuação)

• 3) Década de 1840
• Crise económica na Europa que potenciou
novos focos de agitação e movimentos
revolucionários. Em França, em fevereiro
de 1848, os republicanos impõem-se pondo
fim ao regime monárquico. O Império
Austro-Húngaro, a Alemanha e Itália sofrem
várias revoltas, húngaros e checos tentam
em vão ganhar autonomia, em França o
Presidente declara-se imperador, em 1852.
• Um pouco por toda a Europa, assiste-se ao
desejo de regimes constitucionais. Apesar
do insucesso das ondas revolucionárias,
assiste-se ao triunfo das nações e dos
nacionalismos.
VIII. CONCLUSÃO

• Como podemos observar, a Revolução


Americana e a Revolução Francesa
trouxeram uma nova luz ao mundo.
• Com os ideais iluministas, o
liberalismo foi desejado por quase
todas as nações do mundo, levando-as
a lutar por um regime mais justo e
equilibrado. Todo este processo de
revoltas é feito de avanços e
retrocessos, de vitórias e fracassos.
• Certo é que não viveríamos hoje em
regimes democráticos se não
tivessem existido estes homens que
fizeram o mundo avançar, ainda que
às custas das suas próprias vidas.
Bibliografia e webgrafia

• Manual

• www.revoluções
• www.notapositiva
• www.slideshare
• www.wikipedia
• www.infopedia

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