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GEOTECTÔNICA - BLOCO VI

O REGIME DISTENSIVO
2 – REGIMES E MECANISMOS 2.2 FASE IAVANÇADA DA DISTENSÃO

Figura 2.14 - Padrão zebrado esquemático da


Dorsal Meso-atlântica (a); morfologia de perfis
MOR na Dorsal Meso-atlântica nas latitudes
20ºN; Oº e 40ºS e da dorsal meso-índica
a (Moores & Twiss, 1995)
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2 - REGIMES E MECANISMOS 2.2 FASE AVANÇADA DA DISTENSÃO

Figura 2.15 - Morfologias das MOR meso-índica , do E do Pacífico e do Alto


do Chile (Moores & Twiss, 1995)
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2 - REGIMES E MECANISMOS

Figura 2.16 – Esquemas de; (a) rifteamento passivo, onde a fossa se desenvolve
por quase uma ausência e domização, devido a tração local , por resposta a
sistemas compressivos e onde há pouca atividade ígnea e cisalhamento puro;
(b) rifteamento ativo, com domização e atividade ígnea importante, por
formação de junção tríplice e mecanismo de cisalhamento simples (Pacheco
Neves, 2001)
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2 - REGIMES E MECANISMOS 2.2 FASE INTERMEDIÁRIA DA DISTENSÃO

Figura 2.17 – Blocos diagramas mostrando


os dois principais mecanismos de formação
de riftes; (A) por cisalhamento puro (Modelo
de McKenzie, 1979); (B) por cisalhamento
simples (Modelo de Wernicke & Burchfield,
1983). Notar que em ambos os modelos
existe ascensão da astenosfera, sendo que no
modelo de cisalhamento simples existe a
tendência de uma única falha normal de baixo
ângulo ser gerada, formando uma assimetria
no sistema, que é compensado no domínio
rúptil com falhas de gravidade em dominó.
Este é o princípio da formação de um
Complexo de Núcleo Metamórfico quando a
astenosfera chega muito próximo à superfície
e onde existe uma fina camada (~200m) de
milonitos (Moores & Twiss, 1995)
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Figura 2.18 – Modelos de distensão crustal; (a) três estágios, sendo o primeiro
inicial, por distensão simétrica, o segundo formação de falha normal (de
gravidade) assimétrica crustal, o terceiro estágio de distensão assimétrica
mantélica 9 Complexo de Núcleo Metamórfico), (Debelmas & Mascle, 1993); (b)
estágios de cisalhamento puro e simples (Pacheco Neves, 2001)
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Figura 2.19 - Modelos de distensão crustal por cisalhamento simples: (a)


assimétrico na Europa encetando um complexo de Núcleo Metamórfico
(CNM) (Debelmas & Mascle,1993) ; (b) esquema da evolução de um CNM
típico em três estádios (Moores & Twiss, 1995)
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Figura 2.20 -
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Figura 2.21 – Modelos de


geração de fossa tectônicas; (a)
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Figura 2. 22 – Formação de riftes assimétricos ativos (Aa) e passivos (Ab).


Fig. B mostra possível origem de rifte assimétrico cratônico (Moores &
Twiss, 1995)
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Figura 2.23- Outros ambiente para a formação de fossa tectônicas: (e)


Formação de bacia de transtração; (f) trás-arco; (g) fossa de ambiente
compressivo, tipo Himalaiano (Moores & Twiss, 1995)
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Figura 2.24 – Esquema


de distensão e
espessamento crustal:
1. Distensão simples;
2. Crosta espessa e em
seguida distendida por
ação do próprio peso
(colapso tectônico, uma
espécie de exumação);
3. Cisalhamento por
colisão, formando
espessamento por
cisalhamento
(Debelmas & Mascle,
1993)
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Figura 2.25 – Evolução da fossa tectônica do Golfo de Suez; (A) estádio de


distensão, formando-se as primeiras juntas e falhas rúpteis normais; (B) estádio
de blocos basculados, sem a formação de falhas lístricas em dominó; (C)
estádio de formação de grabens e horsts; (D) estádio de flexuração, onde existe
uma dupla distensão ortogonal (d’Éstevou, 1987 in Debelmas & Mascle, 1993)
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2 - REGIMES E MECANISMOS 2.3. EXEMPLOS

Figura 2. 26 - Exemplos de
perfis de riftes aproximadamente
simétricos na margem
continental (a) da África; (b) da
América do Norte (Moores &
Twiss, 1995)

b
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3. OS PONTOS-QUENTES 3.1 - INTRODUÇÃO

- Os pontos quentes surgem de plumas, i.e. concentrações


anômalas de calor, devido ; i. a corrente pontuais de convecção
originadas da camada D” (limite manto inferior- núcleo externo);
ii. concentrações anômalas de minerais radioativos que geram
calor
- Ascendem como uma coluna aproximadamente cilíndrica até a
litosfera, onde encetando uma barreira fria se espalham por sua
base
- Este espalhamento calorífico, ainda é pontual e faz com que a
astenosfera ascenda e a crosta se eleve e, por escoa mais
plasticamente pelos lados e afine encetando os estágios de
distensão crustal, formando assim os Pontos Quentes
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6. 3 - OS PONTOS-QUENTES

Figura 6.3.1 – Mapa de localização dos principais pontos-quentes da


Terra com seus traços no tempo geológico. O número dos principais
pontos- quentes é estimado em ~42 (Condie, 1989)
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6.3 - OS PONTOS-QUENTES

a b

Figura 6.3.2 - Traços de pontos-quentes (PQ); (a) a cadeia parcialmente


submersa do Imperador- Havaí, mostrando o ponto-quente ativo na
extremidade SE da Ilha do Havaí. Notar a mudança de curso da placa há 42,4
Ma, fazendo com que a a cadeia é defletida da direção NS com um ângulo de
~120º; (b) ponto-quente de Trindade, mostrando o curso que a placa Sul-
Americana tomou em relação a energia da pluma. A trajetória do PQ indica a
rotação da placa sul-americana (Condie, 1989)
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3. OS PONTOS-QUENTES

a b
Figura 6.3.3 - Estágios iniciais da formação de baias oceânicas; (a) formação de
junção tríplices e geração de aulacógenos por influências de pontos-quentes
(Condie, 1989); (b) detalhe da evolução de uma junção tríplice (JT) com duas
possibilidades: i. formar uma JT estável do tipo TTT; ii. um aulacógeno (Moores
& Twiss, 1995)
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3. OS PONTOS-QUENTES
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4. AS DORSAIS MESO-OCEÂNICAS

Dorsais Meso-Oceânicas (MOR)


- Formadas no estágio de oceanização sa distensão
- São morfologicamente uma linha de rochas magmáticas que
ascende a uma média de ~2km de profundidade da superfície dos
oceanos
- São constituídas essencialmente de basaltos toleíticos que,
como espalhamento oceânico se tornam espilitos, i.e. basaltos
ricos em Na.
- Morfologicamente, no seu ápice, geralmente têm um sulco
central
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4. AS DORSAIS MESO-OCEÂNICAS
Figura 4. 2 – Mecanismo e morfologia
das MOR; (a) Distensão crustal formando
riftes que evoluen para a formação de
MOR; morfologia da Mor. Da esquerda
para a direita: i. formações de vulcões
esparsos em linha; ii. formação de
vulcanismo fissural sequenciado em
linha; iii. processo de vulcanismo em
plataforma, segmentando
morfologicamente a MOR (Moores &
a Twiss, 1995)

b
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4. AS DORSAIS MESO-OCEÂNICAS
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