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São instituições particulares de solidariedade social as constituídas, sem finalidade lucrativa, por
iniciativa de particulares, com o propósito de dar expressão organizada ao dever moral de
solidariedade e de justiça entre os indivíduos e desde que não sejam administradas pelo Estado ou por
um organismo público.
Fins e Atividades Principais
O Estado aceita, apoia e valoriza o contributo das instituições na efetivação dos direitos sociais.
O contributo das instituições e o apoio que às mesmas é prestado pelo Estado concretizam-se em
formas de cooperação a estabelecer mediante acordos.
As instituições podem encarregar-se, mediante acordos, da gestão de instalações e equipamentos
pertencentes ao Estado ou a autarquias locais.
O apoio do Estado e a respetiva tutela não podem constituir limitações ao direito de livre atuação das
instituições.
Os interesses e os direitos dos beneficiários preferem aos das pr6prias instituições, dos
associados ou dos fundadores.
Os beneficiários devem ser respeitados na sua dignidade e na intimidade da vida privada
e não podem sofrer discriminações fundadas em critérios ideol6gicos, políticos, confessionais ou
raciais.
Não se consideram discriminações que desrespeitem o disposto no numero anterior as
restrições de âmbito de ação que correspondam a carências especificas de determinados grupos ou
categorias de pessoas.
CAPITULO I
Das instituições particulares de solidariedade social em geral
Secção 1: Disposições Gerais
Respeito pela vontade dos fundadores e adequação ao cumprimento da legislação
em vigor
A vontade dos fundadores, testadores ou doadores deve ser sempre respeitada e a sua
interpretação orientar-se por forma a fazer coincidir os objetivos essenciais das
instituições com as necessidades coletivas em geral e dos beneficiários em particular e
ainda com a evolução destas necessidades e dos meios ou formas de as satisfazer.
Registo
Utilidade Pública
Não podem ser reeleitos ou novamente designados os membros de corpos gerentes que,
mediante processo judicial, tenham sido declarados responsáveis por irregularidades
cometidas no exercício dessas funções ou removidos dos cargos que desempenhavam.
Esta incapacidade verifica-se quanto à reeleição ou nova designação para corpos gerentes
da mesma ou outra instituição particular de solidariedade social.
Os membros dos corpos gerentes no podem votar em assuntos que diretamente lhes
digam respeito, ou nos quais sejam interessados os respetivos cônjuges, ascendentes,
descendentes e equiparados.
Os membros dos corpos gerentes não podem contratar direta ou indiretamente com a
instituição, salvo se do contrato resultar manifesto beneficio para a instituição.
Mandato dos Titulares dos Órgãos