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APERFEIÇOAMENTO PARA
GERENCIAMENTO DE RISCO
INTRODUÇÃO 3
PROGRAMA DE TREINAMENTO ABPEx
Capacitação de Profissionais em Áreas Classificadas
AtmEx
Incêndio
EXPLOSÃO Destruição
Mortos
Feridos
Contaminação
American API RP 500 Recommended Practice for Classification of Locations for Electrical
Petroleum Installations at Petroleum Facilities
Institute
National Fire NFPA 497 Recommended Practice for the Classification of Flammable Liquids, Gases, or
Protection Vapors and of Hazardous (Classified) Locations for Electrical Installations in
Association (EUA) Chemical Process Areas
NFPA 499 Recommended Practice for the Classification of Combustible Dusts and of
Hazardous (Classified) Locations for Electrical Installations in Chemical Process
Areas
NEC 2008 Hazardous (Classified) Locations - Artigos de 500 a 516
International ISO 9000 Série de normas técnicas que estabelecem um modelo de gestão da qualidade.
Organization for
Standardization ISO 14000 Série de normas que estabelecem diretrizes sobre a área de gestão ambiental
dentro de empresas.
Occupational OHSAS Sistemas de gestão de segurança e saúde ocupacional.
Safety & Health 18000
Administration
SHIB 07- Combustible Dust in Industry: Preventing and Mitigating the Effects of Fire and
31-2005 Explosions
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GERENCIAMENTO DO RISCO Medidas preventivas para reduzir o risco de
NBR 15662 explosão de atmosferas explosivas são baseadas
Etapas em princípios, que são aplicados na seguinte ordem:
1) IDENTIFICAÇÃO DO RISCO
Desenho de Classificação de áreas
2) CONTROLE DA ATMOSFERA
Proteções Primárias Contra Explosões
3) CONTROLE DA IGNIÇÃO
Métodos de Controle
4) CONTROLE DE DANOS
Mitigação
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GERENCIAMENTO DO RISCO
NBR 15662
Procedimentos
h. Gerenciamento de modificações;
Análise de Risco:
Método sistemático de exame e avaliação de todas as etapas e
elementos para identificar e corrigir problemas operacionais, visando a
execução de cada etapa com segurança.
PLANILHA HAZOP
Unidade:
Setor:
Fluxograma:
Linha ou equipamento:
Responsável
Data:
Categoria Sistemas de
Conseqüências
Parâmetro Desvio Causa Detecção de segurança Recomendações
à segurança
Risco existentes
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GERENCIAMENTO DO RISCO
ANÁLISE DE RISCOS
Analise Preliminar de Perigos (APP)
Setor:
Atividade:
Data:
TRABALHADORES ENVOLVIDOS
Nome Cargo Registro/Matricula Assinatura
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GERENCIAMENTO DO RISCO
ANÁLISE DE RISCOS
Categorias de Risco
Categoria Sistemas de
Conseqüências
Parâmetro Desvio Causa Detecção de segurança Recomendações
à segurança
Risco existentes
Oxigênio % ≥8% Falha na Analisador Risco Alto Incêndio, Aterramento Interrupção
válvula de de Destruição, adequado automática do
blanketing oxigênio Mortos, carregamento:
Feridos, desligamento de
Contaminação. bombas e
fechamento de
válvulas
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GERENCIAMENTO DO RISCO
WORKSHOP
Analise Preliminar de Risco (APR)
Categoria de
Risco Causa Conseqüência Medidas preventivas ou corretivas
Risco
Explosão ignição por faíscas/ Incêndio, Risco Alto Desligar motor antes de qualquer operação
calor do motor Destruição, com liberação de gás
Morte,
Ferimentos.
Explosão Ignição por eletricidade Incêndio, Risco Alto “Aterrar” empilhadeira logo após desligar o
estática Destruição, motor.
Morte,
Ferimentos.
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GERENCIAMENTO DO RISCO
NBR 15662
Etapas
1) IDENTIFICAÇÃO DO RISCO
Desenho de Classificação de áreas
2) CONTROLE DA ATMOSFERA
Proteções Primárias Contra Explosões
3) CONTROLE DA IGNIÇÃO
Métodos de Controle
4) CONTROLE DE DANOS
Mitigação
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IDENTIFICAÇÃO DO RISCO
CLASSIFICAÇÃO DE ÁREAS
Premissas Básicas
•As áreas representadas são aquelas onde é possível a formação de atmosfera explosiva em
condições normais de operação e condições anormais previstas, partindo do princípio que as
instalações de processo sejam bem projetadas, bem mantidas e bem operadas, com recursos e
nível de qualificação de profissionais compatíveis. Não se consideram aqui :
o Possíveis falhas catastróficas como por exemplo, a ruptura de um vaso ou tubulação
de processo com liberação incontrolada de material , gerando Condições
Emergenciais,
o Situações de risco, não associadas à formação de atmosfera explosiva, que podem
acarretar em explosões como por exemplo, falha de processo ocasionando sobre-
pressão,
o Produtos químicos cujo risco não está associado à formação de atmosfera explosiva,
Precauções adequadas são necessárias para garantir a segurança neste contexto, mas
estas estão fora do escopo deste documento.
Devem ser desenvolvidos, implementados e/ou mantidos planos de administração,
inspeção, testes, manutenção e controle adequados ao risco da área (preferencialmente
com métodos e freqüências documentados).
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IDENTIFICAÇÃO DO RISCO
GERENCIAMENTO
A importância de um “bom trabalho”
A fábrica de tintas que foi obrigada a aumentar o nível de iluminação numa área
de produção classificada por exigência do MTBE. (com equipamentos a.p.e.)
Divisão 2 Zona 2
Divisão 2 Zona 22
Divisão 2 Zona 22
Grupo IIIA
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IDENTIFICAÇÃO DE RISCO
WORKSHOP
Classificação de Áreas
2 Avaliação do produto;
CALDEIRA A VAPOR
BT1
TQ1
ÁLCOOL
BT2
TQ2
BPF
2
BT3
TQ3
LUBRIFICANTE
Tambo
r
BT4 TQ4
ADITIVO
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Apresentação da Unidade- Descrição do processo
Trata-se de unidade de produção petroquímica que utiliza álcool etílico no processo. A unidade
dispõe de uma área externa de armazenamento de matérias primas em tanques verticais com
bombas locais.
O processo está constituído por bombas para transferência, para alimentação do
reator e para filtragem, que é feita por meio de filtro prensa de produto acabado e por último,
por um sistema de envase por queda livre.
Após o envase é feito o fechamento dos tambores e o empacotamento destes.
A interligação entre os equipamentos de processo é feita por meio de tubulações
flangeadas para facilitar a desmontagem no processo de manutenção, haja visto que há
depósito de resíduos sólidos.
O prédio possui aberturas permanentes, com pé direito alto.
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Graduação do Risco - Avaliando o Produto (G)
TQ-04 Tanque tancagem aditivo Amb. BP- Bomba produção final Amb.
02
BT-01 Bomba tancagem álcool Amb. E-01 Envasadora expedição final Amb.
CALDEIRA A VAPOR
BT1
TQ1
ÁLCOOL
BT2
TQ2
BPF
2
BT3
TQ3
LUBRIFICANTE
Tambo
r
BT4 TQ4
ADITIVO
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Graduação do Risco - Avaliando as condições operacionais
QUANDO ATMOSFERICOS,
INTERNOS (tanques/reator) PERMANENTEMENTE GERAM
TAMPAS (reator/filtro/tambor)
QUANDO ABERTOS,
RESPIROS (tanques/reator) NORMALMENTE GERAM
DRENO (reator/envasadora)
FLANGES (equipamentos/tubulações)
HERMÉTICOS, NORMALMENTE
FECHADOS, ANORMALMENTE GERAM
SELOS MECÂNICOS (bombas)
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Graduação do Risco - Layout
Tampa. Dreno
Selo Respiro
(Troca)
Boca BPF
Selo PSV
2
T.A.
Selo
LUBRIFICANTE
Tambo
r
Tampa.
ADITIVO
Boca
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Delimitação das Áreas - Layout
3 Detalhamento da Simbologia;
1) IDENTIFICAÇÃO DO RISCO
Desenho de Classificação de áreas
2) CONTROLE DA ATMOSFERA
Proteções Primárias Contra Explosões
3) CONTROLE DA IGNIÇÃO
Métodos de Controle
4) CONTROLE DE DANOS
Mitigação
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CONTROLE DA ATMOSFERA
INTRODUÇÃO
Situação Atual
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CONTROLE DA ATMOSFERA
INTRODUÇÃO
Otimização de condições de processo (1)
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CONTROLE DA ATMOSFERA
INTRODUÇÃO
Otimização de condições de processo (2)
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CONTROLE DA ATMOSFERA
GERENCIAMENTO
Proteções Primárias
Sistema Estanque:
Definição adotada para referenciar conjunto de técnicas construtivas
que visam minimizar a possibilidade de vazamentos. Onde não for
possível garantir a estanqueidade devido a solicitações dinâmicas ou
térmicas, esta pode ser garantida através de efetiva manutenção
preventiva.
Práticas de Manutenção:
•Repare imediatamente pequenos vazamentos identificados;
(em alguns casos, pequenos vazamentos podem ser
observados pelo escape de partículas das fontes de risco ou por
acúmulo no piso)
• Os reparos devem ser direcionados à causa da falha e não somente
às conseqüências desta;
• Informe-se, pratique e documente as recomendações de manutenção
preventiva dos equipamentos.
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CONTROLE DA ATMOSFERA
MINIMIZAÇÃO DA LIBERAÇÃO
Sistema Estanque (2)
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CONTROLE DA ATMOSFERA
MINIMIZAÇÃO DA LIBERAÇÃO
Sistema Estanque (3)
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CONTROLE DA ATMOSFERA
MINIMIZAÇÃO DA LIBERAÇÃO
Sistema Estanque (4)
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CONTROLE DA ATMOSFERA
MINIMIZAÇÃO DA LIBERAÇÃO
Redução da temperatura
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CONTROLE DA ATMOSFERA
CONTROLE DA LIBERAÇÃO
Monitoramento, Intertravamento, Direcionamento
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CONTROLE DA ATMOSFERA
COLETA E CONTENÇÃO
Sistemas coletores e filtros
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CONTROLE DA ATMOSFERA
COLETA E CONTENÇÃO
Limpeza
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CONTROLE DA ATMOSFERA
PREVENÇÃO DA FORMAÇÃO
Inertização
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CONTROLE DA ATMOSFERA
PREVENÇÃO DA FORMAÇÃO
Teto flutuante
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CONTROLE DA ATMOSFERA
PREVENÇÃO DA FORMAÇÃO
Otimização da ventilação
armazenamento de de inflamáveis
compressores de amônia
salas de baterias
laboratórios
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CONTROLE DA ATMOSFERA
CASOS ESPECIAIS
Armazenamento de Inflamáveis (1)
A empresa química que considerou a compra de uma empilhadeira para área classificada para
o depósito de produto acabado...
( US$ 76.000,00)
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CONTROLE DA ATMOSFERA
CASOS ESPECIAIS
Armazenamento de Inflamáveis (2)
Notas:
1.Operadores de empilhadeira devem ser treinados em procedimentos de
emergência;
2.Devem ser previstos recursos para contenção de vazamentos;
3.A natureza de cada produto deve ser considerada individualmente e/ou
em relação a outros produtos estocados na mesma área.
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CONTROLE DA ATMOSFERA
CASOS ESPECIAIS
Armazenamento de Inflamáveis (3)
Exemplos:
aquecedores, fornalhas, caldeiras,
turbinas, moto geradores e moto bombas.
Conexões de queimadores e
elementos da linha de Vazamento secundária
alimentação Sistema Estanque.
externa
(necessários próximos à fonte de
ignição)
Gás inflamável com limite inferior de explosividade muito alto, dificilmente atingido
em ambientes abertos.
Em contrapartida, com concentrações baixíssimas, estes produtos formam uma
atmosfera IPVS (Imediatamente Perigosa à Vida ou à Saúde).
Vazamentos do produto podem criar, além do risco de explosão, riscos ambientais e
ocupacionais, caracterizando Condições Emergenciais.
secundária
Flanges / Conexões vazamento Sistema Estanque.
externa
Este mesmo controle também poderá ser adotado para líquidos combustíveis classe
IIIB, com ponto de fulgor muito alto (PF ≥93°C), que raramente emanam vapores suficiente
para formar misturas inflamáveis, mesmo quando aquecidos, em ambientes abertos.
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CONTROLE DA ATMOSFERA
CASOS ESPECIAIS
Salas de Baterias (1)
Manutenção preventiva;
Monitoramento através de chave de fluxo;
secundária
Parada do sistema de ventilação Falha Alarme;
externa
Intertravamento com corte da alimentação elétrica
dos carregadores.
Notas:
1.Instalar equipamentos elétricos, como luminárias, carregadores e especialmente equipamentos
centelhantes (interruptores e tomadas), a mais de 1,5 m das baterias e fora do fluxo da exaustão;
2.Detectores de gás devem ser do tipo catalítico, certificados para o grupo IIC, T1, EPL Gc e ser
freqüentemente calibrados. Devem ser localizados junto ao teto, ou no fluxo da exaustão.
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CONTROLE DA ATMOSFERA
CASOS ESPECIAIS
Laboratórios (1)
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CONTROLE DA ATMOSFERA
CASOS ESPECIAIS
Laboratórios (2)
Apesar de não classificar a área, atmosferas explosivas de extensão desprezível podem ser
formadas. Portanto, adotar as seguintes medidas adicionais:
1.Instalar tomadas elétricas acima das bancadas;
2.Nunca usar extensões nas bancadas;
3.Evitar equipamentos elétricos faiscantes nas capelas;
4.Ligar equipamentos elétricos antes de abrir recipientes com inflamáveis.
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GERENCIAMENTO DE RISCO
NBR 15662
Etapas
1) IDENTIFICAÇÃO DO RISCO
Desenho de Classificação de áreas
2) CONTROLE DA ATMOSFERA
Proteções Primárias Contra Explosões
3) CONTROLE DA IGNIÇÃO
Métodos de Controle
Devem ser tomadas as devidas precauções, a fim de evitar a ignição de atmosferas explosivas, por fontes de
ignição, tais como:
•chamas abertas;
•descargas atmosféricas;
•superfícies quentes;
•calor radiante;
•cigarros acesos;
•corte e soldagem;
•ignição espontânea;
•calor de fricção ou faíscas;
•eletricidade estática;
•faíscas elétricas;
•correntes parasitas;
•fornos, chaminés e equipamentos de aquecimento;
•telefones, celulares e máquinas fotográficas;
•etc...
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INSTALAÇÕES Ex
MÉTODO NEC
Instalação “à prova de explosão” - Características
Painéis Ex-d
certificados Eletrodutos
metálicos
pesados
Unidades Seladoras
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CONTROLE DA ATMOSFERA
MINIMIZAÇÃO DA LIBERAÇÃO
Sistema Estanque (4)
Painéis Ex-e
certificados Instalação aberta
com cabos
multifilares
Prensa-Cabos
adequados
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INSPEÇÃO E MANUTENÇÃO
INSTALAÇÕES Ex-d
Não conformidades mais comuns
•Falta de parafusos;
•Parafusos frouxos;
•Dimensão de interstícios;
•Corrosão excessiva;
•Falta de conexões de aterramento;
•Conexões de aterramento frouxas;
•Falta de unidades seladoras;
•Unidades seladoras mal aplicadas;
•Falta de massa de selagem;
•Equipamento para Grupo IIA em área IIC;
•Alterações não autorizadas.
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CONTROLE DA IGNIÇÃO
PROCEDIMENTO
Trabalho Seguro
• Específicos;
• Padronizados;
• Descrição detalhada de cada tarefa:
o Instruções de Segurança passo-a-passo;
o Seqüência lógica de execução.
• Participação da Segurança no Trabalho;
• Feitos com base em Analises de Risco;
• Assinados por profissional autorizado;
• Disponibilizado aos profissionais.
•Soldagem, cortes e serviços que possam produzir fontes de ignição, não admissíveis em Áreas
Classificadas, devem ser precedidas de permissão, por escrito, autorizando este tipo de
trabalho;
•A permissão deve ser emitida após minuciosa inspeção da área em questão, para certificar-se
de que foram tomadas as precauções adequadas e que estas foram seguidas até o término do
serviço, para garantir trabalho seguro;
•Por precauções adequadas entende-se o controle dos agentes de risco, tais como, presença de
atmosfera explosiva e/ou presença de fontes de ignição. Estas devem estar indicadas, incluindo
verificação das condições operacionais e ambientais (oxigênio, toxicidade e explosividade);
•Deve ser assinada por profissional autorizado a emiti-la, pelo responsável da área e pelos
executantes;
•Caso haja trabalhos em espaços confinados, deve ser preenchida a Permissão de Entrada e
Trabalho conforme NR-33;
•Devem ser feitas inspeções de auditoria, para assegurar o cumprimento das determinações
acima.
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GERENCIAMENTO DE RISCO
NBR 15662
Etapas
1) IDENTIFICAÇÃO DO RISCO
Desenho de Classificação de áreas
2) CONTROLE DA ATMOSFERA
Proteções Primárias Contra Explosões
3) CONTROLE DA IGNIÇÃO
Métodos de Controle
4) CONTROLE DE DANOS
Mitigação
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CONTROLE DE DANOS
PROTEÇÃO DE EQUIPAMENTOS
Introdução
São dimensionados de acordo com:
•• Características do Processo: pressão, volume e temperatura;
•• Caracteristicas de Risco: produto;
•• Características Físicas: geometria do vaso