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APERFEIÇOAMENTO PARA
GERENCIAMENTO DE RISCO
INTRODUÇÃO 3
PROGRAMA DE TREINAMENTO ABPEx
Capacitação de Profissionais em Áreas Classificadas

Conceituação básica (operadores) 4h


Princípios gerais de Classificação de Áreas 8h
Princípios gerais de Prevenção de Explosões 8h
Aperfeiçoamento Gerenciamento do Risco 8h
Aperfeiçoamento Elétrica / Instrumentação - Equipamentos e Instalações 8h
Aperfeiçoamento Elétrica / Instrumentação - Inspeções e reparos 8h
Aperfeiçoamento para Unidades Off-Shore 8h
Reciclagem Ex 8h
Reciclagem Poeiras e Fibras 8h
Práticas Ex
Aperfeiçoamento – Diversos Módulos Conforme “Competências”
AVALIAÇÃO (por Organismo Certificador) CERTIFICAÇÃO Ex
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INTRODUÇÃO
PROGRAMA DE TREINAMENTO
Aperfeiçoamento para Gerenciamento do Risco

Objetivo Orientar os profissionais que atuam em Áreas Classificadas sobre


gerenciamento do risco de explosão pela presença de atmosferas explosivas:
•Métodos para evitar a formação de atmosferas explosivas;
•Métodos para evitar a presença de fontes de ignição;
•Métodos de proteção para limitar os efeitos de uma explosão.
Público Alvo:Profissionais:
Segurança no Trabalho e Lideres de Operação, Processos, Manutenção, Projetos,e outros que,
direta ou indiretamente, estejam envolvidos com o gerenciamento do risco das áreas
classificadas.
Pré requisito:Certificado de participação no módulo de treinamento:
Princípios gerais de Prevenção de Explosões
Carga Horária: 8 Horas.

Este módulo é de fundamental importância, pois a redução das áreas de risco ,


proporcionará economia no prêmio do seguro.
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INTRODUÇÃO
PROGRAMA DE TREINAMENTO
Aperfeiçoamento para Elétrica / Instrumentação

PERIGO RISCO CONSEQUÊNCIAS

AtmEx
Incêndio

EXPLOSÃO Destruição
Mortos
Feridos
Contaminação

Não existe EPI para reduzir os efeitos de uma explosão

A única maneira de lidar com o risco é através de PREVENÇÃO

INFORMAÇÃO é o melhor meio de PREVENÇÃO


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NORMAS E LEIS
NORMAS Ex
Normas pertinentes

entidade norma descrição


ABNT NBR-15662 Sistemas de prevenção e proteção contra explosão – Gerenciamento de riscos
de explosões
NBR-17505 Armazenamento de líquidos inflamáveis e combustíveis.

NBR-14639 Posto de serviço – instalações elétricas.

American API RP 500 Recommended Practice for Classification of Locations for Electrical
Petroleum Installations at Petroleum Facilities
Institute
National Fire NFPA 497 Recommended Practice for the Classification of Flammable Liquids, Gases, or
Protection Vapors and of Hazardous (Classified) Locations for Electrical Installations in
Association (EUA) Chemical Process Areas
NFPA 499 Recommended Practice for the Classification of Combustible Dusts and of
Hazardous (Classified) Locations for Electrical Installations in Chemical Process
Areas
NEC 2008 Hazardous (Classified) Locations - Artigos de 500 a 516

International ISO 9000 Série de normas técnicas que estabelecem um modelo de gestão da qualidade.
Organization for
Standardization ISO 14000 Série de normas que estabelecem diretrizes sobre a área de gestão ambiental
dentro de empresas.
Occupational OHSAS Sistemas de gestão de segurança e saúde ocupacional.
Safety & Health 18000
Administration
SHIB 07- Combustible Dust in Industry: Preventing and Mitigating the Effects of Fire and
31-2005 Explosions
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GERENCIAMENTO DO RISCO Medidas preventivas para reduzir o risco de
NBR 15662 explosão de atmosferas explosivas são baseadas
Etapas em princípios, que são aplicados na seguinte ordem:

1) IDENTIFICAÇÃO DO RISCO
Desenho de Classificação de áreas

2) CONTROLE DA ATMOSFERA
Proteções Primárias Contra Explosões

3) CONTROLE DA IGNIÇÃO
Métodos de Controle

4) CONTROLE DE DANOS
Mitigação
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GERENCIAMENTO DO RISCO
NBR 15662
Procedimentos

a. Características de explosividade das substâncias e suas quantidades;


a. 1) Estudos de Classificação de Áreas – Lista de Inflamáveis/Combustíveis

b. Metodologia de análise e revisão de riscos de explosão;


b. 1) Estudos de Classificação de Áreas

c. Programa de inspeção e de manutenção de dispositivos de segurança contra explosão;


c. 1) Inspeção de equipamentos elétricos em áreas classificadas

d. Programa de treinamento e reciclagem de pessoal;


d. 1) Capacitação de profissionais em Áreas Classificadas

e. Métodos de investigação de acidentes com potencial de risco de explosão;

f. Plano de ação de emergência para explosão;

g. Programa de auditoria de segurança contra explosão;

h. Gerenciamento de modificações;

i. Análise critica do sistema de gerenciamento.


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GERENCIAMENTO DO RISCO
ANÁLISE DE RISCOS
Metodologias

Análise de Risco:
Método sistemático de exame e avaliação de todas as etapas e
elementos para identificar e corrigir problemas operacionais, visando a
execução de cada etapa com segurança.

Metodologias de Análise de Riscos:


• Hazop (Estudos de Riscos e Operabilidade) ;
• Análise Preliminar de Riscos / Perigos;
• Análise de Tarefa;
• What if Check List;
• etc.

Quando o risco de explosão for pela presença de atmosfera explosiva, a Classificação de


Áreas deverá ser usada como ferramenta para elaboração das Análises de Risco.
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GERENCIAMENTO DO RISCO
ANÁLISE DE RISCOS
Hazop

Método voltado para análise de riscos de processo

PLANILHA HAZOP
Unidade:
Setor:
Fluxograma:
Linha ou equipamento:
Responsável
Data:
Categoria Sistemas de
Conseqüências
Parâmetro Desvio Causa Detecção de segurança Recomendações
à segurança
Risco existentes
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GERENCIAMENTO DO RISCO
ANÁLISE DE RISCOS
Analise Preliminar de Perigos (APP)

APP (Analise Preliminar de Perigo)


Unidade:

Setor:

Atividade:

Data:

Categoria de Medidas preventivas ou corretivas


Perigo Causa Conseqüência
Risco existentes recomendados

TRABALHADORES ENVOLVIDOS
Nome Cargo Registro/Matricula Assinatura
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GERENCIAMENTO DO RISCO
ANÁLISE DE RISCOS
Categorias de Risco

Categorias de Probabilidade Categoria de


Descrição
1:Baixa 2:Média 3: Alta Severidade

Traçando um paralelo à Sem danos ou danos insignificantes aos equipamentos, à


Graduação de Fontes propriedade e/ ou ao meio ambiente. Não ocorrem lesões/
Risco
de Risco
Risco que Risco
já foi visto A
mortes de funcionários, de terceiros (não funcionários) e/ ou
Baixo Baixoteremos:
anteriormente, Médio Desprezível
pessoas (indústrias e comunidade); o máximo que pode ocorrer
1=secundária, 2=primária são casos de primeiros socorros ou tratamento médico menor.
e 3=contínua

Risco Risco Risco Danos leves aos equipamentos, à propriedade e/ ou ao meio


B ambiente (os danos materiais são controláveis e/ ou de baixo
Baixo Médio Médio Marginal custo de reparo). Lesões leves em empregados, prestadores de
serviço ou em membros da comunidade.

Danos severos aos equipamentos, à propriedade e/ ou ao meio


Risco Risco Risco ambiente. Lesões de gravidade moderada em empregados,
C
Médio um
Traçando Alto
paraleloAlto
à Crítica
prestadores de serviço ou em membros da comunidade
Velocidade de (probabilidade remota de morte). Exige ações corretivas
Propagação de Chama imediatas para evitar seu desdobramento em catástrofe;
que já foi visto
anteriormente,
Risco Riscoteremos:
Risco Danos irreparáveis aos equipamentos, à propriedade e/ ou ao
B=Deflagração,
Alto Alto Alto
D meio ambiente (reparação lenta ou impossível). Provoca mortes
C=Explosão e Catastrófica ou lesões graves em várias pessoas (empregados, prestadores de
D=Detonação serviços ou em membros da comunidade).
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GERENCIAMENTO DO RISCO
WORKSHOP
Hazop

Inertização para manter oxigênio abaixo do Limite de


Concentração de Oxigênio (LOC) de 8%
Tanque de armazenamento de hidrocarbonetos com
50 m³ de capacidade

Categoria Sistemas de
Conseqüências
Parâmetro Desvio Causa Detecção de segurança Recomendações
à segurança
Risco existentes
Oxigênio % ≥8% Falha na Analisador Risco Alto Incêndio, Aterramento Interrupção
válvula de de Destruição, adequado automática do
blanketing oxigênio Mortos, carregamento:
Feridos, desligamento de
Contaminação. bombas e
fechamento de
válvulas
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GERENCIAMENTO DO RISCO
WORKSHOP
Analise Preliminar de Risco (APR)

Categoria de
Risco Causa Conseqüência Medidas preventivas ou corretivas
Risco
Explosão ignição por faíscas/ Incêndio, Risco Alto Desligar motor antes de qualquer operação
calor do motor Destruição, com liberação de gás
Morte,
Ferimentos.
Explosão Ignição por eletricidade Incêndio, Risco Alto “Aterrar” empilhadeira logo após desligar o
estática Destruição, motor.
Morte,
Ferimentos.
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GERENCIAMENTO DO RISCO
NBR 15662
Etapas

1) IDENTIFICAÇÃO DO RISCO
Desenho de Classificação de áreas

2) CONTROLE DA ATMOSFERA
Proteções Primárias Contra Explosões

3) CONTROLE DA IGNIÇÃO
Métodos de Controle

4) CONTROLE DE DANOS
Mitigação
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IDENTIFICAÇÃO DO RISCO
CLASSIFICAÇÃO DE ÁREAS
Premissas Básicas

•As áreas representadas são aquelas onde é possível a formação de atmosfera explosiva em
condições normais de operação e condições anormais previstas, partindo do princípio que as
instalações de processo sejam bem projetadas, bem mantidas e bem operadas, com recursos e
nível de qualificação de profissionais compatíveis. Não se consideram aqui :
o Possíveis falhas catastróficas como por exemplo, a ruptura de um vaso ou tubulação
de processo com liberação incontrolada de material , gerando Condições
Emergenciais,
o Situações de risco, não associadas à formação de atmosfera explosiva, que podem
acarretar em explosões como por exemplo, falha de processo ocasionando sobre-
pressão,
o Produtos químicos cujo risco não está associado à formação de atmosfera explosiva,
 Precauções adequadas são necessárias para garantir a segurança neste contexto, mas
estas estão fora do escopo deste documento.
 Devem ser desenvolvidos, implementados e/ou mantidos planos de administração,
inspeção, testes, manutenção e controle adequados ao risco da área (preferencialmente
com métodos e freqüências documentados).
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IDENTIFICAÇÃO DO RISCO
GERENCIAMENTO
A importância de um “bom trabalho”

A fábrica de tintas que foi obrigada a aumentar o nível de iluminação numa área
de produção classificada por exigência do MTBE. (com equipamentos a.p.e.)

(área não classificada


pela densidade dos
vapores)
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GRADUAÇÃO DO RISCO
FONTES DE RISCO
Método Quantitativo

Grau da fonte de risco Zona Presença de atmosfera explosiva

CONTÍNUO 0 ≥1.000 horas por ano


(10%)

PRIMÁRIO 1 10 < horas por ano < 1.000


(0,1% a 10%)

SECUNDÁRIO 2 1 < horas por ano < 10


(0,01% a 0,1%)

---------------- Área não ≤ 1 hora por ano


classificada (*)

( * ) Estes eventos deverão ser entendidos como Condições Emergenciais e


precauções adequadas serão necessárias para garantir a segurança neste contexto.
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GRADUAÇÃO DO RISCO
COMPARATIVO
NEC / API x IEC / ABNT

NEC / API IEC / ABNT

Classe I: Divisão 1 Zona 0 / Zona 1

Divisão 2 Zona 2

Grupo A / B Grupo IIC

Grupo C Grupo IIB

Grupo D Grupo IIA

Classe II: Divisão 1 Zona 20 / Zona 21

Divisão 2 Zona 22

Grupo E / F Grupo IIIC

Grupo G Grupo IIIB

Classe III: Divisão 1 Zona 20 / Zona 21

Divisão 2 Zona 22

Grupo IIIA
20
20
20
IDENTIFICAÇÃO DE RISCO
WORKSHOP
Classificação de Áreas

1 Apresentação da unidade de processo;

2 Avaliação do produto;

3 Preenchimento de Check-List´s de processo;

4 Identificação da fontes de risco;

5 Avaliação das condições operacionais;

6 Avaliação das fontes de risco ( grau );

7 Dimensionamento da extensão das áreas classificadas.


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Apresentação da Unidade - Lay-out

CALDEIRA A VAPOR

BT1
TQ1
ÁLCOOL

BT2
TQ2
BPF
2

BT3
TQ3
LUBRIFICANTE

Tambo
r

BT4 TQ4
ADITIVO
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Apresentação da Unidade- Descrição do processo

Trata-se de unidade de produção petroquímica que utiliza álcool etílico no processo. A unidade
dispõe de uma área externa de armazenamento de matérias primas em tanques verticais com
bombas locais.
O processo está constituído por bombas para transferência, para alimentação do
reator e para filtragem, que é feita por meio de filtro prensa de produto acabado e por último,
por um sistema de envase por queda livre.
Após o envase é feito o fechamento dos tambores e o empacotamento destes.
A interligação entre os equipamentos de processo é feita por meio de tubulações
flangeadas para facilitar a desmontagem no processo de manutenção, haja visto que há
depósito de resíduos sólidos.
O prédio possui aberturas permanentes, com pé direito alto.
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23
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Graduação do Risco - Avaliando o Produto (G)

Tab.01- Relação de Inflamáveis - GASES E VAPORES

Nº Produto PF (°C) LII (%) Rho,  TAI (°C) Classe T Grupo

1 Álcool Etílico 12 3,1 1,59 363 T2 IIB

2 Óleo BPF 66 ND ND ND --- IIA

3 Óleo lubrificante 150 NA NA NA --- ---

4 Aditivo 200 NA NA NA --- ---


5 Produto Final 35 4,0 1,83 480 T1 IIB

Nas áreas classificadas constantes nestes desenhos o produto mais crítico


é o Álcool Etílico, pertence ao Grupo IIB com Temperatura de Auto Ignição de
363°C, devendo ser adotada a Classe de Temperatura T2 o que significa que
os equipamentos elétricos para uso nestas áreas não devem atingir
temperaturas superiores a 300ºC.
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Identificação das Fontes de Risco – Avaliando o processo

tag descrição local produto T tag descrição local produto T


(°C) (°C)
TQ-01 Tanque tancagem álcool Amb. R-01 Reator produção álcool 120

TQ-02 Tanque tancagem BPF 80 BP- Bomba produção álcool 80


01

TQ-03 Tanque tancagem lubrificante Amb. F-01 Filtro produção álcool 40

TQ-04 Tanque tancagem aditivo Amb. BP- Bomba produção final Amb.
02

BT-01 Bomba tancagem álcool Amb. E-01 Envasadora expedição final Amb.

BT-02 Bomba tancagem BPF 80 tambor expedição final Amb.

BT-03 Bomba tancagem lubrificante Amb. Empacotadora expedição final Amb.

BT-04 Bomba tancagem aditivo Amb. tubulação Alcool / Amb.


final
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25
25
Identificação das Fontes de Risco – Check-List do processo

tag descrição local produto V (l) P (kgf/cm²) T(°C)


TQ-01 Tanque tancagem álcool 40.000 atmosférica ambiente
TQ-02 Tanque tancagem BPF 20.000 atmosférica 80
BT-01 Bomba tancagem álcool NA 3 ambiente
BT-02 Bomba tancagem BPF NA 3 80
R-01 Reator produção álcool 5.000 10 120
BP-01 Bomba produção álcool NA 3 80
F-01 Filtro produção álcool 1.000 2 40
BP-02 Bomba produção final NA 3 ambiente
E-01 Envasadora expedição final 1.000 atmosférica ambiente
tambor expedição final 200 atmosférica ambiente
tubulação álcool / NA 3 80
final
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26
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Identificação das Fontes de Risco - Layout

CALDEIRA A VAPOR

BT1
TQ1
ÁLCOOL

BT2
TQ2
BPF
2

BT3
TQ3
LUBRIFICANTE

Tambo
r

BT4 TQ4
ADITIVO
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27
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Graduação do Risco - Avaliando as condições operacionais

CONDIÇÕES OPERACIONAIS DOS EQUIPAMENTOS DE PROCESSO DESTACANDO A


GERAÇÃO DA ATMOSFERA EXPLOSIVA.

QUANDO ATMOSFERICOS,
INTERNOS (tanques/reator) PERMANENTEMENTE GERAM

BOCA DE VISITA (reator)

TAMPAS (reator/filtro/tambor)
QUANDO ABERTOS,
RESPIROS (tanques/reator) NORMALMENTE GERAM

DRENO (reator/envasadora)

TOMADAS DE AMOSTRA (reator)

FLANGES (equipamentos/tubulações)
HERMÉTICOS, NORMALMENTE
FECHADOS, ANORMALMENTE GERAM
SELOS MECÂNICOS (bombas)
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Graduação do Risco - Layout

CALDEIRA A VAPOR Flanges

Fonte Contínua Selo


Fonte Primária Respiro

Fonte Secundária ÁLCOOL

Tampa. Dreno
Selo Respiro
(Troca)
Boca BPF
Selo PSV
2
T.A.
Selo
LUBRIFICANTE

Tambo
r
Tampa.

ADITIVO

Boca
29
29
29
Delimitação das Áreas - Layout

O galpão tem um pé direito de


6,0m e 2 portões de entrada/saída
de produtos

Pode se prover um sistema de


ventilação(insuflamento/
exaustão) sob o reator
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30
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Detalhamento Completo

1 Desenho de Classificação de Áreas;

2 Evidenciar a necessidade dos cortes;

3 Detalhamento da Simbologia;

4 Grupo e Classe de Temperatura;

5 Detalhamento das Notas Gerais;

6 Especificação dos equipamentos/materiais;


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GERENCIAMENTO DO RISCO
NBR 15662
Etapas

1) IDENTIFICAÇÃO DO RISCO
Desenho de Classificação de áreas

2) CONTROLE DA ATMOSFERA
Proteções Primárias Contra Explosões

3) CONTROLE DA IGNIÇÃO
Métodos de Controle

4) CONTROLE DE DANOS
Mitigação
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32
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CONTROLE DA ATMOSFERA
INTRODUÇÃO
Situação Atual
33
33
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CONTROLE DA ATMOSFERA
INTRODUÇÃO
Otimização de condições de processo (1)
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34
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CONTROLE DA ATMOSFERA
INTRODUÇÃO
Otimização de condições de processo (2)
35
35
35
CONTROLE DA ATMOSFERA
GERENCIAMENTO
Proteções Primárias

substituição do produto inflamável

redução da quantidade de inflamáveis

impedimento ou minimização de liberações

controle das liberações

coleta e contenção das emissões

prevenção da formação de uma atmosfera explosiva

Estudos de Classificação de Áreas:


1) Identificação dos riscos - Classificação de Áreas inicial;
2) Controle da Atmosfera - Revisão da Classificação de Áreas.
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36
36
CONTROLE DA ATMOSFERA
SUBSTITUIÇÃO
De um líquido inflamável por outro não inflamável
37
37
37
CONTROLE DA ATMOSFERA
SUBSTITUIÇÃO
De um líquido inflamável por outro menos inflamável
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38
38
CONTROLE DA ATMOSFERA
REDUÇÃO DA QUANTIDADE
Atmosfera explosiva desprezível
39
39
39
CONTROLE DA ATMOSFERA
MINIMIZAÇÃO DA LIBERAÇÃO
Fechamento
40
40
40
CONTROLE DA ATMOSFERA
MINIMIZAÇÃO DA LIBERAÇÃO
Otimização das tomadas de amostras (1)
41
41
41
CONTROLE DA ATMOSFERA
MINIMIZAÇÃO DA LIBERAÇÃO
Otimização das tomadas de amostras (2)
42
42
42
CONTROLE DA ATMOSFERA
MINIMIZAÇÃO DA LIBERAÇÃO
Sistema Estanque (1)

Sistema Estanque:
Definição adotada para referenciar conjunto de técnicas construtivas
que visam minimizar a possibilidade de vazamentos. Onde não for
possível garantir a estanqueidade devido a solicitações dinâmicas ou
térmicas, esta pode ser garantida através de efetiva manutenção
preventiva.

Práticas de Manutenção:
•Repare imediatamente pequenos vazamentos identificados;
(em alguns casos, pequenos vazamentos podem ser
observados pelo escape de partículas das fontes de risco ou por
acúmulo no piso)
• Os reparos devem ser direcionados à causa da falha e não somente
às conseqüências desta;
• Informe-se, pratique e documente as recomendações de manutenção
preventiva dos equipamentos.
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43
43
CONTROLE DA ATMOSFERA
MINIMIZAÇÃO DA LIBERAÇÃO
Sistema Estanque (2)
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44
44
CONTROLE DA ATMOSFERA
MINIMIZAÇÃO DA LIBERAÇÃO
Sistema Estanque (3)
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45
45
CONTROLE DA ATMOSFERA
MINIMIZAÇÃO DA LIBERAÇÃO
Sistema Estanque (4)
46
46
46
CONTROLE DA ATMOSFERA
MINIMIZAÇÃO DA LIBERAÇÃO
Redução da temperatura
47
47
47
CONTROLE DA ATMOSFERA
CONTROLE DA LIBERAÇÃO
Monitoramento, Intertravamento, Direcionamento
48
48
48
CONTROLE DA ATMOSFERA
COLETA E CONTENÇÃO
Sistemas coletores e filtros
49
49
49
CONTROLE DA ATMOSFERA
COLETA E CONTENÇÃO
Limpeza
50
50
50
CONTROLE DA ATMOSFERA
PREVENÇÃO DA FORMAÇÃO
Inertização
51
51
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CONTROLE DA ATMOSFERA
PREVENÇÃO DA FORMAÇÃO
Teto flutuante
52
52
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CONTROLE DA ATMOSFERA
PREVENÇÃO DA FORMAÇÃO
Otimização da ventilação

A empresa que considerou a compra de uma talha elétrica “a prova de explosão”


(por US$ 26.000,00)
 ventilação garantindo mais de 100 trocas de ar/hora
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VENTILAÇÃO
AVALIAÇÃO
Critérios
54
54
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CONTROLE DA ATMOSFERA
GERENCIAMENTO
Casos Especiais

armazenamento de de inflamáveis

fontes de ignição permanente

compressores de amônia

salas de baterias

laboratórios
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55
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CONTROLE DA ATMOSFERA
CASOS ESPECIAIS
Armazenamento de Inflamáveis (1)

A empresa química que considerou a compra de uma empilhadeira para área classificada para
o depósito de produto acabado...
( US$ 76.000,00)
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56
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CONTROLE DA ATMOSFERA
CASOS ESPECIAIS
Armazenamento de Inflamáveis (2)

A estocagem descuidada, associada com a falta de planejamento e controle é um convite


para acidentes pessoais e danos materiais. Por outro lado, uma área de estocagem planejada e
supervisionada, pode prevenir muitos acidentes, inclusive desclassificando a área.

Fonte de Risco Causa Graduação Medidas preventivas ou corretivas

Operações com liberação de primária


Tampas abertas  Evitar atividades de fracionamento no armazém.
vapor externa

Recipientes adequados e certificados para esta


Queda no secundária
Rompimento de recipientes. função;
armazenamento externa
Armazenamento em altura adequada (até 2,2m).
Recipientes adequados e certificados para esta
Queda no secundária
Rompimento de recipientes. função;
transporte externa
Transporte em altura adequada (até 2,2m).

Notas:
1.Operadores de empilhadeira devem ser treinados em procedimentos de
emergência;
2.Devem ser previstos recursos para contenção de vazamentos;
3.A natureza de cada produto deve ser considerada individualmente e/ou
em relação a outros produtos estocados na mesma área.
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57
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CONTROLE DA ATMOSFERA
CASOS ESPECIAIS
Armazenamento de Inflamáveis (3)

ARMAZENAMENTO DE GASES – RECOMENDAÇÕES ADICIONAIS


Os cilindros devem ser identificados e estocados em áreas bem ventiladas e livres de
materiais combustíveis.
Devem ser estocados na posição vertical e garantidos contra eventuais quedas.
Os cilindros cheios devem ficar separados dos cilindros vazios.
Evitar o contato de óleos, graxas, hidrocarbonetos ou materiais orgânicos similares
com gases oxidantes (NR32) ;
Os cilindros contendo gases inflamáveis, tais como hidrogênio e acetileno, devem ser
armazenados a uma distância mínima de 8 metros daqueles contendo gases oxidantes,
tais como oxigênio e óxido nitroso, ou através de barreiras vedadas e resistentes ao
fogo (NR32).
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58
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CONTROLE DA ATMOSFERA
CASOS ESPECIAIS
Fontes de ignição permanente (1)

Fontes de ignição permanente:


Equipamentos onde o material
inflamável é queimado, devem ser
considerados como fontes de ignição
devido ao fato de apresentarem
chama exposta e/ou, em alguns
casos, superfícies suficientemente
quentes que podem causar ignição de
eventual gás vazado de alguma fonte
de risco na vizinhança, que atinja essa
mesma superfície.

Exemplos:
aquecedores, fornalhas, caldeiras,
turbinas, moto geradores e moto bombas.

A Classificação de Áreas resultante destes equipamentos será em


função do adequado gerenciamento dos riscos nas fases operacionais,
incluindo ciclos de purga, partida e parada.
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CONTROLE DA ATMOSFERA
CASOS ESPECIAIS
Fontes de Ignição permanente (2)

Fonte de Risco Causa Graduação Medidas preventivas ou corretivas


Excesso de gás na Câmara de Falha da chama secundária  Instalar sistemas de segurança que garantam a
Combustão piloto interna
queima do gás de alimentação e a continuidade da
chama piloto acesa;
Excesso de gás ao redor da Falha da chama secundária
 Purga adequada, antes de nova tentativa de
Caldeira piloto externa
partida.
“Vent” deve ser instalado suficientemente afastado
primária
“Vent” de gases Purga dos pontos de chama aberta e de superfícies
externa
aquecidas do equipamento.
Elementos da linha de “Cavalete” deve ser instalado suficientemente
alimentação de combustível secundária afastado dos pontos de chama aberta e de superfícies
Vazamento
(válvulas de controle e moduladoras, externa aquecidas do equipamento.
flanges de conexões e acessórios)

Conexões de queimadores e
elementos da linha de Vazamento secundária
alimentação Sistema Estanque.
externa
(necessários próximos à fonte de
ignição)

Ação do tempo, Manutenção preventiva;


solicitações secundária Monitoramento através de detectores de gás;
Falha na estanqueidade
dinâmicas ou externa Alarme;
térmicas Intertravamento com corte no fluxo de produto.
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60
60
CONTROLE DA ATMOSFERA
CASOS ESPECIAIS
Compressores de Amônia

Gás inflamável com limite inferior de explosividade muito alto, dificilmente atingido
em ambientes abertos.
Em contrapartida, com concentrações baixíssimas, estes produtos formam uma
atmosfera IPVS (Imediatamente Perigosa à Vida ou à Saúde).
Vazamentos do produto podem criar, além do risco de explosão, riscos ambientais e
ocupacionais, caracterizando Condições Emergenciais.

Produtos IPVS LII


(ppm) (%)
Amônia 300 15,0

Monóxido de 1.200 10,9


Carbono
Gás 50 5,4
Cianídrico
Gás 100 4,0
Sulfídrico
61
61
61
CONTROLE DA ATMOSFERA
CASOS ESPECIAIS
Compressores de Amônia

Fonte de Risco Causa Graduação Medidas preventivas ou corretivas

Formação de atmosfera secundária


vazamento Instalação em ambiente aberto.
explosiva externa

secundária
Flanges / Conexões vazamento Sistema Estanque.
externa

Ação do tempo, Manutenção preventiva;


solicitações secundária Monitoramento através de detectores de gás;
Falha na estanqueidade
dinâmicas ou externa Alarme;
térmicas Intertravamento com corte no fluxo de produto.

Este mesmo controle também poderá ser adotado para líquidos combustíveis classe
IIIB, com ponto de fulgor muito alto (PF ≥93°C), que raramente emanam vapores suficiente
para formar misturas inflamáveis, mesmo quando aquecidos, em ambientes abertos.
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CONTROLE DA ATMOSFERA
CASOS ESPECIAIS
Salas de Baterias (1)

Todas as baterias do tipo aberta, recarregáveis,


liberam hidrogênio, gás de alta explosividade ,
durante o seu processo de carga (flutuação ou
carga rápida), o que classifica as salas de baterias,
onde estão reunidos vários bancos de baterias.

Perigosa concentração de gás hidrogênio ocorre


após um prolongado “black-out”, quando todas as
baterias são recarregadas simultaneamente, em
modo de carga profunda.
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CONTROLE DA ATMOSFERA
CASOS ESPECIAIS
Salas de Baterias (2)

Fonte de Risco Causa Graduação Medidas preventivas ou corretivas

Perigosa concentração de gás Operação de primária Instalar sistema de exaustão localizado


hidrogênio carga externa imediatamente acima das baterias.

Manutenção preventiva;
Monitoramento através de chave de fluxo;
secundária
Parada do sistema de ventilação Falha Alarme;
externa
Intertravamento com corte da alimentação elétrica
dos carregadores.

Notas:
1.Instalar equipamentos elétricos, como luminárias, carregadores e especialmente equipamentos
centelhantes (interruptores e tomadas), a mais de 1,5 m das baterias e fora do fluxo da exaustão;
2.Detectores de gás devem ser do tipo catalítico, certificados para o grupo IIC, T1, EPL Gc e ser
freqüentemente calibrados. Devem ser localizados junto ao teto, ou no fluxo da exaustão.
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CONTROLE DA ATMOSFERA
CASOS ESPECIAIS
Laboratórios (1)
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CONTROLE DA ATMOSFERA
CASOS ESPECIAIS
Laboratórios (2)

Fonte de Risco Causa Graduação Medidas preventivas ou corretivas


Manipulação em recipientes individuais com no
manipulação de
Formação de atmosfera primária máximo 5 L,
líquidos
explosiva inflamáveis.
externa Manipulação em quantidades maiores somente em
capela com exaustão garantida.
Dentro de capela com exaustão garantida,
Formação de atmosfera fracionamento primária
Recipientes normalmente fechados, metálicos e
explosiva de inflamáveis externa
aterrados.
Fora do laboratório,
Formação de atmosfera descarte primária
Recipiente normalmente fechado distante de salas
explosiva de inflamáveis externa
elétricas/central de gases a no mínimo 3m
armazenamento Embalagens sempre fechadas, preferencialmente
Formação de atmosfera secundária
de líquidos em recipientes com corta-chama,
explosiva externa
inflamáveis.  Armário corta-fogo.

Apesar de não classificar a área, atmosferas explosivas de extensão desprezível podem ser
formadas. Portanto, adotar as seguintes medidas adicionais:
1.Instalar tomadas elétricas acima das bancadas;
2.Nunca usar extensões nas bancadas;
3.Evitar equipamentos elétricos faiscantes nas capelas;
4.Ligar equipamentos elétricos antes de abrir recipientes com inflamáveis.
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GERENCIAMENTO DE RISCO
NBR 15662
Etapas

1) IDENTIFICAÇÃO DO RISCO
Desenho de Classificação de áreas

2) CONTROLE DA ATMOSFERA
Proteções Primárias Contra Explosões

3) CONTROLE DA IGNIÇÃO
Métodos de Controle

4) CONTROLE DOS DANOS


Mitigação
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CONTROLE DA IGNIÇÃO
FONTES DE IGNIÇÃO
Medidas de Controle

Devem ser tomadas as devidas precauções, a fim de evitar a ignição de atmosferas explosivas, por fontes de
ignição, tais como:
•chamas abertas;
•descargas atmosféricas;
•superfícies quentes;
•calor radiante;
•cigarros acesos;
•corte e soldagem;
•ignição espontânea;
•calor de fricção ou faíscas;
•eletricidade estática;
•faíscas elétricas;
•correntes parasitas;
•fornos, chaminés e equipamentos de aquecimento;
•telefones, celulares e máquinas fotográficas;
•etc...
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INSTALAÇÕES Ex
MÉTODO NEC
Instalação “à prova de explosão” - Características

Painéis Ex-d
certificados Eletrodutos
metálicos
pesados

Unidades Seladoras
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CONTROLE DA ATMOSFERA
MINIMIZAÇÃO DA LIBERAÇÃO
Sistema Estanque (4)

Painéis Ex-e
certificados Instalação aberta
com cabos
multifilares

Prensa-Cabos
adequados
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INSPEÇÃO E MANUTENÇÃO
INSTALAÇÕES Ex-d
Não conformidades mais comuns

•Falta de parafusos;
•Parafusos frouxos;
•Dimensão de interstícios;
•Corrosão excessiva;
•Falta de conexões de aterramento;
•Conexões de aterramento frouxas;
•Falta de unidades seladoras;
•Unidades seladoras mal aplicadas;
•Falta de massa de selagem;
•Equipamento para Grupo IIA em área IIC;
•Alterações não autorizadas.
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CONTROLE DA IGNIÇÃO
PROCEDIMENTO
Trabalho Seguro

• Específicos;
• Padronizados;
• Descrição detalhada de cada tarefa:
o Instruções de Segurança passo-a-passo;
o Seqüência lógica de execução.
• Participação da Segurança no Trabalho;
• Feitos com base em Analises de Risco;
• Assinados por profissional autorizado;
• Disponibilizado aos profissionais.

A NBR 17505-5 traz recomendações para segurança em atividades de carregamento


e descarregamento de líquidos inflamáveis em estações de enchimento de tambores,
estações rodoviárias, ferroviárias e maritimas

A seguir, exemplo de procedimento de trabalho seguro passo-a-


passo em pit-stop de empilhadeiras:
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CONTROLE DA IGNIÇÃO
PROCEDIMENTO
Abastecimento de empilhadeira (Pit-Stop)
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CONTROLE DA IGNIÇÃO
PROCEDIMENTO
Abastecimento de empilhadeira (Pit-Stop)
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CONTROLE DA IGNIÇÃO
PROCEDIMENTO
Abastecimento de empilhadeira (Pit-Stop)
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CONTROLE DA IGNIÇÃO
PROCEDIMENTO
Abastecimento de empilhadeira (Pit-Stop)
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CONTROLE DA IGNIÇÃO
PROCEDIMENTO
Abastecimento de empilhadeira (Pit-Stop)
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CONTROLE DA IGNIÇÃO
PROCEDIMENTO
Abastecimento de empilhadeira (Pit-Stop)
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CONTROLE DA IGNIÇÃO
PROCEDIMENTO
Abastecimento de empilhadeira (Pit-Stop)
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CONTROLE DA IGNIÇÃO
PROCEDIMENTO
Abastecimento de empilhadeira (Pit-Stop)
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CONTROLE DA IGNIÇÃO
PROCEDIMENTO
Abastecimento de empilhadeira (Pit-Stop)
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CONTROLE DA IGNIÇÃO
PROCEDIMENTO
Abastecimento de empilhadeira (Pit-Stop)
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CONTROLE DA IGNIÇÃO
PROCEDIMENTO
Abastecimento de empilhadeira (Pit-Stop)
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CONTROLE DA IGNIÇÃO
PROCEDIMENTO
Abastecimento de empilhadeira (Pit-Stop)
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CONTROLE DA IGNIÇÃO
PROCEDIMENTO
Abastecimento de empilhadeira (Pit-Stop)
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CONTROLE DA IGNIÇÃO
PROCEDIMENTO
Abastecimento de empilhadeira (Pit-Stop)
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CONTROLE DA IGNIÇÃO
PROCEDIMENTO
Abastecimento de empilhadeira (Pit-Stop)
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CONTROLE DA IGNIÇÃO
PROCEDIMENTO
Abastecimento de empilhadeira (Pit-Stop)
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CONTROLE DA IGNIÇÃO
PROCEDIMENTO
Abastecimento de empilhadeira (Pit-Stop)
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CONTROLE DA IGNIÇÃO
PROCEDIMENTO
Abastecimento de empilhadeira (Pit-Stop)
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CONTROLE DA IGNIÇÃO
PERMISSÃO DE TRABALHO
Preparo para trabalho

•Soldagem, cortes e serviços que possam produzir fontes de ignição, não admissíveis em Áreas
Classificadas, devem ser precedidas de permissão, por escrito, autorizando este tipo de
trabalho;
•A permissão deve ser emitida após minuciosa inspeção da área em questão, para certificar-se
de que foram tomadas as precauções adequadas e que estas foram seguidas até o término do
serviço, para garantir trabalho seguro;
•Por precauções adequadas entende-se o controle dos agentes de risco, tais como, presença de
atmosfera explosiva e/ou presença de fontes de ignição. Estas devem estar indicadas, incluindo
verificação das condições operacionais e ambientais (oxigênio, toxicidade e explosividade);
•Deve ser assinada por profissional autorizado a emiti-la, pelo responsável da área e pelos
executantes;
•Caso haja trabalhos em espaços confinados, deve ser preenchida a Permissão de Entrada e
Trabalho conforme NR-33;
•Devem ser feitas inspeções de auditoria, para assegurar o cumprimento das determinações
acima.
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GERENCIAMENTO DE RISCO
NBR 15662
Etapas

1) IDENTIFICAÇÃO DO RISCO
Desenho de Classificação de áreas

2) CONTROLE DA ATMOSFERA
Proteções Primárias Contra Explosões

3) CONTROLE DA IGNIÇÃO
Métodos de Controle

4) CONTROLE DE DANOS
Mitigação
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CONTROLE DE DANOS
PROTEÇÃO DE EQUIPAMENTOS
Introdução

Proteção de equipamentos de processo: Contenção de explosões;


Alívio de explosões;
Isolamento de explosões;
Supressão de explosões.


 São dimensionados de acordo com:
•• Características do Processo: pressão, volume e temperatura;
•• Caracteristicas de Risco: produto;
•• Características Físicas: geometria do vaso

Planilhas de verificação de conformidade técnica dos dispositivos de segurança contra


explosão são apresentadas na NBR 15662
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CONTROLE DE DANOS
PROTEÇÃO DE EQUIPAMENTOS
Contenção de explosões

Dimensionar os equipamentos de processo para “resistir às


pressões da explosão”
Construindo os equipamentos na forma
“a prova de explosão”
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CONTROLE DE DANOS
PROTEÇÃO DE EQUIPAMENTOS
Alívio de explosões (Equipamentos)

Especificar acessórios de proteção nos


equipamentos de processo para “liberar as
pressões da explosão”
Instalando dispositivos de alívio
(disco de ruptura ou janela)
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CONTROLE DE DANOS
PROTEÇÃO DE EQUIPAMENTOS
Alívio de explosões (Edificações)

Especificar acessórios de proteção para alívio de explosões em


edificações
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CONTROLE DE DANOS
PROTEÇÃO DE EQUIPAMENTOS
Isolamento de explosões

Projetar sistemas nos equipamentos de


processo “para isolar a explosão”
Instalando sistemas de isolamento
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CONTROLE DE DANOS
PROTEÇÃO DE EQUIPAMENTOS
Supressão de explosões

Projetar sistemas nos equipamentos de


processo “para suprimir a explosão”
Instalando sistemas de supressão
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CONTROLE DE DANOS
CONDIÇÕES EMERGENCIAIS
Medidas Adequadas

Condições Emergenciais, como, por exemplo, vazamento descontrolado de


gás por blowout ou ruptura de vaso ou tubulação de alta pressão contendo
hidrocarbonetos, não devem ser considerados na execução do Estudo de Áreas
Classificadas, uma vez que levariam a uma classificação bem mais rigorosa e ampla.
Análises de Riscos devem determinar as medidas adequadas a serem
previstas em tais ocorrências, tais como:
oSistemas fixos de detecção de gás,
oCorte de fluxo de produto,
oContenção de vazamentos,
oDesligamento manual e/ou automático, seletivo e seqüencial de fontes de ignição,
oAcionamento de ventilação forçada,
oSistema de dilúvio de neblina d´água,
oFechamento de tomadas de ar de ambientes pressurizados.

Sistemas eletroeletrônicos essenciais que permaneçam ligados durante


procedimentos de emergência deverão ser adequados para áreas classificadas
como Zona 2, mesmo em áreas não classificadas.
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CONTROLE DE DANOS
CONDIÇÕES EMERGENCIAIS
Plano de ação de Emergência

•Membros da brigada de emergência,


•Autoridades importantes no auxílio ao atendimento de emergências,
•Hospitais mais próximos da instalação,
•Listas de telefones úteis,
•Relação dos recursos de combate ao incêndio e explosão,
•Alarmes,
•Sistemas de comunicação de emergências,
•Desenhos (arranjo físico, inclusive o entorno),
•Mapas indicando as rotas de fuga e pontos de encontro,
•Procedimentos de emergência,
•Cronograma de simulados de emergência,
•Periodicidade de revisão deste plano.
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CONTROLE DE DANOS
ACIDENTES COM POTENCIAL DE EXPLOSÃO
Métodos de investigação

1. Indique e descreva o método utilizado para investigar os acidentes com explosão na


instalação;
2. Documente: natureza e descrição do acidente, causas básicas, número de vítimas e sua
caracterização, ações corretivas e recomendações de segurança;
3. Defina as ações a serem tomadas após o acidente para minimizar sua ocorrência;
4. Investigue, também, os quase acidentes e ações de segurança que devem ser implantadas;
5. Defina e acompanhe o cronograma de implantação das ações de segurança para mitigar o
potencial de explosão na instalação;
6. Divulgue e discuta informações sobre acidentes ocorridos em outras unidades. As
experiências, causas, efeitos e soluções de outros podem ser úteis no seu ambiente;
7. Mantenha um arquivo com informações sobre sinistros publicados e discuta com a equipe
as possíveis causas e procedimentos para prevenção.
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1º Fórum Nacional Sobre Risco de Explosão

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