Você está na página 1de 13

UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO

CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E AMBIENTAIS


DISCIPLINA: BIOLOGIA EXPERIMENTAL

Avaliação Da Agressividade De Abelhas Do Genero Trigona Pertecente


A Uma Colmeia
Introdução

• As abelhas surgiram há 100 milhões


de anos nas regiões áridas do então
supercontinente Gondwana.
• Estes insetos possuem grande importância
biológica e financeira, devido ao
seu grande potencial polinizador.
• Alguns trabalhos têm discutido a influência das
condições climáticas na agressividade das abelhas
(Stort & Gonçalves, 1979; Brandeburgo et al.,
1979).
OBJETIVO

• O objetivo do trabalho foi de avaliar o nível de agressividade de uma colmeia de abelhas do gênero Trigona
presente no tronco uma arvore, em função da hora, do dia e da umidade.
MATERIAIS E METODOS

Para a realização do experimento foram utilizados os seguintes materiais:

 Bloco de anotações;
 Caneta esferográfica;
 Massa de modelar (para confecção do calango);
 Pregos;
 Aranhas de borracha;
 Celular;

 Trena métrica.
•Procedimento metodológico:
O presente trabalho foi desenvolvido
na cidade de Chapadinha-MA, durante
3 dias.
• Foram utilizados cinco
testes, durante três dias
com intervalos de 30
minutos entre cada teste.
• Os dados coletados permitem analisar os seguintes resultados :
• Os valores indicam que no período de 9:00 ás 11:30 (gráfico 1) as abelhas foram menos agressiva a presença humana e ao
ouvirem falas e as batidas no tronco demonstraram o tempo de resposta menor e atacaram mais rápido, perseguindo o
humano a uma distância de 38 metros.
• No período da tarde das 15:00 ás 17:30 (gráfico 2) o raios do sol batiam diretamente na entrada da colmeia, as abelhas
ficavam mais agressivas a presença humana, ao barulho e as batidas no tronco, perseguindo o humano a distância de 46
metros, em relação ao calango e á aranha elas permaneceram menos agressivas.
CONCLUSÃO

• Concluímos que essa colmeia de abelhas, ataca principalmente a humanos, tendo como um potencial perigo,
com maior taxa de agressividade nas horas mais quentes do dia. Em relação aos dois possíveis predadores e
invasores naturais as abelhas desta colmeia demonstravam pouco interesse, ou não se incomodavam.
REFERENCIAS

CARVALHO, R. G. Apis mellifera: reprodução, polinização e produção de mel. Defesa de trabalho de conclusão
de curso . SP, 2010.

SANTOS, A. B. Abelhas nativas: polinizadores em declínio. Natureza online, v.8, n.3, p. 103-106, 2010. Disponível
em: <http://www.naturezaonline.com.br/natureza/conteudo/pdf/01_SantosAB_103106.pdf > Acesso em: 31 de
agosto de 2021.

FONSECA, V. L. I e SILVA, P. N. As abelhas, os serviços ecossistêmicos e o Código Florestal Brasileiro. Biota


Neotrop, vol. 10, n. 4, p. 59-62, 2010.

STORT, A. C.; GONÇALVES, L.S. A abelha africanizada e a situação atual da apicultura no Brasil. In:
SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE APICULTURA EM CLIMA QUENTE, 1978, Florianópolis-SC. Anais...
Florianópolis: APIMONDIA, 1979. p. 155-172.

VIEIRA, M. I. Apicultura atual: Como lidar com abelhas africanizadas. São Paulo: Infotec. 1992. Cap. 11. p-89-91.

Você também pode gostar