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MITO E RAZÃO

Trabalho de filosofia

Integrantes: Adriano, Agliberto, Cássio,


Danielzinho, Diego e Fernando.
Mito
 É uma história que simboliza algo dentro de
uma determinada cultura.
 O mito procura explicar a realidade, os
fenômenos naturais, as origens do mundo e do
homem por meio de fatos sobrehumanos e
extraordinarios.
 Origem: grega
Zeus - Rei dos deuses na
mitologia grega

O Deus Thor dos Vikings na Batalha


contra os gigantes.
Mito
 Foi somente a partir de determinadas
condições (navegações, uso e invenção do
calendário e da moeda, a criação da democracia
que preconizava o uso da palavra, bem como a
publicidade das leis etc.) que o modelo mítico
foi sendo questionado e substituído por uma
forma de pensar que exigia outros critérios
para a confecção de argumentos. Surge a
Filosofia como busca de um conhecimento
racional, sistemático e com validade universal.
Mito
 A filosofia nasceu promovendo a passagem do
saber mítico ao saber racional, sem, entretanto,
romper com todas as estruturas explicativas do
mito.
 Na afirmação analisa-se que a filosofia pegou a
essência de explicação do mito e a desenvolveu
de uma forma racional, sem os aspectos sobre-
humanos ou extraordinários, apesar de muitos
filosofos ainda recorrerem ao artifício mítico.
Mito
 A releitura de um dos pensadores tidos como
fundadores do idealismo racionalista preconiza que já
na Grécia o mito não foi meramente substituído nem de
forma radical, nem gradual pelo pensamento filosófico.
 Os textos de Platão, analisados não somente pela ótica
conceitual, mas também dramática, nos proporciona
compreender que um certo uso do mito é necessário
onde o discurso, razão e palavra não conseguem atingir
ainda seu objeto, ou seja, aquilo que era apenas
fantasioso, imaginário, ganha destaque por seu valor
prático na formação do homem.
Mito da Caverna
 Um exemplo de Platão é o texto “Mito da Caverna”:
 Em uma caverna vivem homens que passagem gerações
apenas ali dentro presos. A entrada da caverna permite
que alguma luz exterior ali penetre, de modo que se possa,
na semi-obscuridade, enxergar o que se passa lá dentro. A
luz que ali entra provém de uma imensa e alta fogueira
externa e entre a fogueira e a caverna passam
trabalhadores carregando estatuetas que mostram a
sombra aumentada destas(pela posição que passam perto
da fogueira), mas sem que os prisioneiros vejam que são
estatuetas e vejam que exitem outros ali fora.Os
prisioneiros imaginam que as sombras são as próprias
coisas...
Mito da Caverna
 Que aconteceria, indaga Platão, se alguém
libertasse os prisioneiros? Que faria um
prisioneiro libertado? Em primeiro lugar,
olharia toda a caverna, veria os outros seres
humanos, a mureta, as estatuetas e a fogueira.
Embora dolorido pelos anos de imobilidade,
começaria a caminhar, dirigindo-se à entrada
da caverna e, deparando com o caminho
ascendente, nele adentraria.
Mito da Caverna
 Num primeiro momento, ficaria completamente cego, pois a fogueira
na verdade é a luz do sol, e ele ficaria inteiramente ofuscado por ela.
Depois, acostumando-se com a claridade, veria os homens que
transportam as estatuetas e, prosseguindo no caminho, enxergaria as
próprias coisas, descobrindo que, durante toda sua vida, não vira senão
sombras de imagens (as sombras das estatuetas projetadas no fundo da
caverna) e que somente agora está contemplando a própria realidade.
Libertado e conhecedor do mundo, o prisioneiro regressaria à caverna,
ficaria desnorteado pela escuridão, contaria aos outros o que viu e
tentaria libertá-los.
 Que lhe aconteceria nesse retorno? Os demais prisioneiros zombariam
dele, não acreditariam em suas palavras e, se não conseguissem
silenciá-lo com suas caçoadas, tentariam fazê-lo espancando-o e, se
mesmo assim, ele teimasse em afirmar o que viu e os convidasse a sair
da caverna, certamente acabariam por matá-lo.
Razão
 Razão é a capacidade da mente humana que
permite chegar a conclusões a partir de
suposições ou premissas.
 Como visto , estas suposições vêm da base de
experiências e historias míticas em muitas
vezes.
Razão
 Um dos principais objetivos dos filósofos
gregos era desmistificar os deuses, procurando
dar uma explicação racional aos fatos que
ocorriam no mundo. O ponto de partida de
suas reflexões filosóficas eram os sonhos, que
segundo os gregos era revelação dos deuses e
por ser revelação dos deuses, acabavam
tornando-se mitos, o que de certa forma
assustava as pessoas.
Razão
 A principal diferença entre a razão e outras formas de
consciência está na explicação: o pensamento é tanto
mais racional quanto mais conscientemente for
pensado, de forma que possa ser expresso numa
linguagem.
 Os filósofos racionalistas opõem a razão à
imaginação. Enquanto empregar a imaginação é
representar os objetos segundo as qualidades
secundárias - aquelas que são dadas aos sentidos -
empregar a razão é representar os objetos segundo as
qualidades primárias -aquelas que são dadas à razão-
Acontecimento
onde Sócrates e
outros filósofos Razão
discutem. Sócrates
ao procurar
desmistificar os
sonhos através de
suas reflexões
filosóficas utiliza-se
deste método, para
persuadir seus
interlocutores a
respeito de suas
Idéias de Geração
de Contrários, da
Reminiscência, da
Natureza da Alma, Ao final do diálogo Sócrates não consegue através de
da Teoria da seu método comprovar de forma clara e objetiva a seus
Participação, e do interlocutores Símias e Cebes, suas idéias a respeito da
Mito do Julgamento Imortalidade da Alma. E como “bom filósofo”, recorre
e do Destino das novamente aos mitos para explicar as suas idéias.
Almas.
Videos
 O mito da caverna – Platão
 http://www.youtube.com/watch?v=RtuhNm
6z10E

 Mito à razão
 http://www.youtube.com/watch?v=BrvqwJZ
e8mc

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