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Medidor de Vazão com Tudo

de Pitot e Venturi
Disciplina: Laboratório de Engenharia Química I
Professor: Laercio Ender
Alunos: Juliana A. Varela
Charles A. Ortunio
Introdução

É necessário medir a vazão do fluxo de líquidos,


gases e até sólidos como ferramenta importante para
fechamento de balanços de massa e energia do processo.
A vazão pode ser definida como a quantidade
volumétrica ou mássica de um fluido que passa através de
uma seção transversal de uma tubulação ou canal por
unidade de tempo.
Objetivo

Utilizar o Tudo de Pitot para aferir o perfil de


velocidade em um duto com objetivo de determinar a
vazão dos gases provenientes de um ventilador.
E utilizar o Tudo de Venturi para determinar o
coeficiente de descarga (C) para medir a vazão.
Conceitos

Tudo de Venturi: Um tubo com um estrangulamento,


ou garganta, conduzindo um fluído, conforme mostra a
imagem abaixo:
 Vantagens: fluidos com
grande quantidade de sólidos
em suspensão e quando
desejado máxima exatidão.
 Desvantagens: dimensões
maiores, custo elevado,
instalação difícil e necessita
de um trecho maior.
Conceitos

Para líquidos em estado estacionário, irrotacional,


incompressível e não viscosos simplificamos a equação:

E chegamos na Equação de Bernoulli:


Conceitos

Quando ele é incompressível, utilizamos a equação


da continuidade e isolamos o v2:
Conceitos

O Tubo de Pitot é utilizado para medir a velocidade


de um fluido. Essa velocidade é medida pela diferença de
pressão.
 Vantagens: provoca
V2 = 0 pequena perda de carga e
baixo custo de manutenção.
 Desvantagens: por não
V1 = V haver um padrão é
necessário constante
calibração.
Conceitos
 Pressão Estática:

 Pressão Dinâmica:

A Pressão Dinâmica vai ser a diferença entre a Pressão de


Estagnação e a Pressão Estática, e isolando o v, temos:

 Pressão Estagnação:
Experimento
Cálculos para 15cm
Cálculos
Cálculos

Qr
v
A
Cálculos
Para calcular a variação de Pressão utilizamos a altura
obtida no tubo de Venturi de 15cm.

∆P=1471,5Pa
O coeficiente de descarga utilizado é 1, calculamos a
vazão e a velocidade do tubo de Venturi.
2P Velocidade=45,17m/s
v(r )  C

Vazão=0,1941m³/s

Q C=1,30
C r

Q t
Cálculos
  APOSTILA EQUIPE 3
Vazão REAL 0,248 0,2531

Vazão VENTURI 0,2171 0,1941

Velocidade média
32,89 32,25
REAL

Velocidade Venturi
50,48 45,17
(teórica)

Coeficiente de
1,14 1,3
descarga
Cálculos para 5,5
Cálculos
Cálculos
2P
v(r )  C
Vazão real=0,1442m³/s 
Qr Velocidade=27,35m/s
v
A
Velocidade média=18,38m/s
Vazão=0,1575m³/s

Re=1,23.105 Q
C r

Q t
∆P=539,55Pa C=1,22
Conclusão
Com o experimento conseguimos relatar que a
velocidade máxima encontrada é no centro do tubo, sendo
que este fluido terá um comportamento de escoamento
turbulento. E os coeficientes de descarga (C) obtidos
ficaram próximos ao teórico.
REFERÊNCIAS
• LOUREIRO,E. Mecânica dos Fluidos. Disponível em:
http://eduloureiro.com.br/index_arquivos/mfaula6.pdf.
Acesso em: 02 de março de 2014.
• Caderno de Fenômenos I

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