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COOPERATIVISMO &
ASSOCIATIVISMO:
Introdução Profº Flávio Júnior
PARTE I – Cooperativismo & Associativismo: Introdução
Setor A Setor B
PARTE II – Cooperativismo & Associativismo:
Estrutura & Funcionamento
LEG E NDA Organograma de uma Associação
Eleitos
O utros Assembléia Geral
Conselho Fiscal (CF)
Diretoria ou Conselho
de Administraçã o (CA)
Empregados
e/ou
V oluntários
PARTE II – Cooperativismo & Associativismo:
Estrutura & Funcionamento
Assembléia Geral (AG): o que é e para que ela serve?
Assemblé ia Geral (AG) é o ó rgã o má ximo da Cooperativa que, conforme
prescrito na Lei 5.764/71 e no Estatuto Social, é o ó rgã o supremo que têm
poder deliberativo e executivo, tomando toda e qualquer decisã o de
interesse da sociedade;
Composta por todos os cooperados – com direito a um voto,
independente do capital que possua na Cooperativa – as decisõ es das
AGs vinculam à todos, ainda que ausentes ou discordantes;
As deliberaçõ es em Assemblé ias sã o tomadas pela maioria de votos dos
associados/cooperados presentes com direito a votar;
Pode ser convocada pelo presidente da Cooperativa, pelo Conselho Fiscal
(CF) ou, por 1/5 dos cooperados;
As AGs se dividem em dois tipos:
PARTE II – Cooperativismo & Associativismo:
Estrutura & Funcionamento
ATENÇÃO!
De acordo com o Artigo 46 e pará grafo ú nico da Lei
n° 5.764/71, sã o necessá rios 2/3 (dois terços) dos
cooperados presentes na Assemblé ia para que sejam
vá lidas suas deliberaçõ es;
Prescreve em 04 (quatro) anos o prazo para
anulaçã o de Assemblé ia Gerais nas cooperativas
conforme o Artigo 43 da Lei n° 5.764/71;
PARTE II – Cooperativismo & Associativismo:
Estrutura & Funcionamento
Conselho de Administração (CA): o que é, para que serve e como é composto?
1ª Etapa: questionamentos
• Qual opçã o é mais adequada: cooperativa ou associaçã o?
• A necessidade de formar uma cooperativa ou associaçã o
é sentida por todos?
• Os interessados estão dispostos a cooperarem ou se associarem?
• O volume dos negó cios é suficiente para que os cooperados
tenham retorno?
• Como os associados irã o arrecadar fundos (ou como os
cooperados irã o integralizar o capital necessário) para o
funcionamento?
• O capital do cooperado deve ser remunerado?
PARTE III – Cooperativismo &
Associativismo:
Constituição & Registro
ATENÇÃO!
Depois do processo de constituiçã o da entidade, alé m
da lavratura da Ata de Fundaçã o e assinaturas de
todos os membros fundadores, é obrigatório o visto
de um advogado com carteira da OAB na Ata e
Estatuto Social.
PARTE III – Cooperativismo &
Associativismo:
Constituição & Registro
4ª Etapa: Registro
N o caso de Cooperativas:
• Receita Federal: CNPJ;
• Junta Comercial do
Estado de Sã o Paulo –
JUCESP;
• Secretaria Estadual da
Fazenda: Inscriçã o
Estadual;
• Registro na Organizaçã o das Cooperativas no Estado de Sã o Paulo –
OCESP;
• Demais ó rgã os pú blicos competentes;
PARTE III – Cooperativismo &
Associativismo:
Constituição & Registro
O que é...
Quota-parte: é uma espécie de “açã o” ou a parte que compõ e o
capital do cooperado quando ingressa na cooperativa;
Participação Distribuição
Total de Taxas 700,00 Cooperados nas sobras das sobras (R$)
(%)
Dispê ndios Totais 500,00 Joã o 57,14% 97,14
Sobras Líquidas 200,00 José 31,43% 53,43
Fundo de
Reserva (10%) 20,00 Pedro 11,43% 19,43
Sobras/Perdas
As sobras/perdas sã o resultados das operaçõ es
ocorridas durante o ano social da entidade
(incluída a Taxa de A dministraçã o ou de
Serviço, que é umadas fontes de Receita da
Cooperativa, entre outras);
Uma taxa de serviço pode resultar
em sobras ou perdas? Por que?
PARTE IV – Cooperativismo &
Associativismo: aspectos econômicos e
tributários
Sobras/Perdas
A Assemblé ia Geral decide sobre o rateio das sobras ou das
perdas;
As sobras líquidas apuradas no exercício poderã o ser rateadas
entre os cooperados, depois de deduzidos os percentuais para
os Fundos Obrigató rios (Fundo de Reserva e FATES);
Os prejuízos verificados no decorrer do exercício serã o
cobertos com recursos provenientes do Fundo de Reserva e, se
insuficiente este, mediante rateio, entre os cooperados, na
razã o direta dos serviços usufruídos, desde que esta decisã o
seja aprovada pela A.G.O.;
PARTE IV – Cooperativismo &
Associativismo:
aspectos econômicos e tributários
Fundos Obrigatórios
As Cooperativas sã o obrigadas a constituir dois Fundos:
Fundos Obrigatórios
Ato Cooperativo
Denominam-se atos cooperativos os praticados entre as
cooperativas e seus cooperados, entre estes e aquelas e pelas
cooperativas entre si quando associados, para a consecuçã o
dos seus objetivos sociais;
O ato cooperativo nã o implica operaçã o de mercado, nem
contrato de compra e venda de produto ou mercadoria. Por
isso, nã o há incidê ncia de tributos nos seus resultados;
PARTE IV – Cooperativismo &
Associativismo: aspectos econômicos e
tributários
Atenção!
A afirmaçã o de que o novo texto do Có digo Civil reduziu o
nú mero mínimo de só cios das sociedades cooperativas não
tem consistência jurídica, seria uma interpretaçã o isolada, nã o
se incluindo esse procedimento na metodologia da
hermenê utica do direito;
Disposições Gerais: para associaçõ es
Atenção de novo!
Caso os integrantes de uma associaçã o queiram efetuar
venda de produtos, a Nota Fiscal de venda terá de ser
emitida em nome do produtor;
Caso queira emitir Nota em nome da Associaçã o, ela deverá
recolher todos os tributos provenientes da transaçã o,
semelhante a uma Empresa Comercial;
Disposições Gerais
Recomendação à todos:
Leiam a Lei
nº 5.764/71