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Por Ana Clara Zambelli

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Caxumba
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Síntomas da
caxumba
 O principal e mais comum sintoma da caxumba é o
aumento das glândulas salivares, acompanhado de
febre. Cerca de 30% das infecções podem não
apresentar aumento aparente dessas glândulas.

 É comum que a infecção em homens adultos prove


orquite (inflamação nos testículos) e mastite (infecção
do tecido mamário) nas mulheres. Em um terço dos
casos, a infecção não apresenta sintomas
(assintomática) e adquire maior gravidade após
adolescência, sendo a meningite e a epidídimoorquite
duas importantes manifestações e complicações da
doença, mas que geralmente não deixam sequelas.

 Em menores de 5 anos de idade, são comuns sintomas


das vias respiratórias e perda neurosensorial da
audição. Outras complicações são encefalite e
pancreatite. Não há relato de óbitos relacionados à
parotidite. Além disso,  a ocorrência da caxumba
durante o primeiro trimestre da gestação pode
ocasionar aborto espontâneo
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Diagnóstico

  diagnóstico da caxumba é basicamente clínico, com avaliação médica


nas glândulas. Para confirmar, o profissional de saúde pode coletar
uma amostra de sangue para confirmar a presença do vírus. 

 A confirmação laboratorial da caxumba vem no resultado desse exame


de sangue, que apresenta anticorpos contra o paramixovírus,
responsável por causar a doença. 

 Dessa forma, é possível excluir com certeza a hipótese de outras


enfermidades ou doenças que tenham sintomas parecidos.
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Tratamentos

 O tratamento da caxumba é baseado nos sintomas clínicos do paciente, com


adequação da hidratação e alimentação, já que esses pacientes aceitam mal
alimentos ácidos, que podem ocasionar dor, náuseas e até vômitos. Além disso,
a boa higiene bucal é fundamental.

 Por ser uma infecção viral, a caxumba é tratada naturalmente pelo organismo. A
indicação é apenas de repouso, medicamentos para dor e temperatura e
observação cuidadosa para a possibilidade de aparecimento de complicações. Nos
casos que cursam com meningite asséptica, o tratamento também é sintomático.
Nas encefalites, a orientação é tratar o edema cerebral e manter as funções vitais.

 Felizmente, a maioria dos casos da caxumba tem recuperação natural e


progressiva, sem grandes complicações, em até duas semanas. O médico deve ser
sempre consultado em caso de dúvidas ou surgimento de outros sintomas.
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Propagação

 A caxumba é causada por vírus da família Paramyxoviridae,


gênero Paramyxovirus. A transmissão ocorre por via aérea,
por meio da disseminação de gotículas, ou por contato direto
com saliva de pessoas infectadas. Já a transmissão indireta é
menos frequente, mas pode ocorrer pelo contato com objetos
e/ou utensílios contaminados com secreção do nariz e/ou
boca.

 O período de incubação (até o aparecimento dos sintomas) é


de 12 a 25 dias, sendo, em média, 16 a 18 dias. Já o período
de transmissibilidade da doença varia entre 6 e 7 dias antes
das manifestações clínicas, até 9 dias após o surgimento dos
sintomas. O vírus da caxumba pode ser encontrado na urina
até 14 dias após o início da doença.
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Descrição da caxumba

 A caxumba é uma infecção viral aguda e contagiosa. Pode atingir qualquer


tecido glandular e nervoso do corpo humano, mas é mais comum afetar as
glândulas parótidas, que produzem a saliva, ou as submandibulares e
sublinguais, próximas ao ouvido. A caxumba, também conhecida como
Papeira, é uma doença de distribuição universal, de alta morbidade e baixa
letalidade, aparecendo sob a forma endêmica ou surtos.

 É mais comum em crianças no período escolar e em adolescentes, mas


também pode afetar adultos em qualquer idade. Normalmente, a caxumba
tem evolução benigna, mas em alguns raros casos pode apresentar
complicações resultando em internações e até mesmo em morte. 
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Saúde.gov.br

Referencias
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bibliográficas

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