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Entrevista

Entrevista
A entrevista apresenta uma conversa entre duas
ou mais pessoas, em que uma delas (o
entrevistador) faz as perguntas e a(s) outra(s)
responde(m).
Ou seja, trata-se de uma sucessão de perguntas e
respostas.

A intervenção de cada uma das pessoas é


assinalada usando um travessão e efetuando-se
mudança de linha.
Exercícios
1. Lê a entrevista.
À conversa com Manuel António Pina
Quando andava no Secundário gostava da disciplina de Português?
Sempre gostei muito de duas disciplinas: Português e Matemática. Mas todas as
formas de conhecimento são maravilhosas. Só gostamos do que conhecemos, daquilo
que não conhecemos não gostamos. Aos 13-14 anos gostava de ler enciclopédias,
aprendia imenso.
Maria José Gomes, 10 anos, Colégio Luso-Internacional do Porto

Porque se dedicou à escrita para crianças?


Publiquei o meu primeiro livro em 1973, tinha a minha filha mais velha três anos.
Escrevi os dois primeiros contos desse livro ("O País das Pessoas de Pernas para o
Ar"), a pensar concretamente nela. Ela era até personagem.
Mas quando começo a escrever não sei se estou a escrever uma poesia, um livro
infantil ou para adultos. A literatura infantil tem um tom diferente, mais ligeiro, mais
leve, mais dançado. Normalmente são textos mais felizes, porque me divertem mais a
fazer. Gosto de brincar com as palavras, é como se estivesse a brincar comigo mesmo.
Daniela Vaz, Daniela Palma, Cristina Dias e Ana Rita Ribeiro 7.º ano, Escola Básica Integrada Patrício Prazeres, Lisboa
Sei que "O Tesouro" foi escrito para explicar à sua filha o conceito de liberdade.
Inspira-se na sua família para escrever?
A família faz parte da minha memória e imaginação. E os meus gatos também fazem
parte da família. Tenho poemas sobre os meus gatos. O que é que eles pensarão de
nós? Como nos verão?
Diana Seara Faria Pinheiro Araújo, 9 anos, Colégio D. Diogo de Sousa, Braga

Escreve textos dramáticos, narrativos e poéticos. Qual destes estilos literários lhe
proporciona maior prazer?
A poesia. Mas não é possível distinguir os géneros. Na vida somos muitas pessoas ao
mesmo tempo: amigos, filhos, colegas, passageiros, na praia somos banhistas... Não é
possível distinguir os géneros, é como na vida. Fazemos distinções para compreender
melhor o mundo. Há zonas de fronteira que não são nem uma coisa nem outra.
Diana Seara Faria Pinheiro Araújo, 9 anos, Colégio D. Diogo de Sousa, Braga

http://aeiou.visao.pt/a-conversa-com-manuel-antonio-pina=f631362#ixzz1jiwR9I5X

2. Identifica o entrevistado, os entrevistadores e explica o que


ficaste a saber sobre o entrevistado.

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