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“AUTISMO E APRENDIZAGEM: DIAGNÓSTICO E

POSSIBILIDADES DE INTERVENÇÃO"

PSICÓLOGOS DA SAÚDE MENTAL INFANTIL

Aline Vieira Pessoa - CRP04/56221


Cristiane Silva Queiróz - CRP04/52688
Gleyson César Miranda Teixeira - CRP04/50951
O Dia Mundial da Conscientização do Autismo, ou
simplesmente Dia Mundial do Autismo, menção
realizada no dia 2 de Abril.
O QUE É AUTISMO?
De acordo com Oliveira (2009), “autos” significa “próprio” e “ismo” traduz
um estado ou uma orientação, isto é, uma pessoa fechada, reclusa em si.
TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA (TEA)

• É um distúrbio do neurodesenvolvimento
Características que podem apresentar :
• Desenvolvimento atípico
• manifestações comportamentais
• Déficits na comunicação e na interação social
• Padrões de comportamentos repetitivos e
estereotipados podendo apresentar um
repertório restrito de interesses e atividades.
CARACTERÍSTICAS
• Prejuízos persistentes na:
• Comunicação
• Interação social
• Comportamentos:
• Interesses e os padrões de atividades.
Sintomas: presentes desde a infância antes ou
após 30 meses.
• limitações: funcionamento diário do indivíduo.
AUTISMO-ASPERG
E OUTROS TRANSTORNOS
DO DESENVOLVIMENTO
ASPERG X AUTISMO
•  Autismo tendem a demonstrar mais
desatenção e são impulsivas, elas têm mais
dificuldades de coordenação motora e
problemas cognitivos mais sérios.
• No asperger, isso vem de maneira mais leve
quadro mais tardio!
TGDS
(Transtornos Gerais do Desenvolvimento)

• Síndrome de Asperger
• Transtorno Invasivo do Desenvolvimento
• Essa é uma “fase intermediária”, já que ela é um pouco mais grave que a Síndrome de
Asperger, mas não tão forte quanto o Transtorno Autista
• Transtorno Autista
• sintomas mais graves que os dois outros tipos de autismo. Neste caso, várias capacidades são
afetadas de forma mais intensa: falta de contato com os olhos, comportamentos repetitivos
como bater ou balançar as mãos, dificuldades em fazer pedidos usando a linguagem,
desenvolvimento tardio da linguagem.
• Transtorno Desintegrativo da Infância
• tipo mais grave do espectro autista e o menos comum, período normal de desenvolvimento,
porém a partir dos 2 aos 4 anos de idade, ela passa a perder as habilidades intelectuais,
lingüísticas e sociais sem conseguir recuperá-las.
AUTISMO
MENINA
MENINAS TEA
• O que acontece no autismo em meninas é que algumas
características diferentes podem aparecer, como por exemplo:
• Imaginação fértil, às vezes até fértil “demais”;
• Imitação adequada à idade;
• Interesse em socializar e interagir com as colegas
• Confusão com timidez
• Empáticas
• Amorosas
• Dificuldades na comunicação social
• Hiperfocos
NIVEIS DO TEA
• Nível 1 (Leve)
• As crianças apresentam dificuldades para iniciar a relação social com outras pessoas e podem ter pouco
interesse em interagir com os demais, apresentando respostas atípicas ou insucesso a aberturas sociais.
Em geral, apresentam dificuldades para trocar de atividades e problemas de planejamento e organização.

• Nível 2 (Médio)
• As crianças podem apresentar um nível um pouco mais grave de deficiência nas relações sociais e na
comunicação verbal e não verbal. Têm limitações em iniciar interações sociais e prejuízos sociais
aparentes mesmo com a presença de apoio.
• Além disso, são mais inflexíveis nos seus comportamentos, apresentam dificuldades com a mudança ou
com os comportamentos repetitivos e sofrem para modificar o foco das suas ações.

• Nível 3 (Grave)
• Nesse nível, existem déficits bem mais graves em relação a comunicação verbal e não verbal, além de
dificuldades notórias para iniciar uma interação social, com graves prejuízos de funcionamento.
• Também apresentam dificuldade extrema em lidar com a mudança e com comportamentos repetitivos – o
que interfere de forma mais acentuada no seu funcionamento. Ainda contam com grande sofrimento para
mudar o foco das suas ações.
DIAGNÓSTICO
AUTISMO NÃO TEM CARA !
• Sabe-se que, no autismo, “nem todos são
iguais e nem todos têm as mesmas
características. Uns podem ser mais atentos,
uns mais intelectuais e outros mais sociáveis,
e assim por diante” (FERREIRA, 2009, p. 15).
PERÍODO DE INCERTEZA

Os pais dos indivíduos com TEA


são normalmente os primeiros a
verificar que algo diferente está
acontecendo com seu filho.
Nesse momento, começa a
busca por auxílio, sendo um
período de incertezas o que
antecede o processo de
elaboração e formação do
diagnóstico.
O AUTISMO NÃO POSSUI CAUSAS
TOTALMENTE CONHECIDAS
Não existe nenhum marcador biológico que
possibilite um exame preciso para a
confirmação.

ESPECULA-SE:
•Predisposição genética

•Suposto papel de infecções durante a gravidez

• Fatores ambientais, poluição


CID Classificação Internacional de Doenças (CID) ferramentas epidemiológica. mostra quantas
doenças existem, quais são elas e as classifica, padroniza sua nomenclatura e cria um código para
cada uma delas.

CID-10 Transtornos Globais do


Desenvolvimento
CID- 11 Autismo
• F84 – Transtornos globais do • 6A02 – Transtorno do Espectro do Autismo (TEA)
– 6A02.0 – Transtorno do Espectro do Autismo sem deficiência
desenvolvimento (TGD) intelectual (DI) e com comprometimento leve ou ausente da
linguagem funcional;
– F84.0 – Autismo infantil;
– 6A02.1 – Transtorno do Espectro do Autismo com deficiência
– F84.1 – Autismo atípico; intelectual (DI) e com comprometimento leve ou ausente da
linguagem funcional;
– F84.2 – Síndrome de Rett; – 6A02.2 – Transtorno do Espectro do Autismo sem deficiência
– F84.3 – Outro transtorno desintegrativo intelectual (DI) e com linguagem funcional prejudicada;
da infância; – 6A02.3 – Transtorno do Espectro do Autismo com deficiência
intelectual (DI) e com linguagem funcional prejudicada;
– F84.4 – Transtorno com hipercinesia – 6A02.4 – Transtorno do Espectro do Autismo sem deficiência
associada a retardo mental e a intelectual (DI) e com ausência de linguagem funcional;
movimentos estereotipados; – 6A02.5 – Transtorno do Espectro do Autismo com deficiência
intelectual (DI) e com ausência de linguagem funcional;
– F84.5 – Síndrome de Asperger; – 6A02.Y – Outro Transtorno do Espectro do Autismo
– F84.8 – Outros transtornos globais do especificado;
– 6A02.Z – Transtorno do Espectro do Autismo, não
desenvolvimento; especificado.
– F84.9 – Transtornos globais não
especificados do desenvolvimento.
INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO
INVESTIGANDO AUTISMO

•Observação familiar
•Histórico familiar
•Observação escolar
•Rastreio /testes
•Psicológico
•Neuropsicologo ( aplicador
de teste)
•Acompanhamento
psiquiátrico ( só o medico da
o laudo)
TESTES
No Brasil, o uso de
testes psicológicos constitui função
privativa do psicólogo o Art. 13 da Lei
nº 4.119/62.

MODIFIED CHECKLIST FOR AUTISM IN TODDLERS – M-CHAT-R/F (ESCALA PARA RASTREAMENTO DE AUTISMO REVISADA) –
DEBORAH FEIN, MARIANNE BARTON, 2009 – TRADUZIDA POR DRA. ROSA MIRANDA RESEGUE, 2009.

CHILDHOOD AUTISM RATING SCALE – CARS (ESCALA DE AVALIAÇÃO PARA AUTISMO INFANTIL) – SCHOPLER ET AL., 1980.

ESCALA DE CLASSIFICAÇÃO DE AUTISMO NA INFÂNCIA ™ – CARS ™ – 2 – SEGUNDA EDIÇÃO POR ERIC SCHOPLER, PHD, MARY E.
VAN BOURGONDIEN, PHD, 2010.

ESCALA DE TRAÇOS AUTÍSTICOS – ATA (AVALIAÇÃO DE TRAÇOS AUTÍSTICOS) – BALLABRIGA ET AL., 1994; ADAPTAÇÃO
ASSUMPÇÃO, F. ET AL., 1999.

AVALIAÇÃO DE TRATAMENTOS DO AUTISMO – ATEC (AUTISM TREATMENT EVALUATION CHECHLIST) – BERNARD RIMLAND,
PH.D. E STEPHEN M. EDELSON, PH.D, 1995.

AUTISM BEHAVIOR CHECKLIST – ABC OU ICA (LISTA DE CHECAGEM DE COMPORTAMENTO AUTÍSTICO) – KRUG ET AL., 1980.
AUTISM DIAGNOSTIC OBSERVATION SCHEDULE – ADOS OU ADOS-2 (PROTOCOLO DE OBSERVAÇÃO PARA DIAGNÓSTICO DE
AUTISMO) – LORD ET AL., 1989.
AUTISM DIAGNOSTIC INTERVIEW-REVISED – ADI-R (ENTREVISTA DIAGNÓSTICA PARA AUTISMO REVISADA) – LORD, RUTTER, &
LE COUTEUR, 1994.
GILLIAM AUTISM RATING SCALE, GARS-2 e GARS-3, J. GILLIAN, 2006.
AUTISMO X CORMOBIDADES
CORMOBIDADES
• Ansiedade e hiperatividade
• TDAH
• TOD
• Esquizofrenia
• Epilepsia: uma grave comorbidade do autismo
• Transtorno bipolar
• Enxaqueca
• Distúrbio do sono
• Transtorno obsessivo compulsivo (TOC)
• Apraxia da fala
• DEPAC distúrbio do processamento auditivo
• Deficiência intectual
ESTEREOTIPIAS
• Movimentação motora
• Movimentação estranha
• Andar na ponta dos pes
• Inaniçao
• Andar rigido e vascilante
• Balanço
MITOS X VERDADES
• Autistas são muito agressivos.
• MITO – Nem sempre o autista é uma pessoa agressiva! A baixa tolerância a
frustração se manifesta de várias formas, e na maioria das vezes em virtude
de atraso na fala, por dificuldade de se expressar. Nunca generalize.

• Existem mais meninos do que meninas com autismo.


• VERDADE – Pesquisadores americanos afirmam que o número de casos de
autismo em pessoas do sexo masculino tem a probabilidade 4 vezes maior
do que em meninas.

• O autista tem dificuldade em olhar no olho.


VERDADE – boa parte dos autistas, em decorrência de questões sensoriais,
podem ter dificuldade de manter o contato visual e consequentemente a
percepção, porém isso também pode ser desenvolvido em sessão.
O LUTO PÓS DIAGNOSTICO
Muitos pais, após o recebimento do diagnóstico do filho, buscam um
culpado, choram e negam sua doença.
Ardore, Cortez e Regen (2001),.

• Choque diante do novo, do


inesperado
• Medo de um futuro
imprevisível dessa criança e
da família.
•Dificuldades em interagir
com o filho
• Reclusão na dor
• Perda de contato com a
sociedade e voltando sua
atenção para a família
• Evita falar para não ter
julgamentos e críticas
A fim de dar sentido para o que está acontecendo com seu filho,
essas dificuldades enfrentadas podem gerar sentimentos
confusos (SCHMIDT, 2013).

Esses sentimentos estão associados


a diferentes reações, entre eles
enquadram-se:
1- negação
2- raiva
3- culpa
4- pensamento mágico
5- início da aceitação
6- busca por soluções
DIREITOS DO TEA
vida digna, a integridade física e moral, o lazer, a cultura, o livre desenvolvimento da
personalidade, o acesso a serviços de saúde e a informações que auxiliem no
diagnóstico e no tratamento, assim como o acesso à educação e ao ensino
profissionalizante, à moradia, à previdência ...
OUTROS
DIREITOS/BENEFICIOS
MUNICIPAL-ESTADUAL -FEDERAL

• Passe livre
• BPC
• Fila preferencial
• Vaga no estacionamento
• Passe intermunicipal
• Passe interestadual
• PDI
• Acompanhante escolar / municipal/estadual...
10.216/2001 (Lei Antimanicomial)

• Importância do
dispositivo: • Evitar que
pessoas com TEA sejam
inseridas em instituições
asilares e fiquem sem
atendimento adequado,
em verdadeiros
“depósitos” de pessoas.

Holocausto brasileiro: em Barbacena, MG, 60 mil pessoas morreram após serem aprisionadas no manicômio
'Hospital Colônia' — Foto: Divulgação/ O holocausto brasileiro
INTERVENÇÃO
POSSIBILIDADES DE INTERVENÇAO
• Objetivo: desenvolver nível crescente de alerta e ativação com as
diferentes informações de estímulos.
• ANTES DE INTRODUZIR A INTERVENÇÃO:
• O desenvolvimento cada pessoa com TEA é único.
• Quanto mais precoce melhor.
• Orientação aos pais
• Limites e os recursos financeiros de cada família.
• Ressaltar as potencialidades
• QUAIS SÃO AS MELHORES ?
• Atividades que fornecem informações sensoriais
• Terapias de Integração Sensorial (TIS)
• Estimulação sensorial, com atividades lúdicas, jogos e brincadeiras
que gradativamente se tornam mais desafiadoras e complexas.
PROFISSIONAIS E MÉTODOS
• PSICOLOGOS
• TERAPIA OCUPACIONAL
• FONAUDIOLOGO
• ACOMPANHANTE TERAPEUTICA
• ESPORTES
• ECOTERAPIA
• CONSTRUÇÃO DE COMPETENCIAS
• PUBLICO PREPARADO-PREPARAR A PESSOA PARA GRUPO
• TREINO DE COMUNICAÇÃO
• LUDOTERAPIA
• CONTAÇÃO DE HISTORIA
• EMPARELHAMENTOS
(ABA análise do comportamento aplicada)
( DENVER modelo de Intervenção Precoce)

• ABA ou análise comportamental aplicada, conhecida por sua


sigla em inglês ABA, é aplicação da psicologia

• DENVVER(Early Start Denver Model – ESDM)


é uma forma de terapia comportamental para crianças com
autismo entre 12 e 48 meses de idade. ... Através dessas
brincadeiras e atividades conjuntas, há o incentivo à criança
para aprimorar habilidades de linguagem, cognitivas e sociais.
TEACCH  (Treatment and Education of Autistic and related
Communication-handicapped Children), em português significa
Tratamento e Educação para Autistas e Crianças com Déficits
relacionados com a Comunicação.

• É  um programa educacional e clínico com uma prática


predominantemente psicopedagógica criado a partir de um
projeto de pesquisa que buscou observar profundamente os
comportamentos das crianças autistas em  diversas situações
frente a diferentes estímulos.
ADAPTAÇOES DE ROTINA E USO ADEQUADOS
DE OBJETOS
SINFONIA DIFERENTE
FLUXO DE ATENDIMENTO TEA -S.M.I(SAUDE MENTAL INFANTIL)
CERAC TIMMOTINHO
QUEM PODE ENCAMINHAR?
MEDICOS/ENFERMEIROS
CONSELHO TUTELAR/CREAS/CRAS/ESCOLA
PARA MEDICOS/ ENFERMEIROS
PASSAR PELA UBS

PORTA DE ENTRADA ?
APAE- QUANDO TEM DIAGNÓSTICO CLINICA SERDI
S.M.I TRIAGEM – COM DIAGNOSTICO – ENCAMINHA APAE
S.M.I- TRIAGEM – CONDUTA CLINICA ( PROFISSIONAL AVALIA)
S.M.I TRIAGEM – SEM DIAGNOSTICO – AVALIAÇÃO CONDUTA
ENCAMINHAMENTO ?
MEDICO PSIQUIATRA ( ÚNICO QUE PODE LAUDAR)
PSICOPEDAGOGO ESCOLA/PSICOLOGO ESCOLAR
NEUROPSICOLOGO-NEUROLOGISTA-
FONAUDIOLOGO-NUTRICIONISTA-
DERMATOLOGISTA- OFTALMOLOGISTA
CONHECENDO UMA PESSOA COM
TEA
Forma humanizada de se referir a alguém com TEA é pessoa com autismo!
O QUE NÃO DIZER / FAZER COM UMA FAMILIA QUE TEM UMA
PESSOA COM TEA !

• Mas tem certeza do diagnostico ?


• Você é uma mãe/pai muito especial
• Não seguir as orientações dos pais.
• Não tem cara de autista !
• Ele pode ser uma pessoa normal ?
• Ofertar remédios ou tratamentos milagrosos /cura
• Quando crescer muda ?
• Ele é surdo?
• Isso deve ser falta de educação!
• Seu filho precisa de limites
• Falar sobre a criança como se ela não estivesse presente
• Olhares de desaprovação
O QUE NÃO DIZER PARA UMA PESSOA COM
TEA .
• “Eu conheço um autista e ele não é como você”.
• “Você é tão normal”
• .“Todo mundo é um pouco autista, não?” (Autismo NÃO é adjetivo).
• “Você toma algum remédio para ajudar?”
• “ Você deve ter sido vacinado quando era criança”. (Muita gente associa o
autismo às vacinas. Vacina não causa autismo).
• “Deve ser ruim ser autista, né?”
• “Pare de usar o autismo como desculpa”.
• ““Você só é autista quando você quer”.
• “Você deve ser bom com números e música”.
• “Você é muito egoísta, rude, grosso”
• .“Você não tem sentimentos”
• .“Você não se importa com ninguém a não ser você mesmo.
COMUNICAÇAO/INTERVENÇAO
AUTISMO NÃO SE CURA SE COMPREENDE

PROCURE CONHECER : OBSERVE ALGUMAS


CARACTERISTICAS:

• Rotinas
• Formas e desenvolvimento
• Cormobidades
• Mutismo/mutismo seletivo
• Família
• Interesses restritos
• Comportamentos
• Linguagem repetitiva e
adaptativos
peculiar
• Auto cuidado
• Maneirismos motor
• Níveis atuais de
• Não expressa sentimentos
desenvolvimento
• Irritabilidade
• Seletividade alimentar
• Hiperfocos
8 PASSOS DA LINGUAGEM VERBAL:
1. Emissão de som qualquer (dica visual + verbal).
2. Repetir sons aproximados ao modelo que falamos (dica visual + verbal) reforçar
somente quando falar algo próximo.
É pré-requisito para esta fase que a criança faça antes IMITAÇÃO MOTORA e
antes disso, CONTATO VISUAL. E para modelar este som, tem que saber também
seguir COMANDOS . 
3. Dica visual, mas tiro um pedacinho da dica verbal (para criança completar)
4. Dica visual e a criança fala o nome referente àquilo. 
8 PASSOS DA LINGUAGEM VERBAL:

5. Dica tátil e digo as funções ou características do objeto (caixa mágica). Depois


tiro a dica tátil (O Que É? O Que É?).

6. Formar frases com ajuda visual de várias figuras de Sequência Lógica (menino
chutou bola).
7. Formar frases com ajuda visual de uma figura só (menina no chão machucada
caída no chão ao lado de uma bicicleta). 
Pré-requisito: reconhecer as expressões faciais.
8.   Relato de eventos passados. 
 
CONDUTAS DE ADAPTAÇÃO
Auxiliar elogiar/ não infantilizar
ACESSÓRIOS TEA
ADAPTADOR DE CORREÇÃO DA
ESCRITA MORDEDOR SENSORIAL ESTRESSE
ADAPTAÇÃO X CONDUTAS
• Mudança de atividades • Estimulo de
• Sustentação visual aprendizado
• Olhar apontar instruir
• Aproximação
• Mudanças de
toque/cabelo comportamentos
• Novas habilidades • Violências domestica
• Salto do crescimento • Bem estar e saúde
• Empatia bom senso • Frases curtas diretas ex:
frustração pega lapis-aguarda-
caderno-aguarda-
• Uso de imagens borracha !
JOGOS E BRINCADEIRAS
EMPODERAMENTO BATALHA
HISTORIAS SOCIAIS
PEC
IMITAÇÃO CORES E PESO
ONOMATOPEIAS
AMARELINHA PARTES DO CORPO
SACOLA MAGICA CHARADA
SEQUENCIA MEMORIA
CONHECENDO UM POUCO DO NOSSO TRABALHO

ASSOSCIAÇÃO
TREINO /IGUAL/DIFERENTE/PARECIDO
O PODER DO ACOLHIMENTO OBSERVAÇÃO E
ESCUTA!
VERDADE MENTIRA
NOMEAÇAO FIGURA FUNDO
NOMEAÇAO COMPETIÇÃO
ADIVINHAÇÃO
EMOÇOES /LUDICO SENSORIAL
HISTORIAS MALUCAS
NUMEROS QUANTIDADE
MOVIMENTOS /LATERALIDADE
SENSIBILIDADES TATEIS
OBRIGADO!!

EQUIPE SAUDE MENTAL INFANTIL


CERAC TIMOTINHO

PSICÓLOGOS DA SAÚDE MENTAL


INFANTIL

Aline
Vieira Pessoa - CRP04/56221

Cristiane Silva Queiróz - CRP04/52688

Gleyson
César Miranda Teixeira - CRP04/50951

AV.Ana Moura, n° 600, Timotinho –


Timoteo (31)3847-7623

“O autismo é parte deste mundo,


não um mundo a parte.” ...
REFERÊNCIAS
• APURANDO O OLHAR PARA A VIGILÂNCIA DO DESENVOLVIMENTO INFANTIL. Brasília: Ministério da
Saúde, 2019. [Playlist de vídeos do Youtube]. Disponível em: . Acesso em 23 mar. 2021. • LOSAPIO, M. F. et al.  Checklist Modificado para Autismo em Crianças Pequenas: versão revisada e
• AUTISMO E REALIDADE, 2021 [homepage]. Disponível em: <https://autismoerealidade.org.br/>. Acesso consulta de seguimento (M-CHAT-R/F)™. Disponível em: <https://mchatscreen.com/wp-
em 23 fev. 2021.   content/uploads/2020/09/M-CHAT-R_F_Brazilian_Portuguese_v2.pdf>. Acesso em: 23 fev. 2021. 
• AUTISM SPEAKS. Applied Behavior Analysis (ABA). Disponível em: • ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE (OMS). Classificação Internacional de Funcionalidade,
<https://www.autismspeaks.org/applied-behavior-analysis-aba-0>. Acesso em: 23 fev. 2021.   Incapacidade e Saúde (CIF). Lisboa: OMS, 2004. 
• BRASIL. Caderneta da Criança: Menina – Passaporte da cidadania. Brasília: Ministério da Saúde, 2020.  • ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE (OMS). Como usar a CIF: Um manual prático para o uso da
• BRASIL. Caderneta da Criança: Menino – Passaporte da cidadania. Brasília: Ministério da Saúde, 2020.  Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF). Genebra: OMS, 2013. 
• BRASIL. Cadernos de Atenção Básica (nº 23) - Saúde da criança: aleitamento materno e alimentação. • SANTA CATARINA. Protocolo Clínico e Protocolo Clínico e Clínico e de Acolhimento: Espectro Autista
Brasília: Ministério da Saúde, 2015. 184 p. ISBN 978-85-334-2290-2  (Transtornos Invasivos ou Globais do Desenvolvimento). Florianópolis: Santa Catarina/RAPS 
• BRASIL. Decreto Executivo nº 6.949, de 25 de agosto de 2009. Brasília: Diário Oficial da União. .  • SANTA CATARINA. Protocolos da Rede de Atenção Psicossocial de Santa Catarina. Florianópolis:
• BRASIL. Diretrizes de Atenção à Reabilitação da Pessoa com Transtornos do Espectro do Autismo (TEA). Secretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina, 2016. ISBN 978-85-62522-13-0 
Brasília: Ministério da Saúde, 2014. 86 p. ISBN 978-85-334-2089-2  • SÃO PAULO. Cartilha Autismo e Educação. São Paulo: Autismo e Realidade, 2013. 
• BRASIL. Diretrizes de estimulação precoce: crianças de zero a 3 anos com atraso no desenvolvimento • SÃO PAULO. Protocolo do Estado de São Paulo de Diagnóstico Tratamento e Encaminhamento de
neuropsicomotor. Brasília: Ministério da Saúde, 2016. 184 p. ISBN 978-85-334-2434-0  Pacientes com Transtorno do Espectro Autista (TEA). São Paulo: Secretaria de Saúde do Estado de São
• BRASIL. Diretrizes de estimulação precoce: crianças de zero a 3 anos com atraso no desenvolvimento Paulo, 2014. 
neuropsicomotor decorrente de microcefalia. Brasília: Ministério da Saúde, 2016. 123 p. BRASIL. Saúde • SAÚDE DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA, 2021 [homepage]. Disponível em: <https://www.gov.br/saude/pt-
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<https://diariodainclusaosocial.com/2016/04/13/autismo-os-beneficios-da-fonoaudiologia/>. Acesso em precocemente na Atenção Primária?”. Porto Alegre: UFRGS, 2020. 
23. fev. 2021.   • WELLS, R. H. C. et al. CID-10: classificação estatística internacional de doenças e problemas relacionados
• IM, D. S. Treatment of aggression in adults with autism spectrum disorder: a review. Harvard review of à saúde. [S.l: s.n.], 2011.  
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• LORD, C.  et al. Autism spectrum disorder. The Lancet, v. 392, n. 10146, p. 508-520, 2018.  child health, v. 24, n. 7, p. 424-432, 2019.
UM DOS MAIORES DESAFIOS DE SER
PESSOA COM AUTISMO
. NÃO É O
AUTISMO EM SI

MAS COMO AS PPESSOAS REAGEM COM ELE. SE


VOCE QUER TRABALHAR COM VIDAS DE
PESSOAS TEA, COMECE MUDANDO SUAS
PERCEPÇOES SOBRE O AUTISMO !
AMY GRAVINO

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