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PREVENÇÃO E

COMBATE À
INCÊNDIOS
PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO
 INTRODUÇÃO:
• Lei Federal 6.514 de 22 12 77, portaria 3.214 78;
• Lei Estadual nº 15.802; Capítulo V da CLT – Art.
154 até Art. 200 / Seção XV, subitem IV;
• NR 23 - Item 23.8.5: “ as fábricas ou
estabelecimentos que não mantenham equipes
de bombeiros, deverão ter alguns membros do
pessoal operário especialmente exercitados no
correto manejo do material de luta contra o fogo
e o seu emprego.”
NORMATIVAS

• NBR 9443 Extintor de incêndio classe A – Ensaio de


fogo em engradado de madeira;
• NBR 9444 Extintor de incêndio classe B – Ensaio de
fogo em líquido inflamável;
• NBR 13860 Glossário de termos relacionados com a
segurança contra incêndio;
• NBR 14023 Registro de atividades de bombeiros;
• NBR 14276 Programa de brigada de incêndio.
• NBR 14277 Campo para treinamento de combate a
incêndio;
• NBR 14608 Bombeiro profissional civil.
COMBUSTÃO
Há fogo quando há COMBUSTÃO. Combustão nada
mais é do que uma reação química das mais elementares,
geralmente uma oxigenação caracteriza-se por uma alta
velocidade de reação principalmente, pelo grande
desprendimento de luz e calor.
COMBUSTÍVEL: Tudo que pode entrar em combustão.
EX: madeira, papel, pano, tinta, gasolina, etc.
COMBURENTE: Oxigênio.
IGNIÇÃO: Temperatura limite em que o combustível pode
queimar.
“ QUANDO OS TRÊS ESTÃO JUNTOS, HÁ FOGO”
REAÇÃO QUÍMICA - Oxidação denominada combustão,
autossustentável, com liberação de luz, calor, fumaça e
gases.
FOGO E INCÊNDIO
ELEMENTOS
ESSENCIAIS DO FOGO
ELEMENTOS
ESSENCIAIS DO FOGO
REAÇÃO QUÍMICA
Formam o Tetraedro do Fogo
REAÇÃO EM CADEIA
• Para se obter fogo é necessária uma reação
química que misture três componentes: Calor,
Combustível e Oxigênio.
• O fogo é um fenômeno físico e químico que
resulta da rápida combinação de: calor, Oxigênio
e combustível.
• É caracterizado pela emissão de calor, luz e
geralmente chamas.
Combustíveis
 Podem ser classificados em:
• Sólidos - Carvão, Madeira, Papel, etc.;
• Líquidos – Gasolina, Álcool, Thinner, etc.;
• Gasosos – Gás de Cozinha ( GLP ), Acetileno,
Etano, Etc..
 Quando um combustível sólido ou liquido
entra em combustão o que realmente queima
são os vapores.
VOLATIVIDADE
• É a tendência ou a capacidade que o líquido
tem de vaporizar.
• Combustíveis Voláteis: são combustíveis que em
temperatura ambiente, desprendem vapores capazes
de se inflamar: EX: Álcool, benzina, gasolina, e etc.

• Combustíveis não voláteis: são combustíveis que


necessitam de aquecimento acima da temperatura
ambiente para desprenderem gases capazes de se
inflamar. EX: papel, madeira, etc.

Nota-se que os combustíveis voláteis


são os mais perigosos.
CLASSIFICAÇÃO DAS CAUSAS DE
INCÊNDIO
 CAUSAS NATURAIS:
• São aqueles que provocam incêndios sem a intervenção do
homem, ou seja através de: raios, vulcões, terremotos, etc..
 CAUSAS ACIDENTAIS:
• São inúmeras e geralmente estão ligadas a imprudência, a
falta de conhecimento e a falta de manutenção em
equipamentos energizados e instalações elétricas.
 CAUSAS CRIMINOSAS:
• São provocadas por atos propositais e ou criminosos, são
bastante variáveis e inesperadas como: inveja vingança, ou
para receber seguro.
CLASSIFICAÇÃO DE
INCÊNDIO
• O incêndio se caracteriza pelo tipo
de material em combustão e pelo
estágio em que se encontra. Há
quatro classes de incêndio,
identificadas pelas letras A,B,C e D.
Classe

• É o fogo que ocorre em combustíveis sólidos,


que queimam em razão do seu volume, isto é,
na superfície e em profundidade, deixando
carvão e cinzas como resíduo. Ex: papel,
borracha, madeira, etc..
Classe

• São incêndios que ocorrem em combustíveis


líquidos, gasosos e graxosos, queimam
somente em superfície e não deixam resíduos.
Ex.: GLP, gasolina, álcool, graxa, etc..
Classe

• São incêndios que ocorrem em equipamentos


e instalações elétricas energizadas.
Ex.: computadores, transformadores,
betoneiras, etc..
Classe

• É a classe de incêndio em que o


combustível são metais pirofóricos, como
magnésio, selênio, antimônio, lítio, potássio,
alumínio fragmentado, zinco, titânio, sódio,
urânio e zircônio. Queima em altas
temperaturas. Para apagá-lo, você
necessita de pós especiais, lembrando que
não se deve jogar água.
PROPAGAÇÃO DO FOGO

O fogo pode se propagar:

1. Pelo contato da chama em outros


combustíveis;
2. Através do deslocamento de partículas
incandescentes;
3. Pela ação do calor.
•O calor é uma forma de energia produzida pela
combustão ou originada do atrito dos corpos.
• Ele se propaga por três processos de transmissão.
PROPAGAÇÃO DO CALOR
Condução

• É a forma pela qual se


transmite o calor através do
próprio material, de molécula a
molécula ou de corpo a corpo.
Convecção
• É quando o calor se transmite
através de uma massa de ar
aquecida, que se desloca
do local em chamas,
levando para outros locais
quantidade de calor
suficiente para que os
materiais combustíveis ali
existentes atinjam seu
ponto de combustão,
originando outro
foco de fogo.
CONVECÇÃO
Irradiação:
Sol

• É A TRANSMISSÃO REALIZADA POR


ONDAS CALORÍFERAS/ TERMICAS
VINDAS DE UMA FONTE DE CALOR .

SOL POR EXEMPLO...


PONTOS E TEMPERATURAS IMPORTANTES
DO FOGO

 Ponto de Fulgor:
• É a temperatura mínima necessária para que um combustível
desprenda vapores ou gases inflamáveis, os quais, combinados
com o oxigênio do ar em contato com uma chama, começam a
se queimar, mas a chama não se mantém porque os gases
produzidos são ainda insuficientes.
 Ponto de Combustão:
• É a temperatura mínima necessária para que um combustível
desprenda vapores ou gases inflamáveis que, combinados com o
oxigênio do ar e ao entrar em contato com uma chama, se
inflamam, e, mesmo que se retire a chama, o fogo não se apaga,
pois essa temperatura faz gerar, do combustível, vapores ou
gases suficientes para manter o fogo ou a transformação em
cadeia.
MÉTODOS DE EXTINÇÃO

•Em todo incêndio ocorre uma reação de


combustão, envolvendo três elementos: o
combustível, o comburente e o calor. Os
métodos de extinção do fogo consistem em
"atacar" cada um desses elementos através do
processo de Abafamento, Resfriamento,
Isolamento ou retirada do material
combustível.
ABAFAMENTO
Trata-se de eliminar o
oxigênio (comburente) da
reação, por meio do
abafamento do fogo.
RESFRIAMENTO

Trata-se de diminuir a
temperatura (calor) do material
em chamas.
RETIRADA DO
MATERIAL

• Trata-se de retirar do local, o material


(combustível) que está pegando fogo e também
outros materiais que estejam próximos às
chamas.
EXTINTORES DE
INCÊNDIO

• Para ajudar no combate de pequenos focos


de incêndio, foram criados os extintores. Há
quatro tipos principais de extintores de
incêndio, cada um contendo uma substância
diferente e servindo para diferentes classes
de incêndio. Vamos conhecê-los?
Extintor Com Água Pressurizada

• É indicado para incêndios de classe A agindo


por resfriamento em combustíveis que queimam
por camadas, a água penetra as superfícies do
material em chamas.
Extintor Com Pó Químico
• É Indicado para incêndio de classe B.
Age por abafamento. Pode ser usado também em
incêndios de classe C.
Extintor Com Gás Carbônico
• Indicado para incêndios de classe C, por não
ser condutor de eletricidade e não danificar
equipamentos elétricos que dispoem de
dispositivos tecnológicos como Placa Mãe e
Processadores de computadores e etc.. Pode
ser usado também em incêndios de classes B.
PARTES DO EXTINTOR DE
INCÊNDIO

Gatilho
Alça de transporte Válvula
Cabeçote
Manômetro

Ar comprimido
Mangueira
Bico de jato
Água
Cilindro
Sifão ou Pescador
APLICAÇÃO DOS EXTINTORES
CLASSE TIPOS DE EXTINTORES
DE (CO2)
PÓQUÍMICOSECO ESPUMA ÁGUA
INCÊNDIO GÁS CARBÔNICO
A REGULAR
REGULAR EXCELENTE
Papel, madeira, -Apagar somente na BOM
-Apagar somente na
Material que deixa superficie.
superficie. Resfria, encharca
brasa ou cinza,/ -Abafa e resfria
e
agente que molhe - Pode haver
-Há reignição apaga totalmente
e resfrie. reignição.
B
Líguidos
REGULAR EXCELENTE NÃOUSAR
inflamáveis (óleos, EXCELENTE
Não deixa residos e
gasolina, graxas,
é inofencivo. Produzumlençol de Espalha os
etc.) Requer ação Abafa rapidamente
-Pode haver reignição espuma que liguidos
rápida de
- Só pequenos focos. abafa o fogo.
resfriamento e
abafamento.
C
EXCELENTE NÃOUSAR NÃOUSAR
Equipamentos BOM
Não deixa residuo, A espuma é
elétricos, Regular Não é condutor da
não danifica o condutora Conduz
agente não corrente.
equipamento e não e danifia o eletrecidade.
condutor de - Deixa resíduos
conduzeletrecidade. equipamento.
corrente.
MANUSEIO DO EXTINTOR
1. Verificar a classe do incêndio e a proporção das
chamas;
2. Selecionar o extintor correto;
3. Retirar o lacre e o pino, que trava a válvula;
4. Testar o Extintor;
5. Observar a direção do vento, ficando a favor dele;
6. Direcionar o jato até a base do fogo;
7. Acionar a válvula ;
8. Utilizar o extintor sempre na vertical;
9. Aplicar o extintor na horizontal em movimento de
varredura.
OBSERVAÇÕES
• Os aparelhos devem ficar em locais
visíveis e de fácil acesso. Só podem
ser retirados nas seguintes hipóteses:

 Para combater princípios


de incêndio;
 Para treinamentos;
 Para recarga.
EXTINTORES DE INCÊNDIO

VEJA A IMPORTÂNCIA DA INSPEÇÃO


DE EXTINTORES ANTES DE INICIAR
UM TREINAMENTO DE COMBATE A
INCÊNDIO.
O EXTINTOR
APRESENTA
CORROSÃO EM
DIVERSAS
PARTES.
FURO DE
CONEXÃO DA
GARRAFA DE
PRESSÃO.

PARTE DO
DEDO DA
VÍTIMA.
GARRAFA DE PRESSÃO COM FERRUGEM E SINAIS
DE DETERIORAÇÃO.
ÁREA DE TREINAMENTO E A VÍTIMA.
VISTA DA ÁREA COM O PÓ QUÍMICO APÓS O
ACIDENTE.
A MORTE FOI
CAUSADA POR
FERIMENTOS NO
PESCOÇO E NA
GARGANTA DA
VÍTIMA.
O FUNDO DO EXTINTOR FOI ENCONTRADO
DISTANTE DA ÁREA DO ACIDENTE.
FUNDO DO
EXTINTOR
CONCLUSÃO:
MAIS UMA VÍTIMA DA IMPRUDÊNCIA DE
EMPRESAS QUE DIZEM SER
“QUALIFICADAS”.........
QUANDO FOR FAZER A RECARGA DE
EXTINTORES DE SUA EMPRESA, INFORME-SE,
FAÇA UMA VISITA NA EMPRESA QUE IRÁ
FORNECER O SERVIÇO DE RECARGA,
CERTIFIQUE-SE QUE A EMPRESA ESTEJA DENTRO
DAS NORMAS DA a ABNT.
NÃO CORRA VOCÊ ESTE RISCO.

SORTE QUE ERA APENAS MAIS UM


TREINAMENTO COM OS FUNCIONÁRIOS
Verifique Sempre os Extintores Manômetro e
Vencimento

• Se o ponteiro de pressão do manômetro estiver


no VERMELHO, procure o setor responsável pela
manutenção do extintor;

•Verifique também o vencimento dos extintores.


SINALIZAÇÃO
SINALIZAÇÃO
SINALIZAÇÃO

• As Sinalizações de Segurança
servem para orientar os empregados
de uma empresa e os transeuntes,
sobre os riscos existentes, a
obrigatoriedade do uso de algum
determinado EPI, as saídas de
emergências e equipamentos de
prevenção e combate a incêndio.
CORES DE SEGURANÇA

(ABNT NBR - 7195 /Jun 1995)

• 3.1.1 Vermelha:
• 3.1.1.1 É a cor empregada para identificar e
distinguir equipamentos de proteção e combate
a incêndio, e sua localização, inclusive portas
de saída de emergência. Os acessórios destes
equipamentos, como válvulas, registros, filtros,
etc., devem ser identificados na cor amarela.
CORES DE SEGURANÇA

• 3.1.2 Alaranjada: É a cor empregada para


indicar “perigo”. É utilizada, por exemplo, em:
a) partes móveis e perigosas de máquinas e
equipamentos;
b) faces e proteções internas de caixas de
dispositivos elétricos que possam ser abertas;
c) equipamentos de salvamento aquático,
como bóias circulares, coletes salva-vidas,
flutuadores salva-vidas e similares.
CORES DE SEGURANÇA
• 3.1.3 Amarela: É a cor usada para indicar
“cuidado!”. É utilizada, por exemplo, em:
a) escadas portáteis, exceto as de madeira, nas
quais a pintura fica restrita à face externa até a
altura do 3º degrau, para não ocultar eventuais
defeitos;
b) corrimãos, parapeitos, pisos e partes
inferiores de escadas que apresentem riscos;
c) espelhos de degraus;
d) bordas de portas de elevadores de carga ou
mistos, que se fecham automaticamente;
CORES DE SEGURANÇA
e) faixas no piso de entrada de elevadores de
carga ou mistos e plataformas de carga;
f) meios-fios ou diferenças de nível onde haja
necessidade de chamar atenção;
g) faixas de circulação conjunta de pessoas e
empilhadeiras, máquinas de transporte de
cargas, etc.;
h) faixas em torno das áreas de sinalização dos
equipamentos de combate a incêndio;
i) paredes de fundo de corredores sem saída e
etc..
CORES DE SEGURANÇA
3.1.4 Verde: 3.1.4.1 É a cor usada para
caracterizar “segurança”. É empregada para
identificar:
a) localização de caixas de equipamentos de
primeiros socorros;
b) caixas contendo equipamentos de
proteção individual;
c) chuveiros de emergência e lava-olhos;
d) localização de macas;
e) faixas de delimitação de áreas seguras
quanto a riscos mecânicos e etc.
CORES DE SEGURANÇA

• 3.1.5 Azul: É a cor empregada para indicar


uma ação obrigatória, como, por exemplo:
a)determinar o uso de EPI(Equipamento de
Proteção Individual), por exemplo: “Use
protetor auricular”;
b) impedir a movimentação ou energização
de equipamentos, por exemplo: “Não ligue
esta chave”, “Não acione”.
CORES DE SEGURANÇA
3.1.6 Púrpura: É a cor usada para indicar os
perigos provenientes das radiações
eletromagnéticas penetrantes e partículas
nucleares. É empregada, por exemplo, em:
a) portas e aberturas que dão acesso a locais
onde se manipulam ou armazenam materiais
radioativos ou contaminados por materiais
radioativos;
b) locais onde tenham sido enterrados
materiais radioativos e equipamentos
contaminados por materiais radioativos e etc..
CORES DE SEGURANÇA
• 3.1.7 Branca: É a cor empregada em:
a)faixas para demarcar passadiços, passarelas e
corredores pelos quais circulam exclusivamente
pessoas;
b)setas de sinalização de sentido e circulação;
c) localização de coletores de resíduos;
d)áreas em torno dos equipamentos de socorros
de urgência e outros equipamentos de
emergência;
e)abrigos e coletores de resíduos de serviços de
saúde.
CORES DE SEGURANÇA

• 3.1.8 Preta: É a cor empregada para


identificar coletores de resíduos, exceto
os de origem de serviços de saúde.
• 3.2 Cores de contraste: 3.2.1
Recomenda-se o uso das cores de
contraste da Tabela, para se melhorar a
visibilidade da sinalização.
ROTAS DE FUGA

• As rotas de fuga servem para indicar as


saídas de emergência;
• Elas devem ser bem sinalizadas, com placas
em fácil visualização e, ou linhas no chão
que indiquem o caminho, para a evacuação,
mais rápida;
• Nos locais que forem determinados como
rotas de fuga, jamais deveram ser obstruídos,
devendo estar sempre livres para o fácil
acesso em caso do sinistro.
PLACAS DE SINALIZAÇÃO
DICAS DE SEGURANÇA

• Procure conhecer as condições de


segurança do seu local de trabalho e
moradia;
• Não armazene materiais combustíveis ou
inflamáveis de forma inapropriada;
• Não use tomadas defeituosas e não faça
ligações elétricas improvisadas
(gambiarras);
DICAS DE SEGURANÇA

• Não faça ligações diretas e nem reforce os


fusíveis ou disjuntores. Quando queimam ou
caiem é sinal de que o consumo elétrico está
incompatível com as instalações;

• Não acumule lixo nem guarde panos


impregnados com cera, graxa, óleo, gasolina,
etc.Estes materiais descartados de forma
inadequada podem contribuir para um
princípio de incêndio;

• Não jogue guimba de cigarros em lixeira ou


similares, descarte-os sempre em local
apropriado.
OBSERVAÇÃO

• Não utilize os elevadores e sim as escadas;

• Não ir para os andares superiores;

• Mantenha-se vestido e molhe suas roupas;

• Respire junto ao chão, pois a fumaça é mais leve que o ar

e ficará mais acima;

• Utilize a camiseta molhada para respirar.


LEMBRE-SE

•OS INCÊNDIOS, EM SEU INÍCIO, SÃO MUITO FÁCEIS


DE CONTROLAR E DE EXTINGUIR;
• QUANTO MAIS RÁPIDO O ATAQUE AO PRINCÍPIO DE
UM INCÊNDIO (FOGO), MAIORES SERÃO AS
POSSIBILIDADES DE REDUZI-LAS E ELIMINÁ-LAS;
• O BRIGADISTA TRABALHA COM PREVENÇÃO,
PRESTANDO OS PRIMEIROS SOCORROS E O COMBATE
AO PRINCÍPIO DE UM INCÊNDIO (FOGO);
• ELE JAMAIS COMBATE UM INCÊNDIO!!!
TRANSPORTE DE VÍTMAS
• Para o transporte de vítimas podem ser realizados
vários procedimentos, o que deverá ser levado em
consideração é o tipo de acidente para se ter uma
idéia do tipo de lesão e, consequentemente, o tipo
de transporte.
Tipo Bombeiro:
Cadeirinha:

• Pode-se utilizar as mãos para simular


um acento para carregar a vítima ou
utilizar uma cadeira mesmo.
Arrastada ou Maca Improvisada:

• Na primeira técnica pode-se utilizar um cobertor,


enquanto na segunda utiliza-se 3 (três) camisetas
em duas astes de madeira (cabos de rodo ou
enxada).
Remoção em Bloco
• :
NOÇÕES BÁSICAS DE PRIMEIROS SOCORROS
CONCEITO DE PRIMEIROS SOCORROS

• É o cuidado imediato para preservar a vida e prevenir que


o caso piore.

URGÊNCIA

• É um fato que não pode aguardar nenhum período de


tempo. Existe risco de morte.

EMERGÊNCIA

• É o fato onde uma providência deveria ser tomada assim


que possível.
COMO PROCEDER?

• Sempre inspire confiança ao abordar uma vítima, fale


com firmeza, observando seu estado de consciência;
• Controle a situação até a chegada do socorro
qualificado;
• Se a vítima estiver consciente, perguntar
seguidamente: nome, dia, endereço e etc.;
• Caso se mostre confusa ou não se lembre,
possivelmente a vítima sofreu alguma pancada na
cabeça. Removê-la o mais rápido possível para um
socorro especializado;
• Caso a vítima tenha sede, não oferecer nenhum tipo
de líquido, apenas molhar a boca com gaze úmida.
PRIMEIROS SOCORROS

1º Deve-se avaliar o local do sinistro,


evidenciando as causas do acidente (motivo e
circunstâncias). Sendo detectada as causas
são tomadas as primeiras providências.
a) Se for vítima de choque elétrico, não pode
tocar a vítima antes de tira - lá do contato com
o fio ou o que está causando o choque elétrico;
PRIMEIROS SOCORROS
ABCD
• Durante os procedimentos de primeiros
socorros, para avaliar a situação da vítima, o
que ajudará identificar se ela teve uma para
cárdio respiratória, deve-se realizar o ABC. Uma
vez evidenciado deverá a aplicar o D.
PRIMEIROS SOCORROS
1. (A - ver) Neste momento deve-se visualizar
se a vítima está respirando:

2. (B – ouvir) Posteriormente tentar ouvir a


respiração:
PRIMEIROS SOCORROS

3. (C – sentir) Após os
procedimentos A e B tentar
sentir a pulsação da vítima:

• Este procedimento deve ser


realizado nas Artérias Carótida
ou Femoral, no caso da
segunda, por esta está na parte
interna da perna e, além de ser
de difícil acesso;
• Se tratando de vítima mulher
não seria muito ético tocar a
parte interna de sua perna
próximo a virilha.
PRIMEIROS SOCORROS

4. (D – manobras) Tendo realizado os três


procedimentos (A, B, C) e, evidenciada uma
parada cárdio respiratória deve-se iniciar
imediatamente a respiração artificial
(insuflação) e as massagens no peito
(externo).
PRIMEIROS SOCORROS (Insuflação)
1º - Com cuidado deve-se desobstruir as vias respiratórias
colocando 2 (dois) dedos na nuca da vítima e 2 (dois) na
testa inclinando a cabeça da vítima para trás;
2º - Em seguida segurar na testa da vítima firmando sua
cabeça e, com a outra mão colocá-la no queixo puxando-o
para baixo;
3º - Cruza-se as mãos sobre a boca da vítima para evitar o
contato direto e, se a vítima estiver com secreção, vômito
ou sangue na boca não se deve fazer a insuflação boca-a-
boca, neste caso em específico as ventilações deverão
ser somente com Ambu.
PRIMEIROS SOCORROS (Massagens)
4º - Para realizar as massagens cardíacas, 1º deve-se
localizar a tuberosidade do externo (relevo ósseo),
posicionar a palma de uma das mãos sobre este ponto, a
outra mão por cima com os dedos entrelaçados, os braços
estendidos utilizando o peso do corpo inicia as manobras.

• Obs.: Deverão ser realizados 1 (uma) insuflação para 30


(trinta) massagens cárdio respiratórias.
PRIMEIROS SOCORROS
OBSERVAÇÃO
• Se for ser realizado as manobras (insuflação e
massagem) em crianças e bebês deverão ser
levadas em consideração a estrutura óssea e a
capacidade do pulmão de inflar, que nas crianças
são mais fracas e menores.
• Em específico nos bebês deverá ser inflado
somente o ar das bochechas para não lesionar os
pulmões, o que poderá estourá-los e, as
massagens deverão ser realizadas somente com a
ponta dos dedos (indicador e anular).
• EM CASO DE ENGASGUE DEVERAM SER
LEVADAS EM CONSIDERAÇÃO AS SEGUINTES
SITUAÇÕES:
PRIMEIROS SOCORROS ENGASGAMENTO

1º - Se for um adulto, o mesmo deverá ser


abraçado por trás com as mãos atadas
pressionando o Processo Xifoide para cima
(abaixo do Externo);
2º - Em caso de criança deite-a sobre o colo com
a cabeça para baixo e, dê tapas leves nas
costas pressionando para baixo;
3º - No caso do bebê deite-o sobre o antebraço
inclinando-o para baixo e, dê tapas leves nas
costas pressionando para baixo.
EXEMPLOS:
PRIMEIROS SOCORROS
(FRATURAS, LUXAÇÕES E TORÇÕES)
Fratura
• É a quebra de um osso causada por uma pancada muito
forte, uma queda ou esmagamento. Há dois tipos de
fraturas: as fechadas, que apesar do choque, deixam a pele
intacta e, as expostas, que é quando o osso fere e
atravessa a pele.
• Fratura exposta ou externa: Ferida na pele sobre a lesão
que pode ser produzida pelo osso ou por objeto penetrante,
as fraturas expostas exigem cuidados especiais, portanto,
cubra o local com um pano limpo ou gazes e procure
socorro imediato. Interna

Externa
O que não se deve fazer!!!

• Não movimente a vítima até imobilizar o local da


lesão.
O que fazer!!!
• Solicite assistência médica, enquanto isso, mantenha
a pessoa calma e aquecida;
• Imobilize o local supostamente fraturado (extensão do
osso ou articulação), com talas;
• Verifique se o ferimento não interrompeu a circulação
sanguínea, através de ruptura dos vasos ou artérias;
• Em caso de ruptura tentar conter a hemorragia;
• Não estique um membro fraturado e, ou tente colocá-
lo no lugar, o que poderá agravar a lesão.
Entorse
• É a torção de uma articulação, com
lesão dos ligamentos (estrutura que
sustenta as articulações).
• Os cuidados são semelhantes aos da
fratura fechada.
Luxação
• É o deslocamento de um ou mais
ossos para fora da sua posição normal
na articulação. Os primeiros socorros
são também semelhantes aos da
fratura fechada. Lembre-se de que não
se deve fazer massagens na região,
nem tentar recolocar o osso no lugar.
Contusão

• É uma área afetada por uma pancada


ou queda sem ferimento externo.
•Pode apresentar sinais semelhantes
aos da fratura fechada. Se o local
estiver arroxeado, é sinal de que houve
hemorragia sob a pele (hematoma).
PRIMEIROS SOCORROS (HEMORRAGIAS)

• Perda de sangue excessiva devido ao rompimento de um


vaso sanguíneo, veia ou artéria. A hemorragia abundante e
não controlada pode causar a morte de 5 (cinco) a 10 (dez)
minutos.

Hemorragia Interna
• Os sinais são: Pulso fraco, pele fria, suor abundante,
palidez intensa, mucosa da boca descorada, sede, tonturas
e, as vezes inconsciência. Manter o paciente deitado e
aplicar compressas frias na possível região atingida.
Hemorragia Interna

• Se for fruto de uma pancada na região


do tronco, deve-se ir o mais rápido
possível ao um médico, pois pode ter
fraturado uma costela, perfurado um
pulmão e, ou rompido um órgão interno,
o que pode levar a óbito em minutos.
PRIMEIROS SOCORROS (QUEIMADURAS)

• As queimaduras recebem um grau conforme a


gravidade e profundidade do ferimento.
PRIMEIROS SOCORROS (QUEIMADURAS)

• Quanto mais profunda a queimadura, maior o


estrago:
 A de 1º (primeiro) grau é superficial e causa
apenas vermelhidão na pele, resultado da dilatação
das veias, o que geralmente acontece quando
tomamos muito Sol (Insolação).
PRIMEIROS SOCORROS (QUEIMADURAS)

• Na de 2º (segundo) grau, os vasos se dilatam mais


e parte do líquido em seu interior escapa,
provocando bolhas. Ex.: Água ou gordura ferventes
sobre a pele ou mesmo muitas horas de exposição
ao Sol, podem causar esse tipo de queimadura.
PRIMEIROS SOCORROS (QUEIMADURAS)

• Na de 3º (terceiro) grau, parte do tecido chega a


ser destruído e é atingida também a camada de
gordura logo abaixo da pele, a hipoderme.
PRIMEIROS SOCORROS (QUEIMADURAS)

• Há ainda as queimaduras de 4º (quarto) grau, que atacam


até os ossos e costumam acontecer em acidentes sérios
como incêndios e explosões, que deixam a vítima
carbonizada.
PRIMEIROS SOCORROS (QUEIMADURAS)

"Mas a gravidade de uma queimadura não


depende apenas da profundidade, mas
também da extensão".

• Uma queimadura de segundo grau que


atinge o corpo todo pode ser muito pior
do que uma de terceiro grau localizada na
mão.
PRIMEIROS SOCORROS (QUEIMADURAS)

• Jamais jogue água em uma pessoa


com o corpo em chamas, a água
cozinhará seus órgãos internos;
• Abafe com um cobertor e ou role a
vítima no chão.
ANIMAIS PEÇONHENTOS

• São animais que, por meio de um mecanismo de caça e


defesa, são capazes de injetar em suas presas
uma substância tóxica produzida em seus corpos,
diretamente de glândulas especializadas (dente, ferrão,
aguilhão) por onde passa o veneno.
• Esses animais agem por instinto de sobrevivência. Ao se
sentirem ameaçados, picam o agressor e fogem para um
local seguro.
• Temidos pelo homem, os animais peçonhentos estão
presentes tanto em meios rurais, quanto urbanos. Eles são
responsáveis por provocarem inúmeros acidentes
domésticos, em variadas regiões brasileiras, com índices
crescentes ano após ano.
ANIMAIS PEÇONHENTOS

•Cobras, aranhas, escorpiões, lacraias, taturanas, 
vespas, formigas, abelhas e marimbondos são
exemplos dessa categoria. Para que não se crie um
medo inconsciente desses animais, é necessário
um maior conhecimento a respeito do assunto. 
ANIMAIS PEÇONHENTOS

• Primeiramente, é fundamental diferenciá-los dos animais


apenas venenosos. Sapos e borboletas possuem um
mecanismo que age passivamente, ou seja, é preciso a
interferência do predador para que o seu veneno, na
maioria dos casos presente na pele, seja ativado;
• Veja um exemplo: uma serpente, ao tentar engolir um
sapo, irá sofrer uma irritação em sua mucosa bocal
causada pelo veneno expelido pela presa;
• Já os peçonhentos são aqueles que agem ativamente,
tendo uma “ferramenta” para inocular o veneno em sua
presa ou predador;
• Acompanhe outro exemplo: um escorpião se defenderá
de um animal maior ao ferroá-lo com seu aguilhão.
ANIMAIS PEÇONHENTOS

• Outro detalhe importantíssimo de salientar


é que esses animais agem por instinto de
defesa. Geralmente, a maior parte dos
acidentes ocorre por descuido ou
imprudência humana;

• Ao colocar o pé no sapato sem olhar em


seu interior, uma pessoa pode comprimir um
animal que estaria alojado ali dentro,
aumentando as possibilidades de uma
picada como reação.
ANIMAIS PEÇONHENTOS
• Quando não são prestados os cuidados
necessários em um acidente causado por
animal peçonhento, a situação da vítima pode
se agravar. Crianças, idosos ou pessoas com o
organismo debilitado estão mais propensas a
esses casos.
 " Feliz aquele que transfere o que
sabe e aprende o que ensina"
(Autor Desconhecido)

OBRIGADO

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