Você está na página 1de 17

Tecidos Vegetais

Professora Raissa
Meristemas

 Tecido vegetal responsável pelo crescimento


da planta e pela formação de outros tipos de
tecidos vegetais. É constituído de células
indiferenciadas ou que se encontram em
estágio embrionário.
Meristemas primários

 Formam-se diretamente das células do embrião da


planta.
 Encontram-se localizados no caule e na raiz. No caule
estão nas gemas apicais (no ápice) e gemas laterais (ao
longo do caule), e na raiz, na região subapical,
envolvidos pela coifa.
 Promovem o crescimento em extensão (longitudinal) da
planta, denominado crescimento primário, determinar o
crescimento em altura do caule e em profundidade da
raiz.
 Durante o desenvolvimento do caule, as gemas laterais
surgem depois da gema apical e são responsáveis pela
formação de ramos, folhas e flores.
Meristemas primários

 Protoderme: forma a epiderme, que reveste e protege a planta,


impedindo a perda excessiva de água e favorecendo as trocas gasosas
na respiração e na fotossíntese.
 Meristema fundamental: origina os tecidos de sustentação: o
colênquima e o esclerênquima e os vários tipos de parênquimas.
 Procâmbio: está relacionado com o desenvolvimento do sistema
vascular primário: o xilema (lenho) e o floema (líber) primários.
 Caliptrogênio: encontrado somente na raiz e origina a coifa ou
caliptra, região que protege o ponto vegetativo radicular responsável
pelo crescimento da raiz.
Meristemas secundários

 Responsáveis pelo crescimento em espessura da planta


 Não são observados em todas as plantas
 A origem desse meristema se dá por um processo chamado desdiferenciação
Meristemas secundários

 Felogênio: Origina-se da desdiferenciação de células do parênquima.


 Súber ou felema é um tecido de revestimento adulto, formado por células
mortas, que recobre as raízes e o caule de plantas arbustivas e arbóreas.
 Feloderme é um tecido vivo com função de preenchimento e reserva.
 Câmbio interfascicular: Formado pela desdiferenciação de células
adultas do parênquima. As células do câmbio multiplicam-se no
sentido horizontal, diferenciando-se em:
 Vasos lenhosos ou xilema – no lado interno do cilindro central da planta.
 Vasos liberianos ou floema – no lado externo do cilindro central da planta.
Tecidos Permanentes

 Formados por células diferenciadas, que não se


dividem. Entre esses tecidos estão: os tecidos de
revestimento, os parenquimáticos, os de
sustentação e os tecidos condutores.
Tecidos de revestimento
 Epiderme: função de proteger a planta contra agentes bióticos e abióticos, além
de evitar a perda excessiva de água por transpiração. Na superfície externa da
epiderme, pode ocorrer uma série de estruturas anexas, como: a cutícula, a
cera, os pelos (tricomas), os acúleos e os estômatos.
 Cutícula: Constituída por cutina, que impermeabiliza a epiderme, evitando a perda
excessiva de água e fornecendo proteção contra o excesso de luz.
 Cera: encontrada frequentemente recobrindo as células da epiderme, formando
pequenos bastonetes. Essa substânciaa impermeabiliza a epiderme.
 Pelos (tricomas): Desempenham diferentes funções, como a absorção de água e
nutrientes pela raiz; proteção e secreção de substâncias oleosas, digestivas ou
urticantes; prevenção contra a desidratação, impedindo a perda de água por
transpiração.
 Acúleos são projeções pontiagudas e resistentes na epiderme, presentes nas roseiras,
por exemplo. Função relacionada à defesa, ocorrem geralmente no caule. São muitas
vezes confundidos com espinhos, que são folhas ou caules (ramos) modificados.
 Estômatos: permite regular as trocas gasosas entre o vegetal e o meio externo e
eliminar o vapor de água por transpiração. Os estômatos ocorrem predominantemente
na epiderme inferior das folhas, mas podem ocorrer em alguns caules.
Periderme
Estruturas secretoras

 Hidatódios: são pequenas aberturas


encontradas nas bordas das folhas,
responsáveis pela eliminação de água no
vegetal sob a forma de gotículas. Esse
processo recebe o nome de sudação ou
gutação.
 Nectários: estruturas glandulares que
produzem o néctar. Ocorrem, geralmente,
associados às flores e têm como função atrair
os insetos e as aves responsáveis pela
polinização.
 Tubos lactíferos: conjuntos de células
alongadas, formando verdadeiros tubos que
conduzem o látex.
Tecidos parenquimáticos
 Parênquima cortical e parênquima medular – são tecidos com função de
preenchimento de espaço.
 Parênquimas clorofilados ou clorênquimas – encontrados nas folhas, entre a
epiderme superior e a inferior. As células possuem cloroplastos, que contêm
clorofila, pigmento que absorve a energia solar necessária à realização da
fotossíntese. Portanto, o parênquima clorofiliano tem função fotossintetizante.
 Parênquima amilífero – possui amiloplastos que armazenam amido. É abundante em
raízes tuberosas, como a mandioca, e em tubérculos-caule, como a batatinha-
inglesa.
 Parênquima aerífero ou aerênquima – capaz de armazenar muito ar em suas
lacunas. Plantas aquáticas como o aguapé possuem esse tipo de parênquima; o ar
armazenado auxilia na flutuação sobre a água e, às vezes, na respiração.
 Parênquima aquífero – constituído por células capazes de reter água. É encontrado
em plantas que vivem em regiões secas, como os cactos.
Tecidos de sustentação

 Colênquima
É um tecido composto de células vivas, alongadas e com paredes espessadas ricas
em substâncias como a celulose e a pectina. As células do colênquima
proporcionam sustentação com flexibilidade, sem restringir o crescimento da
planta.
Tecidos de sustentação

 Esclerênquima
As células do esclerênquima têm suas paredes secundárias espessadas e
lignificadas, e são mortas. Esse tecido é importante para dar resistência e
sustentação nas regiões da planta que cessaram o crescimento. São reconhecidos
dois tipos de células do esclerênquima: as fibras e as esclereides.
Tecidos de transporte

 Xilema ou lenho
Tecido responsável pelo transporte da seiva
bruta, composta de água e sais minerais
absorvidos do ambiente pela raiz da planta. É
composto de dois tipos celulares que conduzem
água: as traqueídes e os elementos de vaso –
células tubulares e alongadas; mortas quando
maduras pela deposição de lignina.
Tecidos de transporte

 Floema ou líber
Responsável pela condução de seiva orgânica ou seiva
elaborada, rica em compostos orgânicos produzidos na
fotossíntese, principalmente a glicose. As paredes terminais
entre os elementos de tubo crivado são chamadas de placas
crivadas. Essas placas crivadas têm poros que facilitam a
passagem de seiva elaborada de uma célula para a outra.

Você também pode gostar