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18/Mar
18/Mar – Lição 11
O Calendário Judaico
Ano Civil Nome do Mês Ano Religioso Mês equivalente
1º Tishrei 7º Setembro/Outubro
2º Heshvan 8º Outubro/Novembro
3º Kislev 9º Novembro/Dezembro
4º Tevet 10º Dezembro/Janeiro
5º Shevat 11º Dezembro/Janeiro
6º Adar 12º Janeiro/Fevereiro
7º Nisan (Abib) 1º Março/Abril
8º Iyar 2º Abril/Maio
9º Sivan 3º Maio/Junho
10º Tammuz 4º Junho/Julho
11º Av 5º Julho/Agosto
12º Elul 6º Agosto/Setembro
18/Mar – Lição 11
O Calendário Judaico
Mês Moderno Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro
Calendário
1º Mês 2º Mês 3º Mês 4º Mês 5º Mês 6º Mês 7º Mês
Religioso
Calendário
7º Mês 8º Mês 9º Mês 10º Mês 11º Mês 12º Mês 1º Mês
Cívil
Pães
Festa Páscoa Primícias - Pentecostes - Trombetas Expiação Tabernáculos
Asmos
50 dias após as
Dia 14 15-22 18 - - 1 10 15-22
primícias
1. Páscoa
Cinco dias antes da Páscoa, cada família escolhia um cordeiro sem
manchas, perfeito. Este cordeiro seria morto, seu sangue pincelado
nos batentes da porta e a carne seria assada e servida com ervas
amargas e pães sem fermento. O cordeiro seria morto no lugar do
primogênito daquela família.
Jesus é o Cordeiro Pascal definitivo e provido por Deus para a
salvação dos homens, “No dia seguinte João viu a Jesus, que
vinha para ele, e disse: Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado
do mundo. “ – Jo 1:29
18/Mar – Lição 11
1. Páscoa
18/Mar – Lição 11
1. Páscoa
Elementos bíblicos: cordeiro pascal representava a redenção
de Israel; pães asmos representava a pressa com que os
hebreus saíram do Egito; ervas amargas representava a
amargura dos hebreus durante a escravidão no Egito.
Na pessoa de Cristo, essa festa teve seu cumprimento máximo,
na Cruz, onde foi cravada a cédula de nossa dívida com Deus
“Havendo riscado a cédula que era contra nós nas suas
ordenanças, a qual de alguma maneira nos era contrária, e a
tirou do meio de nós, cravando-a na cruz.” - Cl 2:14
18/Mar – Lição 11
1. Páscoa
A igreja não precisa festejar a páscoa judaica, uma vez que Cristo
é a nossa páscoa (1 Co 5.7 - Alimpai-vos pois do fermento velho,
para que sejais uma nova massa, assim como estais sem fermento.
Porque Cristo, nossa páscoa, foi sacrificado por nós.)
Ela deve, sim, celebrar a Ceia do Senhor, que é uma festa
genuinamente cristã, e que comemora o Novo Pacto inaugurado
com o sangue de Jesus.
18/Mar – Lição 11
1. Páscoa
A Páscoa deveria ser comida apressadamente, com ervas
amargosas e pães asmos (Êx 12.8-12), significando que o salvo
deve estar sempre pronto para sair deste mundo para ir ao
encontro do Senhor.
Na Páscoa, Deus estabeleceu um novo início para Israel (Êx 12.2),
como também quando aceitamos a Cristo passamos a ser uma
nova criatura. “Assim que, se alguém está em Cristo, nova
criatura é: as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez
novo.” - 2 Co 5:17
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2. Pães Asmos
Em Cristo a Festa dos Pães Asmos foi cumprida, pois ele é o Pão
da Vida sem fermento, do qual devemos nos alimentar
continuamente para termos vida e vida em abundância.
A festa dos pães asmos simboliza a nossa comunhão com Cristo,
após nossa redenção somos habilitados a viver uma vida santa . “
ORA, amados, pois que temos tais promessas, purifiquemo-nos de
toda a imundície da carne e do espírito, aperfeiçoando a
santificação no temor de Deus.” – 2 Co 7:1
18/Mar – Lição 11
2. Pães Asmos
A imagem do fermento demonstra que um “pecadinho” pode nos
corromper totalmente;
A Festa deve ser um período de consagração, com a busca da
santificação em nossas vidas; “Um pouco de fermento leveda a
massa toda” – Gl 5:9
Essa festa se cumpriu a partir do dia seguinte à morte de Cristo,
quando embalsamaram o corpo de Jesus e então no sábado (dia
seguinte) descansaram. Começa então o período de consagração
daqueles que eram povo de Deus, na esperança da ressurreição de
Cristo, que morreu sem pecado, tipificado pelo pão sem fermento;
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3. Primícias
“E, se as primícias são
santas, também a massa o é;
se a raiz é santa, também os
ramos o são.” – Rm 11:16
3. Primícias
As primícias significam os primeiros passos do cristão e a
apresentação de seus primeiros frutos dignos de
arrependimento;
As primícias falam da nova vida do cristão, após sua morte
para o pecado; “De sorte que fomos sepultados com ele pelo
batismo na morte; para que como Cristo ressuscitou dos
mortos, pela glória do Pai, assim andemos nós também em
novidade de vida” – Rm 6:4
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4. Pentecostes
Esteintervalo deu origem ao nome de “pentecoste” ou
“quinquagésimo.” A celebração durava um só dia (“Sete semanas
contarás; desde que a foice começar na seara, começarás a contar
as sete semanas. Depois, celebrarás a Festa das Semanas ao
SENHOR, teu Deus; o que deres será tributo voluntário da tua
mão, segundo o SENHOR, teu Deus, te tiver abençoado.” – Dt
16:9-10)
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4. Pentecostes
50dias depois da ressurreição de Jesus, durante as festividades de
Pentecostes, Deus mandou o Espírito Santo sobre sua Igreja,
formada por judeus e gentios (dois pães levedados - “Cumprindo-
se o dia de Pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo lugar”
– At 2:1) e com a descida do Espírito Santo, os seguidores de
Deus entregaram "quase três mil pessoas" (Atos 2:41) como frutos
da grande colheita desde a morte e ressurreição de Jesus;
18/Mar – Lição 11
4. Pentecostes
A Igreja hoje tem que viver Pentecostes – “Mas recebereis a
virtude do Espírito Santo, que há-de vir sobre vós; e ser-me-eis
testemunhas, tanto em Jerusalém como em toda a Judeia e
Samaria, e até aos confins da terra” – At 1:8
“Na verdade, na verdade vos digo que, se o grão de trigo, caindo
na terra, não morrer, fica ele só; mas se morrer, dá muito fruto.”
– Jo 12:24
18/Mar – Lição 11
5. Trombetas
Ofereciam-se sacrifícios e não se permitia nele trabalho servil
algum, era um dia de descanso solene em que trombetas eram
tocadas a fim de reunir a congregação (“ Semelhantemente, no
dia da vossa alegria, e nas vossas solenidades, e nos
princípios dos vossos meses, também tocareis as trombetas
sobre os vossos holocaustos, sobre os vossos sacrifícios
pacíficos, e vos serão por lembrança perante vosso Deus. Eu
sou o SENHOR, vosso Deus.” - Nm 10:10).
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5. Trombetas
Paranós, as trombetas anunciam a segunda vinda de Cristo e
o começo da festa perpétua dos redimidos (“Porque o mesmo
SENHOR descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo,
e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo
ressuscitarão primeiro. Depois nós, os que ficarmos vivos,
seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a
encontrar o SENHOR nos ares, e assim estaremos sempre
com o SENHOR.” – I Ts 4:16-17)
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5. Trombetas
Na 2 vinda, o som das trombetas anunciarão:
A convocação dos eleitos “E ele enviará os seus anjos com
grande clamor de trombeta, os quais lhe ajuntarão os
escolhidos desde os quatro ventos, de uma à outra extremidade
dos céus.” – Mt 24:31
O julgamento de Deus sobre a terra. “E vi os sete anjos que
estavam em pé diante de Deus, e lhes foram dadas sete
trombetas”. Ap 8:2
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6. Dia da Expiação
No dia da expiação, o sumo sacerdote reunia todos os pecados de
Israel acumulados durante o ano e os confessava a Deus pedindo
perdão. Somente ele podia entrar no lugar santíssimo e fazer
expiação sobre o propiciatório da arca. Fazia-o somente uma vez
por ano, no dia da expiação;
O Dia da Expiação completa a Festa das Trombeta e está
relacionado à redenção de Israel;
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6. Dia da Expiação
O Dia da Expiação apresenta dois simbolismos bastante
importantes: a nação de Israel será reunida e também será
purificada. O remanescente de Israel que sobreviverá ao período
da grande tribulação se converterá e aceitará o Messias, Jesus
Cristo, e se cumprirá a profecia que o próprio Jesus proferiu já
nos dias finais do Seu ministério terreno: “Porque eu vos digo
que, desde agora, me não vereis mais, até que digais: Bendito o
que vem em nome do Senhor.” Mt 23.39
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6. Dia da Expiação
Jesus Cristo, nosso Sumo Sacerdote, não necessitava oferecer
sacrifício por si mesmo. Entrou uma vez para sempre no lugar
santíssimo (o céu), não levando o sangue de bodes mas seu próprio
sangue, e nos redimiu eternamente. Ele tem um sacerdócio imutável e
pode "salvar perfeitamente os que se chegam a Deus, vivendo sempre
para interceder por eles (“Mas este, porque permanece eternamente,
tem um sacerdócio perpétuo. Portanto, pode também salvar
perfeitamente os que por ele se chegam a Deus, vivendo sempre para
interceder por eles.”– Hb 7:24-25)
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7. Tabernáculos
Durante o período do Templo, os judeus montavam e
habitavam em tendas nos 7 dias da Festa. Representava a
moradia adotada pelos judeus durante a peregrinação no
deserto;
A Festa das Cabanas ou dos Tabernáculos ensina-nos que é
dever cristão regozijarmo-nos no Senhor lembrando nos
sempre da bondade de Deus que nos ajuda em nossa
peregrinação. Algum dia os peregrinos estarão no céu,
regozijando-se na salvação de seu Deus e do Cordeiro;
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7. Tabernáculos
Seu cumprimento está no futuro, depois do término do Dia da
Expiação, na ocasião da volta de Cristo. Ele virá para fazer a colheita
final. “E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, cheio de graça e de
verdade; e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai.” –
Jo 1:14
A Festa será comemorada por todas as nações, durante o milênio.
“Então todos os que restarem de todas as nações que vieram contra
Jerusalém, subirão de ano em ano para adorarem o Rei, o Senhor
dos exércitos, e para celebrarem a festa dos tabernáculos.” – Zc
14:16
18/Mar – Lição 11
O Ano Sabático
De acordo com Dt 15:1-2, o ano sabático, é a remissão, ou perdão
das dívidas dos israelitas. A intenção é que não aconteça o
empobrecimento de pessoas do povo. E na mesma linha de
remissão de dívidas, Dt 15:12 (Se te for vendido um teu irmão
hebreu ou irmã hebréia, seis anos te servirá, mas na sétimo ano
o libertarás.) apresenta a libertação, no sétimo ano, de toda
pessoa israelita que estivesse trabalhando como escravo, para
pagamento de uma dívida.
18/Mar – Lição 11
O Ano do Jubileu
Neste Ano de Jubileu, cada um voltava a ser dono da sua possessão (Lv
25.13). O povo recebia a restituição de todos os seus bens, além de
haver um cancelamento geral de todas as suas dívidas.
Cristo já pagou na cruz todas as nossas dívidas, e cancelou todo escrito
de dívida que havia contra nós, e restituiu o nosso crédito diante de
nosso Deus.
O Ano do Jubileu tem um significado espiritual, e apresenta à
humanidade a esperança de que Deus estabeleceu um Dia quando toda
escravidão cessará, e tudo o que Deus deu à humanidade no princípio
será restaurado.
18/Mar – Lição 11
O Ano do Jubileu
Para que o resgate fosse realizado pela própria pessoa ou por um
parente seu, teria que ter o suficiente para pagar o preço exigido
pelo resgate que era calculado com os anos que faltassem para o
ano do jubileu;
O resgatador não apenas precisava ter condição de pagar o
resgate, mas também tinha que desejar fazê-lo. Essas condições
eram necessárias para ser resgatador. Tudo isso se cumpriu na
pessoa de Jesus!
18/Mar – Lição 11
O Ano do Jubileu
O homem pecou e tornou-se escravo do pecado e do diabo e, de
sua própria mão, nunca alcançaria a condição para ser livre
dessa escravidão ou algum parente seu poderia pagar esse
resgate. Jesus, ao fazer carne, se tornou o nosso parente e pagou
o alto preço do nosso resgate com o Seu próprio sangue, o
sangue de um cordeiro imaculado, rasgando a cédula que
nos era contrária e nos tornou livres da escravidão do
pecado e daquele que tinha o império da morte. 1 Pe 1:18-
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