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Washington Franco Mathias

José Maria Gomes

Matemática
Financeira
Com + de 600 exercícios
resolvidos e propostos

3ª Edição
Capítulo 3

JUROS
COMPOSTOS
Juros Compostos
Juros Simples:
• Apenas o capital inicial rende juros;
• O Juro é diretamente proporcional ao tempo e à taxa.

Juros Compostos:
• O Juro gerado pela aplicação, em um período, será
incorporado;
• No período seguinte, o capital mais o juro passa a ge-
rar novos juros;
• O regime de juros compostos é mais importante, por-
que retrata melhor a realidade.
Diferença entre os regimes
de capitalização
Co= 1000,00
i= 20 % a.a.
n= 4 anos

n Juros Simples Juros Compostos


Juro por Período Montante Juro por período Montante
1 1000 x 0,2 = 200 1200 1000 x 0,2 = 200 1200
2 1000 x 0,2 = 200 1400 1200 x 0,2 = 240 1440
3 1000 x 0,2 = 200 1600 1440 x 0,2 = 288 1728
4 1000 x 0,2 = 200 1800 1728 x 0,2 = 346 2074
Montante EXEMPLO

O cálculo do montante, em juros compostos


é dado pela fórmula:

Cn  Co(1  i ) n

Cn = montante ao fim de “n” períodos


Co = capital inicial
n = número de períodos
i = taxa de juros por período
Cálculo de Juro EXEMPLO

O juro é dado pela fórmula seguinte:

Jn  Co.[(1  i)  1]
n

Jn = juros após “n” períodos


Co = capital inicial
n = número de períodos
i = taxa de juros por período
Valor Atual e Valor
Nominal EXEMPLO

• O Valor Atual corresponde ao valor da aplicação


em uma data inferior à do vencimento.
• O Valor Nominal é o valor do título na data do
seu vencimento.
N
V
(1  i ) n

V = valor atual
N = valor nominal
i = taxa de juros
n = número de períodos que antecede o vencimento do título
Taxas Equivalentes EXEMPLO

Duas taxas de juros são equivalentes se, consi-


derados o mesmo prazo de aplicação e o mesmo
capital, for indiferente aplicar em uma ou em ou-
tra.
q
iq  1  i  1

onde:
iq = taxa referente a uma fração 1/q a que se refere a taxa “i”.
i = taxa referente a um intervalo de tempo unitário
Períodos Não-Inteiros
Convenção Exponencial EXEMPLO

Nesta convenção, os juros do período não-


inteiro são calculados utilizando-se a taxa equiva-
lente.
n p / q
Cn , p / q  Co (1  i )
Co = Capital inicial
n = número de períodos inteiros
i = taxa de juros
p/q = fração própria (p<q) de um período a que se refere a ta-
xa “i”
Cn,p/q = montante ao fim de (n+p/q) períodos
Taxa Efetiva e Nominal

Diz-se que a taxa é nominal quando o pe-


ríodo de capitalização não coincide com o período
da taxa.

i kn
Cnk  Co (1  )
k
e
i k
if  (1  )  1
k
Taxa Efetiva e Nominal
EXEMPLO
i = taxa nominal
if = taxa efetiva
k = número de capitalizações para 1 período da taxa
efetiva
n = número de períodos de capitalização da taxa no-
minal
C0 = Principal
Cnk = Montante

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