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D I E TOT E R A PI A

Prof.ª Janieli Lins


D I E TA S
H O S P I TA L A R E S
D I E TA H O S P I TA L A R
 Dieta terapê utica utilizada na rotina hospitalar;
 D ieta adaptada as necessidades nutricionais
do paciente;

Prescrição da dieta considerar:

Patologia Avaliaçã o nutricional Necessidades


D I E TA H O S P I TA L A R
D I E TA N O R M A L
Indicação:
 Pacientes cuja condiçã o clínica nã o exige modificaçã o

em nutrientes e consistê ncia da dieta.


 Inclui todos os alimentos que sã o indicados em uma

alimentaçã o saudá vel.

Finalidade:
 Fornecer caloria e nutrientes em quantidade

diá rias recomendadas para manter a saú de do


paciente.
D I E TA H O S P I TA L A R
D I E TA N O R M A L
Composição:
10 a 15% de Proteínas
50 a 60% de Carboidratos
25 a 30% de Lipídeos
Características:
 Sem nenhuma restriçã o, deve preencher
todos os
requisitos de uma dieta equilibrada.
 Consistê ncia normal.
 Fracionamento: 5 a 6 refeiçõ es.
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Modificação da dieta normal por que?

 Possibilitar a recuperaçã o do paciente em menor


tempo;
 Evitar a desnutriçã o durante o período de

internaçã o;
 Manter as reservas de nutrientes no organismo;

 Adequar a ingestã o de energia, macros e

micronutrientes as necessidades nutricionais do


paciente.
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 Mudança na consistência dos alimentos.

Mastigaçã o / deglutiçã o distú rbios gastrointestinais


Intervençõ es cirú rgicas
Preparaçõ es de exames

Conteúdo energético
Aumento ou diminuiçã o no valor energé tico.

Qualidade e quantidade de nutrientes


Aumento ou diminuiçã o no tipo de alimento.
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D I E TA B R A N DA
Indicação:
 Indivíduos com problemas mecâ nicos de ingestã o e
digestã o, que impeçam a utilizaçã o da dieta geral,
havendo assim necessidade de abrandar os alimentos
para melhorar a aceitaçã o. Muitas vezes utilizada na
transiçã o para dieta normal.
Características:
 Consistê ncia: tecido conjuntivo e celulose
abrandados por cocçã o.
 É restrita em frituras e alimentos crus, exceto os de

textura macia.
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D I E TA PA S TO S A
Indicação:
 Indivíduos com dificuldade de mastigaçã o e
deglutiçã o, em alguns pó s-operató rios, casos
neuroló gicos, insuficiê ncia respirató ria e diarré ia.

Características:
 Consistê ncia: os alimentos devem estar em forma de
purê , mingau, as carnes devem ser batidas ou trituradas,
exigindo pouca mastigaçã o e estimulando a deglutiçã o .
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D I E TA L I Q U I DA PA S TO S A
Indicação:
 Indivíduos com problemas mecâ nicos na ingestã o e
digestã o, com dificuldade de deglutiçã o e mastigaçã o; em
determinados preparos de exames, cirurgias e pó s operató rio.
 É usada també m como transiçã o para dieta branda e
geral.
Características:
 Equivalente à dieta chamada de leve .
 Utiliza preparaçõ es líquidas e pastosas associadas, de
fá cil digestã o, mastigaçã o e deglutiçã o.
 Consistê ncia: sopas, purê s, carne moída ou desfiada e
tecido
conjuntivo abrandado pela cocçã o.
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D I E TA L I Q U I DA
Indicação:
 Pó s-operató rios, casos graves de infecçã o, transtornos
gastrointestinais, etc.

Características:
 Utilizam-se todos os alimentos na forma líquida, em
temperatura ambiente ou corpó rea;
 Permite oferecer um valor caló rico desejado;
 Composta principalmente por leite, com moderaçã o de
açú car, para nã o provocar fermentaçã o e flatulê ncia.

Objetivo:
 Fornecer nutrientes de uma forma que exija um
mínimo de esforço no processo digestivo e absorçã o.
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D I E TA L I Q U I DA R E S T R I T I VA
Indicação:
 Preparo e pó s-operató rio de cirurgias do trato gastrintestinal,
apó s período de alimentaçã o por via intravenosa, durante
infecçõ es graves e diarré ia aguda, e testar o TGI .
Características:
 Dieta altamente restritiva e nutricionalmente inadequada em
todos os nutrientes;
 Contem um mínimo de resíduos, afim de proporcionar o
má ximo
de repouso gastrointestinal.
Objetivos:
 Hidratar o paciente, testar a tolerâ ncia via oral, fornecer líquidos,
alguns eletró litos e pequena quantidade de calorias, antes do retorno
da funçã o gastrointestinal.
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D I E TA S E S P E C I A I S

 Apresentam alteraçõ es químicas, qualitativas


e/ou quantitativas para atender as necessidades
de portadores de doenças, onde ocorre distú rbios
de nutrientes ou restriçã o de uma substancia
especifica.

Neste caso, as dietas poderã o ser:


 Dietas com modificação de nutrientes;
 Dietas com exclusão de alimentos e/ou
substância.
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Dietas com modificação Dietas com exclusão de
de nutrientes alimentos e/ou substância
Hipocaló rica/Hipercaló rica Hipoalergê nica
Hipoglicídica/Hiperglicídica Isenta de Glú ten
Hipoproté ica/Hiperproté ica Isenta de Lactose
Hipogordurosa Pobre em Purina
Pobre em Colesterol
Rica/Pobre em Fibras
Rica/Pobre em Potá ssio
Hipossó dica
Restrita em Líquido
“Que o teu alimento seja o teu remé dio
e o que o teu remé dio seja o teu
alimento”.
Hipócrates

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