Você está na página 1de 24

Quem se lança à grande missão de

evangelizar deve ter vivido uma


experiência de amor por Jesus
Cristo. Deve conhecer as próprias
possibilidades e tirar o máximo
proveito das qualidades que tem,
sabendo que não nascemos prontos,
mas estamos em permanente
construção de nossa personalidade.
“A vocação do Catequista é a
realização de sua vida
batismal e crismal, na qual,
mergulhado em Jesus Cristo,
participa da missão profética:
proclamar o Reino de Deus!”
(DNC 173)
“Jesus convida a nos encontrar com Ele e a que
nos vinculemos estreitamente a Ele, porque é a
fonte de vida. [...] O discípulo experimenta que a
vinculação íntima com Jesus no grupo dos seus é
participação da Vida saída das entranhas do Pai,
é formar-se para assumir seu estilo de vida e
suas motivações (cf. Lc 6,40b), correr sua
mesma sorte e assumir sua missão de fazer
novas todas as coisas.” (DA 131)
O rosto humano e cristão do catequista:

- pessoa que ama viver e se sente realizada;


- pessoa de maturidade humana e equilíbrio (senso crítico,
unidade interior, capaz de relacionamento e diálogo);
- pessoa de espiritualidade que quer crescer em santidade
(Palavra, Sacramentos, oração, devoção mariana);
- pessoa que sabe ler a presença de Deus nas atividades
humanas;
- pessoa integrada no seu tempo e identificada com sua gente;
- pessoa que busca constantemente cultivar sua formação;
-pessoa de comunicação, capaz de construir comunhão.

(DNC 262-268)
Tudo isso requer:

• Espiritualidade profunda
• Integração na comunidade
• Senso crítico
• Animação
• Qualidades humanas
• Formação doutrinária
Diante da cultura da exclusão, da cultura do descartável,
o catequista é chamado a promover a cultura do
encontro.

“O encontro e o acolhimento de todos, a solidariedade, a


fraternidade são elementos que tornam a nossa civilização
verdadeiramente humana.” (Papa Francisco)
Catequista-sacramento: lugar de
encontro com a Pessoa de Jesus,
pela fé, esperança e amor.
Catequista sal da terra e luz do
mundo.
Somos chamados porque
DEUS nos ama.
Este amor exige uma resposta
As relações positivas promovem a cultura do
encontro. A capacidade de conviver, a
delicadeza no trato com as pessoas, a
ternura no falar, no agir, permitem chegar ao
coração do catequizando.

Ter o abraço de Cristo para os outros.


O catequista sente Jesus vivo com ele e
sai missão. E se isso não acontece corre-
se o risco de gerar desencontros, pois já
não tem o entusiasmo missionário, a
segurança, a força e paixão para transmitir
a fé. Quem não está convencido,
entusiasmado, seguro, apaixonado, não
convence a ninguém. (cf. EG 266)
Afinal, o (a) Catequista é pessoa:
de fé, que testemunha a fé,
engajada na comunidade, sensível
aos problemas da humanidade,
com atitude de amor. Pessoa
autêntica, alegre, responsável,
capaz de diálogo.
Qualidades de um bom
Catequista
1. O catequista deve ter uma espiritualidade
profunda de adesão a Jesus Cristo e à
Igreja. Deve testemunhar por sua vida, seu
compromisso com Cristo, a Igreja e sua
comunidade. Deve ser uma pessoa de
oração e alimentar sua vida com a
Palavra de Deus.
2. Deve ser uma pessoa integrada
na sua comunidade. A catequese,
hoje, deve ser comunitária. Por
isso o catequista é alguém capaz
de relacionamento fraterno.
3. O Catequista precisa de uma
consciência crítica diante de fatos
e acontecimentos. Deve levar a
comunidade à reflexão sobre a
sua realidade, à luz da
Palavra de Deus.
4. Ter sempre uma atitude de
animador. Saber ouvir e dialogar,
caminhando junto com a
comunidade.
5. O catequista deve conhecer a
fundo a mensagem que vai
transmitir. Deve conhecer a
Bíblia e saber interpretá-la; deve
saber ligar a vida à Palavra de
Deus e vice-versa.
6. O catequista precisa ter também certas qualidades
"humanas":
- ser uma pessoa psicologicamente equilibrada
(saber lidar com os problemas,
equilibrar as emoções);
- saber trabalhar em equipe, ter uma certa
liderança e ser criativo;
- ser uma pessoa responsável e perseverante.
Responsabilidade e pontualidade são necessárias;
- ter amor aos catequizandos e ter algumas noções
de psicologia, didática e técnica de grupo;
- sentir dentro de si a vocação de catequista.
7. O catequista deve cuidar constantemente da sua formação. Nunca
pode dizer que está pronto para sua tarefa. Precisamos de uma
formação permanente:
- através de dias de encontro, reflexão e oração com os catequistas
da sua comunidade;
- planejando e programando junto com os outros, ajudando-se
assim mutuamente;
- participando de cursos dentro da própria comunidade ou
paróquia,ou fora;
- lendo bastante, atualizando-se sempre, estudando os documentos
da Igreja sobre catequese e outros assuntos atuais;
- formando o grupo dos catequistas.
O catequista deve dar testemunho daquilo
que prega, viver o que anuncia. O
essencial a um bom catequista é o
AMOR, pois daí emana:

- Compreensão
- Carinho
- Dedicação
- Atenção
- Preparação
- Serviço

Você também pode gostar