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TRABALHO E VIDA SOCIAL NA

ANTIGUIDADE:
A ESCRAVIDÃO
Capítulo 26
História
Prof. Altan
Turma: 7º ano
ROMA: AS MANIFESTAÇÕES DO PRESENTE E DO PASSADO

O Coliseu, importante obra arquitetônica do Império Romano e um dos símbolos do


período, foi palco de diversos espetáculos públicos, como luta de gladiadores.

Entre 73 e 71 a.C., o gladiador conhecido como Espártaco organizou uma grande


revolta de escravizados que protestavam por melhores condições de vida. Ainda hoje,
essa revolta é considerada uma das mais importantes do Mundo Antigo.
OS DIFERENTES TIPOS DE
ESCRAVIDÃO
 Os tipos mais comuns de escravidão na Antiguidade
decorriam principalmente de duas situações:

a) as guerras - questões como disputas por poder e por


territórios eram resolvidas por meio de guerras.
b) a contração de dívidas - A escravidão por dívida, por
outro lado, acontecia quando um indivíduo não
conseguia honrar seus débitos com outro, sendo forçado
a trabalhar de maneira compulsória para seu credor
FILÓSOFO GREGO ARISTÓTELES

Filósofo grego Aristóteles, que viveu no século IV a.C., a escravidão


era tão fundamental que ele a entendia como natural. Segundo
defendeu em sua obra intitulada Política, alguns seres humanos eram
feitos para comandar, enquanto outros, para obedecer.
A ESCRAVIDÃO NAS SOCIEDADES ANTIGAS
 Mesopotâmia - Os escravizados não eram tão numerosos.

 Entre os que havia, a maioria tinha sido escravizada


em razão de guerras, embora entre os mesopotâmicos
também existisse a escravidão por dívida. De maneira
geral, nas sociedades mesopotâmicas, os escravizados
eram empregados na construção de obras públicas
(especialmente templos), no Exército, no campo ou em
serviços domésticos.
NA BABILÔNIA FOI CRIADO
O PRIMEIRO CONJUNTO DE
LEIS DE QUE SE TEM
NOTÍCIA, O CÓDIGO DE
HAMURÁBI. TALHADO EM
UM MONÓLITO POR
ORDEM DE HAMURÁBI, REI
DA BABILÔNIA , O CÓDIGO
ESTABELECIA
REGULAÇÕES SOBRE OS
ESCRAVIZADOS, QUE ERAM
CONSIDERADOS
MERCADORIAS.
A ESCRAVIDÃO NAS SOCIEDADES ANTIGAS

 No Egito os escravizados eram muito numerosos e


constituíam a base dessa sociedade, processo que ocorreu
somente durante o Novo Império (entre os séculos XVI e XI
a.C.) como resultado das vitórias egípcias em conflitos por
territórios na Ásia e na África.

 Os escravizados egípcios eram, geralmente, estrangeiros


derrotados em guerras.

 Os escravizados podiam arrendar terras, casar-se com


mulheres livres e obter a liberdade por meio de uma
declaração de seu senhor, que devia ser feita diante de
testemunhas.
A ESCRAVIDÃO NAS SOCIEDADES ANTIGAS
Grande parte dos
escravizados do Egito vinha
da Núbia, região localizada no
vale do Rio Nilo que hoje
pertence ao Sudão. Os
conflitos constantes entre
núbios e egípcios
possibilitaram o aumento no
número de escravizados do
Império Egípcio, que
aprisionou muitos núbios.
POVOS GREGOS E ROMANOS
 Os gregos antigos foram os primeiros povos de que se tem
notícia a formular um conceito jurídico para os
escravizados. Os doulos, como estes eram conhecidos,
eram considerados um grupo à parte da sociedade grega
antiga e eram comparados a uma espécie de mercadoria
que, no entanto, possuía alma.

 No Período Clássico da história da Grécia Antiga ( V-IV


a.C.), a hierarquia social de Atenas distinguia cidadãos,
metecos e escravizados. Nessa sociedade, um cidadão
poderia se tornar escravizado; da mesma forma, ao ser
liberto, um cativo poderia se tornar cidadão.
POVOS GREGOS E ROMANOS
 Na cidade-Estado grega de Esparta, a hierarquia social estava dividida
entre os:

a) esparciatas (a elite política e econômica espartana),


b) periecos (pessoas livres sem direitos políticos) e
c) hilotas (escravizados que pertenciam a Esparta).

Todo jovem que recebesse a educação espartana (chamada de agogé) poderia


se tornar um esparciata – exceto os hilotas , que não eram propriedade de um
senhor, mas da própria cidade-Estado.

Na Grécia Antiga, a mão de obra escravizada era utilizada principalmente


nas minas e nas pedreiras. Na cidade-Estado de Atenas, caso fosse necessário,
podia-se repor os escravizados comprando novos; em Esparta, no entanto, isso
não era possível, já que os espartanos não praticavam a venda de escravizados.
POVOS GREGOS E ROMANOS
 Na Roma Antiga, os escravizados capturados pertenciam a
diversas áreas da Europa e do Mediterrâneo, incluindo
povos

a) celtas, germânicos, trácios, eslavos, cartagineses, entre


outros.

Na sociedade romana, os escravizados eram definidos por lei


como res mancipi, que significa “objetos de propriedade ”.

Embora não tivessem nenhuma autonomia para gerir as próprias


vidas, podiam adquirir bens em benefício de seu senhor, que era
o responsável legal por seus atos.
POVOS GREGOS E ROMANOS
 Havia ainda a possibilidade de um escravizado acumular
pecúlio, espécie poupança, que lhes permitia a compra
de sua liberdade e o direito de cidadania para seus
descendentes.

 Além disso, os escravizados em Roma podiam


intermediar transações públicas e privadas, o que
permitia a ascensão social daqueles que conseguissem se
inserir em redes de poder e influência.
ESCRAVIDÃO ANTIGA: ESCRAVIZADOS X
SENHORES
 A Roma Antiga, por sua vez, foi palco de muitas
revoltas. Durante o período final da República Romana,
no século I a.C., ocorreram várias revoltas de
escravizados, que ficaram conhecidas como guerras
servis.

a) Um dos maiores indícios da instabilidade social


aconteceu entre 73 e 71 a.C., quando Espártaco
organizou uma grande revolta de escravizados, que
tinha como uma de suas principais reivindicações o
acesso a melhores condições de vida.

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