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LEIS DE OHM

Resistor e resistência
 O resistor é um dispositivo cujas principais
funções são: dificultar a passagem da corrente
elétrica e transformar energia elétrica em energia
térmica por efeito Joule.
Resistor e resistência
 A resistência é a dificuldade que o resistor
apresenta à passagem da corrente elétrica.

 Unidade de resistência elétrica é chamada ohm e é


abreviado pela letra grega ômega Ω.

 A resistência de 1,0 Ω é equivalente a 1,0 V/A.


Resistor e resistência
 O valor da resistência de um dado resistor é escrito
no seu exterior ou é feito por um código de cores:
 as duas primeiras cores representam
os dois primeiros dígitos no valor da
resistência.
 a terceira cor representa a potência
de 10 que o valor deve ser
multiplicado.
 e a quarta cor é a tolerância no erro
de fabricação.
COR NÚMERO MULTIPLICA TOLERÂNCIA
DOR (%)
Preto 0 1
Marrom 1 101
Vermelho 2 102
Laranja 3 103
Amarelo 4 104
Verde 5 105
Azul 6 106
Violeta 7 107
Cinza 8 108
Branco 0 109
Ouro 10-1 5
Prata 10-2 10
Resistor e resistência
 Por exemplo, um resistor cujas quatro cores
são vermelho, verde, laranja e ouro.

2
5
103
5%

Têm uma resistência de 25000 Ω


ou 25 kΩ, com uma tolerância de
5%.
Leis de Ohm
 Físico e matemático alemão
que viveu entre os anos de
1789 e 1854 e realizou
experiências com fios
condutores de diferentes
espessuras e comprimentos.
Leis de Ohm
 Verificou com as experiências
que:
 a resistência elétrica do
condutor era proporcional ao
seu comprimento do fio e
inversamente proporcional à
área da secção transversal.
 existem resistores nos quais a
variação da corrente elétrica é
proporcional à variação da
diferença de potencial (ddp).
Leis de Ohm
 A partir de suas observações,
definiu o conceito de
resistência elétrica.
 Em 1827, publicou o
resultado daquele que se
tornou o seu mais importante
trabalho - O circuito galvânico
examinado matematicamente.
 Para aprofundar acesse:
http://www.seara.ufc.br/folclo
re/folclore255.htm
1° Lei de Ohm
Esse trabalho definiu o que conhecemos hoje como
a Lei de Ohm:
“A intensidade da corrente elétrica que percorre
um condutor é diretamente proporcional à
diferença de potencial e inversamente
proporcional à resistência elétrica do circuito.”
1° Lei de Ohm
 Resistor Ôhmico  Resistor não Ôhmico
 São resistores que  São resistores que não
obedecem a Lei de Ohm obedecem a Lei de Ohm
Exemplo 01
Um resistor ôhmico é percorrido por uma corrente
elétrica de intensidade 5,0 A, quando submetido a
uma d.d.p. de 100 V. Determine:
a)a resistência elétrica do resistor;
b)a intensidade de corrente que percorre o resistor
quando submetido a uma d.d.p. de 250 V;
c)a d.d.p. a que deve ser submetido para que a
corrente que o percorre tenha intensidade 2,0 A.
Exemplo 01
a) Como se trata de um resistor ôhmico, podemos
calcular sua resistência elétrica aplicando a Lei de
Ohm:
U=R.i R=U
i
Sendo U = 100 V e i = 5 A, vem:

R = 100 R = 20 
5
Exemplo 01
b) A resistência de um resistor ôhmico é uma
constante, admitindo desprezível a variação de
temperatura. Assim, a d.d.p. e a intensidade de
corrente são diretamente proporcionais (Lei de
Ohm):
Sendo U = 250 V e R = 20 , vem:

U=R.i i=U i = 250


R 20
i = 12,5 A
Exemplo 01
c) Sendo i = 2 A e R = 20 , a d.d.p. U será dada
por:

U=R.i U = 20 . 2 U = 40 V
Exemplo 02

O gráfico da figura mostra


como varia a d.d.p. U nos
terminais de um resistor
ôhmico em função da
intensidade de corrente que o
atravessa. Determine:
a) a resistência elétrica do resistor;
b) a intensidade de corrente que atravessa o resistor
quando ele é submetido à d.d.p. 51 V.
Exemplo 02
a) No gráfico, a tangente do ângulo de inclinação da
reta  fornece numericamente a resistência
elétrica do resistor. Assim:
tg  = C.O tg  = 9 .
C. A. 0,6
C.O. = 9

 C.A. = 0,6
Logo:
R = tg  = 15 
Exemplo 02
b) Sendo U = 51 V e R = 15 , aplicando a Lei de
Ohm, obtemos a correspondente intensidade de
corrente:

U=R.i i=U i = 51
R 15
i = 3,4 A
2° Lei de Ohm
A partir de suas experiências com fios condutores de
diferentes espessuras e comprimentos, Ohm verificou
que:
“A resistência elétrica do condutor era proporcional
ao seu comprimento do fio e inversamente
proporcional à área da secção transversal. ”
2° Lei de Ohm
2° Lei de Ohm
 A resistividade de um material depende da
temperatura, aumentando quando se aquece um
condutor, na maior parte dos casos.
2° Lei de Ohm
 O aumento da resistividade e da resistência elétrica
dos metais com a temperatura deve-se explica-se
pelo aumento da agitação térmica dos átomos
que constituem o metal.
 Veja algumas exceções:
 Grafite onde o efeito é compensado e superado pelo
aumento da quantidade de elétrons livres.
 Algumas ligas metálicas onde esses dois efeitos
praticamente se equilibram.
Material  A 20°C (.mm2/m)  (°C-1 )

Prata 0,0159 0,0040


Cobre 0,0170 0,0040
Alumínio 0,0270 0,0036
Ferro 0,0970 0,0050
Platina 0,0980 0,0039
Chumbo 0,2100 0,0042
Tungstênio 0,0550 0,0048
Mercúrio 0,9500 0,0009
Constantana 0,49 menor que 10-5
Manganina 0,48 menor que 10-5
Nicromo 1,12 0,00017
Grafite 0,4 a 0,7 -2 . 10-4 a -8 . 10-4
Reostato
 O reostato é um dispositivo que apresenta
resistência variável.

 Os reostatos podem ser usados para:


 ajustar as características de geradores elétricos;

 reduzir a intensidade de iluminação;

 controlar a velocidade de motores elétricos.


Reostato
 Tipos de reostato

Reostato de cursor
Reostato de pontos
Exemplo 03
Um fio metálico é feito de um material cuja
resistividade é 0,20 .mm2/m e tem secção
transversal de área 0,10 mm2. Determine a resistência
desse fio por metro de comprimento.

São dados  = 0,20 mm2/m, A = 0,1 mm2 e L = 1m

R=L R = 0,2 . 1 R=2


A 0,1
Referências
 Brasil escola. Disponível em:
http://www.brasilescola.com/fisica/georg-simon-
ohm.htm. Acessado em: 01/09/2013.
 Efeito Joule. Disponível em:
http://www.efeitojoule.com/. Acessado em:
01/09/2013.
 Seara da Ciência UFC. Disponível em:
http://www.seara.ufc.br/folclore/folclore255.htm.
Acessado em: 01/09/2013.
Referências
 BioMania. Disponível em:
http://www.biomania.com.br/bio/conteudo.asp?
cod=2676. Acessado em: 01/09/2013.
 CALÇADA, Caio Sérgio; SAMPAIO, José Luiz.
Física Clássica – Eletricidade. Ed. Atual. São
Paulo, 1985.
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