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Os republicanos de 1870;
O movimento positivista;
SÍLVIO ROMERO e a sociologia da
sociedade republicana;
Os ideólogos da ordem e progresso;
A revolução da classe média;
Conclusão.
Interpretação do Brasil
“No grupo ligado ao ISEB, convém lembrar ainda Guerreiro
Ramos, ensaísta brilhante, embora, frequentemente pessoal
e, portanto, também parcial. A sua intenção é formular uma
Sociologia autenticamente brasileira; no entanto, como
afasta as pesquisas de pormenores, acaba por defender e
justificar as interpretações amplas ou globais – do estilo das
que foram examinadas nos capítulos anteriores. Além disso,
a aceitação de interpretações globais e brasileiras faz com
que, apesar de algumas críticas à teoria da arianização,
tente revalorizar um ensaísta como Oliveira Vianna.
Aparentemente, a sua visão o impede de ver que o
programa de Oliveira Vianna não tinha qualquer relação
com a realidade histórica ou presente do Brasil” (LEITE,
1983, pp.354-355).
1950-1980
Um homem comprometido com as lutas de seu tempo
Bandeiras: Propostas de salvação pessoal, de
conscientização dos valores da negritude e da criação de
uma sociologia nacional
Contribuição para a criação de uma consciência nacional
Como interpretar o atual interesse por Guerreiro Ramos?
Por que alguns de seus insights se tornaram atuais?
A proposta de uma sociologia engajada está mais presente
hoje do que estava nos anos 1950
Inicio da obra e fases posteriores
Obras em que critica os pressupostos do nacionalismo e da
modernização
Razões para o ostracismo
“Produziu por fora dos “canônes acadêmicos” de sua época, ou mesmo
em oposição a eles, ou seja, respeitou pouco os padrões considerados
centrais na constituição do campo das ciências sociais, tais como a
valorização da pesquisa empírica, o respeito aos princípios
sociológicos formulados pelos “pais fundadores”, a separação entre o
mundo da política e o mundo da ciência. Essa “falta de respeito” talvez
nos ajude a entender seu realtivo ostracismo na sociologia brasileira.
Guerreiro Ramos é pouco estudado nos cursos de sociologia e de
ciências sociais, sendo mais lembrado no campo de estudos da
administração” (BOTELHO & SCHWARCZ, 2009, p.242).
“Guerreiro Ramos faz parte do panteão de intelectuais que interpretou o
Brasil. Deve ser lido e analisado levando-se em conta o seu tempo e o
compromisso existencial de lutar para fazer um Brasil melhor. De
qualquer modo, é preciso lembrar que é o tempo presente, são as
questões de hoje que nos fazem reler o passado e retornar aos autores
que compõem nosso patrimônio cultural” (BOTELHO & SCHWARCZ,
2009, p.243).
Referências Bibliográficas
BOTELHO, André e SCHWARCZ, Lilia Moritz (Orgs.). Um
enigma chamado Brasil: 29 interpretes e um país. São
Paulo: Companhia das letras, 2009, pp.242-253.
LEITE, Dante Moreira. O caráter nacional brasileiro: a
historia de uma ideologia. São Paulo: Pioneira, 1983.
LYNCH, C. Teoria pós-colonial e pensamento brasileiro na
obra de Guerreiro Ramos: o pensamento sociológico (1953-
1955). Cad. CRH vol.28 no.73 Salvador Jan./Apr. 2015.
https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-4
9792015000100027
RAMOS, Alberto Guerreiro. Introdução Crítica à
Sociologia Brasileira. Rio de Janeiro: UFRJ, 1995.