Você está na página 1de 47

DESENVOLVIMENTO DE RECIPIENTE

TÉRMICO PARA BEBIDAS UTILIZANDO


MATERIAL DE MUDANÇA DE FASE - PCM
Escola de Engenharia Mauá Gabriela Bahia Guimarães
Habilitação em Engenharia Química Marcella de Oliveira Nistico
ETQ802 - Trabalho de Conclusão de Curso Milena Marques Hernandes Castellano
Orientador: Prof. Dr. Efraim Cekinski Raquel Indelicato dos Santos

São Caetano do Sul, 11 de setembro de 2017.


SUMÁRIO

INTRODUÇÃO / OBJETIVO

ARMAZENAMENTO DE ENERGIA TÉRMICA

MATERIAIS DE MUDANÇA DE FASE

RECIPIENTE TÉRMICO DE BEBIDAS

MATERIAIS E MÉTODOS

RESULTADOS E CONCLUSÕES
INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO

Objetivo
Pesquisa

Problema

Ideia
OBJETIVO

Objetivo global: Desenvolver recipiente térmico que aumente a durabilidade


térmica da cerveja Pilsen, utilizando Phase Change Material - PCM

Objetivos específicos:

Selecionar PCMs e materiais para as interfaces


do recipiente

Estudar e avaliar a troca térmica alcançada no


recipiente

Simular o modelo experimental através de


fluidodinâmica computacional
ARMAZENAMENTO DE
ENERGIA TÉRMICA
ARMAZENAMENTO DE ENERGIA TÉRMICA

Calor sensível

Líquidos  Energia interna das moléculas


Líquidos
Calor Sólidos
Mais simples / barato
Sólidos
 Menor capacidade térmica
Subterrâneos
Subterrâneos
Calor latente

Reações Químicas Mudança de


estado físico
 Quebra ou formação
Reações reversíveis
Reações reversíveis de ligações
PCMs
PCMs
MATERIAIS DE
MUDANÇA DE FASE
MATERIAIS DE MUDANÇA DE FASE

O que são PHASE CHANGE


MATERIAL

Energia Térmica

PCM

MATERIAL DE
Calor latente
MUDANÇA DE FASE
MATERIAIS DE MUDANÇA DE FASE

Critérios para escolha do PCM


Classificação: a. Densidade
b. Calor específico latente
Líquido-Gás
c. Estabilidade química e térmica
Sólido-Sólido d. Temperatura

Sólido-Líquido e. Toxicidade
f. Meio ambiente

Utilizados em g. Aplicação
aplicações h. Custo
MATERIAIS DE MUDANÇA DE FASE

PCMs Sólido-Líquido
MATERIAL DE MUDANÇA DE FASE - PCM

Funcionamento
MATERIAIS DE MUDANÇA DE FASE

Princípio de Funcionamento

MATERIAL DE MUDANÇA DE FASE - PCM


MATERIAIS DE MUDANÇA DE FASE
MATERIAIS DE MUDANÇA DE FASE

PCMs Sólido-Líquido
MATERIAL DE MUDANÇA DE FASE - PCM

Classificação
Funcionamento
MATERIAIS DE MUDANÇA DE FASE
Classificação

MATERIAL DEPCMs
MUDANÇA
Sólido-LíquidosDE FASE - PCM

Orgânicos Inorgânicos Eutéticos

Ácidos Sais
Parafinas
Graxos Hidratados

Fonte: Os autores, 2017


MATERIAIS DE MUDANÇA DE FASE

Orgânicos  Alta estabilidade térmica  Não sofrem separação de fases


 Alta taxa de cristalização  Ampla gama de temperatura
MATERIAL DE MUDANÇA DE FASE - PCM
Parafinas: CH3-(CH2)n-CH3

Depende do tipo:
 Variação de volume
 Classificação: Comercial ou grau técnico

Mistura de Hidrocarbonetos

Estáveis abaixo de 500°C Baixa condutividade térmica


Quimicamente inertes Incompatibilidade
Não corrosivas Moderadamente
Baixo custo inflamáveis
MATERIAIS DE MUDANÇA DE FASE

Orgânicos  Alta estabilidade térmica  Não sofrem separação de fases


 Alta taxa de cristalização  Ampla gama de temperatura
MATERIAL DE MUDANÇA DE FASE - PCM
Ácidos Graxos: CH3-(CH2)2n-COOH

Calor de fusão elevado comparado


com as parafinas
Mudança de fase nítida e com
facilidade

Baixa condutividade térmica


Custo de duas a três vezes maior
comparado com as parafinas de
grau técnico
MATERIAIS DE MUDANÇA DE FASE

Inorgânicos Comparado com os orgânicos:


 Podem ser corrosivos
 Não são inflamáveis  São mais suscetíveis à
MATERIAL DE MUDANÇA
 Menor custo DE FASE - PCM
decomposição

Sais Hidratados: (AB)n-H2O Ligas de sal inorgânico + Água → Sólido cristalino

Desidratação do sal
Tipo de PCM mais utilizado Mudança de
estado físico

Baixa variação de volume


Quimicamente estáveis
Condutividade térmica Instabilidade ao longo dos ciclos
relativamente alta Alto poder corrosivo
Alto calor latente
Baixo custo
MATERIAIS DE MUDANÇA DE FASE

Eutéticos Definição: Mistura de dois ou mais componentes que se fundem

MATERIAL DE MUDANÇA DE FASE - PCM


Orgânico Orgânico Propriedades variadas
• Dependem dos componentes da
mistura
Orgânico Inorgânico
• Apresentam preços até três vezes
maiores do que os compostos
individualizados
Inorgânico Inorgânico
MATERIAIS DE MUDANÇA DE FASE
Problema da maioria dos PCMs: Baixa condutividade térmica

Solução 1: Introdução de alguns materiais


MATERIAL DE MUDANÇA DE FASE - PCM
Alguns tipos mais comuns:

1. Anéis metálicos 3. Agitação com bolhas


2. Multitubos e escovas de carbono 4. Aletas metálicas
MATERIAIS DE MUDANÇA DE FASE
Problema da maioria dos PCMs: Baixa condutividade térmica

Solução 2: Encapsulamento com materiais condutores


MATERIAL DE MUDANÇA DE FASE - PCM
Alguns tipos mais comuns:

1. Bolsa / Membrana 4. Bolsa / Placa / Painel compacto


2. Cápsula esférica de polímero condutor 5. Barra metálica
3. Cápsula esférica metálica
MATERIAIS DE MUDANÇA DE FASE
Encapsulamento de PCM

MATERIAL DE MUDANÇA DE FASE - PCM


Micro
Micro Outro motivo:
Necessidade de conter a fase líquida do
PCM, evitando o contato com o ambiente
Diâmetros menores do que 1 mm

Atenção com:
Macro
Macro
Material compatível com o PCM
Espessura e tamanho adequados

Forma mais comum de encapsulamento


MATERIAIS DE MUDANÇA DE FASE

PCMs Sólido-Líquido
MATERIAL DE MUDANÇA DE FASE - PCM

Aplicações
Classificação
Funcionamento
PHASE CHANGE MATERIAL
UM MUNDO DE OPORTUNIDADES
CONTROLE DE TEMPERATURA

PROTEÇÃO TÉRMICA

ARMAZENAMENTO DE ENERGIA

CONDUTIVIDADE TÉRMICA
PHASE CHANGE MATERIAL
UM MUNDO DE OPORTUNIDADES
Transporte e
Conforto térmico
conservação

Tecnologia Construção civil


PHASE CHANGE MATERIAL
UM MUNDO DE OPORTUNIDADES
Aquecedor de
mamadeira portátil

Imobilizador ortopédico

Refrigeração de
dispositivos eletrônicos

Fachada de vidro com


PCM
RECIPIENTE
TÉRMICO
RECIPIENTE TÉRMICO
ALUMÍNIO
Condutividade térmica
237 W/m·K PCM
Material
Condutor

Material
Isolante

PCM Material PCM


Condutor
PCM
PCM

PCM PCM

Material
Isolante PLA (ácido poliláctico)
Condutividade térmica
0,1 W/m·K
MATERIAIS E
MÉTODOS
MATERIAIS
MATERIAIS
PCM ORGÂNICO – Parafina C5-20
MATERIAL RT2HC DA EMPRESA RUBITHERM TECHNOLOGIES GmbH®
Propriedade Especificação
Ponto de fusão 1 - 3 [ºC]
Ponto de Congelamento 2 - 1 [ºC]
Capacidade de Armazenamento de Calor 200 [kJ/kg]
Capacidade térmica específica 2 [kJ/kg.K]
Densidade sólido (-15ºC) 0,88 [kg/L]
Densidade líquido (15ºC) 0,77 [kg/L]
Condutividade térmica 0,2 [W/m.K]
Expansão volumétrica 12,5 [%]
Ponto de Fulgor >100 [ºC]
Máxima temperatura de operação 40 [ºC]
Fonte: (TECHOLOGIES, 2016)
MATERIAIS
PCM EUTÉTICO – Cloreto de Amônia, Acetato de Sódio e Formato de Sódio
MATERIAL SP5 DA EMPRESA RUBITHERM TECHNOLOGIES GmbH®
Propriedade Especificação
Ponto de fusão 2 - 7 [ºC]
Ponto de Congelamento 5 - 2 [ºC]
Capacidade de Armazenamento de 170 [kJ/kg]
Calor
Capacidade térmica específica 2 [kJ/kg.K]
Densidade sólido (0ºC) 1,35 [kg/L]
Densidade líquido (20ºC) 1,4 [kg/L]
Condutividade térmica 0,2 [W/m.K]
Expansão volumétrica 10 [%]
Corrosão Efeito corrosivo em metais
Máxima temperatura de operação 45 [ºC]

Fonte: (TECHOLOGIES, 2016)


PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

LATA MOLDE

PCM
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

60
MINUTOS
(FUSÃO
COMPLETA)

CAMARA FRIA
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
-1°C

CERVEJA
PCM
NO ESTADO
DE FUSÃO
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

LATA
MOLDE
COM PCM
+
LATA DE
CERVEJA
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

RT2HC SP5 TEMPERATURA


ÁGUA TEMPERATURA
AMBIENTE
AMBIENTE
RESULTADOS
RESULTADOS
PCMs NA TEMPERATURA AMBIENTE
RESULTADOS
PCMs NO ESTADO DE FUSÃO
CERVEJA RESFRIADA EM CAMARA FRIA -15°C
RESULTADOS
PCMs NO ESTADO DE FUSÃO
CERVEJA RESFRIADA EM CAMARA FRIA -15°C
RESULTADOS
PCMs NO ESTADO DE FUSÃO
CERVEJA RESFRIADA EM FREEZER -2°C
RESULTADOS
PCMs NO ESTADO DE FUSÃO
PCM RESFRIADA EM FREEZER -2°C
RESULTADOS

Simulação com Fluidodinâmica Computacional

Desenvolvimento do Recipiente Térmico

Testes de aquisição de dados com recipiente térmico


CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ÇENGEL, Y. A.; GHAJAR, A. J. Transferência de Calor e Massa - Uma abordagem prática.


4ª. ed. [S.l.]: AMGH, 2012.

COSTA, S. P. L. Armazenamento de Energia Térmica através de materiais de mudança de


fase. Universidade do Porto, Junho 2014. 140.

KERSKESA, H. et al. Chemical energy storage using reversible solid/gas-reactions (CWS).


Energy Procedia, Stuttgart, p. 294-304, 2012.

LIMA, F. S. D. Aplicação e avaliação das propriedades de PCMs encapsulados em artigos


têxteis. Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo, São Paulo, 2013.
156.

RUBITHERM TECHOLOGIES. DataSheet RT2HC. [S.l.]. 2016.

RUBITHERM TECHOLOGIES. DataSheet SP5. [S.l.]. 2016.


DESENVOLVIMENTO DE RECIPIENTE
TÉRMICO PARA BEBIDAS UTILIZANDO
MATERIAL DE MUDANÇA DE FASE - PCM
Escola de Engenharia Mauá Gabriela Bahia Guimarães
Habilitação em Engenharia Química Marcella de Oliveira Nistico
ETQ802 - Trabalho de Conclusão de Curso Milena Marques Hernandes Castellano
Orientador: Prof. Dr. Efraim Cekinski Raquel Indelicato dos Santos

São Caetano do Sul, 11 de setembro de 2017.

Você também pode gostar