O documento discute as relações entre professores e alunos na sala de aula. Ele resume que, embora algumas coisas tenham mudado, a estrutura de autoritarismo permanece. O documento também sugere que os professores devem assumir uma autoridade sem ser autoritários, ajudando os alunos a aprender sobre o mundo.
O documento discute as relações entre professores e alunos na sala de aula. Ele resume que, embora algumas coisas tenham mudado, a estrutura de autoritarismo permanece. O documento também sugere que os professores devem assumir uma autoridade sem ser autoritários, ajudando os alunos a aprender sobre o mundo.
O documento discute as relações entre professores e alunos na sala de aula. Ele resume que, embora algumas coisas tenham mudado, a estrutura de autoritarismo permanece. O documento também sugere que os professores devem assumir uma autoridade sem ser autoritários, ajudando os alunos a aprender sobre o mundo.
Disciplina: Psicologia da Aprendizagem e Educação • Tema clássico de estudo da Psicologia Escolar; • A relação professor-aluno produz efeitos importantes no processo de escolarização; • Segundo Patto (1990), por décadas, as explicações para as dificuldades estabelecidas na relação professor-aluno centraram-se, principalmente, no aluno; • 1980: a Psicologia Escolar lança mão da perspectiva etnográfica para entender a esfera das relações sociais estabelecidas no contexto escolar; • No âmbito da Psicologia Escolar, tiramos nosso olhar da criança e seus comportamentos, e passamos a olhar para o processo de escolarização; • Segundo Ezpeleta (1991): Duas perspectivas hegemônicas escola idealizada e escola que reproduz a ideologia de classes; • Então a relação professor-aluno se constroem levando em consideração: a prática pedagógica, a veiculação dos conhecimentos, dos valores, a concretização das políticas educacionais, as relações afetivas, a transmissão do conhecimento, os saberes docentes, as ações dos gestores, etc. O conhecimento e o disciplinamento na relação professor-aluno na escola: permanências e inovações • A escola, desde suas origens jesuíticas, assume papel histórico de disciplinamento dos estudante; • A estrutura de autoritarismo na relação professor- aluno permanece praticamente intocada na escola; • Segundo Patto (1984), a escola tem participação ativa no “processo de cassação da palavra do oprimido”; • Práticas disciplinadoras, na escola, remetem à constituição de atitudes de submissão ou de rebeldia; • Para a Psicologia: o sentimento de humilhação no processo de disciplinamento (Gonçalves Filho, 1998; 2003; 2007); • Toda humilhação é humilhação social, e corresponde à “ação pela qual alguém põe um outro como inferior, abordando-o soberbamente” representa o impedimento da palavra ou da ação do outro; • Gonçalves Filho (2007), ressalta que há de se esperar que o professor seja uma autoridade diante do aluno; • Hannah Arendt (1988/2000), pensa a diferença entre autoridade e autoritarismo. Para essa filósofa, autoridade é o oposto de violência e coerção; • “Educar para a cidadania é condição mesma para que educação seja educação, incremento e não violação de aptidões e saberes.” (Gonçalves Filho, 2007); • Crescente número de crianças fazendo uso de psicotrópicos, tendo como motivação o fato de que elas não aprendem ou não se comportam como deveriam; • Segundo Souza e Viégas (2012), educadores deveriam pensar claramente sobre o papel da autoridade na relação com os educandos: que de um lado não assuma uma feição autoritária, e de outro, aceite mostrar o mundo como alguém que tem responsabilidade por ele. Referência Bibliográfica do texto 9 • Souza, M.P.R. & Viégas, L.S. (2012). As relações entre professores e alunos em sala de aula: algo mudou, muito permaneceu... Em Libâneo, J.C. & Alves, N. (Orgs.), Temas de pedagogia: diálogos entre didádica e currículo (pp. 379-394). São Paulo: Cortez.