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CC/02 - Art. 1.561. Embora anulável ou mesmo nulo, se contraído de boa-fé por
ambos os cônjuges, o casamento, em relação a estes como aos filhos, produz todos
os efeitos até o dia da sentença anulatória.
Parágrafo único. Se disser respeito a pessoa não pertencente à família do paciente, o juiz, com
base nas circunstâncias, decidirá se houve coação.
Art. 152. No apreciar a coação, ter-se-ão em conta o sexo, a idade, a condição, a saúde, o
temperamento do paciente e todas as demais circunstâncias que possam influir na gravidade dela.
APELAÇÃO CÍVEL. ANULAÇÃO DE CASAMENTO. PRELIMINAR. CERCEAMENTO DE DEFESA.
REJEITADA. ERRO ESSENCIAL QUANTO À PESSOA. IMPOTÊNCIA COEUNDI. DEFEITO FÍSICO
IRREMEDIÁVEL. INEXISTENTE. HONORÁRIOS RECURSAIS. MAJORAÇÃO. 1. O juiz é o destinatário
da prova. A ele cabe verificar a necessidade, ou não, da sua realização, não havendo
cerceamento de defesa se a prova indeferida foi considerada desnecessária diante das demais
produzidas. 2. Admite-se a anulação do casamento por vício de vontade, quando restar
caracterizado erro essencial quanto à pessoa do cônjuge, para o que se exige que preexista ao
casamento, que a descoberta da verdade se dê após o enlace matrimonial e que tal
conhecimento torne intolerável a vida em comum. 3. A doutrina e a jurisprudência entendem
que configura hipótese de erro essencial quanto à pessoa a impotência coeundi, revelada apenas
após o casamento, e que inviabilize a manutenção da vida conjugal. 4. Não tendo o exame
médico constatado qualquer anormalidade irremediável apresentada pelo réu, não há que se
falar em anulação do casamento por impotência coeundi. 5. Ante a sucumbência recursal,
devem os honorários advocatícios ser majorados, nos termos do art. 85 § 11º do CPC. 6. Recurso
conhecido, preliminar rejeitada, e no mérito, improvido.
(Acórdão 1210759, 07014135320198070007, Relator: ANA CANTARINO, 8ª Turma Cível, data de
julgamento: 16/10/2019, publicado no DJE: 29/10/2019. Pág.: Sem Página Cadastrada.)
CC/02 - Art. 1.560. O prazo para ser intentada a ação de anulação do casamento, a
contar da data da celebração, é de:
I - cento e oitenta dias, no caso do inciso IV do art. 1.550;
II - dois anos, se incompetente a autoridade celebrante;
III - três anos, nos casos dos incisos I a IV do art. 1.557;
IV - quatro anos, se houver coação.
§ 1 o Extingue-se, em cento e oitenta dias, o direito de anular o casamento dos
menores de dezesseis anos, contado o prazo para o menor do dia em que perfez
essa idade; e da data do casamento, para seus representantes legais ou ascendentes.
§ 2 o Na hipótese do inciso V do art. 1.550, o prazo para anulação do casamento é
de cento e oitenta dias, a partir da data em que o mandante tiver conhecimento da
celebração.
HIPÓTESES DE ANULAÇÃO PRAZO DECADENCIAL
DEFEITO DE IDADE (INCISO I) 180 DIAS
Art. 1.240-A. Aquele que exercer, por 2 (dois) anos ininterruptamente e sem oposição,
posse direta, com exclusividade, sobre imóvel urbano de até 250m² (duzentos e cinquenta
metros quadrados) cuja propriedade divida com ex-cônjuge ou ex-companheiro que
abandonou o lar, utilizando-o para sua moradia ou de sua família, adquirir-lhe-á o
domínio integral, desde que não seja proprietário de outro imóvel urbano ou rural.
(Incluído pela Lei nº 12.424, de 2011)
§ 1 o O direito previsto no caput não será reconhecido ao mesmo possuidor mais de uma
vez.
QUE TODOS VOCÊS
TENHAM UMA
EXCELENTE SEMANA!