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DIREITO CIVIL VI

DIREITO DAS FAMÍLIAS


AULA 03
PROFESSORA: MESTRA RAQUEL BUENO
@DIREITOPARADESESPERADO
E-mail Pessoal: raquellbueno@gmail.com
Casamento Nulo e Anulável. Eficácia do casamento
(deveres conjugais, alteração do patronímico,
responsabilidade civil nas relações familiares).
INVALIDADE NULIDADES/ ANULABILIDADES
(GÊNERO)

As invalidades dependem de expressa previsão legal (não se admitindo


invalidades implícitas = pas de nulittè sans texte)
NULIDADE ABSOLUTA DO CASAMENTO
CC/02 - Art. 1.548. É nulo o casamento contraído:
I - (Revogado) ; (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015) 
(Vigência)
II - por infringência de impedimento.
Art. 1.549. A decretação de nulidade de casamento, pelos motivos
previstos no artigo antecedente, pode ser promovida mediante ação
direta, por qualquer interessado, ou pelo Ministério Público.
MOMENTO RECORDAR É VIVER
CC/02 - Art. 1.521. Não podem casar: (CAUSAS IMPEDITIVAS DO
CASAMENTO)
I - os ascendentes com os descendentes, seja o parentesco natural ou civil;
II - os afins em linha reta;
III - o adotante com quem foi cônjuge do adotado e o adotado com quem o foi do
adotante;
IV - os irmãos, unilaterais ou bilaterais, e demais colaterais, até o terceiro grau
inclusive;
V - o adotado com o filho do adotante;
VI - as pessoas casadas;
VII - o cônjuge sobrevivente com o condenado por homicídio ou tentativa de
homicídio contra o seu consorte.
►Violação de preceitos de ordem pública.
►Casamento nulo não produz qualquer efeito jurídico.
► Não há prazo para sua impugnação (imprescritível)
► Não convalesce com o tempo, não é suscetível de confirmação
► Instrumento Processual: Ação Declaratória (Quando proposta pelo MP –
haverá litisconsórcio passivo necessário unitário).

Consequência da declaração da nulidade do casamento: retorno ao status quo


ante. Efeitos ex tunc. Estado Civil: Solteiros
CASAMENTO NULO. RETORNO DOS CONJUGES AO STATUS QUO ANTE.
PROCLAMADA A NULIDADE DO CASAMENTO E RECONHECIDA A MA-FE DE
AMBOS OS CONJUGES, CADA QUAL SE RETIRA COM OS BENS COM QUE
ENTRARA PARA O CASAL. AGRAVO REGIMENTAL IMPROVIDO. (AgRg no Ag
11.208/BA, Rel. Ministro BARROS MONTEIRO, QUARTA TURMA, julgado em
09/10/1991, DJ 25/11/1991, p. 17080)
CASAMENTO PUTATIVO

CC/02 - Art. 1.561. Embora anulável ou mesmo nulo, se contraído de boa-fé por
ambos os cônjuges, o casamento, em relação a estes como aos filhos, produz todos
os efeitos até o dia da sentença anulatória.

§ 1 o Se um dos cônjuges estava de boa-fé ao celebrar o casamento, os seus efeitos


civis só a ele e aos filhos aproveitarão.

§ 2 o Se ambos os cônjuges estavam de má-fé ao celebrar o casamento, os seus


efeitos civis só aos filhos aproveitarão.
CASAMENTO ANULÁVEL
(interesse privado)
CC/02 - Art. 1.550. É anulável o casamento: ROL TAXATIVO
I - de quem não completou a idade mínima para casar;
II - do menor em idade núbil, quando não autorizado por seu representante legal;
III - por vício da vontade, nos termos dos arts. 1.556 a 1.558;
IV - do incapaz de consentir ou manifestar, de modo inequívoco, o consentimento;
V - realizado pelo mandatário, sem que ele ou o outro contraente soubesse da revogação do
mandato, e não sobrevindo coabitação entre os cônjuges;
VI - por incompetência da autoridade celebrante.
§ 1 o . Equipara-se à revogação a invalidade do mandato judicialmente decretada. 
(Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015) (Vigência)
§ 2 o A pessoa com deficiência mental ou intelectual em idade núbia poderá contrair matrimônio,
expressando sua vontade diretamente ou por meio de seu responsável ou curador. 
(Incluído pela Lei nº 13.146, de 2015) (Vigência)
Nas palavras do professor Nelson Rosenvald e Cristiano Chaves de Farias, “As
características das anulabilidades matrimoniais podem ser organizadas da seguinte forma:
(i) o casamento existe e gera efeitos concretos até que sobrevenha a declaração de
invalidação; (ii) somente a pessoa juridicamente interessada poderá promover a anulação
do casamento; (iii) admite ratificação; (iv) a ação anulatória de casamento está submetida
aos prazos decadenciais previstos em lei (CC, art. 1.560); (v) o juiz não pode conhecer a
anulabilidade de ofício, nem o Ministério Público pode suscitá-la, por não envolver
interesse público). Curso de Direito Civil, Volume 6, 10ª edição, editora JusPodivm.

►Consequência da Ação Anulatória – sentença desconstitutiva - retorno ao status quo


ante. Efeitos ex tunc. Estado Civil: Solteiros
Art. 1.551. Não se anulará, por motivo de idade, o casamento de que resultou
gravidez.
Art. 1.552. A anulação do casamento dos menores de dezesseis anos será
requerida:
I - pelo próprio cônjuge menor;
II - por seus representantes legais;
III - por seus ascendentes.
Art. 1.553. O menor que não atingiu a idade núbil poderá, depois de completá-
la, confirmar seu casamento, com a autorização de seus representantes legais, se
necessária, ou com suprimento judicial.
Art. 1.554. Subsiste o casamento celebrado por aquele que, sem possuir a
competência exigida na lei, exercer publicamente as funções de juiz de
casamentos e, nessa qualidade, tiver registrado o ato no Registro Civil.
Art. 1.555. O casamento do menor em idade núbil, quando não autorizado por
seu representante legal, só poderá ser anulado se a ação for proposta em cento e
oitenta dias, por iniciativa do incapaz, ao deixar de sê-lo, de seus representantes
legais ou de seus herdeiros necessários.
§ 1  O prazo estabelecido neste artigo será contado do dia em que cessou a

incapacidade, no primeiro caso; a partir do casamento, no segundo; e, no


terceiro, da morte do incapaz.
§ 2  Não se anulará o casamento quando à sua celebração houverem assistido os

representantes legais do incapaz, ou tiverem, por qualquer modo, manifestado


sua aprovação. = CONVALIDAÇÃO TÁCITA
ERRO ESSENCIAL SOBRE A PESSOA DO OUTRO
(na dúvida, aplica-se o princípio favor matrimonii)
Art. 1.556. O casamento pode ser anulado por vício da vontade, se houve por parte de um dos nubentes,
ao consentir, erro essencial quanto à pessoa do outro.
Art. 1.557. Considera-se erro essencial sobre a pessoa do outro cônjuge:
I - o que diz respeito à sua identidade, sua honra e boa fama, sendo esse erro tal que o seu conhecimento
ulterior torne insuportável a vida em comum ao cônjuge enganado;
II - a ignorância de crime, anterior ao casamento, que, por sua natureza, torne insuportável a vida
conjugal;
III - a ignorância, anterior ao casamento, de defeito físico irremediável que não caracterize deficiência
ou de moléstia grave e transmissível, por contágio ou por herança, capaz de pôr em risco a saúde do
outro cônjuge ou de sua descendência; (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015) (Vigência)
EXEMPLO: IMPOTÊNCIA COEUNDI/INSTRUMENTAL (não abrange a impotência
generandi/concipiendi).
IV - (Revogado) . (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015) (Vigência)
COAÇÃO (pressão moral de ordem psicológica)- Art. 1.558. É anulável o casamento
em virtude de coação, quando o consentimento de um ou de ambos os cônjuges
houver sido captado mediante fundado temor de mal considerável e iminente para a
vida, a saúde e a honra, sua ou de seus familiares.
VIS COMPULSIVA
Art. 1.559. Somente o cônjuge que incidiu em erro, ou sofreu coação, pode demandar a
anulação do casamento; mas a coabitação, havendo ciência do vício, valida o ato,
ressalvadas as hipóteses dos incisos III e IV do art. 1.557.
CC/02 - Art. 151. A coação, para viciar a declaração da vontade, há de ser tal que incuta ao
paciente fundado temor de dano iminente e considerável à sua pessoa, à sua família, ou aos seus
bens.

Parágrafo único. Se disser respeito a pessoa não pertencente à família do paciente, o juiz, com
base nas circunstâncias, decidirá se houve coação.
Art. 152. No apreciar a coação, ter-se-ão em conta o sexo, a idade, a condição, a saúde, o
temperamento do paciente e todas as demais circunstâncias que possam influir na gravidade dela.
APELAÇÃO CÍVEL. ANULAÇÃO DE CASAMENTO. PRELIMINAR. CERCEAMENTO DE DEFESA.
REJEITADA. ERRO ESSENCIAL QUANTO À PESSOA. IMPOTÊNCIA COEUNDI. DEFEITO FÍSICO
IRREMEDIÁVEL. INEXISTENTE. HONORÁRIOS RECURSAIS. MAJORAÇÃO. 1. O juiz é o destinatário
da prova. A ele cabe verificar a necessidade, ou não, da sua realização, não havendo
cerceamento de defesa se a prova indeferida foi considerada desnecessária diante das demais
produzidas. 2. Admite-se a anulação do casamento por vício de vontade, quando restar
caracterizado erro essencial quanto à pessoa do cônjuge, para o que se exige que preexista ao
casamento, que a descoberta da verdade se dê após o enlace matrimonial e que tal
conhecimento torne intolerável a vida em comum. 3. A doutrina e a jurisprudência entendem
que configura hipótese de erro essencial quanto à pessoa a impotência coeundi, revelada apenas
após o casamento, e que inviabilize a manutenção da vida conjugal. 4. Não tendo o exame
médico constatado qualquer anormalidade irremediável apresentada pelo réu, não há que se
falar em anulação do casamento por impotência coeundi. 5. Ante a sucumbência recursal,
devem os honorários advocatícios ser majorados, nos termos do art. 85 § 11º do CPC. 6. Recurso
conhecido, preliminar rejeitada, e no mérito, improvido.
(Acórdão 1210759, 07014135320198070007, Relator: ANA CANTARINO, 8ª Turma Cível, data de
julgamento: 16/10/2019, publicado no DJE: 29/10/2019. Pág.: Sem Página Cadastrada.)
CC/02 - Art. 1.560. O prazo para ser intentada a ação de anulação do casamento, a
contar da data da celebração, é de:
I - cento e oitenta dias, no caso do inciso IV do art. 1.550;
II - dois anos, se incompetente a autoridade celebrante;
III - três anos, nos casos dos incisos I a IV do art. 1.557;
IV - quatro anos, se houver coação.
§ 1 o Extingue-se, em cento e oitenta dias, o direito de anular o casamento dos
menores de dezesseis anos, contado o prazo para o menor do dia em que perfez
essa idade; e da data do casamento, para seus representantes legais ou ascendentes.
§ 2 o Na hipótese do inciso V do art. 1.550, o prazo para anulação do casamento é
de cento e oitenta dias, a partir da data em que o mandante tiver conhecimento da
celebração.
HIPÓTESES DE ANULAÇÃO PRAZO DECADENCIAL
DEFEITO DE IDADE (INCISO I) 180 DIAS

FALTA DE CONSENTIMENTO (INCISO II) 180 DIAS

ERRO ESSENCIAL (INCISO III) 03 ANOS

COAÇÃO (INCISO III) 04 ANOS

INCAPACIDADE DE CONSENTIR OU MANIFESTAR 180 DIAS


CONSENTIMENTO (INCISO IV)

REVOGAÇÃO DE MANDATO (INCISO V) 180 DIAS

INCOMPETÊNCIA DA AUTORIDADE CELEBRANTE 02 ANOS


(INCISO VI)
EFICÁCIA DO CASAMENTO
I - EFEITOS SOCIAIS
☻Constituição de um modelo familiar (entidade familiar)
☻ Emancipação do cônjuge incapaz
☻ Criação do vínculo de parentesco por afinidade (1595)
☻ Mudança do estado civil (status personae)
☻ Presunção de paternidade dos filhos nascidos na constância do casamento
(1597)
II – EFEITOS PESSOAIS
CC/02 - Art. 1.511. O casamento estabelece comunhão plena de vida,
com base na igualdade de direitos e deveres dos cônjuges.

Art. 1.565. Pelo casamento, homem e mulher assumem mutuamente a condição de


consortes, companheiros e responsáveis pelos encargos da família.
§ 1 o Qualquer dos nubentes, querendo, poderá acrescer ao seu o sobrenome do outro.
§ 2 o O planejamento familiar é de livre decisão do casal, competindo ao Estado
propiciar recursos educacionais e financeiros para o exercício desse direito, vedado
qualquer tipo de coerção por parte de instituições privadas ou públicas.
RECURSO ESPECIAL. DIREITO CIVIL. FAMÍLIA. CASAMENTO. NOME CIVIL. SUPRESSÃO DO
PATRONÍMICO MATERNO. POSSIBILIDADE. JUSTO MOTIVO. DIREITO DA PERSONALIDADE.
INTEGRIDADE PSICOLÓGICA. LAÇOS FAMILIARES ROMPIDOS. AUTONOMIA DE VONTADE.
1. Excepcionalmente, desde que preservados os interesses de terceiro e demonstrado
justo motivo, é possível a supressão do patronímico materno por ocasião do casamento.
2. A supressão devidamente justificada de um patronímico em virtude do casamento
realiza importante direito da personalidade, desde que não prejudique a plena
ancestralidade nem a sociedade.
3. Preservação da autonomia de vontade e da integridade psicológica perante a unidade
familiar no caso concreto.
4. Recurso especial não provido.
(REsp 1433187/SC, Rel. Ministro RICARDO VILLAS BÔAS CUEVA, TERCEIRA TURMA,
julgado em 26/05/2015, DJe 02/06/2015)
CONVERSÃO DE SEPARAÇÃO JUDICIAL EM DIVÓRCIO. SUPRESSÃO DO NOME DE
CASADA. EXCEÇÕES PREVISTAS NO ART. 25, PARÁGRAFO ÚNICO, INCISOS I E II, DA LEI
Nº 6.515, DE 26.12.1977. CERCEAMENTO DE DEFESA. INOCORRÊNCIA.
- Em princípio, cabe ao Tribunal de 2º grau, sopesando os termos do contraditório e os
elementos probatórios coligidos nos autos, decidir sobre a necessidade ou não da
produção de prova em audiência.
- Acórdão recorrido que conclui acarretar a supressão do nome da ex-mulher prejuízo
à sua identificação. Matéria de fato. Incidência da Súmula nº 7-STJ. Preservação,
ademais, do direito à identidade do ex-cônjuge.
- Distinção manifesta entre o sobrenome da mãe e o dos filhos havidos da união
dissolvida, não importando que hoje já tenham estes atingido a maioridade.
Recurso especial não conhecido.
(REsp 358.598/PR, Rel. Ministro BARROS MONTEIRO, QUARTA TURMA, julgado em
17/09/2002, DJ 02/12/2002, p. 315)
CIVIL - DIREITO DE FAMÍLIA - ALTERAÇÃO DO REGISTRO DE NASCIMENTO PARA NELE FAZER
CONSTAR O NOME DE SOLTEIRA DA GENITORA, ADOTADO APÓS O DIVÓRCIO - POSSIBILIDADE.
I - A dificuldade de identificação em virtude de a genitora haver optado pelo nome de solteira
após a separação judicial enseja a concessão de tutela judicial a fim de que o novo
patronímico materno seja averbado no assento de nascimento, quando existente justo motivo
e ausentes prejuízos a terceiros, ofensa à ordem pública e aos bons costumes.
II - É inerente à dignidade da pessoa humana a necessidade de que os documentos oficiais de
identificação reflitam a veracidade dos fatos da vida, de modo que, havendo lei que autoriza a
averbação, no assento de nascimento do filho, do novo patronímico materno em virtude de
casamento, não é razoável admitir-se óbice, consubstanciado na falta de autorização legal,
para viabilizar providência idêntica, mas em situação oposta e correlata (separação e divórcio).
Recurso Especial a que se nega provimento.
(REsp 1041751/DF, Rel. Ministro SIDNEI BENETI, TERCEIRA TURMA, julgado em 20/08/2009,
DJe 03/09/2009)
CC/02 - Art. 1.567. A direção da sociedade conjugal será exercida, em colaboração, pelo
marido e pela mulher, sempre no interesse do casal e dos filhos.
Parágrafo único. Havendo divergência, qualquer dos cônjuges poderá recorrer ao juiz, que
decidirá tendo em consideração aqueles interesses.
Art. 1.568. Os cônjuges são obrigados a concorrer, na proporção de seus bens e dos
rendimentos do trabalho, para o sustento da família e a educação dos filhos, qualquer que
seja o regime patrimonial.
FIXAÇÃO DO DOMICÍLIO CONJUGAL - Art. 1.569. O domicílio do casal será
escolhido por ambos os cônjuges, mas um e outro podem ausentar-se do domicílio
conjugal para atender a encargos públicos, ao exercício de sua profissão, ou a interesses
particulares relevantes.
Art. 1.570. Se qualquer dos cônjuges estiver em lugar remoto ou não sabido, encarcerado
por mais de cento e oitenta dias, interditado judicialmente ou privado, episodicamente, de
consciência, em virtude de enfermidade ou de acidente, o outro exercerá com
exclusividade a direção da família, cabendo-lhe a administração dos bens.
DEVERES CONJUGAIS - Art. 1.566. São deveres de ambos os cônjuges:
(ROL EXEMPLIFICATIVO)
I - fidelidade recíproca; Fidelidade é diferente de adultério
II - vida em comum, no domicílio conjugal; (debitum conjugale?)
III - mútua assistência; (moral +material)
IV - sustento, guarda e educação dos filhos;
V - respeito e consideração mútuos.
INFIEL – MARÍLIA MENDONÇA O seu premio que não vale nada
https://www.youtube.com/watch?v=eCyMh-mZ1B0 Estou te entregando
Isso não é uma disputa Pus as malas lá fora e ele ainda saiu chorando
Eu não quero te provocar Essa competição por amor só serviu pra me machucar
Descobri faz um ano e to te procurando pra dizer 'Tá na sua mão
Hoje a farsa vai acabar Você agora vai cuidar, de um traidor
Hoje não tem hora de ir embora Me faça esse favor
Hoje, ele vai ficar Iêê
No momento deve estar feliz Infiel
E achando que ganhou Eu quero ver você morar num motel
Não perdi nada, acabei de me livrar
Estou te expulsando do meu coração
Com certeza ele vai atrás Assuma as consequências dessa traição
Mas com outra intensão
'Tá sem casa, sem rumo Iêê
E você é a única opção Infiel
Agora ela vai fazer o meu papel
E agora será que aguenta
A barra sozinha Daqui um tempo você vai se acostumar
Se sabia de tudo E aí vai ser a ela quem vai enganar
Se vira a culpa não é minha Você não vai mudar
III – EFEITOS PATRIMONIAIS
Estatuto patrimonial do casamento = regime de bens
CC/02 - Art. 197. Não corre a prescrição:
I - entre os cônjuges, na constância da sociedade conjugal;

Enunciado 296 da IV JDC Não corre a prescrição entre os companheiros, na


constância da união estável.

Art. 1.240-A. Aquele que exercer, por 2 (dois) anos ininterruptamente e sem oposição,
posse direta, com exclusividade, sobre imóvel urbano de até 250m² (duzentos e cinquenta
metros quadrados) cuja propriedade divida com ex-cônjuge ou ex-companheiro que
abandonou o lar, utilizando-o para sua moradia ou de sua família, adquirir-lhe-á o
domínio integral, desde que não seja proprietário de outro imóvel urbano ou rural. 
(Incluído pela Lei nº 12.424, de 2011)
§ 1 o O direito previsto no caput não será reconhecido ao mesmo possuidor mais de uma
vez.
QUE TODOS VOCÊS
TENHAM UMA
EXCELENTE SEMANA!

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