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TA B E L A

PERIÓDICA,
LIGAÇÕES
QUÍMICAS E
GEOMETRIA
MOLECULAR

Q U Í M I C A – R E V I S Ã O D E
A U L A S
TA B E L A
PERIÓDICA
CLASSIFICAÇÃO
MODERNA DOS
ELEMENTOS
QUÍMICOS
• A Classificação Periódica moderna apresenta os elementos
químicos dispostos em ordem crescente de números atômicos.

• Reformulada por Mendeleev

• A tabela tem os elementos químicos dispostos em ordem


crescente de número atômico e são divididos em grupos (ou
famílias) devido a características que são comuns entre eles.
• Cada elemento químico é representado por um símbolo, por
exemplo a prata é representada por Ag devido a seu nome no
latim argentum.
• Cada elemento possui ao lado de seu símbolo o número
atômico e o número de massa
IDENTIFICAÇÃO
DE UM
ELEMENTO
• Cada elemento químico da tabela periódica é identificado
por um número atômico, que corresponde ao número de
prótons (carga positiva) do átono do elemento.
• Quando o átomo estiver em seu estado fundamental, o
número de elétrons (carga negativa) sempre será igual ao
número de prótons. 
CLASSIFICAÇÃO DOS ELEMENTOS
• Metais: São bons condutores de calor e eletricidade. São sólidos nas CNTP (com exceção do mercúrio), além de
maleáveis e dúcteis
• Não metais: São maus condutores de corrente elétrica e calor. Podem assumir qualquer estado físico na temperatura
ambiente.
• Gases nobres: Apresentam baixa reatividade, sendo até pouco tempo considerados inertes.
• Os elementos podem ser classificados em representativos ou de transição (interna e externa).
• Os representativos são aqueles cuja distribuição eletrônica termina em s ou p. 
• Os elementos de transição externa são aqueles cuja distribuição acaba em d, e os de transição interna acabam em f.
• Os elementos de transição interna são os que se encontram nas duas linhas bem embaixo na tabela e na verdade é
como se estivessem localizados no no sexto e sétimo período do grupo três.
PERÍODO
• Cada linha no sentido horizontal da tabela periódica
representa um período.
• Eles são em número de sete, e o período em que o elemento
se encontra indica o número de níveis que possui.
• Por exemplo o sódio (Na) está no período três, o que
significa que o seu átomo possui três camadas eletrônicas.
C O L U N A / FA M Í L I A
• As dezoito linhas verticais que aparecem na tabela são denominadas colunas, grupos ou famílias de
elementos.

• Os elementos do mesmo grupo possuem propriedades físicas e químicas parecidas e abrigam a


mesma quantidade de elétrons na camada de valência.

• Família 1A (Grupo 1): metais alcalinos (exceto hidrogênio);

• Família 2A (Grupo 2): metais alcalino terrosos;

• Família B (Grupo 3 à 12): metais de transição;

• Família 3A (Grupo 13): família do boro;

• Família 4A (Grupo 14): família do carbono;

• Família 5A (Grupo 15): família do nitrogênio;

• Família 6A (Grupo 16): calcogênios;

• Família 7A (Grupo 17): halogênios;

• Família 0 ou 8A (Grupo 18): gases nobres.


M E TA I S
• Representam a maior parte dos elementos químicos da tabela periódica e
possuem características como boa condução de energia e calor; brilho metálico;
solidez em condições ambientais, exceto o Mercúrio(Hg) e; maleabilidade.
Pertencem a categorias dos metais: prata (Ag), ouro (Au), ferro (Fe), cobre (Cu),
sódio (Na) e zinco (Zn)
A M E TA I S
• Os ametais possuem características opostas ao metais como estado físico variável
(podem ser sólidos, gasosos ou líquidos); má condutividade de energia e calor e;
inflexibilidade. São exemplos de ametais: carbono (C), fósforo (P), oxigênio (O),
bromo (Br), enxofre (S), flúor (F), iodo (I), nitrogênio (N) e astato (At); 
S E M I M E TA I S
• Esses elementos possuem características mistas dos metais e ametais como
condutibilidade elétrica mediana, brilho metálico moderado, alta temperatura
de fusão e possibilidade de fragmentação. São semimetais: Arsênio (As), boro
(B), germânio (Ge), antimônio (Sb) e telúrio (Te)
GASES NOBRES
• Chamados de sangue azul, os gases nobres, possuem apenas uma condição física,
gás, e são e encontrados de forma isolada na natureza. São exemplos: criptônio
(Kr), hélio (He), neônio (Ne), argônio (Uuo) e xenônio (Xe);
M E TA I S
ALCALINOS

• Esses elementos são muito reativos principalmente


com a água
• Esta reatividade aumenta conforme aumenta o número
atômico e o raio do átomo.
• Todos os elementos desse grupo são eletropositivos,
metais bons condutores de eletricidade, e
formam bases fortes
• São sólidos a temperatura ambiente, apresentam brilho
metálico e quando expostos ao ar oxidam facilmente.
M E TA I S
ALCALINOS
TERROSOS

• Possuem esse nome por serem geralmente encontrados


na terra

• São bastante reativos, porém menos que os metais do


grupo 1

• Também são eletropositivos e são mais duros e densos


do que os metais alcalinos
CALCOGÊNIOS

• Os calcogênios apresentam como principal característica o fato de os


elementos naturais (com exceção do livermório, que é artificial) dessa
família formarem compostos químicos com o elemento cobre (Cu).

• Com exceção do polônio e livermório, são todos ametais

• Os metais dessa família possuem a tendência de perder elétrons para


estabilizar-se;

• Os metais dessa família possuem a tendência de perder elétrons para


estabilizar-se;

• Com exceção do oxigênio (que é um gás), todos os elementos dessa


família encontram-se no estado sólido à temperatura ambiente.
HALOGÊNIO
S
• São os elementos mais
eletronegativos da tabela periódica,
ou seja, possuem a tendência de
receber elétrons em uma ligação

• Todos os elementos desta família


são não metais (ametais) e
representativos.

• Quando ligados entre si


formam ligações covalentes e quando
ligados com metais formam ligações
iônicas.
GASES NOBRES
• Possuem essa intitulação devido a ser constatado antigamente
que não possuíam tendência alguma a formarem ligações

• Isto ocorre devido à estabilidade de seus orbitais da camada


mais externa completamente preenchidos.
M E TA I S D E
TRANSIÇÃO
• Na tabela periódica, os metais de transição estão localizados
entre os grupos 2A e 3A
• Essa classe de elementos se subdivide em duas: a dos metais
de transição externa (constituindo o bloco d) e a dos metais de
transição interna (constituindo o bloco f)
• A maioria dos elementos de transição possui características
semelhantes a dos outros metais representativos: boa
condutibilidade térmica e elétrica, brilho (geralmente prateado
ou dourado)
• tendem a ser mais duros e possuírem maiores Pf e Pe do que
os metais alcalinos e alcalino-terrosos
CONFIGURAÇÃO
ELETRÔNICA
• Os 7 períodos da Tabela Periódica correspondem às 7
camadas ou níveis eletrônicos dos átomos. Desse modo,
exemplificando, o ferro (Fe-26) está no 4 o período, e por
isso já sabemos que seu átomo possui 4 camadas
eletrônicas (K, L, M, N).

• Nas colunas A, o número de elétrons na última camada


eletrônica é igual ao próprio número da coluna. Por
exemplo, o nitrogênio está na coluna 5A e, portanto, sua
última camada eletrônica tem 5 elétrons (s 2 p 3 ). É por
esse motivo que os elementos de uma mesma coluna A
têm propriedades químicas muito semelhantes
PROPRIEDADES APERIÓDICAS
• Propriedades cujos valores só aumentam com o número atômico, e outras cujos
valores só diminuem
• o número de massa sempre aumenta com o aumento do número atômico
• o calor específico do elemento no estado sólido sempre diminui com o aumento
do número atômico
R A I O AT Ô M I C O
• o raio atômico (r) de um elemento é a metade da
distância internuclear mínima (d) que dois átomos desse
elemento podem apresentar, sem estarem ligados
quimicamente.

• Aumenta de cima para baixo, da direita para a esquerda

• Isso acontece porque, para a direita, as camadas


eletrônicas são atraídas cada vez mais intensamente pelo
núcleo, pois a carga positiva do núcleo também cresce
para a direita.
V O L U M E AT Ô M I C O
• Chama-se volume atômico de um elemento o volume ocupado por 1
mol (6,02 X 10 23 átomos) do elemento no estado sólido.

• Notamos, então, que os elementos de maior volume atômico estão


situados na parte inferior e nas extremidades da Tabela Periódica
PONTO DE FUSÃO
E EBULIÇÃO
• É interessante notar que os elementos de menores pontos de fusão e
de ebulição são aqueles que podem se apresentar no estado líquido,
ou até mesmo no gasoso, em condições ambiente.

• Com exceção do hidrogênio, esses elementos estão situados à direita


e na parte superior do esquema da Tabela Periódica
E L E T R O N E G AT I V I D A
DE
• Representa a tendência que um átomo tem de atrair
elétrons para si em uma ligação química covalente em
uma molécula isolada.
• .Foi observado que, conforme o raio aumentava, menor
era atração do núcleo pelos elétrons compartilhados na
camada de valência. Por isso, a eletronegatividade
também aumenta no sentido contrário ao aumento do raio
atômico, sendo que varia na Tabela Periódica de baixo
para cima e da esquerda para a direita:
LIGAÇÕES
QUÍMICAS
INTRODUÇÃO
• As ligações químicas correspondem à união dos átomos para a formação das substâncias
químicas.
• Devem obedecer à regra do octeto, em que o átomo necessita de 8 elétrons na sua camada
de valência para se tronar estável
• Para tanto, o átomo procura sua estabilidade doando ou compartilhando elétrons com
outros átomos, donde surgem as ligações químicas.
LIGAÇÃO
IÔNICA
• A ligação iônica é aquela em que há transferência definitiva de elétrons entre
os átomos dos elementos químicos com formação de íons.

• Ocorre entre um metal e um ametal/semimetal/hidrogênio

• Também chamada de ligação eletrovalente, esse tipo de ligação é realizada


entre íons (cátions e ânions)

• Para ocorrer uma ligação iônica os átomos envolvidos apresentam


tendências opostas: um átomo deve ter a capacidade de perder elétrons
enquanto o outro tende a recebê-los.

• Para ocorrer uma ligação iônica os átomos envolvidos apresentam


tendências opostas: um átomo deve ter a capacidade de perder elétrons
enquanto o outro tende a recebê-los.
LIGAÇÃO IÔNICA
N A TA B E L A
PERIÓDICA
• A ligação iônica ocorre, em geral, entre átomos de metais
com átomos de não-metais, pois:
• os átomos dos metais possuem 1, 2 ou 3 elétrons na última
camada e têm forte tendência a perdê-los
• os átomos dos não-metais possuem 5, 6 ou 7 elétrons na
última camada e têm acentuada tendência a receber mais 3, 2
ou 1 elétron e, assim, completar seus octetos eletrônicos
• Os elementos da coluna 4A têm quatro elétrons na última
camada. Eles não apresentam tendência nem para perder nem
para ganhar elétrons. Por esse motivo, quando esses
elementos se unem a outros para atingir um octeto completo,
tendem a não formar ligações iônicas.
LIGAÇÃO
C O VA L E N T E
• Também chamada de ligação molecular, as ligações
covalentes são ligações em que ocorre o compartilhamento
de elétrons para a formação de moléculas estáveis, segundo a
Teoria do Octeto; diferentemente das ligações iônicas em
que há perda ou ganho de elétrons
• A ligação covalente é um tipo de ligação química que ocorre
entre átomos de hidrogênio, ametais e semimetais, com a
finalidade de ficarem estáveis.
• Visto que não é possível que todos recebam elétrons, senão
pelo menos um não ficaria estável, então os átomos
envolvidos na ligação covalente compartilham um ou mais
pares de elétrons.
LIGAÇÃO
C O VA L E N T E N A
TA B E L A P E R I Ó D I C A
• Como conclusão, podemos dizer que a ligação é
covalente quando os dois átomos apresentam a tendência
de ganhar elétrons.
• Isso ocorre quando os dois átomos têm 4, 5, 6 ou 7
elétrons na última camada eletrônica, ou seja, quando os
dois átomos já se “avizinham” na configuração de um
gás nobre.

• Em outras palavras, a ligação covalente aparece entre


dois átomos de não-metais, ou semimetais ou, ainda,
entre esses elementos e o hidrogênio.
L I G A Ç Ã O C O VA L E N T E D A T I VA
• Também chamada de ligação coordenada, ocorre quando um dos átomos apresenta seu
octeto completo, ou seja, oito elétrons na última camada e o outro, para completar sua
estabilidade eletrônica, necessita adquirir mais dois elétrons.
• Isso ocorre porque é estabelecida uma dupla ligação do enxofre com um dos oxigênios
para atingir sua estabilidade eletrônica e, além disso, o enxofre doa um par de seus
elétrons para o outro oxigênio para que ele fique com oito elétrons na sua camada de
valência.
COMPOSTO MOLECULAR X
COMPOSTO IÔNICO
• Um composto é considerado composto molecular quando apresenta
exclusivamente ligações covalentes.
• Um composto é considerado composto iônico desde que possua pelo menos uma
ligação iônica (mesmo apresentando várias ligações covalentes).
• Num composto iônico não existem moléculas, mas aglomerados iônicos.
LIGAÇÃO
METÁLICA
• É a ligação que ocorre entre os metais, elementos considerados
eletropositivos e bons condutores térmico e elétrico. Para tanto,
alguns metais perdem elétrons da sua última camada chamados
de "elétrons livres" formando assim, os cátions.

• A partir disso, os elétrons liberados na ligação metálica formam


uma "nuvem eletrônica", também chamada de "mar de elétrons"
que produz uma força fazendo com que os átomos do metal
permaneçam unidos.

• Os metais apresentam estado físico sólido em temperatura


ambiente, com exceção do mercúrio, o único metal líquido nessas
condições. As substâncias metálicas são boas condutoras de calor
e eletricidade e, além disso, apresentam um brilho característico.
GEOMETRIA
MOLECULAR
INTRODUÇÃO
• Geometria molecular é o formato adotado por uma molécula constituída por ligação
covalente no plano espacial. Essa forma baseia-se na maneira como os átomos que compõem
a molécula, que deve apresentar mais de dois átomos, estão dispostos em torno do átomo
central.
• Sabemos que a ligação covalente é a que ocorre pelo compartilhamento de pares eletrônicos
nas camadas de valência dos átomos
• Esses pares são chamados de pares eletrônicos ligantes.
• Em muitos casos sobram, na camada de valência, pares de elétrons que não participam de
ligação alguma, sendo chamados, por isso, de pares eletrônicos livres ou de pares não-ligantes
TEORIA DA
REPULSÃO DE
PA R E S
• Ao redor do átomo central, os pares eletrônicos ligantes e
os não-ligantes se repelem, tendendo a ficar tão afastados
quanto possível.
• Com esse afastamento máximo, a repulsão entre os pares
eletrônicos será mínima e, portanto, a estabilidade da
molécula, como um todo, será máxima.
POLARIDADE DE LIGAÇÕES

Uma ligação covalente é apolar


quando apenas átomos de um
Enquanto que toda ligação iônica
Ligações químicas são mesmo elemento químico estão
é polar, a polaridade da ligação
classificadas em polares ou unidos; já quando são elementos
covalente depende dos átomos
apolares. diferentes, há diferença de
presentes na molécula.
eletronegatividade e a molécula é
polar.

A eletronegatividade é uma
propriedade periódica que A diferença de A diferença de
representa a capacidade que eletronegatividade entre átomos eletronegatividade entre átomos
um átomo tem de atrair para si os classifica as ligações em polar e classifica as ligações em polar e
elétrons de uma ligação apolar. apolar.
estabelecida com outro átomo.
POLARIDADE DA LIGAÇÃO
IÔNICA
• Quando um átomo doa elétrons, ele fica carregado positivamente e
recebe o nome de cátion. O átomo que recebe os elétrons se torna
uma espécie carregada com carga negativa e recebe o nome de ânion.
• Nesse caso, a diferença de eletronegatividade ultrapassa o valor de
1,7 devido a forte atração de um dos átomos pelos elétrons, fazendo
com que a ligação seja polar.
• Como um átomo cede elétrons e o outro recebe, formam-se polos no
composto e, por isso, toda ligação iônica é polar.
POLARIDADE DE
MOLÉCULAS
• A polaridade de uma ligação e de uma molécula está
relacionada à distribuição dos elétrons ao redor dos átomos. 

• Se essa distribuição for simétrica, a molécula será apolar, mas


se for assimétrica, sendo que uma das partes da molécula
possui maior densidade eletrônica, então se trata de uma
molécula polar.
GEOMETRIA
LINEAR
• Essa geometria molecular ocorre quando há uma
molécula diatômica (dois átomos) ou triatômica (três
átomos) na qual o átomo central está ligado diretamente a
outros dois átomos. No caso da molécula triatômica, não
há nuvem eletrônica não ligante.
GEOMETRIA ANGULAR
• Essa geometria molecular ocorre quando há uma molécula triatômica (três
átomos) cujo átomo central liga-se diretamente a dois outros átomos. Essa ligação
apresenta, obrigatoriamente, uma ou duas nuvens eletrônicas não ligantes.
GEOMETRIA TRIGONAL PLANA
• Essa geometria molecular ocorre quando se tem uma molécula tetratômica
(quatro átomos) na qual o átomo central liga-se diretamente a três outros átomos.
Nessa estrutura, não há nuvem eletrônica não ligante.
GEOMETRIA PIRAMIDAL
• Essa geometria molecular ocorre quando há uma molécula tetratômica (quatro
átomos) cujo átomo central liga-se diretamente a três outros átomos. Essa
estrutura apresenta, obrigatoriamente, uma nuvem eletrônica não ligante.
GEOMETRIA TETRAÉDRICA
• Essa geometria molecular ocorre quando há uma molécula
pentatômica (cinco átomos) cujo átomo central, que não
apresenta nuvem eletrônica não ligante, liga-se diretamente a
quatro outros átomos.
GEOMETRIA BIPIRAMIDAL
• Essa geometria molecular ocorre quando há uma molécula hexatômica (seis
átomos) cujo átomo central liga-se diretamente a cinco outros átomos. Nesse
caso, não há nuvem eletrônica não ligante.
G E O M E T R I A O C TA É D R I C A
• Essa geometria molecular ocorre quando há uma molécula heptatômica (sete
átomos) na qual o átomo central liga-se diretamente a seis outros átomos. Nesse
caso, não há nuvem eletrônica não ligante.
FORÇAS INTERMOLECULARES
• Em condições ambientes, os compostos iônicos são sólidos, devido às forças
elétricas de atração entre seus cátions e ânions.
• Do mesmo modo, os metais são quase todos sólidos, devido à forte união que a
ligação metálica exerce sobre seus átomos.
• Já as substâncias covalentes podem ser sólidas, líquidas ou gasosas. Isso prova
que entre suas moléculas podem existir forças de atração maiores ou menores.
DIPOLO-DIPOLO
• O dipolo-dipolo ocorre entre as moléculas dos compostos
polares e é considerada uma interação de força
intermediária.
• Os elétrons estão distribuídos de forma assimétrica e
assim o elemento mais eletronegativo atrai os elétrons
para si.

• Nas ligações dipolo-dipolo, as moléculas polares


interagem de maneira que os polos opostos sejam
preservados.
LIGAÇÃO DE HIDROGÊNIO
• A ligação ou ponte de hidrogênio ocorre em moléculas polares que têm o hidrogênio unido à elementos
eletronegativos e com volume atômico baixo, como o oxigênio (O), flúor (F) e nitrogênio (N).
• É a força intermolecular mais forte, pois existe uma grande diferença de eletronegatividade entre os
elementos.
• Um exemplo de ligação de hidrogênio ocorre na molécula de água (H2O) nos estados sólido e líquido.
• Na água líquida essa interação ocorre de forma desordenada, enquanto que no gelo as moléculas
dispõem-se tridimensionalmente em uma estrutura cristalina organizada.
DIPOLO INDUZIDO
• O dipolo induzido é constituído pela atração não gravitacional que ocorre em
todas as moléculas e é o único tipo de atração entre moléculas apolares.
• Os elétrons estão distribuídos de forma uniforme e não há formação de dipolo
elétrico. Porém, quando as moléculas apolares se aproximam induzem a
formação de dipolos temporários.
LIGAÇÕES INTERMOLECULARES
X INTRAMOLECULARES
• as ligações químicas (iônica, covalente e metálica) que existem nas moléculas ou
agregados iônicos (intramoleculares) são fortes e responsáveis pelas propriedades
químicas das substâncias;
• as ligações intermoleculares (dipolo-dipolo, ligações de hidrogênio e forças de
Van der Waals ou forças de London) que ocorrem entre as moléculas são mais
fracas e responsáveis pelas propriedades físicas das substâncias.

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