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DESCRIÇÃO TÉCNICA DE FERTILIZANTES

1- URÉIA

Fertilizante nitrogenado sólido de maior concentração em Nitrogênio. É a principal


fonte de nitrogênio para a agricultura brasileira, sendo responsável por cerca de
54% do consumo no país.
1.1- FÓRMULA QUÍMICA: CO(NH2)2
1.2- GARANTIA: Mínimo de 44% de N total. A PETROBRÁS garante o mínimo de
46% de N total, porém, para isso ela deve apresentar 98,8% de pureza.
1.3- FORMA QUÍMICA DO NITROGÊNIO: 100% na forma amídica.
1.4- COLORAÇÃO: Branco
1.5- NATUREZA FÍSICA: Granulado Cristalino e Perolada ou Prill
1.6- OBTENÇÃO: Reação da amônia com gás carbônico sob pressão. O gás
carbônico natural é utilizado como fonte de Hidrogênio (H), e o ar atmosférico
fornece o Nitrogênio (N). Estes dois elementos são industrialmente combinados
para formar Amônia (NH3) que, com gás carbônico gera a Uréia.
1.7- BIURETO (ALOFANAMIDA): A uréia pode conter concentrações variáveis
deste produto o qual é tóxico para os vegetais (principalmente quando aplicado
junto a semente ou em aplicação foliar). O teor de biureto não pode ser maior que
1,5% para aplicação direta no solo e 0,3% para aplicação foliar. No produto
convencional o teor máximo está próximo a 1%.
1.8- DENSIDADE REAL (g/ml): 1,34
1.9- DENSIDADE APARENTE (g/ml): 0,73
1.10- UMIDADE: 0,3% (padrão) e 0,5% (máximo tolerável para o produto
comercial).
1.11- SOLUBILIDADE (g/100 ml de água) a 25º C: 119
1.12- PONTO HIGROSCÓPICO (a 30º C): 72
2- NITRATO DE AMÔNIO

Fertilizante nitrogenado sólido com 34% de Nitrogênio total, sendo metade na


forma nítrica (NO3) e metade na forma amoniacal (NH 4). Muito usado na
agricultura por possuir menor volatilização e acidificação do solo. Foi o fertilizante
nitrogenado mais utilizado no mundo até o fim dos anos 80.
2.1- FÓRMULA QUÍMICA: NH4NO3
2.2- GARANTIA: Mínimo de 32% de N total. A garantia comercial é de 34%.
2.3- FORMA QUÍMICA DO NITROGÊNIO: 50% na forma nítrica e 50% na forma
amoniacal.
2.4- COLORAÇÃO: Branco ou branco amarelado claro.
2.5- NATUREZA FÍSICA: Granulado cristalino.
2.6- OBTENÇÃO: Neutralização do ácido nítrico pela amônia. O nitrogênio do ar
(N2) é transformado em amônia (NH3) que é usado para produção de ácido nítrico
(HNO3). Posteriormente a amônia é reagida com ácido nítrico originando uma
solução de nitrato de amônio, esta solução é concentrada e perolada dando a
forma sólida final do produto.
2.7- DENSIDADE REAL (g/ml): 1,73
2.8- DENSIDADE APARENTE (g/ml): 1,0
2.9- UMIDADE: 0,3% (padrão) e 0,5% (máximo tolerável para o produto
comercial).
2.10- SOLUBILIDADE (g/100 ml de água) a 25º C: 187
2.11- PONTO HIGROSCÓPICO (a 30º C): 59
3- SULFATO DE AMÔNIO

Fertilizante nitrogenado sólido com 21% de nitrogênio, contendo também o


macronutriente enxofre. Decompõe-se por aquecimento libertando amônia
(hidrogenossulfato de amônia) e eventualmente água, dióxido de enxofre e
amoníaco.
3.1- FÓRMULA QUÍMICA: (NH4)2 SO4
3.2- GARANTIA: Mínimo de 21% de N total. O produto comercial possui 21%
(com 99% de pureza).
3.3- FORMA QUÍMICA DO NITROGÊNIO: 100% na forma amoniacal.
3.3.1- COMPOSIÇÃO ADICIONAL: 22 a 24% de Enxofre.
3.4- COLORAÇÃO: Branco acinzentado, dourado, pardo claro e pardo escuro.
3.5- NATUREZA FÍSICA: Farelado (stander) ou granulado.
3.6- OBTENÇÃO:
- Neutralização do ácido sulfúrico pela amônia.
- Aproveitamento de subprodutos das fabricas de gás, gases de coqueira ou
de gases provenientes de unidades de ácido sulfúrico.
- Reação de carbonato de amônio com gesso.
- Recuperação de subprodutos líquidos obtidos na produção da
caprolactama acrilonitrilo e outros produtos industriais, quando o resíduo
possui 35% de sulfato de amônio em solução.
3.7- TIOCINATO DE AMÔNIO (NH4CNS): Pode estar presente no sulfato de
amônio obtido como subproduto de coqueira. Sendo tóxico aos vegetais, o teor
não pode exceder a 1%.
3.8- DENSIDADE REAL (g/ml): 1,77
3.9- DENSIDADE APARENTE (g/ml): 0,97
3.10- UMIDADE: 0,2% (padrão) e 0,5% (máximo tolerável para o produto
comercial).
3.11- SOLUBILIDADE (g/100 ml de água) a 25º C: 70,6
3.12- PONTO HIGROSCÓPICO (a 30º C): 81,1
4- FOSFATO MONOAMÔNICO (MAP)

Fertilizante nitrofosfatado de alta concentração.


4.1- FÓRMULA QUÍMICA: NH4H2PO4
4.2- GARANTIA: Mínimo de 9% de N total e 48% de P 2O5 (C.N.A. + ÁGUA) com
no mínimo 44% de P2O5 (ÁGUA). O produto comercial possui 11% de N total, 52%
de P2O5 (C.N.A. + ÁGUA) e 44% de P2O5 (ÁGUA).
4.3- FORMA QUÍMICA DO NITROGÊNIO: Amoniacal
4.4- COLORAÇÃO: Branco, creme ou marrom escuro.
4.5- NATUREZA FÍSICA: Farelado (quase pó) e granulado.
4.5.1- REVESTIMENTO: Os produtos da Fosfértil estão sendo tratados com
um produto denominado HIDRO OIL, que é uma mistura de óleos vegetais
aditivados com a função de reduzir a quantidade de pó no produto final.
Este produto vem substituir o óleo mineral bpf por apresentar características
mais favoráveis em relação a biodegrabilidade no solo e menor impacto
ambiental sobre microorganismos.
4.6- OBTENÇÃO: Reação entre a amônia e ácido fosfórico, sendo este substituído
às vezes, facilmente, por outros. Em geral o ácido fosfórico concentrado por via
úmida ou via seca e a amônia anidra são colocados num reator, sendo o vapor
d’água produzido devido ao calor, aspirado. Uma centrifuga separa os cristais que
em seguida são secos e peneirados.
4.7- DENSIDADE APARENTE (g/ml): 0,97
4.8- UMIDADE: 1,5% (padrão) e 2,0% (máximo tolerável para o produto
comercial).
4.9- SOLUBILIDADE (g/100 ml de água) a 30º C: 43
4.10- PONTO HIGROSCÓPICO (a 30º C): 92
5- SUPERFOSFATO SIMPLES AMONIADOS (03-17-00 / 01-18-00)

5.1- FÓRMULA QUÍMICA: CaH(PO4).2H2O


5.2- GARANTIA: Mínimo de 1% de N total e 14% de P 2O5 (C.N.A. + ÁGUA). O
somatório de N+ P2O5 deve ser no mínimo 18%. Há duas formulações básicas
trabalhadas comercialmente o 03-17-00 e o 01-18-00.
5.3- FORMA QUÍMICA DO NITROGÊNIO: Amoniacal.
5.4- COMPOSIÇÃO COMPLEMENTAR: P2O5 total de 17-19%, P2O5 (ÁGUA) de
11-13%, Ca de 16-19% e S de 11-12%, independente da formulação.
5.5- COLORAÇÃO: Branco, creme ou marrom escuro (normalmente quando
revestido por óleo mineral bpf).
5.6- NATUREZA FÍSICA: Granulado.
5.7- OBTENÇÃO: Superfosfato é o termo genérico usado para denominar um
fertilizante fosfatado simples (sólido), obtido a partir da reação de concentrado
fosfático com ácido sulfúrico ou ácido fosfórico. O produto do ataque do ácido é
denominado superfosfato simples (SSP), o restante da solubilização com ácido
fosfórico é conhecido como superfosfato triplo (TSP). Para produção de
Superfosfato simples amoniado o pó (SSP), que é retomado após a cura (mínimo
5 dias), alimenta o granulador onde forma o grão com adição de água, e com a
adição da amônia fixa-se o nitrogênio na formulação. A dosagem da amônia é que
vai determinar o produto final obtido (03-17-00 ou 01-18-00).
5.8- DENSIDADE APARENTE (g/ml): 1,23
5.9- UMIDADE: 1,5% (padrão) e 3,0% (máximo tolerável para o produto
comercial).
5.10- PONTO HIGROSCÓPICO (a 30º C): 90
6- SUPERFOSFATO TRIPLO

Fertilizante fosfatado simples de alta concentração em P 2O5.


6.1- FÓRMULA QUÍMICA: 10 Ca(H2PO4)2.H2O
6.2- GARANTIA: Mínimo de 41% de P2O5 (C.N.A. + ÁGUA) e 36% P 2O5 (ÁGUA).
O produto comercial granulado possui 46% de P 2O5 (C.N.A. + ÁGUA) e 36% P2O5
(ÁGUA).
6.3- COMPOSIÇÃO COMPLEMENTAR: 10-14% de Ca e 1-2% de S (hoje não
usamos enxofre na base de cálculo para ter maior segurança em nossos
fechamentos).
6.4- COLORAÇÃO: Cinza em tonalidade clara ao escuro, palha.
6.5- NATUREZA FÍSICA: Farelado grosso e granulado.
6.6- OBTENÇÃO: Reação da rocha fosfática com ácido fosfórico.
6.7- FLUOR: Está presente com concentração em torno de 0,6%, fato que deve
ser considerado quando se deseja fazer uso em arraçoamento de bovinos, para
isso a mistura final nunca pode apresentar teor de flúor superior a 0,2%.
6.8- DENSIDADE APARENTE (g/ml): 0,99
6.9- UMIDADE: 1,5% (padrão) e 3,0% (máximo tolerável para o produto
comercial).
6.10- PONTO HIGROSCÓPICO (a 30º C): 94
7- CLORETO DE POTÁSSIO

Fertilizante potássico de maior utilização. É um halogeneto composto de potássio


e de cloro.
7.1- FÓRMULA QUÍMICA: KCl
7.2- GARANTIA: Mínimo 58% de K2O (ÁGUA). O produto comercial importado é
garantido a 60% de K2O (Água).
7.3- COMPOSIÇÃO COMPLEMENTAR: 45-48 DE Cloro (Cl).
7.4- COLORAÇÃO: Branco, rosa ou vermelho em diversas tonalidades.
7.5- NATUREZA FÍSICA: Standard (pó), coarse (farelado ou farelado grosso) e
granular (granulado).
7.6- OBTENÇÃO: A partir de sais brutos de potássio por dissoluções seletivas,
flotação ou outros métodos de separação. Na Vale do Rio Doce o produto é
produzido através da lavra subterrânea (460 m de profundidade) de silvinita com
posterior beneficiamento pelo processo de flotação.
7.7- DENSIDADE REAL (g/ml): 1,99
7.8- DENSIDADE APARENTE (g/ml): 1,0 (granulado) e 1,1 (pó).
7.9- UMIDADE: 0,5% (padrão) e 1,0% (máximo tolerável para o produto
comercial).
7.10- SOLUBILIDADE (g/100 ml de água) a 20º C: 34
7.11- PONTO HIGROSCÓPICO (a 30º C): 83
8- MICRONUTRIENTES

Normalmente fornecido na forma de óxidos, ácidos, sais e oxi-sulfatos.

8.1- BORO
-COLEMANITA (Ca2B6O11.5H2O) – B= 10%
-ULEXITA (Na2O.2CaO.5B2O3.16H2O) – B= 10%
-BOROGRAN / PLANTBORO (Boratos normalmente obtidos a partir da ulexita em
reação ácida que torna o elemento disponível) – B= 10% (meio ácido) com 60-
70% de solubilidade em água.

8.2 - ZINCO / MANGANÊS E COBRE


ZINCOGRAN / PLANTOZINCO – Zn= 15%
PLANTICOBRE – Cu= 15%
PLANTIMANGANÊS – Mn= 30%
As fontes normalmente são subprodutos de outras indústrias (rejeitos, escórias ou
lixos industriais). Esses produtos contêm altos teores de Fe e por vezes
apresentam outros elementos indesejáveis como Cadmo e Chumbo.

8.3 – MIX DE MICRONUTRIENTES, FTE’S, FRITAS E ETC.


A rigor não temos processos de fabricação de fritas, tal qual como o modelo
americano, onde os micronutrientes, juntamente com sílica e boratos são fundidos
a 1300 º C e ao sair do forno são moídos muito finamente. Devido à insolubilidade
em água estes produtos são utilizados na forma fina.
Aqui as matérias primas (óxidos) são misturadas na forma fina, aciduladas e
granuladas, resultando em produtos comercializados como oxi-sulfatos.
Zn (%) B (%) Cu (%) Fe (%) Mn (%) Mo (%) Mg (%)
BR 12 9 1,8 0,8 3 2 0,1 -
N.C.OESTE 12 1,6 1,6 - 8 - -
HORTOGRAN 2 1,8 0,3 - 1,8 0,0625 18

GUIA GERAL DE RECOMENDAÇÕES DE FERTILIZANTES


DEFNIÇÕES BÁSICAS

1- NUTRIENTE VEGETAL: Elemento químico essencial ou benéfico para o


crescimento e produção dos vegetais, fornecido pelo ar, pela água e pelo solo.
Obs.: A maioria dos nossos solos são pobres de origem ou empobrecidos pelo uso
inadequado.

1.1- NUTRIENTES NÃO MINERAIS:


- Carbono (C)
- Hidrogênio (H)
- Oxigênio (O)
Estes nutrientes são encontrados e fornecidos pelo “ar” e pela água.

1.2- NUTRIENTES MINERAIS:


- Nitrogênio (N) - Cobalto (Co)
- Fósforo (P) - Cobre (Cu)
- Potássio (K) - Ferro (Fe)
-Cálcio (Ca) - Manganês (Mn)
- Magnésio (Mg) - Molibdênio (Mo)
- Enxofre (S) - Silício (Si)
- Boro (B) - Zinco (Zn)
- Cloro (Cl)
Estes são fornecidos pelo solo quando este os contém ou através de adubação.

Adubação = exigência da cultura – fornecimento pelo solo. Sempre que a


exigência da cultura em nutrientes for maior que o fornecimento natural do solo
necessário se faz a prática de adubação. A análise química e física do solo é a
técnica recomendada para dimensionar adequadamente as adubações de modo
qualitativo e quantitativo.
2- CLASSIFICAÇÃO DIDÁTICA DOS NUTRIENTES:
- MACRONUTRIENTES PRIMÁRIOS: N, P, K
- MACRONUTRIENTES SECUNDÁRIOS: Ca, Mg, S
- MICRONUTRIENTES: B, Cl, Cu, Co, Fe, Mn, Mo, Si, Zn

Obs.: As três classes de nutrientes são igualmente importantes (já que todos
essenciais) e a falta de qualquer um deles pode limitar o crescimento e a
produção das culturas. Essa classificação obedece a razões apenas
quantitativas uma vez que os elementos primários são exigidos em maior
quantidade do que os secundários e estes normalmente exigidos em
quantidades maiores em relação aos micronutrientes.

3- FERTILIZANTES

Substância mineral ou orgânica, natural ou sintética, fornecedora de um ou mais


nutrientes de plantas. Utilizados para complementar de modo qualitativo e
quantitativo o fornecimento de nutrientes do solo para as plantas.

3.1- FERTILIZANTE SIMPLES

Constituído fundamentalmente de um composto químico.

A- URÉIA (46-00-00) GRANULADA


 É o fertilizante nitrogenado de maior concentração no mercado.
 Apresenta-se na forma de grânulos brancos sendo fonte de Nitrogênio de alta
concentração, com isso apresenta:
- menor custo por unidade de nitrogênio;
- menor custo com transporte, armazenamento e aplicação;
 Pode ser usada para aplicação via solo (método tradicional) e por ser altamente
solúvel em água, também aplica-se via água de irrigação e via foliar. Nas
aplicações via solo recomenda-se incorporá-la ao solo para reduzir o problema de
volatilização (perda para atmosfera) sendo esta uma desvantagem em relação ao
Nitrato de Amônio e Sulfato de Amônio.
 Utilizada normalmente para compor misturas fertilizantes para uso em cobertura
(Exemplos: 20-00-20, 20-05-20, 10-10-10, 30-00-20, e 36-00-12, dentre outras) e
ainda para aplicação pura em cobertura das diversas culturas (milho, feijão, arroz,
etc.).
 É incompatível em misturas (sob armazenamento) com Superfosfato Simples,
Superfosfato Triplo e Nitrato de Amônio.
 Por ser altamente higroscópica (capacidade de absorver água pela atmosfera)
recomenda-se não deixar o produto exposto fora das sacarias.

B- NITRATO DE AMÔNIO (34-00-00) OU NP (33-03-00) GRANULADO


 Fertilizante nitrogenado de concentração intermediária entre Sulfato de Amônio e
Uréia.
 Apresenta-se na forma de grânulos brancos ou amarelo claro.
 Pode ser usado para aplicação via solo (método tradicional) e por ser altamente
solúvel em água, também aplica-se via água de irrigação e via foliar. Nas
aplicações via solo apresenta perda reduzida por volatilização devido a
propriedade químicas próprias.
 Utilizado normalmente para compor misturas fertilizantes para uso em cobertura
(Exemplos: 20-00-20, 20-05-20, 10-10-10, 18-00-27, etc.) e ainda para aplicação
pura em cobertura das diversas culturas (cana-de-açúcar, tomate industrial, citros,
etc.).
 Por ser altamente higroscópico recomenda-se não deixar o produto exposto fora
das sacarias.
 É incompatível em mistura com Uréia.
 Possui propriedades explosivas, razão que a sua comercialização seja
controlada pelo Ministério do Exército.

C- SULFATO DE AMÔNIO (21-00-00) FARELADO


 Fertilizante nitrogenado de menor concentração em nitrogênio, possuindo
também Enxofre em sua composição (24%).
 Apresenta-se na forma de cristais brancos, dourados ou cinza sendo que a cor
não interfere nas propriedades fertilizantes. Esses cristais podem ser classificados
em granulometria farelada (mais comum) ou granulada (pouco expressão no
mercado).
 Pode ser usado para aplicação via solo (método tradicional) e excepcionalmente
aplica-se também via água de irrigação e via foliar sendo menos solúvel do que a
uréia e o Nitrato de Amônio. Nas aplicações via solo apresenta perda reduzida por
volatilização devido a propriedades químicas próprias.
 Utilizado normalmente para compor misturas fertilizantes para uso em plantio e
cobertura (Exemplos: 06-20-18, 08-20-18, 08-25-15, 15-00-15, 20-00-20, 20-05-
20, 10-10-10, 18-00-27, etc.) e ainda para aplicação pura em cobertura nas
diversas culturas (milho, arroz, feijão, cana-de-açúcar, pastagens, etc.).
 É pouco higroscópico e não apresenta restrição de compatibilidade em misturas
sólidas.

D- FOSFATO MONOAMÔNICO OU M.A.P. (10,5-54-00 / 12-52-00)


GRANULADO
 Fertilizante Nitro-fosfatado de alta concentração.
 Apresenta-se na forma granulada (maior expressão) ou pó, a coloração pode ser
branca, palha ou marrom enegrecido.
 Utilizado em composição de misturas fertilizantes diversas e também para a
aplicação via solo puro em pré-plantio ou plantio (maior expressão) e em cobertura
de plantas perenes (menos comum).
E- SUPERFOSFATO SIMPLES AMONIADO OU SUPERSIMPLES (03-17-00)
GRANULADO
 Fertilizante Nitro-fosfatado de baixa concentração NP, possuindo também
enxofre (S)= 12% e Cálcio (Ca)= 17%.
 Apresenta-se na forma granulada, a coloração pode ser branca, palha ou
marrom enegrecido.
 Usado em composição de misturas fertilizantes diversas e também para
aplicação via solo puro ou pré-plantio ou plantio (maior expressão) e em cobertura
de plantas perenes (menos comum).

F- SUPERFOSFATO TRIPLO OU T.S.P (00-46-00) GRANULADO


 Fertilizante fosfatado de alta concentração, possuindo também enxofre (S)=1-2%
e cálcio (Ca)= 12%.
 Apresenta-se na forma granulada, a coloração pode ser branca, palha ou
marrom enegrecido.
 Utilizado em composição de mistura fertilizantes diversas e também para
aplicação via solo puro ou pré-plantio ou plantio (maior extensão) e em cobertura
de culturas perenes (menos comum).
 Incompatível com a uréia em mistura sólida sob armazenamento.

G- CLORETO DE POTÁSSIO (00-00-58 OU 00-00-60) GRANULADO OU PÓ


 Fertilizante potássico.
 Apresenta-se na forma granulada ou pó, as colorações mais comuns são o rosa
e o vermelho existindo também o branco.
 Utilizado em misturas fertilizantes e também para aplicação puro em pré-plantio,
plantio ou cobertura.
H- MICRONUTRIENTES
 Os micronutrientes podem ser apresentados puros (Exemplo: Zinco 15%) ou
mais comumente em mistura de micronutrientes conhecidos como F.T.E’S (BR 12,
NEW CENTRO OESTE ETC.). Esses produtos são utilizados normalmente para
composição de misturas fertilizantes “micradas”. Exemplos: 05-25-15 + 0,4% de
Zn, 02-20-18 + 30 kg de BR12, 02-20-20 + 50 kg de NEW CENTRO OESTE.
RECOMENDAÇÕES TÉCNICAS

MILHO / SORGO
ADUBAÇÃO DE PLANTIO DOSE EM KG / HA
05-25-15 + MICROS 300 – 400 – 500
08-20-18 + MICROS 300 – 400 – 500
MICROS - 0,4 A 1,0% DE Zn OU 30-80 KG DE FTE BR 12 / NEW C. OESTE
ADUBAÇÃO DE COBERTURA DOSE EM KG / HA
SULFATO DE AMÔNIO 200 – 300 – 450
URÉIA 100 – 150 – 200
30-00-20 150 – 200 – 300
36-00-12 120 – 170 – 250
ÉPOCA DE APLICAÇÃO – ESTÁGIO DE 6 A 8 FOLHAS EXPANDIDAS (EM
TORNO DE 20-30 DIAS APÓS EMERGÊNCIA)

ARROZ
ADUBAÇÃO DE PLANTIO DOSE EM KG / HA
04-20-18 + MICROS 300 – 400 – 500
05-25-15 + MICROS 300 – 400 – 500
08-20-18 + MICROS 300 – 400 – 500
MICROS - 0,4 A 1,5% DE Zn OU 30-80 KG DE FTE BR 12 / NEW C. OESTE
ADUBAÇÃO DE COBERTURA DOSE EM KG / HA
SULFATO DE AMÔNIO 100 – 200 – 300
URÉIA 70 – 90 – 130
ÉPOCA DE APLICAÇÃO – ESTÁGIO DE PERFILHAMENTO (EM TORNO DE 20-
25 DIAS APÓS EMERGÊNCIA)

FEIJÃO
ADUBAÇÃO DE PLANTIO DOSE EM KG / HÁ
04-20-18 + MICROS 300 – 400 – 500
05-25-15 + MICROS 300 – 400 – 500
08-20-18 + MICROS 300 – 400 – 500
MICROS – 30-80 KG BR 12 OU BR 12 + BORO
ADUBAÇÃO DE COBERTURA DOSE EM KG / HA
SULFATO DE AMÔNIO 200 – 300 – 400
URÉIA 100 – 130 – 180
ÉPOCA DE APLICAÇÃO – ESTÁGIO DE PERFILHAMENTO (EM TORNO DE 25-
30 DIAS APÓS EMERGÊNCIA)

SOJA
ADUBAÇÃO DE PLANTIO DOSE EM KG / HÁ
02-20-18 + MICROS 300 – 400 – 500
MICROS – 30-80 KG BR 12 OU NEW CENTRO OESTE
ADUBAÇÃO DE COBERTURA DOSE EM KG / HA
CLORETO DE POTÁSSIO GR. 70 – 80 – 100
ÉPOCA DE APLICAÇÃO – EM TORNO DE 25-30 DIAS APÓS EMERGÊNCIA
NORMALMENTE FAZ-SE COBERTURA EM SOJA EM 2 SITUAÇÕES:
1. Quando se aplica quantidade de potássio no plantio inferior a 60 kg/há
2. Solos arenosos.

MELÂNCIA
ADUBAÇÃO DE PLANTIO DOSE EM KG / HÁ
HORTIMAX PLANTIO 800 – 1000 – 1500
OU 200 A 400 GRAMAS POR PLANTA
ADUBAÇÃO DE COBERTURA DOSE EM KG / HA
HORTMAX COBERTURA 300 – 400 – 500
OU 75 A 125 GRAMAS POR PLANTA
ÉPOCA DE APLICAÇÃO – 1/3 DA DOSE AOS 15 DIAS APÓS EMERGÊNCIA E
2/3 AOS 35-40 DIAS APÓS EMERGÊNCIA.
ABACAXI
ADUBAÇÃO DE PLANTIO DOSE EM GRAMA / COVA
HORTMAX PLANTIO 15 – 25 – 50
ADUBAÇÃO DE COBERTURA DOSE EM GRAMA / PLANTA
HORTMAX COBERTURA 75 – 100
ÉPOCA DE APLICAÇÃO – 1/3 DA DOSE AOS 30 DIAS APÓS EMERGÊNCIA, 1/3
AOS 120 DIAS APÓS EMERGÊNCIA E 1/3 30 DIAS ATES DA INDUÇÃO
FLORAL.

CANA-DE-AÇÚCAR
CANA PLANTA
ADUBAÇÃO DE PLANTIO DOSE EM KG / HÁ
05-25-15 + MICROS 400 – 500 – 600
08-20-18 + MICROS 400 – 500 – 600
MICROS – 0,4 A 1,0% DE Zn OU 30-80 KG DE FTE BR 12 / NEW C. OESTE
ADUBAÇÃO DE COBERTURA DOSE EM KG / HA
SULFATO DE AMÔNIO 150 – 200 – 300
URÉIA 70 – 100 – 130
30-00-20 100 – 140 – 200
ÉPOCA DE APLIACAÇÃO – EM TORNO DE 50 DIAS APÓS BROTAÇÃO
CANA SOCA
ADUBAÇÃO DE PLANTIO DOSE EM KG / HÁ
12-06-12 500
20-05-20 300

TOMATE ENVARADO (MESA)


ADUBAÇÃO DE PLANTIO DOSE EM KG / HÁ
HORTMAX PLANTIO 3500 – 4500 – 7000
OU 250 A 500 GRAMAS POR PLANTA
APLICAR 80 % DA ADUBAÇÃO NO SULCO DE PLANTIO E 20% NA CHEGA DA
TERRA (AMONTÔA)
ADUBAÇÃO DE COBERTURA DOSE EM KG / HA
HORTMAX COBERTURA 1500 – 2000 – 2800
ou 25 g/planta (4 vezes) de 15 em 15 dias sendo a 1º cobertura 15 dias após a
chega de terra.
ou 25 g/planta (6 vezes) de 10 em 10 dias sendo a 1º cobertura 10 dias após a
chega de terra.
ou 25 g/planta (8 vezes) de 7 em 7 dias sendo a 1 cobertura 10 dias após a chega
de terra.

PASTAGEM
ADUBAÇÃO DE PLANTIO DOSE EM KG / HÁ
HORTMAX PLANTIO 300 – 400 – 500
SUPERFOSFATO SIMPLES + MICROS 300 – 400 – 500
MICROS – Zn= 0,4 A 1,0 % OU 30-80 KG BR 12
ADUBAÇÃO DE COBERTURA DOSE EM KG / HA
20-00-20 150 – 200 – 300
ÉPOCA DE APLICAÇÃO – EM TORNO DE 60 DIAS APÓS EMERGÊNCIA,
SENDO NECESSÁRIO REBAIXAR A PASTAGEM PARA EFETUAR ADUBAÇÃO
(PATOREIO COM ANIMAIS LEVES).

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