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Ambientais
Mestranda: Gabriela Cunha Corrêa Freitas de Oliveira
CASA ESTUDO
É uma ciência ampla e complexa que estuda as inter-
relações entre os seres vivos e destes com seu meio
ambiente.
(OMS, 2007)
O que são riscos ambientais?
(FUNASA, 2002)
As ameaças ambientais para a saúde humana podem ser divididas em
Perigos Perigos
Tradicionais Modernos
FUNASA
Fundação Nacional
de Saúde Órgão executivo do Ministério da Saúde, responsável
em promover a inclusão social por meio de ações de
Implementa a saneamento para prevenção e controle de doenças.
promoção a saúde
pública e a inclusão
social. Formular e implementar ações de promoção e
proteção à saúde relacionadas com as ações
estabelecidas pelo Subsistema Nacional de
Vigilância em Saúde Ambiental
(MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2017)
Vigilância Ambiental em Saúde
(FUNASA, 2002)
A vigilância ambiental atualmente é responsável por todas as ações de vigilância, prevenção e controle de
doenças transmissíveis, vigilância de fatores de risco para o desenvolvimento de doenças crônicas não
transmissíveis, saúde ambiental e do trabalhador e também pela análise de situação de saúde da
população brasileira.
(FUNASA, 2002)
Os programas buscam a construção de um sistema de informação para a vigilância em saúde
ambiental que integre aspectos de saúde e de meio ambiente, permitindo:
(FUNASA, 2002)
Divisão da Vigilância Ambiental
(FUNASA, 2002)
COFAB- Coordenação de Vigilância e Controle dos Fatores de Risco
Biológicos
(FUNASA, 2002)
CONAB- Coordenação de Vigilância e Controle dos Fatores de Risco Não
Biológicos
(FUNASA, 2002)
Contaminantes Ambientais
A vigilância dos fatores de risco relacionados aos contaminantes ambientais caracteriza-se por uma série
de ações, compreendendo a identificação de fontes de contaminação e modificações no meio ambiente
que se traduza em risco à saúde.
(FUNASA, 2002)
(FUNASA, 2002)
VigiÁgua – Programa Nacional de Vigilância da
Qualidade da Água
Mapeamento de áreas de risco em determinado território, utilizando a vigilância da qualidade da água
consumida pela população, seja ela distribuída por sistemas de abastecimento de água e aquelas
provenientes de soluções alternativas, para avaliação da potabilidade, ou seja, da qualidade e quantidade
consumida, com vistas a assegurar a qualidade da água e evitar que as pessoas adoeçam pela presença de
patógenos ou contaminantes presentes nas coleções hídricas.
(FUNASA, 2002)
VigiÁgua
(FUNASA, 2002)
SISÁGUA – Qualidade da Água
O Sistema de Informação de Vigilância da Qualidade da
Água para Consumo Humano (SISÁGUA) é um instrumento
do Vigiágua, que tem como objetivo auxiliar o gerenciamento
de riscos à saúde associados à qualidade da água
destinada ao consumo humano.
(FUNASA, 2002)
SISAR– Qualidade do Ar
Uma vez que uma localidade é definida como área de atenção ambiental atmosférica de interesse para
a saúde, é necessário selecionar dentre os indicadores de exposição e efeito de interesse do Vigiar.
Morbidade
Mortalidade
(FUNASA, 2002)
SISSOLO – Qualidade do Solo
Desenvolver um conjunto de ações a serem adotadas continuamente pelas autoridades de saúde pública
para reduzir o risco da exposição da população e dos profissionais de saúde, reduzir doenças e agravos
decorrentes deles bem como os danos à infraestrutura de saúde.
Dentre seus objetos de atuação estão os desastres naturais (inundações, seca e estiagem,
deslizamentos, dentre outros), os acidentes com produtos químicos, a emergência radiológica e a
nuclear.
Vigilância em Saúde Ambiental associada aos Fatores Físicos - tem por objetivo a proteção da
saúde da população decorrente da exposição a Radiações Ionizantes (RI) e Não Ionizantes (RNI), que
se caracterizam pela fonte de exposição.
Radiações Ionizantes:
Provoca efeitos celulares, podem ser usadas com grandes benefícios para a sociedade, como, por
exemplo, no diagnóstico e tratamento médico. Por outro lado, se esses efeitos ocorrem de maneira
indesejada, podem provocar danos ao ser humano, desde um simples eritema (vermelhidão) até a
síndrome aguda da radiação e que, inclusive, pode ser letal.
O Brasil, que foi palco do maior acidente radioativo fora de usinas nucleares do mundo, em Goiânia,
em 1987, conta hoje em seu território com cerca de 3.600 instalações que utilizam fontes de radiação
ionizante. Além disso, possui outras 20 instalações do ciclo do combustível nuclear, como a Central
Nuclear Almirante Álvaro Alberto, em Angra dos Reis (RJ), a Fábrica de Combustíveis Nucleares, em
Resende (RJ) e as minas de urânio em Caetité (BA) e Itatiaia (CE).
CÉSIO
Cabe ressaltar que em todos os países há risco de ocorrência de acidentes com radiação ionizante,
considerando principalmente que os materiais radioativos e outras fontes de radiação ionizante vêm sendo
usados no tratamento e no diagnóstico de várias enfermidades, na melhoria de produtos agrícolas, na
produção de eletricidade e na expansão do conhecimento científico. Suas aplicações crescem a cada dia e,
consequentemente, aumentam a demanda para o planejamento e a preparação para resposta a situações
de acidentes e emergências associadas a essas práticas.
Radiações Não-Ionizantes:
Telefonia celular e as tecnologias de comunicação sem fio.
Alguns cientistas defendem a inocuidade das RNI em baixas intensidades, e outros sustentam que ainda
em baixas intensidades é possível ocorrer efeitos adversos à saúde humana em longo prazo.
No entanto, por ser uma discussão ampla, ainda, não há estudos conclusivos sobre os efeitos das
radiações não ionizantes sobre a saúde humana.
AMAZÔNIA
https://www.instagram.com/tv/CUQj0voFkzr/?utm_medium=copy_link
FUNASA
https://youtu.be/GKibAkeM6dI
Referências
BRASIL. Fundação Nacional de Saúde. Vigilância ambiental em saúde/Fundação Nacional de Saúde. Brasília: FUNASA, 2002.
BEZERRA. A. Vigilância em saúde ambiental no Brasil: heranças e desafios . Saúde Soc ; 26(4): 1044-1057. 2017.
CARVALHO et al., A vigilância em saúde ambiental como resposta ao desastre do rompimento da barragem de rejeitos em
Brumadinho. RELATO DE EXPERIÊNCIA. Saúde debate 44 (spe2) • Jul 2020 • https://doi.org/10.1590/0103-11042020E225
DE SIMONI, W. et al. 2021. “O Estado da Qualidade do Ar no Brasil”. Working Paper. São Paulo, Brasil: WRI Brasil. Disponível
online em https://wribrasil.org.br/pt/publicacoes
MARTINHO, N. J. . (2021). Doenças negligenciadas – a importância da Enfermagem para sua prevenção e combate. Nursing
(São Paulo), 24(280), 6134. Recuperado de http://revistas.mpmcomunicacao.com.br/index.php/revistanursing/article/view/1770
OLIVEIRA JÚNIOR A, Magalhães TB, Mata RND, et al. Drinking Water Quality Surveillance Information System (SISAGUA):
characteristics, evolution and applicability [published correction appears in Epidemiol Serv Saude. 2019 Aug 22;28(2):e20192020].
Sistema de Informação de Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano (Sisagua): características, evolução e aplicabilidade
[published correction appears in Epidemiol Serv Saude. 2019 Aug 22;28(2):e20192020]. Epidemiol Serv Saude. 2019;28(1):e2018117.
doi:10.5123/S1679-49742019000100024
OMS. Relatório mundial de saúde, 2006: trabalhando juntos pela saúde. Brasília,DF: Ministério da Saúde, OMS, 2007.
RATZAN, S., et al. (2000). Alcançar a Saúde Global: Desafios e Oportunidades, Washington, Population Reference Bureau.
gabyccunha@gmail.com
Gabriela Oliveira
gabyc_oliveira