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POLÍTICA DE Assistência Social e as

ASSISTÊNCIA SOCIAL Proteções Afiançadas


HISTÓRICO
 A Assistência Social no Brasil tem sua origem histórica baseada na caridade, filantropia e na solidariedade
religiosa;
 Em 1947 foi criada a Legião Brasileira de Assistência – FLBA;
 Constituição Federal de 1988.
 Art. 194. A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da
sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social.
Parágrafo único - Compete ao Poder Público, nos termos da lei, organizar a seguridade social, com base nos
seguintes objetivos:
I - universalidade da cobertura e do atendimento;
II -uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais;
III -seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços;
IV -irredutibilidade do valor dos benefícios; V - equidade na forma de participação no custeio;
VI -diversidade da base de financiamento;
VII - caráter democrático e descentralizado da gestão administrativa, com a participação da comunidade, em especial
de trabalhadores, empresários e aposentados.
ASSISTÊNCIA SOCIAL E AS PROTEÇÕES
AFIANÇADAS

 “Prevê o desenvolvimento de serviços, programas e projetos locais de


acolhimento, convivência e socialização de famílias e de indivíduos, conforme
identificação da situação de vulnerabilidade apresentada. Deverão incluir as pessoas
com deficiência e ser organizados em rede, de modo a inseri-las nas diversas ações
ofertadas. Os benefícios, tanto de prestação continuada como os eventuais, compõem
a proteção social básica, dada a natureza de sua realização. (BRASIL, 2004)
 Programa de Atenção Integral à Família – PAIF;
 Benefício de Prestação Continuada – BPC;
CENTRO DE REFERÊNCIA DA
ASSISTÊNCIA SOCIAL E OS SERVIÇOS
DE PROTEÇÃO BÁSICA
 O Centro de Referência da Assistência
Social – CRAS é uma unidade pública estatal de
base territorial executa serviços de proteção
social básica, organiza e coordena a rede de
serviços socioassistenciais locais da política de
assistência social.
SERVIÇOS DA PROTEÇÃO
BÁSICA
 Programa de Atenção Integral às Famílias;
 Programa de inclusão produtiva e projetos de enfrentamento da pobreza;
 Centros de Convivência para Idosos;
 Serviços para crianças de 0 a 6 anos, que visem o fortalecimento dos vínculos familiares, o
direito de brincar, ações de socialização e de sensibilização para a defesa dos direitos das
crianças;
 Serviços socioeducativos para crianças, adolescentes e jovens na faixa etária de 6 a 24
anos, visando sua proteção, socialização e o fortalecimento dos vínculos familiares e
comunitários;
 Programas de incentivo ao protagonismo juvenil, e de fortalecimento dos vínculos
familiares e comunitários;
 Centros de informação e de educação para o trabalho, voltados para jovens e adultos.
PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL
 A exclusão social é um processo que pode levar ao acirramento na desigualdade
social e da pobreza. Apresenta-se heterogênea no tempo e no espaço.

 “A política de Assistência Social, enquanto política de estado, constitui-se


como estratégia fundamental no combate a pobreza, discriminação, as
vulnerabilidades e a subalternidade econômica, cultural e política em que vive
grande parte da população brasileira” (YASBEK, 2008, p. 20-21)
PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL
 A ênfase da proteção social especial deve priorizar a reestruturação dos serviços de
abrigamento dos indivíduos que, por uma série de fatores, não contam mais com a
proteção e o cuidado de suas famílias, para as novas modalidades de atendimento.
 As situações de risco demandarão intervenções em problemas específicos e, ou,
abrangentes. Nesse sentido, é preciso desencadear estratégias de atenção sociofamiliar
que visem a reestruturação do grupo familiar e a elaboração de novas referências morais
e afetivas, no sentido de fortalecê-lo para o exercício de suas funções de proteção básica
ao lado de sua auto-organização e conquista de autonomia.
PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL
 São destinados, por exemplo, às crianças, aos adolescentes, aos jovens, aos
idosos, às pessoas com deficiência e às pessoas em situação de rua que tiverem seus
direitos violados e, ou, ameaçados e cuja convivência com a família de origem seja
considerada prejudicial a sua proteção e ao seu desenvolvimento. No caso da
proteção social especial, à população em situação de rua serão priorizados os
serviços que possibilitem a organização de um novo projeto de vida, visando criar
condições para adquirirem referências na sociedade brasileira, enquanto sujeitos de
direito.
PROTEÇÃO

SOCIAL ESPECIAL

 O que é?
 O que requerem esses serviços?
 Como atuam?
 Programas que impactaram positivamente a sociedade Brasileira, levando em
consideração os objetivos da Política Social Especial:
 Proteção Social de Média Complexidade – São aqueles serviços que oferecem
atendimento às famílias e indivíduos com seus direitos violados, mas cujo vínculo
familiar e comunitário não foram rompidos:

 Serviço de orientação e apoio do lar;


 Plantão Social;
 Abordagem de rua;
 Cuidado no domicílio
 Serviço de habitação e reabilitação na comunidade das pessoas com deficiência;
 Medidas socioeducativas em meio aberto (Prestação de serviços à comunidade –
PSC e Liberdade Assistida - LA).
 Proteção Social Especial de Alta Complexidade – São aqueles que garantem
proteção integral para as famílias e indivíduos que se encontram sem referencia, ou em
situação de ameaça, necessitando ser retirados do seu núcleo familiar e, ou, comunitário:

 Atendimento Integral Institucional;


 Casa Lar;
 República;
 Albergue;
 Família Substituta;
 Família Acolhedora;
 Medidas socioeducativas restritivas e privativas de liberdade (semiliberdade,
internação provisória e sentenciada);
 Trabalho protegido.
DESAFIOS

Desafios para proteção social Especial: A ambiência da violação de direitos na Política


nacional de assistência social.
UMA PONTE PARA O FUTURO
 As despesas públicas primárias, ou não financeiras, têm crescido sistematicamente
acima do crescimento do PIB, a partir da Constituição de 1988. Em parte estes aumentos se
devem a novos encargos atribuídos ao Estado pela Constituição, muitos deles positivos e
virtuosos, na área da saúde, da educação e na assistência social. Nestes casos, o aumento das
despesas públicas foi uma escolha política correta e que melhorou nossa sociedade. Mas esta
mesma Constituição e legislações posteriores criaram dispositivos que tornaram muito difícil
a administração do orçamento e isto contribuiu para a desastrosa situação em que hoje
vivemos. Foram criadas despesas obrigatórias que têm que ser feitas mesmo nas situações de
grande desequilíbrio entre receitas e despesas, e, ao mesmo tempo, indexaram-se rendas e
benefícios de vários segmentos, o que tornou impossíveis ações de ajuste, quando
necessários. Durante certo tempo houve espaço para a expansão da carga tributária e
evitaram-se grandes déficits. Como também houve um certo crescimento econômico que
permitiu aumento das receitas fiscais. O crescimento automático das despesas não pode
continuar entronizado na lei e na Constituição, sem o que o desequilíbrio fiscal se tornará o
modo padrão de funcionamento do Estado brasileiro.
 Para isso é necessário em primeiro lugar acabar com as vinculações constitucionais estabelecidas,
como no caso dos gastos com saúde e com educação, em razão do receio de que o Executivo pudesse
contingenciar, ou mesmo cortar esses gastos em caso de necessidade, porque no Brasil o orçamento
não é impositivo e o Poder Executivo pode ou não executar a despesa orçada.
 Outro elemento para o novo orçamento tem que ser o fim de todas as indexações, seja para
salários, benefícios previdenciários e tudo o mais. A cada ano o Congresso, na votação do orçamento,
decidirá, em conjunto com o Executivo, os reajustes que serão concedidos. A indexação dos gastos
públicos agrava o ajuste em caso de alta inflação. Nunca devemos perder de vista que a maioria da
sociedade não tem suas rendas indexadas, dependendo sempre do nível de atividade econômica para
preservar seu poder de consumo. A indexação das rendas pagas pelo Estado realiza uma injusta
transferência de renda, na maioria das vezes prejudicando as camadas mais pobres da sociedade.
Quando a indexação é pelo salário mínimo, como é o caso dos benefícios sociais, a distorção se torna
mais grave, pois assegura a eles um aumento real, com prejuízo para todos os demais itens do
orçamento público, que terão necessariamente que ceder espaço para este aumento. Com o fim dos
reajustes automáticos o Parlamento arbitrará, em nome da sociedade, os diversos reajustes conforme
as condições gerais da economia e das finanças públicas.
 Estabelecer uma agenda de transparência e de avaliação de políticas públicas, que permita a
identificação dos beneficiários, e a análise dos impactos dos programas. O Brasil gasta muito com
políticas públicas com resultados piores do que a maioria dos países relevantes
 Faremos esse programa em nome da paz, da harmonia e da esperança, que
ainda resta entre nós. Obedecendo as instituições do Estado democrático, seguindo
estritamente as leis e resguardando a ordem, sem a qual o progresso é impossível.
O país precisa de todos os brasileiros. Nossa promessa é reconstituir um estado
moderno, próspero, democrático e justo.
Convidamos a nação a integrar-se a esse sonho de unidade. (PMDB, 2016)
REFERÊNCIAS
BRASIL. Histórico da Política de Assistência Social. Brasília, 2000.
DUARTE, Joana. Desafios para a Proteção Social Especial: A ambiencia da
violação de direitos na política nacional de assistência social. Porto Alegre, n.1,
v.15, p.84-95, 2016.
BRASIL. Política Nacional de Assistência Social. Brasília, 2004.
PMDB. Uma Ponte Para o Futuro. São Paulo, 2016.
SILVA, Aline Pena Testasicca. Proteção Social no Brasil: Impactos sobre a Pobreza,
Desigualdade e Crescimento. Belo Horizonte, 2013.
GRUPO:
Allane Melo;
Iris Sunsyaray;
José Anderson;
Patrícia Helena.

Obrigado!

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