O documento discute métodos para remoção de petróleo em rochas reservatório, incluindo injeção miscível de CO2 para reduzir viscosidade do óleo e melhorar sua mobilidade. A pressão mínima de miscibilidade é um parâmetro importante e há correlações para calculá-la. Dispersantes podem ser usados para tratar vazamentos, melhorando a biodegradação do óleo na água apesar de riscos à vida marinha.
O documento discute métodos para remoção de petróleo em rochas reservatório, incluindo injeção miscível de CO2 para reduzir viscosidade do óleo e melhorar sua mobilidade. A pressão mínima de miscibilidade é um parâmetro importante e há correlações para calculá-la. Dispersantes podem ser usados para tratar vazamentos, melhorando a biodegradação do óleo na água apesar de riscos à vida marinha.
O documento discute métodos para remoção de petróleo em rochas reservatório, incluindo injeção miscível de CO2 para reduzir viscosidade do óleo e melhorar sua mobilidade. A pressão mínima de miscibilidade é um parâmetro importante e há correlações para calculá-la. Dispersantes podem ser usados para tratar vazamentos, melhorando a biodegradação do óleo na água apesar de riscos à vida marinha.
Vinicius de Senna Barbosa Tensão Superficial • É um efeito físico que ocorre na interface entre duas fases químicas. Ela faz com que a camada superficial de um líquido venha a se comportar como uma membrana elástica. Esta propriedade é causada pelas forças de coesão entre moléculas semelhantes, cuja resultante vetorial é diferente na interface. • Enquanto as moléculas situadas no interior de um líquido são atraídas em todas as direções pelas moléculas vizinhas, as moléculas da superfície do líquido sofrem apenas atrações laterais e internas. Molhabilidade • É a habilidade de um líquido em manter contato com uma superfície sólida, resultante de interações intermoleculares quando os dois são colocados juntos. O grau de umectação (molhabilidade) é determinado por um equilíbrio as forças de aderência e coesivas. Pode ser determinada a partir do ângulo que o líquido forma na superfície de contato com o sólido, denominado ângulo de contato; um menor ângulo de contato, maior molhabilidade. Molhabilidade As rochas podem ser classificadas como molhadas à água ou molhadas com óleo. Quando a rocha é molhada com água, a água está preferencialmente em contato com o mineral quando o óleo é a fase circundante. Diz-se que a rocha está molhada com óleo quando o óleo é o líquido em maior contato com a rocha.
A alteração da molhabilidade é uma abordagem eficaz para melhorar a
recuperação de óleo. O objetivo da alteração da molhabilidade é mudar o estado de umedecimento da rocha para ser mais úmido a água do que ao óleo. Molhabilidade • Diferentes abordagens são adotadas para ajustar a molhabilidade dos reservatórios. Para reservatórios de carbonato úmido com óleo, os principais métodos incluem injeções de CO2 e inundação química com polímeros. Viscosidade • Viscosidade é a propriedade física que caracteriza a resistência de um fluido ao escoamento, isto é, ao transporte microscópico de quantidade de movimento por difusão molecular. Ou seja, quanto maior a viscosidade, menor será a velocidade com que o fluido se movimenta. Viscosidade • A equação de Darcy descreve matematicamente como a vazão de um fluido se comporta em função de sua viscosidade. Sendo diretamente proporcional à área, à diferença de pressão de dado ambiente e inversamente proporcional ao comprimento da sessão em questão.
• Na bacia de Santos, por exemplo, se utiliza
muito a injeção de CO2 para diminuir a viscosidade, solubilizando o gás no óleo. Injeção miscível de CO2 como método de Recuperação Avançada de petróleo • O princípio da atuação da injeção miscível de CO2 como método de recuperação avançada baseia-se no fato de que, sob certas condições termodinâmicas, o CO2 injetado irá misturar-se miscivelmente com o óleo, formando uma única fase homogênea, e consequentemente, causando inchamento do óleo, diminuindo assim sua viscosidade e os efeitos de tensão superficial e aumentando a habilidade do óleo de fluir ao poço produtor. Pressão Mínima de Miscibilidade • A PMM é a menor pressão na qual o gás de injeção atinge a miscibilidade com o óleo do reservatório. • A injeção miscível de CO2 tem sido largamente empregada na recuperação avançada de petróleo e a pressão mínima de miscibilidade (PMM) é um parâmetro chave para determinar a aplicabilidade desse tipo de método. • A eficiência de deslocamento do óleo está diretamente relacionada à pressão mínima de miscibilidade Correlações de miscibilidade • Existem diversas correlações na literatura para o cálculo aproximado da PMM-CO2. Dentre elas, podemos citar a correlação de Cronquist como exemplo: Vídeo 1 – Remoção de óleo por método miscível Vídeo 2 - Conclusões do método • Esquema resumido da aplicação de CO2 para Recuperação Secundária de petróleo. • Expansão do óleo, diminuição de forças capilares e mudança da molhabilidade. Casos de Acidentes Ambientais - Vazamentos O que fazer?
• Barreiras físicas de contenção • Aplicação de dispersantes
Dispersão • Processo onde o óleo é quebrado em pequenas gotículas a partir da utilização de dispersantes que tem como função diminuir a tensão superficial entre o óleo e a água, auxiliando na dispersão no meio aquoso. Por que utilizer dispersantes? • Ao diminuir o tamanho das moléculas em suspensão na água, o fenômeno de biodegradação do petróleo é facilitado, e também acelerado, pois moléculas separadas são melhor degradadas que uma massa densa de óleo. Prós e Contras do uso de Dispersantes • Pode prevenir contaminação de aves, mamíferos e habitats críticos • Pode ser instrumento para defesa de ambientes com possibilidade de serem atingidos • Grandes áreas podem ser rapidamente tratadas • Acelera o processo de biodegradação
• Aumenta a concentração de óleo na coluna d´água podendo resultar
em efeitos adversos à vida marinha REFERÊNCIAS • Cantagallo, C., Milanelli, J. C. C., & Dias-Brito, D. (2007). Limpeza de ambientes costeiros brasileiros contaminados por petróleo: uma revisão. Pan-American Journal of Aquatic Sciences, 2(1), 1–12. http://www.panamjas.org/pdf_artigos/PANAMJAS_2(1)_1-12.pdf • Hernandez, H. W., Ehlert, W., & Trabelsi, S. (2019). Removal of crude oil residue from solid surfaces using microemulsions. Fuel, 237(July 2018), 398–404. https://doi.org/10.1016/j.fuel.2018.10.035 • Kristiansen, K., Andresen Eguiluz, R. C., Chen, S. Y., Ayirala, S. C., Alotaibi, M. B., Yousef, A. A., Moskovits, M., Boles, J. R., & Israelachvili, J. N. (2020). Crude oil/brine/rock interactions during SmartWater flooding in carbonates: Novel surface forces apparatus measurements at reservoir conditions. Proceedings - SPE Symposium on Improved Oil Recovery, 2020-Augus. https://doi.org/10.2118/200329-ms • Rocha, P. S.; Correia, J. S; Ribeiro, A. L; Menezes, P. R. (2005). Determinação Da Pressão Mínima De Miscibilidade Do Co 2 Em Óleos Através Do Rising Bubble Apparatus. 3. • Tansel, B., & Lee, M. (2019). Removal of crude oil from highly contaminated natural surfaces with corexit dispersants. Journal of Environmental Management, 247(January), 363–370. https://doi.org/10.1016/j.jenvman.2019.06.091 • Velasquez, I., Silva, I., Martínez, L., Rattia, L., Labrador, H., Villanueva, I., Pérez, V., Agüero, B., Gonzalez, M., Monroy, R., Bejarano, C., Milano, E., Mendoza, G., & Pereira, J. (2021). Interfacial phenomena in petroleum reservoir conditions related to fluid-fluid interactions and rock-fluid interactions: Formulation effects and in porous medium test. Journal of Petroleum Science and Engineering, 207(May), 109076. https://doi.org/10.1016/j.petrol.2021.109076 OBRIGADO