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ASSUNTO SEGUNDO A TABELA DA IT - 17

Saiba controlar suas


emoções, ou a vitima
acabara morrendo.

PSICOLOGIA DAS EMERGÊNCIAS E


DOS DESASTRES.
Breve histórico sobre a Psicologia das Emergências.

Início do século XX: Nos Estados Unidos,


emerge o conceito Psicologia das Emergências,
como resposta as angustias públicas das tragédias
de forma experimental;
1909: Stierlim – promoveu os primeiros estudos
sobre desastres e seus efeitos psicológicos;
Breve histórico sobre a Psicologia das Emergências.

1944 : Lindemam - realizou o primeiro estudo


sobre intervenções psicológicas no pós-desastre,
desastre do Clube Noturno Cococnut Grove em Boston,
Nos Estados Unidos;
1970 : American Psychological Association (APA),
divulga um guia de orientação para Primeiros auxílios
psicológicos em casos de catástrofes, com foco nas
reações emocionais típicas pós-desastre;
Breve histórico sobre a Psicologia das Emergências.

1974: Departamento de Saúde, Instituto de Saúde


mental, dos Estados Unidos promulga a lei na qual
consta uma seção sobre a orientação psicológica aos
atingidos por desastres;

Final do século XX: no Brasil, introdução ao


conceito Psicologia das Emergências, um estudo de
revisão bibliográfica tanto descritiva quanto sintética
de estudos feitos;
Breve histórico sobre a Psicologia das Emergências.

1987: Primeiro estudo realizado pelas UFRJ em parceria com a UCG e

uma equipe de psicólogos cubanos sobre o vazamento de uma capsula com gás

Césio 137 em Goiânia;

2006: I Seminário Nacional de Psicologia das Emergências e Desastres com

cooperação do Conselho Federal de Psicologia e a Secretaria Nacional de

Defesa Civil.

I Reunião internacional para Formação Especializada em Psicologia das

Emergências e Desastres.
POR QUE, MUITAS PESSOAS FICAM PARALISADOS NA
HORA DE PRESTAR UM SOCORROS. O SEU EU
NO DIVÃ
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PARALISIA DA RAZÃO
O inglês John Leach (à esq.) estuda a reação das pessoas em situações de risco,
como o desastre aéreo na Holanda, em 2009 (acima):
Ele diz: Em emergências, parte do cérebro trava.
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O psicólogo inglês John Leach, especialista em sobrevivência, acredita que a
melhor maneira de pensar com mais clareza é se preparar para uma emergência com
antecedência.

“A prática torna as ações automáticas, sem a necessidade de se perder muito tempo


pensando”. Isso significa prestar atenção na localização das saídas de emergência
quando você entra em um cinema ou em outro tipo de espaço fechado, ler as instruções
de evacuação do prédio deixadas no seu quarto de hotel e sempre prestar atenção nos
procedimentos de segurança que os comissários de bordo demonstram no avião.

Muitas tomam a decisão certa por pura sorte. Outras fazem isso mecanicamente,
sem o uso do intelecto. São aquelas que já viveram uma situação de emergência antes,
passaram por algum treinamento para lidar com ela.

Para uma pessoa treinada, o intervalo de tempo entre a percepção do perigo e a


reação do corpo é de apenas 100 milésimos de segundo. Para a maioria dos mortais, o
mesmo processo leva, no mínimo, 10 segundos.

Está claro que a inteligência ajuda muito pouco nessas horas.


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Em 25 anos de estudos, o senhor conseguiu entender por que
muita gente fica,

PARALISADA NUMA EMERGÊNCIA?

Compreendi que o nosso cérebro não funciona plenamente


quando mais precisamos dele.

No momento em que as vítimas de um acidente percebem a


tragédia, elas perdem, no ato, sua capacidade cognitiva.
Minhas pesquisas mostram que isso acontece porque a área
responsável pela maior parte do raciocínio reduz drasticamente sua
atividade.
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Sem ela, restam apenas reações automáticas. Ocorre com todo


mundo.
Até mesmo com aquelas pessoas de mais sangue-frio no dia-a-dia.
Mas as pessoas não têm reações diferentes nessas situações?
Sem dúvida, o que não significa que estejam sendo racionais. Muitas
tomam a decisão certa por pura sorte.
Outras fazem isso mecanicamente, sem o uso do intelecto.
São aquelas que já viveram uma situação de emergência antes,
passaram por algum treinamento para lidar com ela ou, pelo menos,
se deram ao trabalho de checar onde estavam as saídas de
emergência.
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Isso faz muita diferença na hora de um desastre?


Basta dizer que, para uma pessoa treinada, o intervalo de
tempo entre a percepção
do perigo e a reação do corpo é de apenas 100 milésimos de
segundo. Para a maioria dos mortais, o mesmo processo
leva, no mínimo, 10 segundos.
É curioso observar ainda como, anestesiados pela
tragédia, muitos tendem a agir normalmente, como se não
houvesse acidente nenhum.
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exemplo:
Na Inglaterra, houve um acidente com um Boeing 737, em 1985.
O avião pegou fogo ainda na pista de decolagem, mas logo
chegaram os bombeiros, que controlaram o incêndio em menos de
dois minutos.
Mesmo assim, 55 pessoas morreram.
Com as saídas de emergência abertas e as rampas acionadas, por
que elas não fugiram?
Decidiram antes pegar as bagagens de mão. Parece absurdo, mas,
com o funcionamento do cérebro prejudicado, tudo o que as pessoas
conseguiram foi recorrer ao comportamento-padrão na hora de sair do
avião.
Fotos e divulgação: Reuters
http://veja.abril.com.br/040309/p_107.shtml
Revista Veja, Edição 2012
logo CIÊNCIA DO PERIGO
Quando, afinal, os sobreviventes de um acidente retomam a
razão?
O funcionamento do cérebro de 10% deles se normaliza em
questão de minutos.
São esses que costumam liderar os demais.
No caso de 80% das pessoas, no entanto, o processo é mais
demorado.
Elas terão chance de sair vivas se receberem ajuda rápida.
Sobram ainda 10% das vítimas, que, num acidente, não deixam o
estado inicial de paralisia.
São as que não se mexem, obstruem as saídas de emergência e
que ninguém quer ter ao lado num desastre.

Fotos e divulgação: Reuters


http://veja.abril.com.br/040309/p_107.shtml
Revista Veja, Edição 2012
Eventos Catastróficos
Vários eventos catastróficos ocorrem
frequentemente deixando pessoas do mundo todo
sem condições para uma vida sustentável.
Desses eventos podemos dizer que alguns se
implicam sobre a própria condição de vida das
pessoas que são vitimas de eventos naturais, devido
a sua realidade social que já se condiciona a um
desastre.
O Propósito de Ajudar
E é com o propósito de ajudar pessoas que
estão comprometidas com essas situações que
surgiu uma nova área na psicologia denominada
Psicologia nas Emergências e nos Desastre.
Esta Psicologia envolve estudar o
comportamento das pessoas que estão expostas a
esses tipos de riscos, desde a ação preventiva até o
pós-trauma, observando as questões de experiência
pessoal do trauma.
O Trauma
O trauma estagna as pessoas de modo a deixá-
las com desorganização corporal, perda de sentidos
e paralisa a consciência temporal pode abalar a
criatividade e motivação da pessoa para vida toda.
Os principais objetivos de auxílio psicológicos
são o de aliviar as manifestações sintomáticas e o
sofrimento, fazendo com que o sentimento de
anormalidade e enfermidade seja reduzido.
1 - FASE PRÉ-IMPACTO
A fase de pré-impacto corresponde ao
intervalo de tempo que medeia entre o prenúncio
da ocorrência de um fenômeno ou evento adverso
definido e o desencadeamento de um desastre.
A duração da fase de pré-impacto varia em
função das características intrínsecas de um
desastre e da eficiência dos sistemas de previsão
de desastres.
1 - FASE PRÉ-IMPACTO
Os desastres naturais, atualmente, podem ser
previstos por meio de satélites climatológicos,
radares, sinais de rádio, que rastreiam furacões,
terremotos, vulcões e tormentas.
Além de sistemas de comunicação capazes de
informar antecipadamente a toda população sobre
ameaças eminentes de desastres.
1.1 - REAÇÕES OBSERVADAS.

Medo -
• Confusão mental;
• Passividade;

• Negação do risco;

• Resistência à mudança;

• Invulnerabilidade.
2 - FASE DO IMPACTO
A fase de impacto também guarda relações com
as características intrínsecas dos desastres e corresponde ao
intervalo de tempo, durante o qual o evento adverso manifesta-
se em toda a sua plenitude.

Caracteriza-se pela desordem, é um momento caótico, de


choque que pode durar segundo ou minutos, o afetado têm a
sensação de um “vácuo no tempo”, ou seja, é observado um
longo silêncio seguido de ruídos e de muita confusão.
2.1 - REAÇÕES OBSERVADAS
Ansiedade; 
 Medo;

 Preocupação;
 Vergonha;
 Culpa;

 Desorientação;
 Lentidão de raciocínio;
 (Estas reações podem durar horas ou dias).
2.1 - REAÇÕES OBSERVADAS
Dificuldade de compreensão sobre o que lhe dizem; 
 Indecisão;
 Confusão com relação ao tempo;
 Dependência,
 gratidão,
 docilidade com relação aos socorristas e autoridades;
 Rebeldia,
 culpando autoridades e exigindo atenção prioritária para suas necessidades;
 Sofre a influência do “boato”.
 (Estas reações podem durar horas ou dias).
3 - FASE DO PÓS-IMPACTO
A fase de atenuação, também conhecida como
fase de limitação de danos, ou ainda, como fase de
rescaldo, corresponde à situação imediata a do
impacto quando os efeitos físicos, químicos e
biológicos, dos fenômenos ou eventos adversos,
iniciam o processo de atenuação.
3 - FASE DO PÓS-IMPACTO
Por esses motivos, o dispositivo de resposta ao
desastre deve ser mantido em estado de prontidão
e em condições de atuar, com toda a sua
capacidade, caso se torne necessário.
Na fase de atenuação predominam as atividades
assistenciais e de reabilitação dos cenários dos
desastres.
3.1 - REAÇÕES OBSERVADAS
 Desespero; 
 Luto;
 Aflição;
 Vulnerabilidade;
 Vitimação;
 Menos valia;
 Isolamento.
No Brasil
 No Brasil, ele inicialmente era feito no
momento pós-desastre, mas a perspectiva que se
está buscando agora é que o psicólogo esteja
inserido desde a etapa da prevenção, preparação,
da resposta e da reconstrução.
 Estamos buscando uma participação do psicólogo
em todas as etapas para tornar as comunidades
mais seguras.
No Brasil
 Na medida em que se discute prevenção com as
comunidades, você começa a expor as
desigualdades sociais.
 Qual o marco inicial da atuação do psicólogo no
amparo a pessoas em situações de emergências e
desastres?

Vídeo do youtube

https://www.youtube.com/watch?v=bblk6hD-
l5c&feature=emb_logo

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