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CÁLCULO 3

TEOREMA DA DIVERGÊNCIA
Teorema da Divergência
•1. No plano :
Pode-se calcular o fluxo do campo vetorial através de , na direção do normal , por:

porém, essa transformação demanda de um número elevado de cálculos.


Teorema da Divergência
•Definição:
  Dada uma curva. Se for de classe e se, , , então define-se a curva como
sendo regular.

Teorema da divergência: Seja um campo vetorial de classe num aberto e um conjunto


contido em , cuja fronteira é a imagem de uma curva fechada dada por , , de classe ,
regular e orientada no sentido anti-horário. Seja o vetor normal unitário a exterior a ,
então:
Exemplo
•Seja
  . Calcule o fluxo de através da fronteira do triângulo de vértices .

  𝑦=1 − 𝑥
  𝑦=1+ 𝑥
Exemplo
•Seja
  . Calcule o fluxo de através da do triângulo .
Solução:
Exemplo
•Para
  os campos vetoriais a seguir, calcule o valor da integral , assumindo que a
normal aponta para fora do conjunto .
a) com fronteira do retângulo ,
b) com ;
c) no triângulo
d) no triângulo de vértices.;
e) com ; .
Exemplo
•a)  retângulo ;
Solução:
Exemplo
•b)  com ;
Solução:

Como a região K é um círculo, devemos passar para as coordenadas polares.


Exemplo
•Passando
  para coordenadas polares:
com e
Exemplo
•c)   no triângulo

  𝑦= 𝑥
Exemplo
• 
c) no triângulo
Solução:
Exemplo
• 
d) no triângulo de vértices;

  𝑥=1 − 𝑦
 𝑥= 𝑦 −1
Exemplo
• 
d) no triângulo de vértices;

Solução:
Exemplo
•e)  com ; .
Solução:

Como a região K é uma elípse, devemos passar para as coordenadas polares.


Exemplo
• 
Passando para coordenadas polares:

com e
Exemplo
• 

0
Teorema da Divergência
•2.  No espaço :
Seja de classe , suponha que seja injetora e regular em . Define-se o fluxo de através
de , na direção de por:

É frequente a notação , onde , para indicar o fluxo do campo através de , na direção de . É


comum referir-se a como o elemento de área.
Pode-se definir o vetor normal unitário por:
Teorema da Divergência
• 
Como , temos que o fluxo de que atravessa fica:

Em geral, utiliza-se esta equação para superfícies abertas.


Teorema da Divergência
• 
Seja a velocidade de escoamento de um fluido, então:

i. volume de fluido que passa através de na unidade de tempo (fluxo);

ii. massa do fluido que passa através de na unidade de tempo, sendo a


densidade do fluido.
Teorema da Divergência
• 
Teorema (Da divergência no ou de Gauss): Seja um conjunto, cuja
fronteira coincide com a imagem de uma cadeia . Supondo que, para cada
índice de , seja possível escolher uma normal unitária à superfície ,
apontando para fora de B.
Teorema da Divergência
• 
Dado um campo vetorial de classe num aberto contendo . Tem-se então:
Exemplo
•1.  Calcule o fluxo de um fluido com velocidade através da superfície , com e .
Exemplo
•1.  Calcule o fluxo de um fluido com velocidade através da superfície , com e .

Solução:

Por se tratar de um paraboloide, podemos utilizar a seguinte integral:


Exemplo
• 
e
Exemplo
• 
Exemplo
• 
Exemplo
•2.  Calcule , onde é a fronteira do cubo , e , com e é a normal apontando para fora do
cubo.
Exemplo
•Assim,
  teremos 6 normais apontando para fora do cubo:

E, devemos calcular uma integral para cada normal, ou seja, para cada lado do cubo:

Assim, é necessário identificar cada uma das 6 faces (superfícies), gerando um número
alto equações.
Exemplo
•2.  Calcule , onde é a fronteira do cubo , e , com e é a normal apontando para fora do
cubo.

Solução:

Utilizando o teorema da divergência no espaço, temos:


Exemplo
• 
Exemplo
•3.  Utilizando o teorema da divergência, calcule a integral de superfície com e.
Solução:
Exemplo
•  .

Passando para coordenadas polares


Exemplo
• 
Passando para coordenadas polares:
com e
Exemplo
•4.  Calcule o fluxo de um fluido com velocidade através da superfície , com e .

5. Seja e seja a fronteira do cilindro e . Calcule onde é a normal exterior.

6. Calcule o fluxo de através de , na direção de com e .


Exemplo
•4.  Calcule o fluxo de um fluido com velocidade através da superfície , com e .
Solução:

Por se tratar de um plano, podemos utilizar a seguinte integral:


Exemplo
• 
e
Exemplo
• 
Exemplo
• 
Exemplo
•5.  Seja e seja a fronteira do cilindro e . Calcule onde é a normal exterior.
Solução:
Exemplo
•  .

Passando para coordenadas polares


Exemplo
• 
Passando para coordenadas polares:
com e
Exemplo
•6.  Calcule o fluxo de através de , na direção de com e .
Solução:
Exemplo
• 
Exemplo
• 

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