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Apresentações Multimédia e

Powerpoint
A
CIVILIZAÇÃO
EGÍPCIA
A História da Civilização
Egípcia é muito interessante,
situando-se cronologicamente entre
3300 a 525 a.C.
Esta civilização tem fascinado
os historiadores pelos seus aspectos
invulgares, quer na economia,
política, sociedade e cultura.
Os monumentos bem
conservados e os documentos
escritos que deixaram, permitem-nos
ter um bom conhecimento deste
povo.
Consulta Interactiva

O que te propomos é o seguinte:


 Vais consultar o que quiseres sobre a

civilização egípcia;
 Clica nas imagens que te vão

aparecer no diapositivo seguinte e


saberás mais informação sobre esse
assunto.

Bom Trabalho
O EGIPTO ANTIGO

Localização Rio Nilo Economia Sociedade

Faraó Religião Arte Escrita Ciências

Bibliografia
LOCALIZAÇÃO
GEOGRÁFICA
O EGIPTO ACTUAL
O EGIPTO ANTIGO
Localizada no continente
africano, esta civilização é
banhada pelo Rio Nilo. Sem o
Nilo, o Egipto seria um deserto,
uma vez que tem a ocidente o
deserto líbio e a oriente o
deserto arábico.
O Egipto divide-se em duas
grandes zonas:
 O Baixo Egipto (a norte) onde
vai desaguar o rio Nilo
 O Alto Egipto (a Sul) a zona
mais montanhosa .
O RIO NILO
O NILO

O Nilo é o maior rio do Mundo, com um curso de 6 700


Km, desde a sua Nascente no Lago Vitória, e orienta-se de sul
para Norte desaguando no Mediterrâneo.
A IMPORTÂNCIA DO RIO NILO

O Egipto dependia totalmente das cheias anuais do Nilo. Após as


cheias violentas ( que traziam muitos restos de plantas e animais ), os
detritos depositados na terra eram uma garantia de boas colheitas. Além
disso, o rio Nilo era uma importante via de comunicação e era o único
recurso de pescadores e agricultores.
O NILO

O ano dos Antigos Egípcios tinha 365 dias,


repartidos por 3 estações: A Akhet era a estação das
inundações, em que, durante quatro meses, os campos
absorvem a água e o lodo fértil que os cobre no período
das enchentes.
O NILO

Durante a Peret, os camponeses cultivavam o trigo


e a cevada, que servem para preparar o pão e a cerveja,
assim como o linho, para fazer os tecidos.
O NILO

Finalmente, na Chemu, decorriam as colheitas. A


importância do Nilo era tão grande para os egípcios
que o Nilo era considerado um Deus.
A ECONOMIA
AGRICULTURA
No início, as margens
do Nilo, eram terras muito
pantanosas. Para as tornar
cultiváveis, foi necessário
fazer obras de drenagem,
bem como de regularização
e distribuição das águas,
através da construção de
diques e canais.

O Chaduf ou Cegonha é um aparelho


muito utilizado pelos egípcios e que
permite retirar a água do Nilo para os
canais de irrigação.
O COMÉRCIO

Apresentação e Registo do Gado


O ARTESANATO

A Ourivesaria Construção de um muro de um templo

A maior parte dos trabalhos artesanais são executados


por homens livres. Os proprietários das grandes terras
procuravam ter ao seu serviço trabalhadores de quase todas as
profissões: cervejeiros, padeiros, carpinteiros, sapateiros,
fundidores, oleiros, marceneiros,etc.
O ARTESANATO

As fiandeiras
conseguem manusear
dois fusos ao mesmo
tempo. As tecedeiras
dispõem de um tear
rudimentar colocado
horizontalmente.

Este gigantesco molde


destina-se a fazer uma
porta de um templo. Os
fundidores introduzem o
metal em fusão ( cobre)
A CAÇA E A PESCA

A caça ao Hipopótamo
A PECUÁRIA

O Egipto era um grande criador de Gado. Para evitar o


roubo dos animais os proprietários marcavam o seu gado. A
passagem pelo rio Nilo era feita com grande dificuldade
principalmente pelo perigo de crocodilos.
QUADRO SÍNTESE
Agricultura Pecuária Artesanato Comércio

Trigo Bovino Ourivesaria Exportavam


Centeio Caprino Tecelagem artesanato e
Cevada excedentes
Asinino Cestaria
Linho agrícolas e
Vidro Importavam
Papiro
Construção cedro, ouro e
Uvas Naval
Legumes cobre
A SOCIEDADE
A SOCIEDADE
 A sociedade egípcia dividia-se essencialmente em
dois grandes grupos:
 Privilegiados;
 Não privilegiados.
 O Egipto não era uma sociedade em que todos
eram iguais mas, pelo contrário, uma sociedade
diferenciada ou estratificada.
 Vamos encontrar diferentes grupos sociais com
actividade, riqueza e poder diferentes de outros
grupos.
A SOCIEDADE EGÍPCIA
 Em primeiro lugar encontramos o Faraó e a sua família.
 Imediatamente a seguir, os grupos mais importantes e que
tinham mais direitos eram os nobres, sacerdotes e escribas.
O poder destes grupos vinha do domínio da religião e
escrita.
 Seguiam-se os artífices ( artesãos ), os comerciantes e os
camponeses.
 Na base da sociedade encontramos os escravos. Era o grupo
social mais numeroso, pertencia ao Faraó e fazia os
trabalhos mais duros e perigosos: trabalhavam nas minas,
na construção de monumentos, etc.
PIRÂMIDE HIERÁRQUICA
OS PRIVILEGIADOS
O faraó governa o Egipto por
intermédio de altos funcionários
( Os Vizires e os Governadores de
Províncias) Por sua vez estes
dispõem de numerosos escribas
para:
Cobrar impostos, assegurar a
justiça, comandar a polícia,
recrutar soldados, vigiar o trabalho
nos campos e o serviço nos
templos.
Os escribas são educados nas
escolas dos templos e do palácio,
estudando, durante longos anos,
todos os recursos da escrita
egípcia.
OS NÃO PRIVILEGIADOS

Os Camponeses e os Escravos levavam


uma vida muito difícil.
O FARAÓ
O FARAÓ : UM DEUS NA TERRA
Tudo o que acontecia no
Egipto era comandada por
uma pessoa que era
considerada pelos egípcios
o seu rei e Deus.
O faraó tinha o poder
total sobre o Egipto porque
era considerado superior
aos homens e, por isso,
sabia mais do que os
homens sendo ele a pessoa
que devia decidir tudo.
O FARAÓ : UM DEUS NA TERRA

A educação do faraó começa desde a mais tenra idade. Mestres experientes


ensinam-lhe toda a espécie de desportos violentos, como a caça, uma actividade
nobre. O faraó terá de ser um campeão de tiro com arco, para mais tarde poder
perseguir, no seu carro, as gazelas do deserto ou combater os inimigos do Egipto.
OS PODERES DO FARAÓ
Os poderes do faraó são variados.
A base do seu poder reside no poder
religioso, uma vez que é adorado
Como um Deus. É seu dever assegurar
as oferendas aos deuses e prestar
culto aos deuses. O faraó, sendo
também um deus, possui os símbolos
do seu poder sobrenatural: o pequeno
báculo ( heka ), o chicote (nekhekh ) e
a imagem da serpente sagrada. Ele é o
senhor do Egipto, governa o território
com a ajuda dos governadores das
províncias e decide a paz e a guerra
(poder político), sendo também o
chefe do Exército (poder militar). A
nível económico, ordena os trabalhos
agrícolas e cobrança de impostos.
O PALÁCIO DO FARAÓ
O Faraó comanda as suas tropas. Repara na coroa de guerra
(Kheprech)
Depois de uma
vitória procede-se à
contagem dos
inimigos mortos
cortando-se a mão
direita dos
cadáveres. Repara
na importante
função dos escribas.
RELIGIÃO
A RELIGIÃO
 Os egípcios são
considerados os mais
religiosos dos homens.
 Eram politeístas
(Acreditavam em muitos
deuses) .
 Alguns deuses eram
animais, outros humanos e
alguns misturavam as
formas humana e animal.
PRINCIPAIS DEUSES
Ámon-Rá
Deus-sol. Era
EGÍPCIOS
venerado em Ísis
todo o Egipto. Protectora das
crianças e da
fecundidade.
Mulher de Osíris

Anúbis
Deus dos mortos
e rei dos
embalsamadores
Osíris
Deus das Terras e das
Sementeiras. É perante
ele que os mortos se
apresentam na esperança
de vida eterna.
PRINCIPAIS DEUSES
EGÍPCIOS
Bes
Protege os egípcios
na sua vida
quotidiana.

Hathor
Deusa da
Tot música, da
Hórus alegria e do
Filho de Osíris e Deus da amor
Ísis. Deus da sabedoria e da
sorte e da escrita
ressurreição
A VIDA ETERNA
Os egípcios acreditavam
na imortalidade da alma e na
reencarnação. Como
Acreditavam na vida para além
da morte, era necessário
preparar os corpos
devidamente para poderem viver
na outra vida. Essa crença
obrigou-os a aperfeiçoar a
técnica de embalsamento dos
mortos.
A PREPARAÇÃO DO CORPO
1.CARPIDEIRAS
Membros da família rodeiam a
cama do morto. Embora a família
esteja presente, são contratadas
também carpideiras profissionais
para seguirem o cortejo, a fim de
mostrar respeito da família pelo
seu parente falecido.

2. EMBALSAMAMENTO
Os embalsamadores retiram o
cérebro e os orgãos internos do
morto e colocam-nos de lado.
Depois cobrem o corpo com um sal
chamado matro, para secar o corpo
e preservá-lo para a vida após a morte.
A PREPARAÇÃO DO CORPO
3. MUMIFICAÇÃO

Depois enrolam o corpo em muitos


metros de linho. À medida que vão
enrolando o corpo com as várias
camadas, põem jóias e amuletos entre
as faixas e rezam pela alma do morto.

4. MÁSCARA DOS DEUSES


Na múmia colocam uma máscara que é
um retrato do homem morto. Todo este
processo demora setenta dias e,
durante este tempo, os embalsa-
madores usam máscaras de animais e
fazem o papel de Deuses.
A PREPARAÇÃO DO CORPO

5. O CORTEJO
No dia do funeral, um cortejo de parentes e criados,
carregando os bens do morto, vai desde sua casa até à
oficina do embalsamador. Aí juntam-se ao sacerdote e
às carpideiras. A múmia está agora dentro do seu
caixão, em cima de um trenó, e atrás vem o vaso
canópico, que contém os orgãos internos.
A PREPARAÇÃO DO CORPO

6. APAGAR AS PÉGADAS
Levam o sarcófago, que tem a forma de um corpo,
para a pirâmide e colocam-no numa urna rectangular
e selam a tampa da urna. Um sacerdote varre a
câmara onde fica a urna e afasta qualquer traço de
vida humana e, assim, mantém o mal afastado do
túmulo.
O QUE ACONTECIA AOS MAIS
POBRES?
Os pobres são
enterrados num
buraco na areia e
cobertos por uma
esteira. O corpo do
defunto é deitado
de lado, como se
estivesse a dormir.
O local é depois
protegido por
grandes pedras,
para evitar que os
chacais
desenterrem o
corpo, perturbando
o seu sono eterno.
O JULGAMENTO DE OSÍRIS

A alma do morto irá ser julgada. Anúbis conduz a alma ao local


do Julgamento, presidido por Osíris. O coração do morto é colocado numa
balança, em comparação com uma pena de Avestruz. Ele teve uma vida
exemplar e, por isso, o coração foi mais leve e a sua recompensa é uma
vida eterna cheia de paz. Amit, monstro do Nilo, devora os mortos cujo
coração pese mais do que a pena de avestruz por terem sido maus em
vida.
A ARTE
AS GRANDES
CONSTRUÇÕES

As pirâmides são túmulos


Gigantescos construídos pelos
Egípcios para abrigar o corpo dos
faraós e prestar-lhe culto após a
morte. No Egipto existem cerca de
60 pirâmides.
AS PIRÂMIDES
São necessários milhões
De toneladas de pedras
que é preciso extrair de
Pedreiras distantes. A
pirâmide de Keóps tem
147 metros de altura e
227 metros de largura na
base. Os grandes blocos
de pedra já estiveram
revestidos de calcário e
granito,tendo um aspecto
liso.
PIRÂMIDES

Foram construídas graças ao emprego de rampas sobre as


quais eram puxados os materiais. Para tal foi necessário
utilizar uma mão-de-obra numerosa.
PIRÂMIDES
As pirâmides têm um
conjunto de câmaras
funerárias ventiladas por
condutas de arejamento.
Nestas câmaras eram
depositados os sarcófagos
reais. A entrada que
Conduzia ao sarcófago
real mantinha-se secreta
desde a sua construção.
Na ausência de qualquer
máquina elevatória, a
construção das pirâmides
exigia muita mão-de-obra,
constituída principalmente por
camponeses que a cheia
deixava desocupados.
O INTERIOR DAS PIRÂMIDES
AS MASTABAS

Os ricos mandavam construir


grandes túmulos feitos com
tijolos secos ao sol, as
mastabas. O corpo é colocado
num compartimento
subterrâneo, no fundo de um
poço.
OS HIPOGEUS
São grandes
monumentos
funerários cavados
na rocha. São
grandes conjuntos
de salas e
corredores cheios
de pinturas. A
câmara funerária,
onde se encontra o
sarcófago situa-se
no final do
conjunto
subterrâneo.
AS ESCULTURAS

As esculturas eram utilizadas


como base decorativa no interior e
exterior das construções. As
estátuas maiores, eram feitas em
pedra de vários tipos, desde o
granito ao mármore.
A PINTURA
A representação da figura humana
obedecia à lei da frontalidade.
Assim, a cabeça e os pés eram
representados de perfil e os olhos e
tronco de frente, com os ombros
rigorosamente iguais.

O tamanho das figuras


representadas correspondia à
sua importância social. Por isso,
o faraó era sempre
representado com dimensões
maiores que qualquer outra
personagem.
A ESCRITA
EGÍPCIA
A ESCRITA

A escrita egípcia é uma das mais antigas do


mundo. Inicialmente era uma representação pictográfica
(os símbolos representavam objectos), depois passou a
hieroglífica (os sinais correspondem a ideias), mais
desenvolvida por sacerdotes e escribas. Surgiu também a
escrita demótica, mais simples e popular.
A ESCRITA
A maioria dos textos são de
origem religiosa ou
administrativa e ficaram
registados em papiros, nos
túmulos e em alguns objectos.
A escrita hieroglífica só foi
decifrada no século XIX pelo
francês Champollion, que
decifrou as inscrições da Pedra
da Roseta. Nela está gravado o
mesmo texto em escrita
hieroglífica, em escrita
demótica e em grego. Pela
comparação destas escritas foi
possível decifrar os hieróglifos.
O MEU NOME EM EGÍPCIO
 Se estiveres ligado à
Internet, descobre o teu
nome em egípcio
clicando no
O PAPIRO
Os papiros
cresciam nos Retirava-se-lhes o
densos bosques caule para cortar
das margens do em pequenas
Nilo e no delta lâminas de
tamanho idêntico.

As laminazinhas
embebidas na água
eram justapostas e
depois recebiam uma
segunda camada de
pequenas lâminas.
O PAPIRO
As duas espessuras Por último, a
sobrepostas eram superfície era
em seguida batidas alisada. Depois de
com um maço para secar obtinha-se
que se uma folha
interpenetrassem. castanho-clara.

As folhas eram
depois coladas,
esticadas para se
obterem rolos
utilizáveis
horizontal ou
verticalmente.
AS CIÊNCIAS
AS CIÊNCIAS
Quanto à Geometria
e à Matemática,
sabe-se que usavam
a subtracção e a
adição, realizavam a
multiplicação a partir
da soma, conheciam
a raiz quadrada e as
fracções. Tinham
medidas de
comprimento, de
peso, volume e
superfície.
Calcularam a área do
círculo.
AS CIÊNCIAS
 A Medicina foi uma das ciências estudadas e
desenvolvidas pelos Egípcios, devido aos
conhecimentos de anatomia que lhes advinham
do embalsamamento dos corpos. Os médicos
egípcios eram famosos em todo o Próximo
Oriente e deslocavam-se a outros territórios para
tratarem os doentes. Sabiam fazer operações
cirúrgicas.
 Na Astronomia, o calendário dividia o ano em 365
dias, o dia em 24 horas e a hora em 60 minutos.
Estudavam a posição dos astros para prever a
época das cheias do Nilo.
BIBLIOGRAFIA
•Alves,Eliseu - História 7 -Porto Editora
•Cantanhede, Francisco - História 7 –Texto
Editora
•No Tempo dos Antigos Egípcios – Plátano
Editora
•Conti,Flávio - Os Antigos Egípcios -Círculo de
Leitores
•Egipto e Grécia Antiga – Col. História da
Humanidade-Larousse
•Egipto- Um tesouro da Humanidade-Planeta
DeAgostini
•Nas margens do Nilo, no tempo dos faraós-
Civilização/Círculo de Leitores
•Andreu,Guillemette - Abcedário do Antigo
Egipto-Público
•Como viviam os Povos – Círculo de Leitores.

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