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RECURSOS HÍDRICOS

O objetivo desta aula é o de transmitir as ferramentas necessárias


para que compreenda a importância da água para a sociedade
moderna; que entenda o ciclo que a água percorre na natureza, em
sua parte meteórica, superficial e subterrânea; os processos
relacionados à poluição desse bem mineral e as atitudes que a
sociedade deve ter frente à esse problema ambiental.

HIDROSFERA
É o envoltório de água e gelo que envolve a maior parte da Terra.
Rios e lagos, lagunas, mares e oceanos constituem a hidrosfera.

A distribuição dos Recursos Hídricos dentro do cenário da


Terra permite que se tenha uma idéia da importância da água
para a vida do Planeta, em geral, e para o abastecimento do
homem, em particular.
Água do Planeta
100%
H
i Água Salgada
97,5%
Fonte: Matta,
2002
d
r Água das
Calotas e

o Geleiras
1,72%

s
f Água Doce
0,78%

e
r
a Rios e Lagos
Água Subterrânea
Outras
2,89%
1,01%
96,1%
Comparação entre os
Volumes das diversas
águas do Planeta
Relação entre
águas superficiais
e subterrâneas.
Os oceanos cobrem cerca de 70% da superfície terrestre e
contem cerca de 97% da água do Planeta

Planeta Água??

A salinidade da água do mar é quase constante, apesar de


sempre ocorrer pequenas variações geográficas e com a
profundidade

A composição química da água do mar é controlada pela


composição dos rios que recebe e em menor escala por:

1- água hidrotermal que é jogada nos oceanos nas cadeias


meso-oceânicas;
2- precipitação química no assoalho oceânico
3- água do derretimento de camadas de gelo
4- evaporação da superfície dos oceanos.
O CICLO HIDROLÓGICO

A água na hidrosfera se encontra em seus três estados físicos


básicos: sólido, líquido e gasoso. O segundo estado é o que tem
maior interesse para a hidrogeologia, uma vez que é na fase
líquida que a água se acumula no interior da Terra, além de
constituir os principais cursos superficiais.

Tanto na linguagem vulgar, como na científica,


a palavra água, salvo quando especificado diferentemente,
se refere à sua fase líquida.

O ciclo da água na terra, ou ciclo hidrológico, é a contínua


circulação da água em nosso planeta. Não tem início nem fim, mas
é comum se começar sua descrição com as águas do oceano, uma
vez que cobrem cerca de três quartos da superfície terrestre.
Esquema do Ciclo Hidrológico
A irradiação solar evapora a água do oceano para a atmosfera. O vapor
de água sobe e junta-se para formar as nuvens. Sob certas condições, a
umidade das nuvens se condensa e cai sobre a Terra sob várias formas
de precipitação: chuva, granizo ou neve. Os hidrólogos e outros
chamam-na de “água de origem meteórica”.

A precipitação sobre a superfície da Terra é a origem de todos os


nossos suprimentos de água potável. Dela depende a reposição da
quantidade que é retirada dos lagos e outros cursos superficiais para
os numerosos usos do homem.

Uma parte da precipitação, depois de molhar a folhagem e o solo,


escorre sobre a superfície em direção aos cursos de água.

Outra parte se impregna no solo. Grande parte da água que penetra no


solo é retida na zona das raízes das plantas, retornando eventualmente
à superfície, pelos vegetais ou pela capilaridade do solo. Parte, porém,
se infiltra abaixo da zona das raízes, continuando a mover-se para
baixo, até alcançar os reservatórios de água subterrânea.
Ao juntar-se à massa da água subterrânea, a água infiltrada
move-se através dos poros da matéria do subsolo podendo,
eventualmente, reaparecer na superfície em diferentes locais
dependendo de diversos fatores que gerenciam os fluxos
subterrâneos e suas interações com a superfície topográfica e as
águas superficiais.
Os cursos, carreando as águas de escoamento superficial e as
descargas naturais da água subterrânea, eventualmente as fazem
retornar ao oceano.
Um outro tipo de água chega também à superfície terrestre,
associada às emanações magmáticas e tem sido denominada de
água juvenil ou primária.
A relevância dessas águas para o ciclo hidrológico tem sido objeto
de discussão na comunidade geológica. Essas águas primárias têm
um alto teor de substâncias dissolvidas e os volumes que,
efetivamente, chegam à superfície têm sido considerados como
pouco significantes para o ciclo hidrológico.
O ciclo hidrológico é, pois, o sistema pelo qual a natureza faz a
água circular dos oceanos para a atmosfera e retornar, superficial
e subterraneamente, aos oceanos por vias tortuosas, umas curtas
e outras longas, quer quanto ao tempo, quer quanto ao espaço. Os
agentes que participam desse processo são a irradiação solar, a
gravidade, a atração molecular e a capilaridade.

De uma maneira geral, o ciclo hidrológico pode ser


dividido em três setores distintos.

O sistema hidrometeorológico está relacionado com a porção


aérea do ciclo, envolvendo o processo de evaporação,
evapotranspiração e precipitação.

O sistema hidrográfico cobre os aspectos superficiais do ciclo,


envolvendo os diversos cursos de águas que se direcionam aos
oceanos.
O sistema hidrogeológico,
hidrogeológico por sua vez, está relacionado à porção
subterrânea do ciclo, envolvendo processos de infiltração, além de
fluxos horizontais e verticais subsuperficiais
Representação esquemática da porção subterrânea do
Ciclo Hidrológico
Termos fundamentais dos Recursos Hídricos Subterrâneos.
Camada rochosa que armazena e transmite
Aqüífero
a água

Aqüífero Livre ou Freático Sem camada confinante

Aqüífero Confinado ou Artesiano Com camada


confinante

Poço Freático Relacionado ao aqüífero livre

Poço Artesiano Relacionado ao aqüífero confinado


Poço Artesiano Jorrante Nível piezométrico acima da
topografia

Nível Freático Nível da água no aqüífero livre

Nível Piezométrico Nível da água no poço arteziano


ÁGUAS SUPERFICIAIS
Como foi mostrado na discussão do ciclo hidrológico, existe uma
interação bastante importante entre os recursos hídricos superficiais e
as águas subterrâneas.
De uma maneira geral, a parte superficial do ciclo hidrológico é
formada pelos oceanos e mares, rios, lagos e outros reservatórios,
pântanos, etc.
A quantidade de água que se acumulará nesses elementos será função
de uma série de fatores, como clima, taxa de evaporação, índice
pluviométrico local, interação com outros elementos do ciclo, etc.

Conforme discutido nos itens anteriores, cerca de 94% da água da terra


está concentrada nos mares e oceanos. Apesar da grande importância
dessas regiões para o balanço hídrico mundial e para a preservação da
vida humana no que concerne ao equilíbrio de nosso ecossistema, essas
águas tem uma salinidade muito elevada o que as inviabilizam para o
consumo humano. Elas não contribuem, portanto, para compor a
quantidade de água doce disponível na Terra.
Nas regiões costeiras do mundo, as interações das águas do mar
com as águas subterrâneas tem representado um problema
bastante sério para o abastecimento populacional.

São bastante comuns as cunhas de água salgada que interagem


com os aqüíferos contaminando-os e exigindo um controle muito
rígido na alocação de poços e nas relações espaciais entre poços
e/ou redes de poços.

Outro elemento de importância na hidrologia superficial é a


rede de drenagem que, gradual e continuamente, se dirige para
os oceanos e mares.

Essa água constitui um dos elementos físicos mais importantes


na composição da paisagem terrestre, interferindo na vida
animal-vegetal e humana, a partir da interação com os demais
elementos .
Contaminação das Águas

Águas Superficiais + Águas Subterrâneas

Possui organismos patogênicos


Água Contaminada ou substâncias tóxicas e/ou
radioativas em teores
prejudiciais à saúde do homem.

Depende da utilização da água, pode


Água Poluída estar poluída para um determinado
fim e para outro não

EX:
Temperatura muito alta, poluída
Piscicultura
para determinada espécie de peixe.
Principais Fontes Poluidoras

Fontes Pontuais Quando a fonte está concentrada


numa determinada superfície ou
ponto. Ex.: um poço tubular

Fonte Difusa Quando a fonte de contaminação


se estende por uma grande
superfície, como é o caso de áreas
urbanas ou de irrigação.

Fossas sépticas Águas residuais e esgotos domésticos

Fertilizantes agrícolas Lodos de estações de tratamento


Planta de produção de
alumínio da Albrás
(Barcarena/PA)

Lodo resultante da Estação


de decantação em
Barcarena/PA
Aterros Sanitários Lixões Urbanos

Chorume e suas conseqüências


Lixão do Aurá
caracterizado por um
amontoado de lixo a céu
aberto sem qualquer
preocupação sanitária.
(situação em 1997).

Aterro Sanitário do Aurá,


com as plantas de
bioremediação. (situação
em 2001).
Lixo doméstico queimado Cinzas diluídas pela chuva

Resíduos de mineração Vazamentos de tanques de


armazenamento

Vazamentos de oleodutos, gasodutos, coletores de esgoto


Acidentes com caminhões transportadores de produtos
químicos

Escoamento (superficial) ou percolação


Irrigação (subterrânea) do excesso de água de
irrigação até os cursos de água ou até o
nível freático.
Sólidos dissolvidos ou em suspensão
oriundos dos veículos automotores,
Run-off Urbano resíduos de óleo e graxa, fezes
humanas e de animais...
Poluição Poluentes
Urbana atmosféricos

Emissões de automóvel, fumaça


de industrias, incinerações, etc.
Contaminantes podem ser
Poços produtores (óleo, gás,
introduzidos durante a
energia geotérmica e água
perfuração.
Cimentação deficiente e/ou
revestimento corroído, podem
Poços mal construídos contaminar de um aqüífero para
outro
Fáceis de contaminar e,
Poços escavados
abandonado, servem de depósito de
(Amazonas)
lixo
Poço escavado ou
Amazonas

Poços de Serviços
e Combustíveis
Esterco de animais Currais , aviários, etc.

Material de decomposição
Cemitérios humana em áreas de nível
freático raso

Intrusão da água do mar Problema em áreas


costeiras (Exemplo da
área do Atalaia)

Observação Importante: Não basta se “desconfiar” de que a


água está contaminada, tem que ser comprovado!

Tem que ser demonstrado que a poluição provém de


determinada área (cemitério, posto de serviço,
industria, etc.)
O estudo dos
fluxos hídricos
subterrâneos tem
sido uma
importante
ferramenta no
estudo da
contaminação das
águas e da
ocupação urbana
A Água como um Recurso Hídrico

A água sempre foi considerada um bem livre e de uso


comum (“de graça”)!

Principalmente na A maior descarga de


Amazônia Água doce do Planeta.

Brasil: quinto país do mundo, em território e em população

Destaca-se no cenário mundial como detentor de 53%


da água doce da América do Sul e 12% do total mundial

Abundância trouxe a cultura do desperdício e a não realização de


investimentos no setor para um uso e proteção mais eficientes
A cobra
representativa
da ordem de
valores dos 30
mais
importantes
matérias primas
minerais do
mundo.
O tamanho de
cada bola e o
número
associado
representam a
ordem de
importância do
bem mineral.
A distribuição da água doce em território nacional mostra que
nas bacia hidrográficas do Amazonas e Tocantins estão
localizadas cerca de 78% da produção hídrica do Brasil.
Essa região possui uma densidade populacional de cerca de
menos de 2 a 5 hab/km2
Densidade populacional na bacia do São Francisco é de 5 a 25
hab/km2 com somente 1.7% da água do país
Densidade populacional na bacia do Paraná é de 25 a 100
hab/km2 (média de 53 hab/km2 com somente 6% da água do
país
Os problemas de abastecimento no Brasil decorrem, da
combinação do crescimento exagerado das demandas e da
degradação das qualidades das águas a níveis nunca imaginados.
Conseqüência da expansão desordenada dos processos de
urbanização e industrialização, a partir de 1950.
A Região de Belém e Ananindeua
A situação dos recursos hídricos de Belém, apesar de
sua localização na região de maior descarga de água
doce do Planeta, também merece preocupação.
O crescimento desordenado da região metropolitana em
geral, e da cidade em particular, vem ocasionando uma
aceleração dos processos de degradação dos recursos
ambientais, principalmente as águas.
E as políticas desenvolvidas pelos poderes públicos
constituídos não têm contemplado a utilização eficiente da
água.
A expansão demográfica da cidade e arredores, com o aporte de uma
população associada às chamadas áreas de ocupação ilegal
(invasões), têm contribuído para um crescimento da demanda de
água potável, para a qual o atual sistema de abastecimento não está
preparado.
Águas Meteóricas

A Precipitação anual média de Belém, segundo as séries


climatológicas dos períodos de 1931–1960, e 1961–1990, é
de 2 761,6 mm e 2 892,7 mm,
mm respectivamente (INMET,
1998).

Precipitação Média Mensal (mm)-Período 1961 a 1990

500
400
300
200
100
0
J AN FEV MAR ABR MAI J UN J UL AGO S ET OUT NOV DEZ

Meses
A região de Belém e Ananindeua está inserida dentro de
um contexto climático e meteorológico responsável por
cerca de 2800 mm de chuva anuais, que caem sobre
terrenos subhorizontais e cobertos por unidades de solos
em que predominam frações arenosas de boa
permeabilidade.

Isso possibilita que processos de infiltração conduzam


boa parte das águas pluviais até a subsuperfície onde se
acumulam nos reservatórios subterrâneos.
Reservas Hídricas Subterrâneas

Belém/Ananindeua Fortaleza

10. 68 bilhões de m3 695 milhões m3

71,2 milhões de m3/ano são renováveis


Águas Subterrâneas X Águas Superficiais

1- Mais abundantes
2- Melhores qualidades
Físico-químicas e
Bacteriológicas

3- Mais protegidas
contra contaminação
4- Mais baratas
(abastecimento)

5- Dispensa longas redes de


distribuição (poço no local)

6- Permite investimentos
gradativos com a demanda
ANANINDEUA

BELÉM

Abastecimento de
Água de Belém
Aterro Sanitário do
Lago Aurá
Bolonha Lago Água
Preta

Adutora do rio
Guamá

RIO GUAMÁ
Projetos de Abastecimento de Água

Área do Riacho Doce


O Papel da Sociedade

LEGISLAÇÃO DOS RECURSOS HÍDRICOS


Os recursos hídricos têm sido reconhecidos pelos poderes
públicos como um bem mineral e, dessa forma, têm sido
amparados por um arcabouço legal e constitucional,
abrangendo os níveis Federal, Estadual e Municipal.

considera as águas subterrâneas


Código das Águas de
como bens imóveis, associados
1934
à propriedade da terra

uma grande mudança no


Constituição Federal de status das águas - bem
1988 público de propriedade dos
Estados e Distrito Federal
Denominada de Lei das Águas,
Lei Federal Nº 9.433
representou um marco importante
de 8/01/1997 na legislação das águas: Bacias
Hidrográficas como unidade de
Gestào, Cobrança pelo uso da água,
etc.

Criou a Agência Nacional de Água –


Lei Federal Nº ANA, órgão responsável pela
execução da Política Nacional dos
9.984 de
Recursos Hídricos e pela implantação
7/06/2000
da Lei das Águas, que disciplina o uso
dos recursos hídricos no Brasil.

A lei 9433/97, lei das águas e a lei 9984/00, que criou a ANA representam
marcos históricos no processo de gerenciamento dos recursos hídricos
no Brasil. Elas modificaram totalmente as relações de poder no controle
e gestão dos recursos hídricos, proporcionaram aos usuários a
possibilidade de participação no processo, através dos comitês de bacia.
Dispõe sobre a Política Estadual de
LEI Nº 6.381 de
Recursos Hídricos e instituí o Sistema
25/07/ 2001 de Gerenciamento de Recursos
Hídricos do Estado. Representa um
marco na legislação estadual e um
importante passo no estabelecimento
de diretrizes para a gestão dos
recursos hídricos.

PROPOSTAS A SEREM ANALISADAS (Matta, 2002)


Implementação de um amplo programa de
educação hidroambiental, enfatizando o
elemento água, através de políticas
interdisciplinares, envolvendo as instituições
públicas e privadas, ongs, associações
comunitárias e parcerias em geral, utilizando
1- EDUCAÇÃO
principalmente aquelas com experiência
HIDROAMBIENTAL comprovada no tema e sistematizada através de
parcerias com os poderes públicos municipais e
estaduais.
2- FORMAÇÃO DE 3- PROMOÇÃO DE
COMITÊS DE BACIA FÓRUNS DE DEBATES

Promoção de um conjunto de “Fóruns de Debates” sobre a


problemática dos recursos hídricos municipais e estaduais,
organizados pelos poderes públicos, onde participem
representantes do governo, da sociedade, das associações de
classes, das instituições de ensino e da classe política.
4- MONITORAMENTO
DOS RECURSOS 5- ÁGUA MINERAL
HÍDRICOS
Os recursos hídricos disponíveis podem ser utilizados para
aumentar a arrecadação do estado possibilitando o financiamento
das atividades hidroambientais e de gestão dos próprios recursos.

Sabe-se que o segmento da indústria de Água Mineral Natural é


um dos que mais cresce dentro do setor mineral.
6- PROTEÇÃO Estabelecimento de um amplo projeto institucional
de proteção aos Recursos Hídricos de uma maneira
HIDROAMBIENTAL geral. A elaboração desses projetos deve começar
com o equacionamento dos problemas
hidroambientais da grande Belém e do Pará, em
geral.
7- PROJETOS 8- FORMAS DE
INSTITUCIONAIS DE ABASTECIMENTO
COMBATE A POBREZA

9- FISCALIZAÇÃO SOBRE O USO DOS RECURSOS


HÍDRICOS

10-DESENVOLVIMENTO DE UM PLANO DE
SANEAMENTO BÁSICO

11- PLANEJAMENTO EM RELAÇÃO AOS RECURSOS


HÍDRICOS
12- REUTILIZAÇÃO DA ÁGUA
13- CAMPANHA DE ECONOMIA OBRIGATÓRIA DE ÁGUA

14- PROGRAMA DE PROTEÇÃO COSTEIRA


15- PROGRAMA DE PROTEÇÃO COSTEIRA
16- PROGRAMAS DE CAPACITAÇÃO E
RECICLAGEM PROFISSIONAL

17- PARCERIAS NA GESTÃO DOS RECURSOS


HÍDRICOS
Atualmente existem, no mundo inteiro, organizações financeiras
disponíveis para a busca de parcerias em programas amplos na área
hidroambiental, a exemplo da parceria de US$ 50 milhões estabelecida
entre o grupo HSBC, uma das maiores corporações financeiras
internacionais, com três organizações ambientalistas para apoiar
projetos ao redor do mundo. No Brasil, o HSBC vai investir US$ 5
milhões em programa de Conservação e Gestão de Água Doce com o
WWF-Brasil (WWF, 2002).

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