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Medição de vazão

Elaborado por Sérgio Couto e Silva


Medição de vazão
Teorema de Bernoulli

Elaborado por Sérgio Couto e Silva


Equação da continuidade

Para facilitar o entendimento da equação


da continuidade e do Teorema de
Bernoulli, é necessário o conhecimento de
algumas definições relacionadas com a
mecânica dos fluidos.

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Equação da continuidade

Fluido ideal é um fluido não


viscoso, estacionário,
incompressível e
irrotacional.
 

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Equação da continuidade

Fluido não viscoso, é


desprezado o atrito existente
entre as partes distintas do
fluido e o fluido com as
paredes da tubulação.
 
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Equação da continuidade

Fluido estacionário a
velocidade do fluido é
constante em cada ponto.
 

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Equação da continuidade

Fluido incompressível a
densidade do fluido é a mesma
em todos os pontos e
permanece constante no tempo.
 

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Equação da continuidade

Fluido irrotacional não há


movimento de rotação em
nenhuma parte do fluido, ou
seja, não apresenta
turbilhões.
 
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Equação da continuidade

Tomando a figura a seguir como


referência, deslocando o volume
da posição 1 para a posição 2,
como o fluido é incompressível, a
quantidade de líquido em V1 é igual
a V2 .
 
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Equação da continuidade
 

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Equação da continuidade
 

Como V1 = V2, então A1.ΔS1 = A2.ΔS2


Δt1 Δt2

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Equação da continuidade
 

Se ΔS = v, então V1 = A1.v1 e V2 = A2.v2


Δt
Sendo: V1 = Volume 1, A1 = Área 1, v1 = velocidade 1,V2 = Volume 2,
A2.= Área 2 e v2 = velocidade 2

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Equação da continuidade
 

Desta forma, obtém-se a equação da continuidade:

A1.v1 = A2.v2
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Teorema de Bernoulli
Lei da conservação de energia
   
Esse teorema foi estabelecido por
Bernoulli em 1738 e relaciona as
energias potenciais e cinéticas de
um fluido ideal.  

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Teorema de Bernoulli
O teorema de Bernoulli diz que, na vazão
 
de um fluido com viscosidade zero e
incompressível, em regime permanente,
sem atrito; a soma da energia potencial
(Ep), da energia cinética (Ec) e da energia
de pressão (Epr ), é constante.

Ep + Ec + Epr = constante

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Energia potencial

É a energia que o fluido tem em  


função de sua posição ou altura
acima de um nível de referência,
em um campo gravitacional.

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Energia potencial
Um corpo de massa m [kg], a altura de h
[m] acima de um plano de referência,
possui energia potencial Ep [joule] :  
Ep = m g h
Onde:
Ep = Energia potencial [J]
m = massa do corpo [m]
h = altura acima de um plano de referência
[m]
g = aceleração da gravidade [m/s2]
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Energia cinética
É a energia que o fluido tem em função de sua
velocidade.  
Um corpo de massa m [kg] e com uma velocidade
v [m/s] possui uma energia cinética Ec [joule],
expressa por: 
Ec = 1 m v2
2
Onde: Ec = energia cinética [J]
m = massa [m]
v = velocidade do corpo [m/s]
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Energia de pressão
É a energia que o fluido tem em função de
sua pressão.  
Um fluido com um volume V e uma pressão
p, possui uma energia de pressão Epr,
expressa por:
  E pr = p . V

Onde: Epr = energia de pressão [J]


p = pressão [Pa]
V = volume [m3]
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Equação de Bernoulli
Dada a tubulação a seguir e o seu nível de
referência:  
  Posição 1 Posição 2

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Equação de Bernoulli

Para que ocorra o deslocamento da massa  


m da posição 1 para a posição 2, é
necessário a atuação de uma força F1
aplicada a massa de fluidos. Na outra
extremidade existe uma força F2 que resiste
ao movimento da massa de fluido.
 
 
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Equação de Bernoulli
Aplicando o princípio de conservação de
energia mecânica: F1 - F2 = ΔEp – ΔEc.  (I)
Onde:
F1 = Trabalho realizado pela força F1 [J]
F2 = Trabalho realizado pela força F2 [J]
ΔEp = Variação da energia potencial [J]
ΔEc = Variação da energia cinética [J]
 
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Equação de Bernoulli
Sendo:  = F . Δx, Ep = m g h e Ec = 1 m v2.
2
  Onde:  = trabalho realizado pela força F [J]  
Δx = variação do deslocamento do fluido [m]
Ep = energia potencial [J]
m = massa do fluido [Kg]
g = aceleração da gravidade [m/s2]
h = altura acima de um plano de referência [m]
Ec = energia cinética [J]
v = velocidade de escoamento do fluido [m/s]
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Equação de Bernoulli

Sendo:  = F . Δx, Ep = m g h e Ec = 1 m  v2.


2
 
Montamos a equação:
F1 . Δx1 - F2 . Δx2 =  

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Equação de Bernoulli

Sendo:  = F . Δx, Ep = m g h e Ec = 1 m v2. 


2
 
Montamos a equação:
F1 . Δx1 - F2 . Δx2 = m.g(h1-h2) + m (v22 - v21) (II)
2

 
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Equação de Bernoulli
Quando trabalhamos com fluido,  
utilizamos pressão no lugar de força e
densidade no lugar de massa.
 

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Equação de Bernoulli
 
Se F = p . A e m = d . V,  

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Equação de Bernoulli
Se F = p . A e m = d . V,  
então: [(p1 . A1 . Δx1)- (p2 . A2 . Δx2)]=
 

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Equação de Bernoulli
Se F=P.A e m=d.V,  
então: [(p1 . A1 . Δx1)- (p2 . A2 . Δx2)]=
[d . V . g(h2 - h1) + d . V (v22 - v21)] (III)
2

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Equação de Bernoulli
Como A1 . Δx1 = V1 e A2 . Δx2 = V2  
 
 

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Equação de Bernoulli
E se V1 = V2, então:    

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Equação de Bernoulli
A1 . Δx1 = V e A2 . Δx2 = V    

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Equação de Bernoulli
Substituindo na equação (III), teremos:  
[(p1 .V)- (p2.V)]= [d.V.g(h2-h1) + d.V (v22 - v21)],
2
 
 
 

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Equação de Bernoulli
Dividindo os termos semelhantes por V, fica: 

p1 - p2 = d . g(h2 - h1) + d (v22 - v21)



 

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Equação de Bernoulli
Aplicando
  a distributiva:  
p1 - p2 = d . g . h2 – d . g . h1 + d . v22 - d . v21
2 2

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Equação de Bernoulli
  Passando todos os termos com índice 1  
para a esquerda e os termos com índice 2
para direita, obtém-se a equação de
Bernoulli, que relaciona as grandezas de
um fluido em movimento no interior de uma
tubulação.

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Equação de Bernoulli
   
p1 + d.g.h1 + d . v = p2 + d.g.h2 + d .v
2
1
2
2
2 2

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Caso particular da equação de Bernoulli
 
   
Quando não existir diferença de altura
entre o eixo de simetria da tubulação com
o nível de referência (h1 = h2), a equação
de Bernoulli não contemplará as alturas
multiplicadas com a densidade e a
aceleração da gravidade.

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Caso particular da equação de Bernoulli
 
   

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Caso particular da equação de Bernoulli
Neste caso a velocidade varia somente em  
  função da pressão na tubulação.  

p1 + d . v21 = p2 + d . v22
2 2
 

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Exemplo
Um gás escoa em regime   permanente no trecho
de tubulação conforme mostra a figura a seguir.
 
Na seção (1), tem-se A1 = 20cm , 1 = 4Kg/m3 e
2

v1 = 30m/s. Na seção (2), A2 = 10cm2 e 1 =


12Kg/m3. Qual é a velocidade na seção (2)?
 

Elaborado por Sérgio Couto e Silva


Exemplo
 Q1  = Q2
v 1  1 A 1 = v 2  2 A2
 
v 2 = v 1  1 A1
 2 A2
v2 = 30m/s 4Kg/m3 0,2cm2
12Kg/m3 0,1cm2
v2 = 24m/s
1,2

v2 = 20m/s
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