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O sector dos serviços de proximidade:

serviços pessoais e de apoio à comunidade

Assistente Familiar e de Apoio à Comunidade


Enquadramento
No decurso das últimas décadas, registaram-se
importantes transformações e uma crescente
complexidade da realidade social:
Aumento da Esperança Média de Vida e consequentemente a
um progressivo envelhecimento populacional;

Alteração dos modelos familiares marcada pela entrada da


mulher no mercado de trabalho e pelo aumento do número de
divórcios;

Fenómenos de exclusão social (ex: pobreza, desemprego,


desigualdade educacional, precarização do trabalho, falta de
acesso a bens e serviços …)
Serviços de Apoio Social

“Consideram-se de apoio social os


serviços e os equipamentos através dos
quais sejam prestados serviços às
pessoas e às famílias, com ou sem
estruturas associadas, e que prossigam
os objetivos do sistema de ação social.”
Serviços de Apoio Social
A Rede Social
funciona numa
articulação entre a
Segurança Social e
as Instituições de
Solidariedade
Social para um
serviço de maior
proximidade e
rigor.
Âmbitos de Intervenção
As respostas sociais estão organizadas em 9 áreas de
intervenção:
Crianças e jovens
Pessoas com deficiência
Idosos
Família e comunidade
Toxicodependentes
HIV/ Sida
Sem-abrigo
Vítimas de violência doméstica
Doentes do foro psiquiatrico
Respostas Sociais

Trabalho de Grupo

Entrar no site da Segurança Social


Entrar no separador Apoios Sociais e Programas e definir
os tipos de resposta existente para as áreas de
intervenção e os objetivos
Resposta Social: Crianças e Jovens
Intervenção precoce na infância
Ama
Creche familiar
Creche
Estabelecimento de educação pré-escolar
Centro de atividades de tempos livres
Centro de férias e lazer.
Resposta Social: Crianças e Jovens
Creche

Definição: Resposta social de natureza socioeducativa, para


acolher crianças até aos 3 anos de idade, durante o período de
impedimento dos pais ou da pessoa que tenha a sua guarda de
facto.

Estabelecimento de Educação Pré-Escolar

Definição: Resposta social orientada para o desenvolvimento


de crianças com idades compreendidas entre os 3 anos e a
idade de ingresso no ensino básico, proporcionando-lhes
atividades educativas e atividades de apoio à família.
Resposta Social: Crianças e Jovens
Intervenção Precoce

Definição: Resposta que visa garantir condições de


desenvolvimento das crianças com alterações nas funções ou
estruturas do corpo que limitam o crescimento pessoal e social e
a sua participação nas atividades típicas para a idade, bem como
das crianças com risco grave de atraso de desenvolvimento.

Centro de Atividades de Centros Livres

Definição: resposta social que proporciona atividades de lazer


a crianças e jovens a partir dos 6 anos, nos períodos disponíveis
das responsabilidades escolares.
Resposta Social: Pessoas com Deficiência
Centro de atendimento, acompanhamento e
reabilitação social
Apoio domiciliário
Centro de atividades ocupacionais
Acolhimento familiar
Estabelecimentos residenciais
Transporte de pessoas
Centro de férias e lazer
Apoio em regime ambulatório.
Resposta Social: Pessoas com Deficiência

Acolhimento Familiar

Definição: Resposta social que consiste em integrar


temporária ou permanentemente pessoas adultas com
deficiência, em famílias capazes de lhes proporcionar um
ambiente estável e seguro.

Apoio em Regime de Ambulatório

Definição: Resposta social destinada a desenvolver


atividades de avaliação, orientação e intervenção terapeuta e
socioeducativa, junto de pessoas com deficiência a partir dos 7
anos de idade.
Resposta Social: Pessoas com Deficiência
Centro de atendimento, acompanhamento e
reabilitação social
Definição: Resposta social organizada em espaço polivalente,
destinado a informar, orientar, dinamizar atividades e apoiar as
pessoas com deficiência e as suas famílias.

Centro de Atividades Ocupacionais

Definição: Resposta social destinada a promover atividades


para jovens e adultos, a partir dos 16 anos, com deficiência
grave.
Resposta Social: Pessoas com Deficiência
Estruturas Residênciais

Definição: Equipamento destinado a pessoas com deficiência


com idade igual ou superior a 16 anos, nas seguintes
modalidades:

 Lar residencial - Para acolhimento de pessoas com deficiência,


que se encontram impedidas, temporária ou definitivamente, de
residir no seu meio familiar.

 Residência autónoma - É uma residência ou apartamento para


acolher pessoas com deficiência que, mediante apoio, possuem
capacidade de viver autonomamente.
Resposta Social: Pessoas Idosas
Serviço de apoio domiciliário
Centro de convívio
Centro de dia
Centro de noite
Acolhimento familiar
Estruturas residenciais
Centro de férias e lazer.
Resposta Social: Pessoas Idosas
https://www.youtube.com/watch?v=vVhHyQDA2eg
Acolhimento Familiar

 Definição: Resposta social que consiste em integrar, temporária ou


permanentemente, pessoas idosas em famílias capazes de lhes
proporcionar um ambiente estável e seguro.

Centro de Acolhimento

 Definição: Resposta social de apoio a atividades sociais e


recreativas e culturais, organizadas e dinamizadas
comparticipação ativa das pessoas idosas, residentes numa
determinada comunidade.
Resposta Social: Pessoas Idosas
Centro de Dia

Definição: Resposta social que presta um conjunto de


serviços que contribuem para a manutenção no seu meio social
e familiar, das pessoas com 65 e mais anos, que precisem dos
serviços prestados pelo Centro de Dia.
Resposta Social: Pessoas Idosas
Centro de Noite

Definição: Resposta social que funciona em


equipamento de acolhimento noturno, dirigido a pessoas
idosas com autonomia que, durante o dia permaneçam no
seu domicílio e que por vivenciarem situações de
solidão, isolamento e insegurança, necessitam de
acompanhamento durante a noite.

Estruturas Residenciais

Definição: Resposta social destinada a alojamento coletivo,


de utilização temporária ou permanente, para idosos
Resposta Social: Pessoas Idosas
Serviços de Apoio Domiciliário

Definição: Resposta social que consiste na prestação de


cuidados e serviços a famílias e ou pessoas que se encontrem
no seu domicílio, em situação de dependência física e ou
psíquica e que não possam assegurar, temporária ou
permanentemente, a satisfação das suas necessidades básicas e
ou a realização das atividades instrumentais da vida diária,
nem disponham de apoio familiar para o efeito.

https://www.youtube.com/watch?v=Nltb78v6nPM
Resposta Social: Família e Comunidade
Atendimento e acompanhamento social
Grupo de autoajuda
Centro comunitário
Centro de férias e lazer
Refeitório/cantina social
Centro de apoio à vida
Comunidade de inserção
Centro de alojamento temporário
Ajuda alimentar.
Resposta Social: Família e Comunidade
Ajuda Alimentar

Definição: Resposta social que proporciona a distribuição de


géneros alimentícios, através de associações ou de entidades
sem fins lucrativos, contribuindo para a resolução de situações
de carência alimentar de pessoas e famílias desfavorecidas.

Atendimento/Acompanhamento social

Definição: Resposta social que visa apoiar as pessoas e as


famílias, residentes numa determinada área geográfica, na
prevenção e/ou reparação de problemas geradores ou gerados
por situações de exclusão social e em certos casos, atuar em
situações de emergência.
Resposta Social: Família e Comunidade
Grupo de Auto-ajuda

Definição: Resposta social, desenvolvida através de


pequenos grupos para inter-ajuda, organizados e integrados
por pessoas que passam ou passaram pela mesma
situação/problema, com vista a encontrar soluções pela
partilha de experiências e troca de informação, destinados a:
Jovens e adultos com deficiência e suas famílias
Jovens e adultos com problemática psiquiátrica grave
estabilizada e de evolução crónica e suas famílias
Outros jovens e adultos com problemas específicos
Resposta Social: Família e Comunidade
Centro Comunitário

 Definição: Resposta social para pessoas e famílias de uma


determinada área geográfica, onde se prestam serviços e
desenvolvem atividades que, de uma forma articulada, tendem a
constituir um pólo de animação com vista à prevenção de
problemas sociais e à definição de um projeto de desenvolvimento
local, coletivamente assumido.

Centro de Alojamento Temporário

 Definição: Resposta social que visa o acolhimento, por um período


de tempo limitado, de pessoas adultas em situação de carência,
tendo em vista o encaminhamento para a resposta social mais
adequada.
Resposta Social: Família e Comunidade
Centro de Apoio à Vida (https://www.apoioavida.pt/)

Definição: Resposta social para apoiar e acompanhar mulheres


grávidas ou com filhos recém -nascidos, que se encontram em
risco emocional ou social por motivos de:

 Ausência de apoio familiar ou de condições afetivas que lhes


permitam assegurar uma maternidade responsável
 Instabilidade emocional relacionada com a maternidade que possa
afetar o normal desenvolvimento da gravidez
 Comportamentos ou entrega a atividades que ponham em perigo a
sua saúde ou do recém-nascido
 Condições socioeconómicas que a coloquem numa situação
particular de vulnerabilidade, ou afetem a sua estabilidade familiar
Resposta Social: Família e Comunidade
Comunidades de Inserção

 Definição: Resposta social com ou sem alojamento, que


compreende um conjunto de ações integradas com vista à inserção
social de pessoas e famílias vulneráveis que necessitam de apoio na
sua integração social(mães solteiras, ex-reclusos e sem-abrigo) que,
por determinados fatores, se encontram em situação de exclusão ou
de marginalização social.

Refeitório/Cantina Social

 Definição: Resposta social destinada ao fornecimento de refeições,


a pessoas e famílias economicamente desfavorecidas, podendo
integrar outros serviços, nomeadamente de higiene pessoal e
tratamento de roupas.
Resposta Social: Toxicodependentes

Equipa de Intervenção Direta


Apartamento de Reinserção Social
Resposta Social: Toxicodependentes
Equipa de Intervenção Direta

 Definição: Serviço constituído por unidades de intervenção junto


da população toxicodependente, suas famílias e comunidades
afetadas pela toxicodependência

Apartamento de Reinserção Social

 Definição: Alojamento temporário para pessoas toxicodependentes


que, após a saída de unidades de tratamento, de estabelecimento
prisional, de centros tutelares ou de outros estabelecimentos da área
da justiça, tenham dificuldades de reintegração na família ou
comunidade, na escola ou no trabalho.

http://crescer.org/projetos/
Resposta Social: Doentes com HIV/SIDA

Centro de atendimento e acompanhamento


psicossocial
Residência para pessoas infetadas com o HIV/SIDA
Resposta Social: Doentes com HIV/SIDA
Centro de Atendimento/Acompanhamento psicossocial

Definição: Resposta social dirigida a pessoas infetadas com o


VIH/SIDA e suas famílias, orientada para o atendimento,
acompanhamento e ocupação em regime diurno.

Residência para pessoas infetadas com o VIH/SIDA

Definição: Resposta social que visa o alojamento de pessoas


infetadas com o VIH/SIDA, em rutura familiar e
desfavorecimento socioeconómico
Resposta Social: Sem abrigo

Equipas de rua
Atelier ocupacional - Resposta contextualizada em
termos institucionais (criada no âmbito da intervenção
da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa)
Resposta Social: Sem abrigo
Equipa de Rua (
http://sicnoticias.sapo.pt/pais/2017-11-12-Marcelo-Rebelo-de-Sousa-passou-a-noite-com-se
m-abrigo
)

 Definição: Resposta social, desenvolvida através de um serviço


prestado por equipa multidisciplinar, que estabelece uma abordagem
com os sem-abrigo, visando melhorar as condições de vida da
população sem-abrigo que não se desloca aos serviços.

Atelier Ocupacional

 Definição: Resposta social destinada ao apoio à população adulta,


sem abrigo, com vista à reabilitação das suas capacidades e
competências sociais, através do desenvolvimento de atividades
integradas em programas "estruturados" que implicam uma
participação assídua do indivíduo, ou "flexíveis" onde a assiduidade
depende da sua disponibilidade e motivação.
Resposta Social: Vitimas de violência doméstica

Centro de atendimento – atendimento,


encaminhamento e apoio às vitimas
Casa de abrigo – acolhimento temporário de mulheres
e seus filhos que, por questões de segurança, não
possam ficar em casa.
Resposta Social: Vitimas de violência doméstica
Centro de atendimento

 Definição: Resposta desenvolvida através de um serviço


constituído por uma ou mais equipas técnicas e pluridisciplinares,
que assegura o atendimento, apoio e reencaminhamento das
vítimas de violência doméstica, independentemente do sexo, tendo
em vista a sua proteção.

Casa de abrigo

 Definição: Resposta social que consiste no acolhimento


temporário a mulheres vítimas de violência doméstica,
acompanhadas ou não de filhos menores, que não possam, por
questões de segurança, permanecer nas suas residências habituais.
Resposta Social: Doentes do foro psiquiátrico

Fórum sócio-ocupacional
Unidade de vida autónoma
Unidade de vida apoiada
Unidade de vida protegida
Resposta Social: Doentes do foro psiquiátrico
Fórum sócio-ocupacional

 Definição: Resposta destinada a jovens e adultos com moderado e reduzido


grau de incapacidade psicossocial, clinicamente estabilizados e que
apresentem disfuncionalidades na área relacional, ocupacional e de
integração social. O Fórum tem por finalidade a promoção de autonomia, de
estabilidade emocional e de participação social, com vista à integração
social, familiar e profissional.

Unidade de vida autónoma

 Definição: Resposta destinada a jovens e adultos com reduzido grau de


incapacidade psicossocial, clinicamente estabilizadas e sem suporte familiar
ou social adequado. A pessoa reside num apartamento e recebe apoio no
sentido de se integrar em programas de formação profissional ou em
emprego normal ou protegido.
Resposta Social: Doentes do foro psiquiátrico

Unidade de vida apoiada

 Definição: Resposta destinada a jovens e adultos com elevado grau


de incapacidade psicossocial, clinicamente estabilizados sem
autonomia suficiente para poderem organizar sem apoio as
atividades de vida diária, sem suporte familiar ou social adequado e
não precisem de intervenção médica psiquiátrica a tempo inteiro

Unidade de vida protegida

 Definição: Resposta destinada a jovens e adultos com moderado


grau de incapacidade psicossocial clinicamente estabilizados, sem
suporte familiar ou social adequado.
Rede Nacional de Cuidados de Saúde
O Estado assegura o direito à proteção da saúde através do
Serviço Nacional de Saúde, que abrange todas as instituições
e serviços oficiais prestadores de cuidados de saúde
dependentes do Ministério da Saúde.
Integram o Serviço Nacional de Saúde todos os serviços e
entidades públicas  prestadoras de cuidados de saúde,
designadamente:
Os agrupamentos de centros de saúde;
Os estabelecimentos hospitalares, independentemente da sua
designação;
As unidades locais de saúde.
Rede Nacional de Cuidados de Saúde
O Serviço Nacional de Saúde carateriza-se por;
Ser universal;
Prestar integradamente cuidados globais ou garantir a
sua prestação;
Ser tendencialmente gratuito para os utentes;
Garantir a equidade no acesso dos utentes, com o
objetivo de atenuar os efeitos das desigualdades
económicas, geográficas e quaisquer outras no acesso aos
cuidados;
 Ter organização regionalizada e gestão descentralizada e
participada.
Rede Nacional de Cuidados de Saúde
Cuidados Primários;
Cuidados diferenciados (hospitalares);
Cuidados Continuados.
Cuidados Primários
A rede de prestação de cuidados de saúde primários é
constituída pelos:
 Centros de Saúde integrados no Serviço Nacional de Saúde
(SNS);

 Entidades do sector privado, com ou sem fins lucrativos, que


prestem cuidados de saúde primários a utentes do SNS nos
termos de contratos celebrados ao abrigo da legislação em vigor;

 Profissionais e agrupamentos de profissionais em regime


liberal, constituídos em cooperativas ou outras entidades, com
quem sejam celebrados contratos, convenções ou acordos de
cooperação.
Cuidados Primários
A Rede de Cuidados Primário visa intervir nos problemas
de saúde: física, psicológica, social e cultural através
de uma abordagem e práticas clínicas centradas na
globalidade da pessoa humana e nos melhores padrões de
qualidade assistencial.
 Princípios da prestação de cuidados de saúde primários:

 Liberdade de escolha, pelo cidadão, do seu médico de família;


 Cobertura de todos os cidadãos, através da sua livre inscrição
num único centro de saúde, sendo dada prioridade, no caso de
carência de recursos, aos residentes na respetiva área
geográfica;
Cuidados Primários
 Acesso, por motivo de doença súbita ou acidente, de qualquer
cidadão a qualquer centro de saúde;
 Prestação de cuidados de saúde com humanidade e respeito
pelos utentes;
 Atendimento dos utentes com qualidade, eficácia e em tempo
útil;
 Cumprimento das normas de ética e deontologia profissionais.
Cuidados Primários
Princípios:

Ser a porta de entrada do serviço

Mais acessível à população e por isso que seja o


primeiro recurso a ser procurado.
Cuidados Primários
Princípios:

Continuidade do cuidado

A pessoa atendida mantém o contacto com o serviço


ao longo do tempo, de forma, que se algum problema
surja, a pessoa seja atendida de forma mais eficiente.
Cuidados Primários
Princípios

Integridade

 Abrangência ou amplificação do conceito de saúde, não se


limitando ao corpo puramente biológico.

 Além da integração com os outros serviços de saúde, os serviços


a nível primário podem também fazer visitas ao domicílio,
reuniões com a comunidade.
Cuidados Primários
Princípios

Coordenação do Cuidado

Os serviços de saúde primários têm o dever de


organizar e/ou coordenar todos os cuidados a que o
doente está sujeito.
Cuidados diferenciados (hospitalares)
O conjunto de unidades hospitalares têm por missão
garantir a prestação de cuidados de saúde
diferenciados à população da sua área de influência.

O acesso aos cuidados hospitalares deve ser


preferencialmente programado, com exceção das
situações de urgência e emergência, tendo por base um
eficaz e efetivo processo de referenciação interno.
Cuidados diferenciados (hospitalares)
Linhas de atividade dos Serviços de Prestação de
Cuidados de Saúde Diferenciados

Consulta Externa
Urgência e Emergência Médica
Bloco Operatório
Cirurgia de Ambulatório
Internamento
Hospital de Dia
Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica
Outros Cuidados
Cuidados diferenciados (hospitalares)
Quatro formas jurídicas de hospitais:

 Estabelecimentos públicos dotados de personalidade


jurídica, autonomia administrativa, financeira, com ou sem
autonomia patrimonial;
 Estabelecimentos públicos dotados de personalidade
jurídica, autonomia administrativa, financeira e patrimonial
e natureza empresarial;

 Sociedades anónimas de capitais exclusivamente públicos;

 Estabelecimentos privados.
Cuidados diferenciados (hospitalares)
Quanto à diferenciação dos serviços prestados, estes
dividem-se em 4 níveis dentro do SNS:
 Hospitais distritais : asseguram as valências básicas à
população abrangida pelo mesmo.

 Hospitais centrais: além dos serviços da sua área distrital,


proporcionam cuidados diferenciados na área de
abrangência e fora desta, de acordo com as redes de
referenciação específicas para cada especialidade médica.

 Localizam-se nos grandes centros urbanos, embora a sua área de


influência conjunta seja a totalidade do país (o que pode levantar
problemas de acesso e iniquidade para populações longe desses
grandes centros
Cuidados diferenciados (hospitalares)

Hospitais especializados: prestam serviços muito


diferenciados, tendo um número reduzido de valências.
Não estão diretamente acessíveis ao doente, devendo
estes serem referenciados por outra unidades de
atendimento mais geral.

Hospitais de nível 1: destinados a convalescentes e


doentes de evolução prolongada.
Cuidados Continuados
 Aumento do numero de população idosa gera uma
necessidade de respostas novas e específicas que visem
garantir apoio a pessoas com uma:

 dependência funcional;
doentes com patologia crónica múltipla;
pessoas com doença incurável em estado avançado e em
fase final de vida.
Cuidados Continuados
Objetivo:

Promover a funcionalidade, prevenindo, reduzindo e


adiando as incapacidades, de forma a garantir a melhor
qualidade de vida possível .
Rede de Cuidados Continuados Integrados
A Rede Nacional de Cuidados integrados é uma
resposta de âmbito nacional que tem por objectivo
assegurar aos cidadãos  um modelo de intervenção e
articulação da Saúde e da Segurança Social para os
cuidados continuados e paliativos. Envolve a
participação e colaboração de diversos parceiros
(públicos, privados e sociais), a sociedade civil e o
Estado como principal incentivador.
Rede de Cuidados Continuados Integrados
Porque surgiu esta rede?

Envelhecimento populacional dos últimos 40 anos;


Aumento da Esperança Média de Vida
Doença crónica

Aumento de situações de dependência física, psicológica


e/ou social
Rede de Cuidados Continuados Integrados
As suas finalidades podem sintetizar-se em:

melhorar a qualidade de vida;

promover o bem-estar da pessoa;

promover a reabilitação com vista a adquirir o maior


grau de independência possível;

adaptação às limitações ou à perda de autonomia.


Rede de Cuidados Continuados Integrados
 Considerando que os utentes da RNCCI se caracterizam
por terem, usualmente, doenças crónicas, e que devem
continuar a sua recuperação fora do hospital, procura-se
criar uma lógica de serviços que passe pela adequação
dos cuidados às necessidades de reabilitação e/ou de
manutenção de funções básicas, após a ocorrência de um
episódio de doença agudo ou de agudização de uma doença
crónica que conduz ou agrava situações de dependência.
Rede de Cuidados Continuados Integrados
A prestação dos cuidados de saúde e de apoio social é
assegurada pela RNCCI através de unidades de
internamento e de ambulatório, bem como de equipas
hospitalares e domiciliárias. Neste contexto, é
importante distinguirem-se as seguintes tipologias de
Cuidados Continuados:

Unidades de Internamento
 Unidade de Convalescença
 Unidade de Média Duração e Reabilitação
 Unidade de Longa Duração e Manutenção
 Unidade de Cuidados Paliativos
Rede de Cuidados Continuados Integrados
Equipa Intra-Hospitalar de Suporte em Cuidados
Paliativos

 Cuidados Continuados Domiciliários

Equipa Comunitária de Cuidados Continuados


Integrados

Equipa Comunitária de Suporte em Cuidados Paliativos

 Ambulatório 

Unidades de Dia
Rede de Cuidados Continuados Integrados
Como se tem vindo a referir, os Cuidados Continuados
Integrados visam a redução do número de altas
hospitalares tardias, a redução do reinternamento
hospitalar e a identificação e planeamento das
necessidades de cuidados do cidadão. Segundo
dados da UMCCI, mais de metade dos utentes que
entraram nas unidades de internamento da RNCCI
provêm do hospital (72%) e aproximadamente um
terço do domicílio (28%).
Rede de Cuidados Continuados Integrados
 Os utentes podem ser propostos para a Rede de duas
formas:
Se estiverem internados em hospital do Serviço Nacional
de Saúde através da Equipa de Gestão de Altas:  A
Equipa de Gestão de Altas do hospital tem por objetivo
preparar e gerir a alta hospitalar em articulação com
outros serviços;

Se estiverem na comunidade (domicilio, hospital privado


ou outro local de residência) através do Centro de
Saúde.

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